Organizações que confiam nas nossas soluções corporativas
Junte-se a mais de 5000 empresas que já capacitaram seus times com nossas formações.
É clichê falar que a sociedade está mudando. Ao mesmo tempo, porém, é inegável este movimento. As estratégias que precisamos adotar hoje não são as mesmas de 10 anos atrás, muito embora o conhecimento seja um processo evolutivo. Então, ainda que seja clichê dizer isso, é o que justifica por que as empresas estão adotando a prática ESG.
Segundo artigo da McKinsey & Company:
“Para dar um exemplo, houve um crescimento de cinco vezes nas buscas na internet por ESG desde 2019, até mesmo as buscas por ‘CSR’ (responsabilidade social corporativa) – uma área de foco anterior mais reflexiva do engajamento corporativo do que mudanças em um negócio principal modelo – declinaram. Em todos os setores, regiões e tamanhos de empresas, as organizações têm alocado mais recursos para melhorar o ESG. Mais de 90% das empresas do S&P 500 agora publicam relatórios ESG de alguma forma, assim como aproximadamente 70% das empresas do Russell 1000.”
Por isso, exploramos neste artigo quais são os princípios da ESG, conceitos pilares e práticas que a sua empresa pode adotar!
ESG é a sigla para “Environmental, Social and Governance" (Ambiental, Social e Governança) e representa um sistema de boas práticas corporativas com base em sustentabilidade, impactos sociais e gestão.
O primeiro uso do termo é atribuído ao relatório “Who Care Wins”, publicado em 2004 pela IFC - International Finance Corporation.
Desde então, a busca pelo termo vem crescendo. E assim, também, as estratégias empresariais para readequar suas condutas. Afinal, o ESG também vem impactando a imagem das empresas perante stakeholders, clientes, colaboradores e colaboradoras.
VEJA TAMBÉM:
O objetivo do sistema ESG é que as empresas possam, então, alinhar estratégias de negócio, com foco em resultados, sem que isto cause - ou de modo a mitigar - impactos negativos a diferentes ecossistemas, ambientais e sociais.
As gerações estão mudando, assim como o mercado. Vivemos em uma sociedade que, cada vez mais, questiona o futuro e a subsistência. Por essa razão, é preciso pensar além dos resultados de negócio. É preciso questionar quais os impactos que as estratégias de negócio trazem para a sociedade.
As práticas de ESG envolvem uma medida passiva e uma medida ativa. O fazer e o não fazer.
De um lado, as empresas devem observar, desse modo, as legislações vigentes e evitar ações que ocasionem riscos. Por outro lado, as empresas também devem pensar em como contribuir ativamente para o desenvolvimento social e a sustentabilidade.
Indicadores de ESG (Environmental, Social and Governance) são métricas utilizadas para medir e monitorar o desempenho de uma empresa em relação aos aspectos ambientais, sociais e de governança.
Esses indicadores fornecem informações quantitativas e qualitativas que ajudam a avaliar o impacto e a eficácia das práticas de ESG de uma organização. Eles auxiliam na identificação de áreas de melhoria, no monitoramento do progresso em relação às metas estabelecidas e na comunicação transparente dos resultados para os stakeholders.
Ambiental
Social
Governança
Esses são apenas alguns exemplos de indicadores de ESG, que podem variar conforme o segmento, o tamanho da empresa e as áreas de foco específicas. É importante selecionar indicadores que sejam relevantes, mensuráveis, confiáveis e alinhados com os objetivos da organização.
Como vimos, para implementar o ESG em uma empresa é preciso considerar seus princípios. Confira a seguir, quais são os 3 pilares para implementar as práticas de ESG: Environmental (ambiental), Social (social) e Governance (governança).
Os princípios ambientais das práticas de ESG incluem a busca por alternativas sustentáveis; o uso consciente de recursos naturais; o estabelecimento de metas de emissão de poluentes, com vista à redução da poluição; boas práticas de embalagem e descarte; além de projetos de proteção e preservação do meio ambiente.
Os princípios sociais das práticas de ESG, por sua vez, incluem iniciativas de relação entre a empresa e a sociedade, como aquelas relacionadas aos direitos trabalhistas; apoio à diversidade e inclusão nas empresas; relacionamento com pessoas consumidoras; e posicionamento em causas sociais.
Por fim, os princípios de governança corporativa das práticas de ESG incluem políticas e práticas de gestão da organização; posicionamento em face a políticas anticorrupção; diversidade do conselho administrativo e direção da empresa; políticas de remuneração; valores e ética do negócio; transparências, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa; além de compliance.
Muitas práticas, como vimos nos pilares, dizem respeito à cultura organizacional e à forma de gestão da empresa. Mas o principal é que não basta atender a critérios legais.
Cada vez mais, as empresas são reconhecidas pelas suas iniciativas e práticas de ESG. Portanto, precisam planejar a forma como se posicionarão no mercado.
A responsabilidade socioambiental das empresas já é um dos fatores que motivam pessoas consumidoras na escolha de um produto ou serviço, sobretudo da geração Z. Contudo, este também é um fator que influencia a escolha da posição de trabalho.
Pessoas colaboradoras querem se relacionar com empresas bem posicionadas quando o assunto é ESG.
