Organizações que confiam nas nossas soluções corporativas
Junte-se a mais de 5000 empresas que já capacitaram seus times com nossas formações.
Neste artigo, você verá como construir uma cultura de aprendizado na sua organização e os benefícios em cenários de rápida transformação: conceito de Adaptative Learning Organizations, learnability e o que é uma cultura de aprendizado, por que investir na aprendizagem corporativa, diferença de treinamentos e estratégias para incentivar o aprendizado contínuo.
O que há de mais valioso em uma empresa? Se você falou que são as pessoas, acertou.
Mais especificamente, são as capacidades das pessoas que conseguem empurrar um negócio para o crescimento: o quanto elas conseguem aprender, colocar o conhecimento em prática e transformá-lo em um benefício para o avanço da empresa.
Cultura de aprendizado é a cultura organizacional que incentiva o desenvolvimento e o aprendizado contínuo da empresa e de colaboradores e colaboradoras, através de práticas como treinamentos, cursos e ações de engajamento interno.
Jez Humble, Joanne Moleky e Barry O’Reilly escrevem no livro “Lean enterprise: como empresas de alta performance inovam em escala” que:
"A colaboração, direcionada para o aprendizado e o desenvolvimento da organização, é a chave para consolidar uma cultura de inovação enquanto começamos a escalar e contratar novos membros para o time".
Portanto, a cultura de aprendizado promove tanto o desenvolvimento de Soft Skills quanto de Hard Skills, na construção de uma experiência pautada pela inovação. E até mesmo falhas ou erros nos processos são vistos como fonte de crescimento.
VEJA TAMBÉM:
Em um contexto que exige das organizações a adaptação contínua a mudanças rápidas e inesperadas, cenário em que o Business Agility se torna cada vez mais estratégico, o aprendizado corporativo torna-se uma oportunidade.
A The Josh Bersin Company em conjunto à NIIT, inclusive, elaborou um relatório, em 2020, sobre o que chamam de ALO - Adaptative Learning Organization. Como descrevem:
"O mundo externo, continuamente, mudará e desconstruirá os negócios e as habilidades profissionais requeridas para um bom desempenho nesse novo ambiente. [...] a mudança ocorre sempre, seja por uma recessão econômica, o impulso tecnológico ou a mudança climática, a habilidade de se adaptar é, agora, a chave para os negócios e as funções de aprendizado".
Alguns elementos são essenciais para uma cultura de aprendizado, como: abertura à mudança, inovação e exprimentação, estímulo à curiosidade, compartilhamento de conhecimento, cultura de feedback, exemplo das lideranças, aprendizado a partir dos erros, desenvolvimento pessoal e profissional, aprendizado contínuo, reconhecimento e recompensas, acesso à informação, colaboração, flexibilidade, diversidade e inclusão.
Em primeiro lugar, as pessoas precisam estar dispostas a mudar e crescer. Sem essa mentalidade de inovação, a empresa e as pessoas permanecerão no mesmo lugar. Por isso, é preciso olhar para o que pode ser melhorado e experimentar o novo, usando também os dados para tomar decisões e optar por direcionamentos.
Nesse sentido, também é essencial estimular a curiosidade nas pessoas e isto pode se dar também através da proposta de novos desafios e da busca por conhecimento. Pessoas curiosas conseguem correlacionar informações e possuem maior repertório para trazer ideias inovadoras.
Outro ponto importante é o potencial de compartilhamento de conhecimento. Por isso, criar uma comunidade de aprendizado é tão importante. Isso estimula a troca de ideias e impulsiona o aprendizado a partir de visões diferentes.
Mas é claro, a liderança deve ser a primeira pessoa a encabeçar esse projeto. Pessoas colaboradores se inspiram em suas lideranças, aprendem com seus feedbacks, mas também com a sua postura. Uma liderança disposta a aprender e mudar influenciará as pessoas em seu entorno. Além disso, a liderança deve reconhecer os feitos das pessoas para estimulá-las a continuar aprendendo - lifelong learning.
Uma cultura de aprendizado, por fim, também deve estimular a diversidade e a inclusão, abrindo caminhos para que diferentes visões.
Learnability é a habilidade de se desenvolver continuamente e de forma ágil, para se adequar a contextos. Essa característica pode ser estimulada, em ambientes corporativos, através da educação corporativa e de uma cultura de aprendizado,
Não somente isto cria um diferencial competitivo para a organização, como prepara-a para contextos incertos e imprevisíveis.
