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FinOps: estruturando time, rotinas e acompanhamento contratual

Montando o melhor time - Apresentação

Boas-vindas ao curso de FinOps para Líderes. Sou Cláudia Seffrin, a instrutora deste curso.

Audiodescrição: Cláudia se identifica como uma mulher branca. Possui olhos claros, cabelos castanho-claros e ondulados, abaixo dos ombros. Usa um colar fino metalizado e uma camiseta cinza-clara. Ao fundo, o estúdio da Alura iluminado em tons de vermelho e roxo, constituído de uma parede lisa, uma estante com objetos à direita e um vaso com plantas à esquerda.

Para quem é este curso?

O que aprenderemos?

Vamos abordar diversos pontos, agregando contextos e desafios ao longo das aulas. Aprenderemos a:

Pré-requisitos

Para aproveitar melhor este curso, é importante a assistir ao primeiro da formação de FinOps disponível na plataforma, que trata do gerenciamento de custos de Cloud. Lá, há uma primeira abordagem que apoia na prática e ajuda no entendimento do papel da liderança de FinOps.

Aproveite os recursos da plataforma!

Começaremos esta jornada convidando você a aproveitar as demais oportunidades do curso. Além dos vídeos e da jornada de aprendizado, haverá diversas atividades ao longo dos conteúdos para aprimorar o entendimento e facilitar a aprendizagem.

Conte com o apoio do fórum disponível e da comunidade do Discord, onde todas as pessoas estudantes que também estão fazendo este curso podem interagir, facilitando a aprendizagem.

Desejamos que este seja um curso útil na sua jornada como liderança de FinOps.

Montando o melhor time - Estruturando o time

Estamos iniciando nosso curso voltado para lideranças na área de FinOps. Neste curso, aprenderemos como montar e estruturar um time, elaborar relatórios, entre outros aspectos. Começaremos pelo básico: a estruturação de um time.

Estruturando o time

Nosso desafio é trabalhar em uma empresa de médio porte, do setor de tecnologia, que enfrenta desafios relacionados ao custo de cloud. Como lideranças designadas para a área de FinOps, nossa missão é estruturar melhor o time e as rotinas necessárias.

Para a aula de hoje, o principal desafio é estruturar um time de FinOps alinhado com a maximização do valor. Ou seja, ajudar a empresa a se organizar melhor através de uma estruturação eficaz para enfrentar os desafios de controle de custos.

Para começar, apresentaremos diferentes estruturas de times possíveis. Podemos trabalhar com times:

A seguir, apresentaremos um quadro para visualizar o que consideramos em cada uma dessas funções dentro da estrutura de time.

Time interno

Quando temos um time 100% dedicado, com pessoas contratadas pela empresa, a base de conhecimento é totalmente proprietária. Isso significa que o conhecimento permanece dentro da empresa. Além disso, a vivência do negócio é maior, pois as pessoas já conhecem o setor, os desafios e os resultados da empresa.

Em relação ao custo, geralmente, um time totalmente interno geralmente tem um custo mais elevado devido aos salários e benefícios agregados. A cultura e integração são elevadas, pois as pessoas já estão familiarizadas com a cultura da empresa e estão engajadas em contribuir para os resultados. Por fim, o controle de turnover (rotatividade) é maior, permitindo negociar e reter talentos de forma mais eficaz.

Time Terceiro

No time terceirizado, a base de conhecimento está na empresa contratada, e a vivência do negócio é menor, pois as pessoas profissionais não participam das rotinas internas e possuem acesso limitado às informações da empresa. O custo tende a ser menor devido à competitividade entre empresas terceirizadas. A cultura e integração são baixas, pois as pessoas profissionais não estão imersas na cultura da empresa. Por fim, o controle de turnover é limitado, pois a escolha das pessoas profissionais é responsabilidade da empresa contratada.

Time híbrido

Por último, o time híbrido combina as duas operações. A base de conhecimento é parcialmente proprietária, e a vivência do negócio é média. Essa vivência pode ser ampliada com a influência das pessoas internas sobre as externas.

O custo é mediano, e a cultura e integração são equilibradas. Por fim, o controle de turnover é maior para pessoas internas e menor para terceirizadas.

Construindo o time com base no nível de maturidade

Para corroborar, apresentamos dados de uma pesquisa da FinOps Foundation, que mostra que empresas em níveis mais avançados de FinOps tendem a ter profissionais internos, enquanto empresas com menor maturidade optam por terceirização ou estruturas híbridas.

No primeiro conjunto de barras, à esquerda, temos empresas com times internos. No segundo conjunto, ao centro, temos times externos e no terceiro conjunto, à direita, temos profissionais dedicados, mas terceirizados. O último conjunto é diferente do time híbrido, mas serve de exemplo de estrutura híbrida.

