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Neste artigo falaremos sobre Lifelong Learning, conceito que conquista as mais diversas estratégias de aprendizado corporativo e se tornou uma tendência de destaque. Confira: o que é, seus pilares, sua importância no mundo VUCA/BANI e as vantagens para as empresas.
O mundo contemporâneo é um espaço em constante mutação.
As Hard Skills de hoje, por exemplo, podem não ser as mesmas de amanhã, principalmente quando há tanta inovação.
Nesse cenário, aprender e se atualizar constantemente tornam-se práticas cada vez mais comuns - e necessárias.
Quantas vezes você precisou que alguém da sua equipe adquirisse novos conhecimentos técnicos? Ou, até mesmo, que mudasse quase que completamente as ferramentas e tecnologias que usa em seu dia a dia?
Ao analisar esses casos, conseguimos ver que está caindo por terra a ideia de que o aprendizado somente se adquire através de uma educação formal, como uma graduação ou formação superior.
Sozinho, esse formato de ensino já não dá conta do conteúdo encontrado quando migramos da escola para o ambiente de trabalho.
Como ter certeza, então, de qual caminho seguir para manter um conhecimento compatível com as tendências do mundo corporativo?
Ao longo deste artigo, você vai compreender a importância que o Lifelong Learning possui no século XXI, para o aprendizado corporativo e para o nosso desenvolvimento profissional e pessoal.
Lifelong Learning é o conceito que parte da premissa de que podemos buscar por conhecimento contínuo em diferentes fontes, momentos e formatos. Ou seja, a aprendizagem é continuada ao longo da vida.
Por isso, é uma opção interessante para estender o nosso conhecimento e seguir o ritmo rápido de atualização do mercado.
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O Lifelong Learning representa a necessidade constante de renovação de técnicas, ferramentas e estratégias por habitarmos um mundo em que o conhecimento é um organismo vivo.
Em um relatório para a UNESCO sobre educação no século XXI, Jacques Delors resume bem o papel que esse tipo de aprendizado possui nos dias de hoje:
"O conceito de educação ao longo da vida é a chave que abre as portas do século XXI; ele elimina a distinção tradicional entre educação formal inicial e educação permanente."
Em outras palavras, o conceito de Lifelong Learning visa estimular, de maneira voluntária, proativa e permanente, o desenvolvimento pessoal e profissional, criando a união de formas distintas de aprendizado e como colocar esse conhecimento em prática, sem promover uma hierarquia entre diferentes formas de educação.
O termo em inglês, “lifelong learning”, pode ser traduzido para o português como “aprendizado ao longo da vida”. Ele está alinhado com o conceito de que a aprendizagem não se limita apenas à fase escolar, mas é um processo contínuo que não depende da idade ou do contexto em que a pessoa se encontra.
Além deste termo, também é comum encontrar outros relacionados ao assunto. Você pode se deparar com dúvidas sobre o que significa Long Self Learn, por exemplo, que nada mais é do que o “autoaprendizado longo”, ou seja, quando a pessoa busca seu autodesenvolvimento através de um aprendizado ao longo da vida.
O Lifelong Learning pode ser entendido de forma científica como o conjunto de movimentos realizados para a transformação do ensino, a fim de alcançar o desenvolvimento integral do ser humano, abordando temas como a filosofia educacional, estratégias de aprendizagem, entre outros.
Mas, quando surgiu o termo lifelong learning? Segundo estudos a respeito desse movimento, ele teve início nos Estados Unidos, em meados dos anos 70. Contudo, foi somente em 1996 que ele passou a ser reconhecido globalmente, a partir do Relatório da Educação para o Século XXI, criado pela UNESCO e lançado junto à Conferência Ministerial da OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que estabelece a importância de utilizar esse conceito e seus pilares como foco da educação.
E quem criou o Lifelong Learning?
Segundo estudos a respeito desse movimento, ele teve início nos Estados Unidos, em meados dos anos 70. Contudo, foi somente em 1996 que ele passou a ser reconhecido globalmente, a partir do Relatório da Educação para o Século XXI, criado pela UNESCO e lançado junto à Conferência Ministerial da OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que estabelece a importância de utilizar esse conceito e seus pilares como foco da educação.