Segundo abordado no relatório da The Josh Bersin Company e da NIIT, as Adaptative Learning Organizations possuem algumas características em comum:
Imagine um ambiente de trabalho onde as pessoas estagnam, as tarefas estão automatizadas, e situações novas – tais como projetos ou mudanças – não são bem-vindas, pois representam um desafio à ordem já estabelecida.
Sem dúvidas, em uma estrutura desse tipo, as equipes podem passar a se sentir desengajadas e sem motivação para ir além das tarefas rotineiras dos seus cargos. Assim, esse ambiente acaba fechando espaço para soluções criativas e inovação que, em outras empresas, impulsionam os resultados comerciais e o crescimento do negócio como um todo.
Então, como criar uma cultura de aprendizado na sua empresa que a ajude a andar rumo ao sucesso?
Uma cultura de aprendizado é benéfica para estimular a inovação. Mas, além disso, é também importante para a empresa ser resiliente e capaz de se adaptar às mudanças e melhorar continuamente seus processos. Uma empresa que não busca o aprendizado está fadada a repetir seus erros.
Uma empresa que aprende é também um lugar mais satisfatório para as pessoas, o que impacta no engajamento e na felicidade com o trabalho, assim como na retenção de talentos.
Entre os benefícios de uma cultura de aprendizado, portanto, citamos:
Várias empresas contratam programas de capacitação para os seus funcionários pensando no bem-estar da empresa. Os treinamentos para empresas pontuais até conseguem resolver algumas necessidades, como treinar a equipe em uma nova linguagem de programação para criar um novo aplicativo, por exemplo.
Mas, para conseguir uma evolução constante – tanto pessoal como profissional – das pessoas na empresa e garantir, assim, um crescimento comercial, é preciso muito mais do que programas de treinamento. É preciso que o aprendizado seja parte da cultura organizacional.
Uma verdadeira cultura de aprendizado nasce de ações consecutivas que promovem conhecimento.
Trata-se tanto de eventos formais (como treinamento presencial, palestras ou cursos online), como também de episódios do dia a dia: um colega transmitir conhecimento para outro, determinar um líder para o seu time ou disponibilizar quaisquer artigos, livros, vídeos, podcasts ou webinários, com quais os funcionários possam adquirir algum conhecimento.
A aprendizagem organizacional é o processo de geração, compartilhamento, retenção e aplicação do conhecimento, bem como de informação para melhoria do desempenho, eficiência e capacidade de adaptação. Engloba, dessa forma, ferramentas e metodologias aplicadas para estimular a aprendizagem e o desenvolvimento de capacidades das pessoas colaboradoras, bem como a aplicação estratégica do conhecimento.
E como esse processo de aprendizagem pode fazer parte da cultura organizacional?
Uma cultura forte de aprendizado consegue gerar resultados comerciais ao alinhar as ações de capacitação com as metas do negócio. Por isso, criamos a Jornada Alura de Educação Corporativa, que visa apoiar os times no planejamento, na execução e na multiplicação do aprendizado.
Seguindo os passos desta metodologia, as empresas podem escalar o processo de capacitação de forma previsível. Assim, ao obter resultados financeiros e não financeiros dos programas de treinamento, será possível também preparar o terreno para a criação de uma cultura forte de aprendizado, que terá como principal tarefa multiplicar o conhecimento na empresa e formar pessoas altamente capacitadas que podem conduzir o negócio ao crescimento.
Além de combinar métodos formais e informais para as pessoas ganharem conhecimento, é preciso que elas também ganhem o hábito de estudar um pouco todos os dias.
O primeiro passo para a construção de uma cultura de aprendizado, portanto, é criar, nas pessoas, a responsabilidade sobre seu aprendizado, com estímulos ao desenvolvimento pessoal e profissional.
Para isso, é preciso colaboração de toda a empresa, dos times de RH às lideranças. Somente com a compreensão de que investimentos em educação corporativa são investimento para o crescimento da empresa também, pode-se ter uma cultura realmente pautada pela aprendizagem.
Veja, então, algumas estratégias e iniciativas para adotar em sua empresa.
Uma das tendências dos últimos anos para promover o conhecimento dentro do ambiente corporativo é deixar as equipes consumirem conhecimentos em doses pequenas e regulares.
Por exemplo, um funcionário pode passar uma parte da sua jornada de trabalho estudando sobre um assunto por sua própria conta, ou até mesmo fazer um curso online, escolhendo um horário que mais lhe for conveniente.
Desta forma, ele está aprendendo e, ao mesmo tempo, não deixa de estar presente para exercer as tarefas do seu cargo e discutir novos projetos com a equipe.