Gráfico de barras comparativo com três categorias de time: Only employees (time interno), External consultants (time externo), Dedicated individual contractors (pessoas profissionais dedicadas e terceirizadas). As barras representam três níveis de maturidade das empresas - Crawl (engatinhar), Walk (andar) e Run (correr) em percentuais, onde 'Crawl' é representado por barras verdes, 'Walk' por barras laranjas e 'Run' por barras verdes. 'Only employees' tem aproximadamente 65% para Crawl, pouco menos de 70% para Walk, e cerca de 75% para Run. 'External consultants' tem aproximadamente 22% para Crawl, pouco menos de 20% para Walk, e cerca de 17% para Run. 'Dedicated individual contractors' tem cerca de 15% para Crawl, 14% para Walk, e 10% para Run.

Qual cenário adotar?

Dado o cenário da nossa empresa, que possui médio porte e crescimento rápido de custos, necessitando de maior flexibilidade e controle, um time híbrido seria ideal para atender às demandas de FinOps e organizar melhor as rotinas.

Próximos passos

Na sequência, discutiremos como estruturar a quantidade de pessoas e as funções requeridas.

Montando o melhor time - Selecionando perfis

Neste vídeo, discutiremos como estruturar um time do ponto de vista de funções e quantidade de pessoas necessárias. Essa é uma pergunta muito comum: como dimensionar melhor? Quais perfis são necessários? Qual o tamanho ideal de um time?

Infelizmente, não existe uma fórmula mágica que determine o número ideal de pessoas para um time. No entanto, podemos apresentar estratégias e pontos a serem considerados para facilitar essa decisão, levando em conta o contexto da empresa, a experiência e os recursos disponíveis.

Conhecendo perfis de funções

Para entender quais profissionais são necessários para um time de FinOps, detalharemos alguns perfis de funções que existem e comentar sobre aqueles que podem ser mais relevantes, especialmente para times iniciantes ou híbridos, considerando o contexto e o desafio do curso.

Todos esses papéis podem ser encontrados em times de FinOps. Destacamos seis tipos de profissionais que podem atuar:

  1. Analista de FinOps: É essencial ter essa pessoa profissional internamente. Ela apoia com demandas relacionadas à prática de FinOps no dia a dia, como montar relatórios, preparar apresentações, acompanhar custos, integrar-se financeiramente e colaborar com times técnicos e outras áreas. A pessoa analista de FinOps deve estar por dentro de todas as práticas e rotinas da área, apoiando a liderança nas demandas necessárias.

  2. Analista Financeiro: Essa função não precisa estar centralizada em um time de FinOps, mas é crucial ter alguém na empresa responsável pela validação de notas fiscais, invoices e lançamentos fiscais. Essa pessoa deve lidar com fornecedores de Cloud, realizar conversões de câmbio e apoiar na integração contábil-financeira. A pessoa analista financeira costuma ser interna por trabalhar com dados sensíveis, mas pode ser terceirizada, dependendo da estrutura de custos da empresa.

  3. Pessoa Arquiteta de FinOps: Esta pessoa profissional apoia com visões técnicas relacionadas a FinOps, análise e validação de otimização de recursos e taxas. O papel da pessoa arquiteta de FinOps é relativamente novo e envolve análises técnicas e financeiras para otimização de recursos, como savings plans e reservas de instâncias.

  4. Pessoa Engenheira de Dados: Essa função é específica e geralmente encontrada em empresas de maior porte ou que optam por uma estratégia interna. A pessoa engenheira de dados é responsável por capturar dados dos providers, organizar e programar esses dados, e trabalhar com refinamentos. Empresas que utilizam ferramentas internas precisam dessa pessoa profissional.

  5. Pessoa Desenvolvedora: Voltada para times internos, essa pessoa profissional desenvolve automações e ferramentas internas para FinOps, colaborando com pessoas engenheiras de dados e arquitetas. Existem dois perfis: um focado no desenvolvimento de ferramentas internas e outro em otimizações de recursos, como scripts personalizados.

  6. SRE (Site Reliability Engineer): Este papel envolve monitoramento ativo da infraestrutura com foco em custos. A pessoa SRE observa alertas, visibilidade e correlações entre problemas técnicos e custos, ajudando a criar planos de ação para evitar problemas futuros.

Conclusão

Concluímos a descrição dos papéis que podem existir em um time de FinOps. Na sequência, discutiremos a quantidade de profissionais necessária.

Sobre o curso FinOps: estruturando time, rotinas e acompanhamento contratual

O curso FinOps: estruturando time, rotinas e acompanhamento contratual possui 167 minutos de vídeos, em um total de 41 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de FinOps em DevOps, ou leia nossos artigos de DevOps.

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