Olá, estudante! Meu nome é Bruno Cruz e serei seu instrutor neste curso de Edição de vídeo!
Audiodescrição: Bruno é um homem negro de pele clara, com cabelo e barba curtos. Usa óculos de armação quadrada e escura, está de camiseta cinza com estampas laranjas e um colar de pingente. Ao fundo, um ambiente de iluminação rosa e roxa, com um vaso de planta à esquerda e uma estante com itens de decoração à direita.
Este curso é para você que precisa editar vídeos e deseja aprender a usar um software de edição de alto desempenho.
Neste curso, vamos criar do zero um vídeo institucional, sem a necessidade de conhecimento prévio de captação e sem a necessidade de ter imagens captadas previamente.
Audiodescrição do vídeo final: Vídeo institucional sobre a empresa Alfabit, com efeitos sonoros de fundo e uma narração. O texto diz:
"Na Alfabit, estamos na vanguarda da inovação em tecnologia. Somos mais do que uma empresa de consultoria. Somos o seu parceiro estratégico para enfrentar os desafios digitais do mundo moderno. Nossa equipe é composta por mentes brilhantes, apaixonadas por resolver problemas complexos. A cada projeto, buscamos não apenas soluções, mas oportunidades de transformação. Na Alfabit, não nos contentamos com o ordinário. Criamos experiências digitais que inspiram e simplificam a vida das pessoas. Nossos serviços abrangem desde consultoria em T.I. até desenvolvimento de software e soluções personalizadas. Estamos aqui para impulsionar o seu negócio para o futuro. Com a Alfabit, você obtém mais do que soluções técnicas. Você obtém uma parceria comprometida com o seu sucesso. Seja qual for o desafio, estamos prontos para enfrentá-lo. Junte-se a nós na jornada rumo à excelência tecnológica. Alfabit, inovando o futuro hoje."
O vídeo inicia e termina com uma animação da logo da Alfabit sobre um fundo escuro, com números "caindo", simulando códigos, e se transformando numa rede digital. Ao longo da narração, takes de pessoas trabalhando, escrevendo códigos no computador ou fazendo reuniões. Também há alguns takes de pessoas usando óculos de realidade virtual e robôs desempenhando tarefas. Palavras-chave do texto são destacadas com animação no centro da tela.
Neste projeto, vamos usar diferentes takes de bancos de mídia da internet, ou seja, não vamos precisar ter nada gravado por nós.
Essa é uma demanda muito comum no mercado de trabalho. Geralmente, porque algumas empresas não têm um departamento de produção, ou têm apenas em alguns projetos pontuais. Então, vamos trabalhar nas demandas mais comuns exigidas pelo mercado, principalmente quando estamos começando a trabalhar com edição.
Para cumprir com nosso objetivo, primeiramente vamos aprender a criar um roteiro e a usar um áudio previamente gravado (que será a única mídia original necessária para este projeto, e será disponibilizada para os seus estudos). Vamos aprender a levar esse áudio para nossa timeline, cortá-lo de forma produtiva, a inserir uma trilha e a fazer uma remixagem automática dessa trilha, utilizando inteligência artificial.
Depois, teremos uma fase de montagem em que vamos encaixar vários takes em nosso projeto, trabalhando sempre com o que faz mais sentido e o que transmite melhor a mensagem da empresa.
Em seguida, vamos entender como funciona a edição baseada em texto, uma ferramenta que vai aumentar nossa produtividade também com a utilização de inteligência artificial.
Posteriormente, vamos entrar numa fase de estilização do projeto já montado na nossa timeline. Para isso, vamos estudar transições, inserção de texto e animações, inserindo imagens estáticas no nosso projeto e ainda assim fazendo movimento com elas.
Para finalizar, também vamos estudar o funcionamento da colorização desse vídeo, a fim de conseguir um visual profissional para esse projeto, e também a edição de áudio.
Espero que você tenha gostado da nossa proposta. Nos encontramos no próximo vídeo!
Olá, estudante! Este projeto, como qualquer outro projeto de vídeo, começa com uma pré-produção, que inclui o planejamento, um roteiro e, no nosso caso, um briefing.