Lifelong learning conceito: explorado inicialmente por Jacques Delors nesse relatório, ele foi disseminado ao redor do mundo pela organização sem fins lucrativos Lifelong Learning Council Queensland (LLCQ).
Lifelong Learner é uma expressão em inglês para se referir à pessoa que aderiu a esse conceito e busca continuamente aprender e adquirir conhecimento ao longo de toda a sua vida.
Dessa forma, as pessoas lifelong learners estão sempre abertas a novas experiências de aprendizado, seja por meio de cursos, leituras, workshops, palestras, interações com outras pessoas, entre outros recursos.
O principal objetivo do lifelong learning é motivar as pessoas a buscarem de forma voluntária e proativa fontes de conhecimento para desenvolverem seu próprio crescimento pessoal e profissional. Para compreender melhor qual a premissa para um lifelong learning basta considerar seu conceito e seus pilares, que visam estimular a aquisição de conhecimento através dos mais diversos meios. Nisso, entende-se que os ensinamentos não partem apenas das instituições de ensino educacional e profissional, mas sim, estimula os indivíduos a buscarem de forma autônoma novas fontes de aprendizagem.
Nesse cenário, fica a pergunta: qual é a importância do lifelong learning para as instituições?
Essa pergunta pode ser respondida com outra: qual empresa não quer uma pessoa colaboradora que queira estar em constante aprendizagem? É quase unânime a resposta de que, atualmente, as empresas buscam pessoas proativas, que queiram colaborar com o crescimento da instituição através de sua expertise.
Como colocar o Lifelong Learning em prática?
Podemos responder a essa pergunta a partir dos 4 pilares fundamentais do Lifelong Learning, que são:
Vamos aprofundar cada um deles a seguir:
Aprender a conhecer é o aspecto da curiosidade que impulsiona o Lifelong Learning. Ou seja, é a vontade de aprender, de buscar novos conhecimentos, de questionar o que já se sabe.
Um bom exercício para aprender a conhecer é sempre se perguntar o porquê das coisas, o que também se relaciona a uma das Soft Skills mais demandadas pelo mercado: o pensamento crítico.
Pensar criticamente não é ser pessimista, mas tentar entender o que existe por trás da superfície das matérias. “Será que o cliente gostará de uma atualização no programa? Mas o que essa atualização implicará para além do aspecto visual?”.
Quando falamos que cada vez mais o mercado de tecnologia exige profissionais multidisciplinares, também falamos de aprender a conhecer. Ao manifestar interesse por áreas e conteúdos diversos, as pessoas adquirem repertório para resolver problemas complexos.
Em se tratando de estratégias de aprendizado corporativo, como veremos na sequência, isso significa incentivar a diversidade do conhecimento, oferecendo oportunidades variadas de aprendizado e estimulando o senso crítico nos times.
Conhecimento bom é conhecimento colocado em prática. Veja, nem todo conhecimento será colocado diretamente em prática e nem sempre será imediato. Porém, todo conhecimento contribui, pelo menos, para despertar uma visão diferenciada do contexto.
Aprender a fazer, portanto, é o pilar do Lifelong Learning que estimula as pessoas a aplicarem o que aprendem.
Por essa razão, nas estratégias de aprendizado corporativo, o ideal é buscar por conteúdos que aliem a teoria à prática, com propostas de resolução de problemas práticos e desenvolvimento concreto.
Em nosso artigo sobre as Soft Skills do futuro, abordamos as habilidades interpessoais relacionadas ao trabalho em equipe. Elas são uma tendência inegável, porque, juntas, as pessoas podem unir competências, especialidades e visões diversas, de modo a gerar mais valor e qualidade ao resultado final.
Aprender a conviver é também um dos pilares do Lifelong Learning, porque as pessoas se desenvolvem quando compartilham experiências com outras pessoas.
Ser colaborativo e aprender a ter empatia é uma forma de entender a perspectiva, a lógica pela qual operam outras pessoas, independentemente do quão agradável é ou não esse trabalho em conjunto.
Por fim, o último pilar do Lifelong Learning é aprender a ser.
A pessoa responsável pelo seu desenvolvimento é você. Você é uma pessoa autônoma e tem o poder de ser autodidata ou, pelo menos, de buscar alternativas em busca de conhecimento.
Isto significa que as empresas podem se eximir da responsabilidade sobre o desenvolvimento de seus times?