Apesar disso, ainda há um longo caminho pela frente, como apontam Mark R. Kramer e Marc W. Pfitzer em artigo para a Harvard Business Review:
"Nos últimos anos, houve um tremendo progresso na padronização e quantificação das medidas de desempenho das empresas em critérios ambientais, sociais e de governança (ESG). Também houve um aumento no interesse dos investidores em empresas que são classificadas como altamente em desempenho ESG ou parecem estar levando a sério as metas ESG. No entanto, surpreendentemente poucas empresas estão fazendo progressos significativos no cumprimento de seus compromissos ESG. Das 2.000 empresas globais monitoradas pela World Benchmarking Alliance, a maioria não tem metas de sustentabilidade explícitas e, entre aquelas que têm, poucas estão no caminho certo para alcançá-las. Mesmo as empresas que estão progredindo estão, na maioria dos casos, apenas instituindo mudanças lentas e incrementais sem as mudanças estratégicas e operacionais fundamentais necessárias para cumprir o Acordo de Paris ou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.”
Por essa razão, levantamos 3 exemplos de práticas de ESG que também impactam o Employer Branding:
Quando falamos dos pilares ambientes, sociais e de governança corporativa, nos referimos também ao ambiente interno e às práticas de trabalho. Por isso, um ambiente de trabalho saudável também é uma das metas de ESG.
Isto significa observar como a sua empresa tem se relacionado com as pessoas colaboradoras. Como anda seu Employee Experience?
A sua empresa oferece benefícios a quem trabalha nela? Como são as condições de trabalho? As pessoas possuem acesso a todos os recursos necessários para realizar suas funções com segurança?
Além de contribuir para as taxas de retenção de talentos, o cuidado com o ambiente de trabalho é um posicionamento para o mercado.
Empresas que se envolvem em polêmicas relativas a esse aspecto podem enfrentar dificuldades com stakeholders e pessoas consumidoras.
Mas atenção: isto significa também observar as parcerias traçadas. As relações desenvolvidas no mercado também influenciam a imagem que a sua empresa desperta nas pessoas.
As práticas de ESG vão desde as altas lideranças até as pessoas colaboradoras. E para isso, é necessária uma comunicação entre as pessoas e as empresas.
Será que as pessoas entendem o que é esperado das ações delas com base nos princípios de ESG?
É bastante comum, por exemplo, que as empresas apliquem treinamentos de ética e compliance. Porém, esses treinamentos também podem abarcar conteúdos relacionados aos pilares ambientais e sociais.
A Alura oferece um curso de compliance para desenvolver estratégias de governança corporativa na sua empresa
Outra prática que as empresas podem e devem adotar é a abertura para a diversidade e inclusão.
Apoiar a diversidade não é apenas positivo para toda a sociedade, uma vez que se investe no seu desenvolvimento socioeconômico. É também uma forma de trazer novas perspectivas para o processo corporativo. E com novas perspectivas vêm também a inovação e a capacidade de adequação ao mercado.
Para isso, a empresa pode começar com vagas afirmativas e até mesmo abrir espaços de desenvolvimento a pessoas diversas.
O Alura Include, por exemplo, é um programa de inclusão de pessoas e capacitação profissional na área de tecnologia.
As empresas contratantes escolhem os grupos sociais para os quais desejam abrir vagas e o direcionamento da aprendizagem. Depois de 12 semanas de aprendizado, as empresas podem contratar alguns dos participantes, promovendo a diversidade em suas equipes de tecnologia.
A gestão e governança corporativa direcionada às práticas de ESG (Environmental, Social and Governance) envolve a incorporação dos princípios de sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e governança responsável no âmbito das decisões estratégicas e operacionais da empresa.
Algumas ações podem auxiliar a empresa a incorporar as práticas de ESG na sua gestão e governança corporativa, promovendo a sustentabilidade, a responsabilidade social e o crescimento a longo prazo.
Confira a seguir, algumas orientações de como adotar o método ESG na empresa para uma gestão e governança corporativa eficaz:
Um relatório de prática de rede de ESG (Environmental, Social and Governance) é um documento que descreve e avalia as iniciativas e desempenho de uma empresa em relação aos princípios de ESG. Esse relatório oferece uma visão geral das práticas adotadas pela empresa em termos de sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e governança responsável.
O objetivo principal de um relatório de prática de rede de ESG é fornecer informações transparentes e confiáveis sobre como a empresa está integrando os princípios de ESG em suas operações, políticas e estratégias. Ele pode ser usado para comunicar aos stakeholders o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a responsabilidade social.
Em geral, um relatório de prática de rede de ESG inclui informações sobre:
Ambiental:
Social:
Governança:
Além disso, o relatório também pode apresentar metas e indicadores de desempenho, destacar conquistas, desafios enfrentados e planos de melhoria contínua. É importante que o relatório seja objetivo, confiável e baseado em informações precisas e verificáveis.
Muitas empresas optam por seguir diretrizes internacionais reconhecidas para a elaboração de relatórios de prática de rede de ESG, como as diretrizes do Global Reporting Initiative (GRI) ou as recomendações do Sustainability Accounting Standards Board (SASB). Essas diretrizes fornecem um quadro estruturado para a divulgação de informações de ESG e ajudam a aumentar a comparabilidade e a consistência dos relatórios entre as empresas.
Agora que ficou claro como fazer um projeto de ESG, considerando seus principais pilares e princípios, é importante lembrar que cada projeto de ESG é único e deve ser adaptado às necessidades e características específicas de cada organização.
Além disso, é importante ter em mente que a implementação eficaz das práticas de ESG requer tempo, recursos adequados e um compromisso contínuo da liderança e dos colaboradores e colaboradoras da empresa.
Quer saber mais sobre os nossos programas personalizados? Fale conosco e conheça os benefícios da Alura Para Empresas na sua organização.
Junte-se a mais de 5000 empresas que já capacitaram seus times com nossas formações.