A diferença entre briefing e roteiro é que o roteiro mapeia tudo que existe no vídeo e o briefing fornece algumas orientações para quem vai produzir qualquer peça comercial para a empresa.
Como estamos falando de um vídeo institucional, é interessante ter os dois documentos. Como exemplo, disponibilizamos os dois juntos numa única página. Essa é uma prática comum, seja em agências de publicidade ou em empresas.
Na primeira seção desse roteiro, temos a proposta do vídeo no que diz respeito ao briefing.
Duração: de 60 a 90 segundos. Formato: Widescreen horizontal. Manter a identidade da marca. Mostrar a Alfabit como uma empresa sólida, confiante e inovadora.
A duração exigida indica um vídeo curto para redes sociais. Se queremos publicar esse material nos Reels ou no YouTube, ou mesmo fazer disso um comercial, precisamos ter uma duração pré-determinada. O formato widescreen horizontal é o formato retangular que preenche a tela.
Manter a identidade da marca trata-se de adicionar as cores da empresa. Ou seja, teremos o logo da Alfabit em branco e a predominância do azul em outros elementos da cena. Se alcançarmos isso, estaremos respeitando a identidade visual dessa marca neste trabalho.
Por fim, temos uma indicação de tom: precisamos mostrar a Alfabit como uma empresa sólida, confiante e inovadora. Essas são características que a nossa entrega deve ter.
Em seguida, temos o roteiro, de fato.
Este roteiro segue uma formatação em que temos em cima os detalhes que aparecerão em imagem nos takes a serem montados na timeline e, embaixo, a narração correspondente a cada imagem, o que chamamos de voiceover.
O voiceover é uma palavra que aparece nos roteiros com frequência e trata-se de uma voz que narra um texto, como um áudio de fundo no vídeo, e não faz parte da cena em si.
Eis um trecho do roteiro (disponibilizado na íntegra nas atividades desta aula):
[Cena de abertura: Imagens modernas de tecnologia, como circuitos integrados, computadores e código sendo digitado]
(Voiceover) "Na Alfabit, estamos na vanguarda da inovação em tecnologia. Somos mais do que uma empresa de consultoria, somos seu parceiro estratégico para enfrentar os desafios digitais do mundo moderno."
[Cena de colaboradores discutindo ideias em uma sala de reuniões]
(Voiceover) "Nossa equipe é composta por mentes brilhantes, apaixonadas por resolver problemas complexos. A cada projeto, buscamos não apenas soluções, mas oportunidades de transformação."
...
Essa formatação de roteiro é muito comum para fazer leituras rápidas e direcionadas.
Por exemplo, nós que estamos na edição precisamos ler tudo, porque precisamos saber o o texto e escolher imagens para complementar o que está sendo dito. Já temos uma direção para seguir na indicação do que deve aparecer em tela.
Já para a pessoa que faz a narração não interessa saber o que está acontecendo nas imagens. Se ela está apenas fazendo voiceover, ela só precisa ler o texto que compete a ela.
Portanto, ter essas partes visualmente demarcadas no nosso roteiro ajuda a ler isso agilmente, mesmo mantendo todas as informações no mesmo documento.
Deixamos tachado o trecho final desse roteiro para mostrar algo muito comum no meio corporativo e em agências de publicidade: as ideias mudam e se refinam!
[Cena final: Logo da Alfabit e informações de contato]
(Voiceover) "Alfabit: Transformando ideias em realidade. Entre em contato hoje mesmo e descubra como podemos ajudar a levar sua empresa ao próximo nível."
No início do projeto, o roteiro abarca o escopo geral do produto a ser entregue. À medida que vamos trabalhando, algumas opiniões podem mudar, e o roteiro passará por várias pessoas ao longo do processo, como lideranças e stakeholders.
No caso do exemplo, esse texto descartado já está gravado no nosso voiceover, pois a decisão de removê-lo veio depois e foi passada para nós, da edição. Então, simplesmente deixamos esse trecho riscado no roteiro para registrar e lembrar, na edição, que ele não fará parte do vídeo.