Não. O papel das empresas que pensam no futuro é oferecer oportunidades através de estratégias de aprendizado corporativo e estimular esse pilar do Lifelong Learning. Assim, elas serão capazes de assumir o protagonismo desse movimento.
Aqui estão alguns exemplos de como o Lifelong Learning pode ser praticado:
Esses exemplos podem ser utilizados tanto na vida pessoal quanto na aprendizagem corporativa.
Learning Experience (LXP) ou Experiência de Aprendizagem, é uma estratégia que vem ganhando força no mercado de tecnologia e foca na experiência de aprendizado do usuário, de modo a estimular o conhecimento.
Um dos recursos da LXP é a contextualização. Ou seja, a oferta de conteúdos correlacionados àqueles sobre os quais a pessoa já se debruçou.
É interessante pensar que conteúdos correlacionados podem ser uma extensão ou mesmo um complemento, estimulando também o desenvolvimento de profissionais em T: pessoas com conhecimento multidisciplinar. Uma pessoa de Web Design, por exemplo, pode se interessar por conteúdos de Front-end.
Vale lembrar que um dos pilares do Lifelong Learning é justamente aprender a conhecer.
Outro recurso é a interação social, ou seja, permitir o compartilhamento de conhecimento. Quanto mais as pessoas conversam sobre o que aprendem, mais elas tendem a aprender.
"Volatile, Uncertain, Complex and Ambiguous": são essas as palavras que compõem o acrônimo VUCA. Mas o que, de fato, elas significam?
O termo foi criado pela Escola de Guerra do Exército Americano como resposta ao colapso repentino da União Soviética, que reconfigurou completamente a sua atuação e objetivos. Ou seja, ele surgiu da necessidade de dar um nome justamente a esse sentimento de que estamos vivendo um estado volátil, em que uma mudança poderosa pode acontecer a qualquer momento, transformando o modo com que entendemos o mundo e atuamos nele.
Hoje, no entanto, já falamos de mundo BANI (brittle/frágil, anxious/ansioso, nonlinear/não-linear e incomprehensible/incompreensível). Ou seja, um mundo em que as pessoas precisam se preparar para o imprevisto, para enxergar fora do padrão, para conectar saberes diferentes.
Se traçarmos um paralelo entre o conhecimento do passado e do atual Mundo VUCA/BANI, notamos que hoje em dia é ainda mais difícil saber de quais capacidades precisaremos amanhã.
Diante de um mundo frenético, é preciso olhar para o aprendizado de outra forma.
O mundo mudou, e a forma com que lidamos com a educação também precisa seguir um caminho de transformação. A melhor forma de lidar com essa volatilidade é permitir se moldar ao seu lado. Se o mundo está em constante mudança, nós também precisamos estar.
Nesse contexto, o Lifelong Learning se apresenta como uma possível solução.
Atualmente, encontrar um ambiente que reflita seus princípios, com fácil acesso à informação, cursos, conteúdos, onde todos possam ficar atualizados no que cada um considera importante para seu trabalho, se torna um grande objetivo de empresas do mundo todo.
No artigo que escrevemos sobre Microlearning, ressaltamos essa relação poderosa com o Lifelong Learning. Então, nada mais justo do que trazer novamente esse tópico, sobretudo quando falamos de um mundo VUCA/BANI.
Afinal, como aprender continuamente diante de um mundo tão volátil?
Uma das maiores dores de todas as pessoas que gostam de aprender é não ter tempo suficiente para aprender tudo o que gostariam. Consegue se identificar ou pensar em alguém que sempre se queixa disso?
Portanto, o tempo é, cada vez mais, um elemento diferencial nas decisões pessoais.
Nas empresas, este também é um dos grandes impeditivos ao engajamento em estratégias de aprendizado corporativo. Por mais que a organização ofereça oportunidades de desenvolvimento, nem sempre elas são pensadas para se encaixar em rotinas de alta produtividade e agilidade, o que acaba afastando os colaboradores e colaboradoras.
O Microlearning, então, é uma solução a um mercado que precisa estimular o Lifelong Learning aliado à velocidade de entrega, como é o mercado de tecnologia. Isto porque é uma forma de aprendizado, mas com alto foco e curta duração.
