Boas-vindas ao curso Desenho: aplicando esboço e composição da Alura!
Meu nome é Rafa Nunes, eu sou artista 2D, e esse é um curso para você que pensa que desenhar é um dom, que nunca aprenderá a desenhar, ou que nunca vai aprimorar o seu desenho o suficiente, a ponto de produzir algo como o que temos a seguir:
Desenhar, assim como tudo na vida, é um processo de aprendizado. Temos técnicas, teorias, e vamos conversar sobre a base delas no decorrer desse curso.
Dessa forma, conseguiremos fazer desenhos como o do exemplo acima. Além de acompanhar a construção do desenho e entender o método utilizado para fazê-lo, vamos compreender o que está por trás de todo esse processo, o que faz com que um desenho seja bem construído.
Você vai entender que, por trás do desenho, existe um processo de rascunho, o qual aprimora etapa a etapa aquilo que visualizamos, de modo que possamos raciocinar o desenho antes de finalizá-lo.
Sendo assim, vamos conversar sobre tudo o que está por baixo do capô de um desenho, ou seja, o motor que faz um desenho funcionar: o rascunho.
A respeito dos rascunhos, vamos conversar sobre quais são os processos de construção, se existem melhores ou piores, e se sim, quais são eles.
Da mesma forma, falaremos sobre estilos de desenho; vamos discutir qual é melhor ou pior, e entender por que optamos por desenhar algo com maior ou menor quantidade de detalhes, conforme os respectivos exemplos abaixo:
Conversaremos também sobre relações de espaço; sobre como trabalhar proporções no desenho; como trabalhar relações de distância entre objetos; como percebemos as curvas, as retas, os ângulos, as proporções e os espaços que formam tais relações.
Vamos abordar tudo o que é visual e não simbólico, ou seja, começaremos a pensar no objeto não como uma garrafa, por exemplo, mas sim como um conjunto de retas, curvas, linhas, ângulos e os demais elementos visuais que formam o desenho.
No lugar de símbolos, vamos trabalhar com formas, as quais constituem um desenho no fim das contas.
Portanto, entenderemos que o desenho é uma linguagem. Assim como utilizamos a fala, seja em português, inglês ou outro idioma, usamos o desenho também para nos comunicar.
Para você que nunca pegou em um lápis para desenhar, irei te ensinar até como segurá-lo e qual é a vantagem ou desvantagem de cada maneira.
Para você que já desenha e quer aprender um pouco mais sobre técnicas, vamos conversar muito sobre técnicas de desenho e composição, e entender quais são os motivos que nos fazem escolher determinado tipo de desenho, ou colocar o desenho em lugares específicos da folha.
Assim, teremos mais recursos para fazer desenhos mais interessantes e que comuniquem melhor o que queremos expressar.
Espero que seja uma jornada bem interessante, divertida e proveitosa. É essencial que você se divirta ao desenhar, afinal, o importante é se sentir bem fazendo o seu trabalho.
Vamos, então, aprender um pouco mais sobre o universo que vai se abrir a partir de agora!
Conforme dito no vídeo introdutório, desenhar não é um dom, é algo que nós aprendemos. Nesse curso, vamos aprender qual é a linguagem do desenho.
Para isso, faremos um desenho como o da cesta de piquenique exibido na aula anterior, passando por todas as etapas de produção, desde o rascunho até a arte final.
Vamos conversar também sobre estilos de desenho; descobrir qual é melhor ou pior, ou se isso sequer existe; além de quais são as melhores escolhas para o que você deseja comunicar e como elas funcionam.
Serão abordados alguns artistas e a maneira como cada um deles trabalha a linguagem do desenho.
Além disso, vamos entender como rascunhar, qual é a melhor maneira de fazê-lo, se essa melhor maneira de fato existe, o que temos de vantagem e desvantagem em cada uma delas.
Aprenderemos até como segurar um lápis: as formas adequadas de fazer isso, bem como os pontos positivos e negativos de cada uma delas; e se faz diferença segurá-lo rente à ponta ou mais distante dela.
Sempre iremos discutir sobre vantagens e desvantagens de cada método, e nunca sobre certo e errado, seja em estilos de desenho, em maneiras de segurar o lápis, ou em metodologias de rascunho e arte final. Nosso foco será abordar quais são as possibilidades.
Desenharemos também naturezas-mortas como a seguinte:
Vamos entender os elementos que formam a linguagem do desenho, isto é, quais materiais temos à nossa disposição no fim das contas.
Compreenderemos o que são retas e curvas; como trabalhar com linhas e curvas, sejam elas simples ou duplas; de que maneira podemos fazer a simplificação de formas; como trabalhamos com relações de proporção, de modo a entender o espaço existente entre um objeto e outro.
É essencial descobrir métodos para realizar tais funções de forma mais efetiva, o que também faremos ao longo do curso, trabalhando, novamente, com as possibilidades existentes no desenho.
Daremos o máximo possível de informações e conteúdos, a fim de que, ao final do curso, você possa fazer suas próprias escolhas do que é melhor ou pior para o seu processo de desenho.
A partir da próxima aula, iniciaremos nosso estudo sobre a linguagem do desenho, o que significa desenhar, e quais são os métodos básicos de fazer um desenho.
Espero que goste do conteúdo!