Inclusive, não é uma boa prática apenas apagar do roteiro as partes removidas posteriormente. Imagine que estamos seguindo o roteiro de edição e recebemos o voiceover com uma fala a mais no final, que não consta no roteiro. Nós não saberíamos o que fazer com ela. Se foi apenas riscado, entendemos rapidamente que foi um trecho cortado do projeto após a gravação e sabemos que não deve entrar no vídeo.
Esse roteiro foi produzido com a ajuda da inteligência artificial. Para isso, usamos o seguinte prompt no ChatGPT, e que deixamos como sugestão:
Trabalho no Alfabit, uma empresa de consultoria em tecnologia que atua em diversas áreas do setor. Preciso produzir um vídeo institucional que a destaque como uma marca relevante no mercado. Por favor, escreva um roteiro da narração desse vídeo que será produzido com stock de imagens.
Ou seja, pedimos apenas o roteiro para a IA. Os estoques de imagens são bancos de mídia que existem na internet, em sites onde podemos baixar cenas para utilizar em nossos vídeos, com direitos autorais cedidos. Com bancos de mídia, podemos produzir todo o nosso vídeo sem precisar pegar uma câmera e gravar as cenas antes.
Essa é uma estratégia muito comum nas corporações, porque barateia a produção de vídeos. Se precisamos de um vídeo institucional, por exemplo, e a empresa não quer gastar muito com essa produção, provavelmente vai contratar alguém apenas para fazer a locução e pedir para a pessoa editora montar o vídeo baixando cenas da internet.
Por outro lado, se a empresa tem orçamento para produzir vídeos, provavelmente não vai fazer dessa forma, mas contratar toda uma equipe de produção para fazer esse trabalho gravado de forma original.
Existem várias nuances sobre quando e como essas contratações acontecem. Ao longo da formação, vamos acabar abordando o assunto com mais detalhes.
Quando enviamos o prompt para o ChatGPT, ele nos devolve um texto em formato de roteiro. No caso do instrutor, a IA dividiu esse roteiro em tópicos, contendo o título do tópico, o conteúdo da imagem e o texto da narração:
Introdução
[Imagens de tecnologia, escritórios modernos e equipes colaborativas.]
Narração: "No coração da inovação, onde a tecnologia se encontra com a excelência, surge uma marca que redefine os padrões da consultoria em tecnologia. Boas-vindas à Alfabit."
...
Está bastante parecido com o roteiro que já temos!
Não precisamos usar todo o roteiro. É importante entender que o texto gerado pela IA é apenas um começo. Podemos colar esse texto num documento e editá-lo conforme as nossa próprias ideias, preferências e estilo.
Inclusive, podemos fazer uma edição colaborativa desse documento, envolvendo outras pessoas do projeto para ter o melhor resultado possível.
Além disso, se não gostarmos da estrutura geral do texto gerado pela IA e não conseguirmos aproveitá-lo, podemos dar um feedback para o ChatGPT e pedir para alterá-lo ou mesmo gerar esse texto novamente, deixando-o mais próximo do que desejamos.
Nos encontramos no próximo vídeo!
Agora que já entendemos o roteiro, é hora de entender a ferramenta que vamos utilizar neste curso: o Adobe Premiere Pro.
Antes de tudo, precisamos entender que a solução da Adobe para a produção de vídeo não se limita ao Premiere. Há também o After Effects, o Audition, e em alguns momentos, podemos utilizar o Photoshop ou o Illustrator. São muitas ferramentas, mas não é necessário aprender tudo sobre elas ou ter um conhecimento avançado em todas.
Para nós, que estamos buscando formação em edição, o conhecimento em Premiere precisa ser avançado em algum momento. E nosso objetivo é estudar até lá! Também poderá ser útil entender o After Effects mais adiante. À medida que vamos nos inserindo no mercado e entendendo o que é mais interessante para nós, vamos aprendendo outras ferramentas.
Enfatizamos isso para evitarmos pensar que o Premiere é tudo o que precisamos aprender para editar vídeos usando o Adobe. A solução de produção de vídeo abrange todo o ecossistema Adobe. Todas as ferramentas se comunicam muito bem e isso nos ajuda a produzir melhor.