Dessa maneira, consiste em cursos e treinamentos que possam se inserir no dia-a-dia, sem ser um entrave ao aprendizado contínuo.
Além do aprendizado em doses - microlearning, as pessoas precisam cada vez mais vivenciar o aprendizado, isto é, aplicar o conhecimento que adquirem.
A prática nos mostra particularidades que a teoria não apresenta e, é onde conseguimos ver o quanto realmente aprendemos.
Por isso, a metodologia 70/20/10 pode ser uma solução para quem busca aprender continuamente.
Segundo a metodologia:
Portanto, mais do que apenas consumir conteúdo, aprender para a vida toda significa também praticar e compartilhar experiências.
Aprender é uma vantagem, mas também encontra barreiras, como trouxemos. Em um mundo VUCA/BANI, ter tempo para aprender é difícil, ainda que seja uma necessidade. Porém, há também outros obstáculos.
FOMO - Fear of Missing Out - é outra sigla a marcar a atualidade. Com o excesso de informação disponível e o desejo de aprender continuamente, as pessoas são invadidas pela ansiedade de querer saber tudo sobre tudo.
Para evitar que isso ocorra, é preciso seletividade no que se busca. Aprender mais, não significa aprender com qualidade, e nem todo conhecimento precisa ser exaurido.
O que é importante, então, no aprendizado de cada pessoa?
Nas empresas, isto pode ser trabalhado através de trilhas de aprendizagem, por exemplo. Com um guia do que aprender e um cronograma, talvez as pessoas se sintam mais organizadas para aprender continuamente.
Como já citamos, o microlearning é uma alternativa para que o estudo se encaixe na rotina sem pesar - inclusive nas metas de estudo.
Além disso, as pessoas precisam experimentar, como também mencionamos antes, para não estagnar no conhecimento, para validar o que realmente aprenderam, para olhar criticamente para o que aprenderam e para inovar.
Segundo Scott Young, em “Ultra-aprendizado”:
“A diferença entre um programador iniciante e um expert não costuma ser a incapacidade do novato de resolver certos problemas. Na verdade, a diferença é que o expert sabe a melhor maneira de lidar com o contratempo, a mais eficiente e que causará o mínimo de dor de cabeça mais tarde.”
Leia também: O que é e como funciona a gestão da aprendizagem nas empresas
Como vimos, o lifelong learning pode ser aplicado em qualquer área: educacional, pessoal ou profissional. Isso porque, a todo momento, surgem novas tecnologias e situações que demandam novos conhecimentos, que precisam ser adquiridos constantemente.
Dessa forma, “como desenvolver uma cultura de lifelong learning” é a pergunta que deve ser feita, uma vez que já entendemos sua importância e aplicabilidade. Para criar essa cultura, é importante voltar aos pilares fundamentais desse conceito para absorver seus princípios e entender como aplicar o lifelong learning na sua vida, tendo em mente a importância de estudar.
No ambiente corporativo, este método de educação continuada estimula o processo de aprendizagem entre colaboradores e colaboradoras, e reforça a cultura organizacional de valorizar a busca pelo conhecimento.
A importância de um aprendizado contínuo é clara, mas como incorporá-lo nas estratégias de educação corporativa?
Definitivamente, não há uma única resposta para essa pergunta.
Apesar de o Lifelong Learning ser uma estratégia bastante definida, a forma com que ela é implementada pode ocorrer através de diferentes formatos de aprendizado. treinamentos, webinars, workshops, palestras, oficinas, cursos presenciais ou online, imersões... Essas são só algumas das possibilidades.
O importante, nesse caso, é manter uma cultura de aprendizado.
Aqui na Alura Para Empresas, por exemplo, nós apostamos em uma gama de conteúdos distintos para estar sempre a par das diversas tendências do universo de tecnologia.
Fazemos questão de atualizar todos os cursos encontrados na plataforma, reformulando nosso material constantemente para que ele reflita as necessidades do momento.
Também nos dispomos a sempre criar novos conteúdos, pois diariamente, vemos surgir novas ferramentas, novos caminhos, e estamos cientes de que os nossos alunos e alunas precisam estar alinhados com o mercado de trabalho atual.
Quer saber mais sobre como traçar uma estratégia assertiva para contribuir para uma cultura de Lifelong Learning dentro da sua empresa?
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