Antes de aprender a desenhar, precisamos quebrar alguns mitos relacionados ao desenho, e o mais importante deles é que qualquer pessoa pode aprender a desenhar.
Desenhar não é um dom, não é algo que nascemos sabendo ou não. Muito pelo contrário: aprimoramos as nossas técnicas gradualmente, e mesmo sem conhecer tais técnicas, qualquer pessoa pode rabiscar algo simples no papel e transmitir uma mensagem.
Trata-se de um processo semelhante a jogar Imagem & Ação ou Gartic, por exemplo. Nesses jogos, mesmo que você produza algo simples, terá sido um desenho de sucesso se as pessoas entenderem o que você quis expressar.
Concluímos, portanto, que o mais importante é atingir uma comunicação efetiva através do desenho.
De qualquer maneira, existem técnicas que podem nos ajudar a desenhar bem, e algumas delas nós veremos ao longo desse curso.
Observe abaixo o tipo de desenho que faremos nessa aula, a fim de entender como funcionam as estruturas e processos:
À primeira vista, pode parecer algo que somente uma pessoa que nasceu sabendo desenhar consegue produzir, mas como eu disse, ninguém nasce sabendo nada. Todas as coisas são aprendidas no decorrer da vida, até mesmo respirar.
É importante entendermos que, por trás de desenho, existe uma estrutura, assim como a que temos a seguir:
São necessários cálculos mentais para entender tamanhos, proporções, ângulos, distâncias entre objetos e entre linhas.
Todos esses elementos ficam um pouco mais óbvios quando simplificamos a estrutura em formas geométricas básicas.
Note que, no fim das contas, tudo o que fizemos no desenho se resume a estruturas que são círculos, quadrados e triângulos.
É claro que não se tratam de formas geométricas perfeitas, temos retângulos, trapézios, e quadriláteros de maneira geral. Da mesma forma, os círculos não são necessariamente perfeitos, podendo ser ovais, bem como os triângulos podem ser recortados de diversas formas diferentes.
O importante é compreender que existe sempre uma estrutura por trás do desenho, e nosso foco será estudar quais estruturas são essas e como fazê-las.
Também devemos entender que o desenho sempre vem da observação de elementos reais. Ainda que seja um desenho bastante fantástico e inovador, ele terá base em algo que pode ser observado no mundo real, isto é, em algo que já conhecemos.
Por último, precisamos ter em mente que não existe um lugar melhor ou pior para se fazer um desenho. O que isso quer dizer?
Um desenho feito a lápis no papel não é melhor nem pior que um desenho feito no computador utilizando programas e ferramentas virtuais.
Para esse curso, usarei o Photoshop, mas você pode utilizar, por exemplo, o programa gratuito Krita, o PaintTool SAI, ou qualquer outro com o qual se sinta confortável. Até mesmo o Microsoft Paint, software do Windows, é o suficiente para começarmos a entender como funcionam os processos de desenho.
É fundamental que você tenha um mouse ou uma caneta digitalizadora. No meu caso específico, utilizo uma mesa digitalizadora, mas essa não é necessariamente a única maneira possível de desenhar digitalmente.
Aliás, não existem ferramentas certas ou erradas. Você pode utilizar tanto o computador quanto o papel com um lápis, uma caneta, tinta nanquim, ou qualquer outro tipo de material.
Os materiais vão nos dar limitações, mas isso não quer dizer que eles farão com que o processo seja mais fácil ou mais difícil. O computador, por exemplo, não é uma maneira de "roubar" no desenho. O único ponto é que os resultados serão diferentes em cada situação.
Normalmente, o computador vai simular o resultado que obtemos no mundo real. Veja que, na ilustração a seguir, existe uma textura que imita o acabamento de um lápis no papel:
As texturas podem ser modificadas, alterando o tipo de pincel. Podemos usar, por exemplo, um pincel sem qualquer tipo de textura, ou seja, possui somente a cor, a qual também pode ser modificada.
Observe a linha desenhada abaixo:
Ela não possui nenhuma variação de espessura e nenhum tipo de textura, sendo apenas uma linha cujo tamanho pode ser aumentado ou diminuído. No entanto, lembre-se que as particularidades dessa linha não fazem com que ela seja melhor ou pior que a linha feita com textura.
No Photoshop, podemos optar por um pincel que consegue fazer variações de espessura na linha automaticamente:
Essa ferramenta atribui uma característica diferente, mas não necessariamente melhor ou pior do que fizemos anteriormente.
Por fim, precisamos sempre refletir sobre qual comunicação pretendemos ter com quem vai ler a nossa imagem. Para isso, é necessário entender quem é o nosso público e de que tipo de desenho esse público gosta.
Assim, saberemos como estilizar o desenho e interpretar o mundo ao nosso redor, de modo a passar essa visão de maneira mais efetiva para o papel.
Portanto, nosso objetivo para esse curso é criar desenhos que possam ser entendidos por outras pessoas.
Agora, vamos dar início ao estudo das técnicas existentes para fazermos desenhos mais efetivos de serem lidos, começando pela maneira de segurar o lápis, tema do nosso próximo vídeo!
O curso Desenho: aplicando esboço e composição possui 127 minutos de vídeos, em um total de 36 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Ilustração Digital em UX & Design, ou leia nossos artigos de UX & Design.
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