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Ter uma equipe mais produtiva é o sonho - e o desafio! - de dez entre dez lideranças.
No entanto, especialmente na área de tecnologia, este desafio é bastante complexo, visto que precisam lidar com muitas questões diferentes: roadmaps, prazos, entregas e melhorias constantes.
Se a empresa quer que seu time seja cada vez mais inovador, precisa encontrar formas de melhorar a qualidade dos processos e dos produtos.
Isso significa que ser produtivo não é só fazer mais: é ser mais eficiente também, entregar mais valor com maior qualidade. É por isso que a gestão do tempo é tão preciosa.
Esse artigo vai te explicar o que é gestão de produtividade e quais são os seus objetivos e métodos, com o objetivo de te ajudar a colocar em prática na sua empresa.
De forma geral, a gestão de produtividade é um conjunto de práticas e estratégias, cujo objetivo é administrar os fatores que impactam na produtividade dentro da empresa.
Nesse ponto, compreende, por exemplo, as metas do planejamento estratégico, a gestão de tarefas, o fluxo de trabalho e a gestão de pessoas.
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Em outras palavras, a gestão de produtividade tem a intenção de equilibrar o ritmo de entrega em relação às expectativas de resultados.
Para isso, deve-se analisar quais práticas das rotinas e processos de trabalho estão funcionando e quais precisam ser revistas.
No contexto da gestão de produto, quando se trata de avaliar a produtividade das pessoas desenvolvedoras, há pouco consenso e mais perguntas do que respostas.
Em resumo, questiona-se quais são as métricas de produtividade mais adequadas e se a visão tradicional de produtividade é uma boa opção para se pensar o desenvolvimento de produtos.
Como levar em consideração a resolução de problemas complexos e as demandas de criatividade que o trabalho de desenvolvimento exige, muito além de simplesmente comparar saídas versus entradas?
Uma pesquisa do GitHub com mais de 2.000 pessoas desenvolvedoras chegou a uma conclusão importante sobre a gestão de produtividade dentro da cadeia de gestão de produtos.
Quando o assunto é desenvolvimento de produto e tecnologia, a pesquisa concluiu que produtividade vai além da velocidade: a satisfação e a conservação da energia mental da pessoa desenvolvedora também são dois fatores a se considerar.
Sendo assim, o objetivo da gestão de produtividade é criar uma metodologia de análise objetiva da rotina das pessoas colaboradoras e dos resultados da empresa.
A partir disso, será possível criar novas estratégias que proporcionem maior produtividade à equipe e melhores resultados para a organização.
Nessa perspectiva, a gestão de produtividade compreende alguns métodos, tais quais:
O primeiro passo da gestão de produtividade é definir os critérios de avaliação da produtividade. Ou seja, definir os indicadores de análise da rotina e das entregas das pessoas colaboradoras.
Alguns exemplos de indicadores de eficiência são:
Depois de definir os indicadores, deve-se transformar os números em informações relevantes para entender a realidade da empresa.
A partir de dados e métricas, deve-se fazer uma análise objetiva, comparando informações para avaliar se houve crescimento ou diminuição dos indicadores.
Em seguida, deve-se avaliar o que pode ser feito para alcançar melhores resultados. Os indicadores vão mostrar as conclusões necessárias para estruturar um planejamento estratégico.
Sendo assim, deve-se traçar um plano de ações para alinhar toda equipe a partir de um objetivo comum.
A partir disso, deve-se executar as propostas de ações do planejamento. Essa etapa também vai demandar que se repensem novos indicadores de acompanhamento do desempenho.
O objetivo principal, nesse caso, é verificar se as alterações e as ações obtiveram sucesso e surtiram efeito.
Um estudo da consultoria McKinsey constatou que as organizações multinacionais têm resultados mais expressivos em relação à produtividade se comparados aos resultados de empresas locais.
E o motivo para isso não é só o poder aquisitivo, mas também as rotações que as lideranças de empresas multinacionais fazem pelos outros departamentos da organização. É o que se pode chamar de intercâmbio multidisciplinar.
O intercâmbio multidisciplinar acontece da seguinte forma: a cada período de tempo, as lideranças são transferidas para outras áreas, para levar e trazer novas ideias para seus departamentos.
Além do mais, as metodologias ágeis contribuem de forma significativa para a gestão de tarefas e, como consequência, para a gestão de produtividade.
Em resumo, as metodologias ágeis são técnicas de aceleração de entregas em projetos, bastante comuns no setor de tecnologia.
O objetivo dessas metodologias é auxiliar na gestão e na organização das demandas, com base em cronogramas, divisão de tarefas e fácil visualização das etapas do trabalho.
O 15th State of Agile Report apontou quais as metodologias ágeis mais usadas pelos times. Além de quadros de Kanban, destacam-se os seguintes métodos ágeis:
Ainda, mais de 80% das pessoas afirmaram que seus times realizam daily stand ups, retrospectivas e sprint plannings.
Em primeiro lugar, o reconhecimento profissional é um fator de grande influência na produtividade das pessoas colaboradoras.
Quem não gosta de saber que fez um bom trabalho e que contribuiu de forma positiva com os resultados da empresa, não é mesmo?
Isso cria uma motivação- ainda que de forma inconsciente - das pessoas colaboradoras em continuar a fazer as tarefas com excelência para obter melhores resultados.
Além do mais, não é novidade que a cultura de feedback constrói um ambiente seguro e saudável para diálogos entre lideranças e pessoas colaboradoras.
Cria-se, afinal, uma cultura organizacional aberta para conversas sobre o desenvolvimento e o desempenho das pessoas da empresa.
O tempo é um fator essencial da fórmula de produtividade. É por isso que a gestão de produtividade tem uma relação direta à gestão de tempo.
No entanto, isso não quer dizer que maior produtividade significa maior agilidade. Mas sim ao melhor aproveitamento (em uma análise qualitativa mesmo) do tempo.
Como resultado disso, a gestão de tempo e de produtividade impactam diretamente nos resultados de uma organização. E as consequências vão além da perspectiva financeira.
Afinal de contas, quando a gestão de produtividade é eficiente, é possível economizar recursos, aumentar a capacidade produtiva, melhorar a qualidade dos produtos e dos serviços, melhorar o engajamento das pessoas colaboradoras e por aí vai.
A gestão de produtividade não tem um impacto estritamente numérico, na quantidade do tempo ou de entrega. Além disso, também tem ferramentas suficientes para compreender as pessoas colaboradoras.
Então, identificar as dificuldades e os problemas das pessoas colaboradoras e buscar maneiras empáticas de resolvê-los é uma das atribuições da gestão de produtividade.
Isso se desenvolve principalmente através de técnicas que as lideranças devem saber instrumentar muito bem, como, por exemplo, avaliações de desempenho e 1:1.
Os impactos dessas técnicas ultrapassam o óbvio: além de impactarem nos resultados da empresa, também contribuem para a motivação e o bem-estar das pessoas colaboradoras.
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