Se escolhermos outro software de edição, provavelmente teremos as mesmas necessidades, mas teremos que recorrer a outros softwares que não estão dentro do mesmo ecossistema e que não se comunicam entre si. Portanto, a exportação se torna um pouco mais burocrática.
Pensando que nosso projeto de vídeo envolve vários softwares, precisamos entender que esse projeto não é feito num único arquivo, mas sim um grupo de arquivos que podemos organizar em uma estrutura de pastas. Por isso, no material de estudo que você baixou para esta aula, propomos uma organização um pouco diferente.
A ideia é termos uma pasta para abranger todo o projeto que vamos desenvolver neste curso. Ao final, esta pasta terá subpastas para arquivos específicos, como:
Não precisamos ter todas essas pastas quando começamos um projeto. Normalmente, só teremos uma pasta de edição e uma pasta de footages, e à medida que os outros elementos vão surgindo no nosso projeto, criamos novas pastas para organizá-los.
Agora temos a noção de que nosso projeto é alocado em várias pastas. Em seguida, no Premiere, precisamos criar um novo projeto para trabalhar na edição desse vídeo.
Para isso, na página inicial do Premiere, vamos clicar em "New Project" no canto superior esquerdo. Feito isso, podemos definir o nome desse projeto no campo "Project Name", também no canto superior esquerdo da tela. Vamos defini-lo como "Institucional Alfabit".
No campo à esquerda, "Project Location", inserimos o endereço da pasta em que esse projeto está salvo. Vamos clicar na lista dropdown e depois em "Choose Location" para selecionar a localização.
Na janela de seleção de pastas, vamos selecionar a pasta de "Edição" que está dentro da pasta do nosso projeto, porque estamos trabalhando no software de edição desse vídeo. Depois, clicamos em "Selecionar pasta".
Feito isso, vamos criar nosso projeto clicando em "Create" no canto inferior direito da tela.
A interface de edição de vídeo será aberta. Ela é, basicamente, dividida em quatro partes: um painel chamado Source na parte superior esquerda, um painel chamado Program na parte superior direita, uma aba de projeto na parte inferior esquerda e a nossa timeline (linha do tempo) na parte inferior direita.
Mais adiante vamos entender como cada uma dessas partes da interface funciona, além de outras que vão se abrindo à medida que trabalhamos nesse projeto.
Agora precisamos nos preocupar apenas com a aba de projeto, onde vamos importar uma mídia para começar o nosso vídeo. Esse processo é chamado de "ingest", ou seja, trazer os materiais salvos nas pastas para dentro do Premiere.
Uma maneira muito fácil de fazer isso é abrir a pasta do projeto no explorador de arquivos da máquina e arrastar as pastas desejadas para a aba de projeto do Premiere. Vamos começar arrastando a pasta "Voice Off".
Vamos começar pelo Voice Off porque, no nosso projeto, o que determina o tamanho do vídeo é justamente o texto narrado. Toda a edição será baseada nessa gravação, então iniciamos por ela.
Ao arrastar as outras pastas, pode ser que o Premiere demore um pouco para carregá-las, pois elas têm mais conteúdo e arquivos mais pesados.
Podemos visualizar os materiais do nosso projeto em lista ou em ícone, clicando nos botões "List View" ou "Icon View" na parte inferior da aba de projeto.
É preferível trabalhar com a visualização em lista, porque isso deixa a edição mais leve. Mais à frente, quando estivermos escolhendo os footages, vamos entender melhor por que a visualização em ícone pesa bastante e acaba nos atrapalhando.
Com isso, começamos nosso processo de edição! Ainda precisamos entender toda a interface do Premiere e o fluxo de trabalho que vamos seguir para levar esse material para a timeline. Faremos tudo isso no próximo vídeo!
O curso Edição de vídeo: criando um vídeo institucional possui 160 minutos de vídeos, em um total de 56 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Edição de Vídeo em UX & Design, ou leia nossos artigos de UX & Design.
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