Este tipo de aprendizagem chama-se Microlearning, e várias empresas estão adotando essa prática em seus times, uma vez que ela se encaixa com a rotina deles por sua eficiência.
Além disso, ela ainda promove a aquisição de conhecimento no dia a dia, com informações disponibilizadas em pequenas porções, sem que seja exaustivo.
Já os meetups, ou workshops, organizados na empresa têm outro papel primordial na hora de promover a cultura de crescimento constante. Debatendo e compartilhando ideias, as pessoas costumam absorver muito conhecimento, além de poderem expressar opiniões e compartilhar experiências pessoais.
As palestras práticas e inspiracionais feitas por colaboradores e para colaboradores, como a Google Tech Talks, são um excelente exemplo de vias informais para propagar conhecimento, habilidades e comportamentos.
Aqui na Alura, fazíamos sessões quinzenais, chamadas Almoço técnico. Pedíamos comida juntos e, depois do almoço, assistíamos a uma palestra, organizada por um ou uma colega sobre tópicos interessantes, para então discutirmos o exposto.
Com o trabalho remoto, por conta da pandemia, adaptamos esse encontro para sessões semanais e online, chamadas de Copa Aberta.
Os temas são diversos e associados tanto ao trabalho como ao crescimento pessoal. Como somos uma equipe bastante diversa, é muito legal poder ouvir e compartilhar experiências, e aprender um com o outro.
Na Meta, os colaboradores estão incentivados a arriscarem e a errarem. Mais precisamente, é adotada uma cultura do avanço, mesmo que esta venha com um maior risco.
Uma aprendizagem mais rápida permite também colocar o conhecimento na prática e criar produtos de forma mais enxuta. Assim, ao implementar novas técnicas ou metodologias, eventualmente, em algum momento, algo pode dar errado.
“Isso vai acabar com a empresa? Se não, deixe-os testarem aquilo” exclama Mark Zuckerberg no podcast Masters of Scale.
Uma maior responsabilidade dada aos funcionários pode ser benéfica na hora de transferir o conhecimento à prática, pois, às vezes, é a falta de incentivos e apoio da parte da liderança que cria um vão entre o aprendido e o aplicado.
Resumindo, pôr a mão na massa sem se preocupar demais com a possível imperfeição do resultado é algo que possibilita aos colaboradores converterem seu conhecimento em ações produtivas para a empresa.
Implementar uma cultura de aprendizado, no entanto, nem sempre é uma tarefa fácil. Pelo contrário, alguns desafios se interpõem, e é preciso colaboração e estímulo tanto do RH quanto das lideranças nesse propósito.
É natural que, em um primeiro momento, as pessoas resistam à mudança. Afinal, o conforto possui um peso nas rotinas, e toda mudança gera um desconforto. Justamente por isso, é preciso que as lideranças se mostrem presentes para apoiar as pessoas e mostrar os benefícios que o aprendizado e a inovação podem trazer.
Ainda, é preciso encontrar tempo para o aprendizado. Algumas empresas, por exemplo, disponibilizam horários ou dias da jornada de trabalho para dedicação à geração de conhecimento. Isto pode ser através de um grupo de estudos ou de um momento para o estudo, sem que o aprendizado se torne uma sobrecarga.
A falta de recursos é outro empecilho à cultura de aprendizado. Por óbvio, empresas diferentes possuem uma capacidade diferente, mas há opções para todos os orçamentos, de conteúdos disponíveis em blogs a plataformas de aprendizado como a da Alura Para Empresas.
Tudo isso passa, contudo, pelo apoio da empresa. E este é um papel fundamental na construção de uma cultura de aprendizado. A empresa precisa incentivar as pessoas a continuarem aprendendo e isto depende também da figura da liderança.
Pessoas colaboradoras costumam seguir o exemplo de suas lideranças. Então, se você é uma liderança que visa aprender, terá maiores chances de ter um time que também visa aprender.
Por isso, é importante capacitar as lideranças para essa mudança e torná-las embaixadoras desse propósito. Dessa forma, a empresa terá maior potencial de construir uma cultura de aprendizado e alcançar novos patamares.
Tem interesse em construir estratégias de educação corporativa? Com a Alura Para Empresas, você capacita todas as áreas de sua empresa em tecnologia, preparando-as para as demandas do futuro. Fale com a gente e saiba mais sobre nossos cursos e planos.
Junte-se a mais de 5000 empresas que já capacitaram seus times com nossas formações.