Olá! Boas-vindas à Alura. Meu nome é Vinicius Dias e serei seu instrutor neste curso de Introdução à Integração Contínua com GitHub Actions.
Audiodescrição: Vinicius se autodeclara como uma pessoa branca. Ele tem cabelo escuro e curto, além de bigode e cavanhaque bem definidos e rentes ao rosto. Veste uma camiseta azul com detalhes em branco. À sua frente, um microfone apoiado num braço articulado. Ao fundo, um ambiente com iluminação roxa e rosa.
Se você trabalha na área de tecnologia ou tem interesse nela - sendo de qualquer área, como desenvolvimento, SysAdmin, DevOps e até QA - este curso será bastante útil para você!
Neste curso, vamos colocar na prática conceitos de integração contínua utilizando GitHub Actions como ferramenta. Então, para que você tire proveito deste curso, é necessário que você tenha familiaridade com Git e Docker, porque vamos utilizar essas ferramentas durante o curso.
Além disso, é necessário que você já conheça os conceitos de integração contínua. Vamos recapitular esse assunto de forma bem resumida, mas é necessário que você já saiba do que se trata integração contínua. Inclusive, já existem cursos mais teóricos sobre o assunto na plataforma da Alura para que você possa chegar aqui com tudo pronto para praticar!
Este curso será bastante prático: vamos pegar os conceitos e os aplicar. Primeiro, vamos recapitular os conceitos teoricamente, depois vamos colocar na prática uma espécie de esteira com alguns passos de execução, para podermos implementar a nossa integração contínua de forma segura e confiável.
Definidos os passos da automatização de processos para a integração contínua, vamos para o uso da ferramenta deste curso: o GitHub Actions. Vamos explorar essa ferramenta, aprender a configurá-la e integrá-la no nosso processo.
Após configurar a nossa automação com GitHub Actions, vamos um pouco mais além para configurar um repositório no GitHub para ter uma integração contínua mais segura. Com isso, vamos impedir commits diretos na branch main
, por exemplo, exigindo pull request, e vamos garantir que o pull request só possa ser mergeado se as nossas actions estiverem passando.
Ao final, teremos uma conversa - bem resumida e introdutória - sobre entrega contínua e deploy automatizado. Mas não vamos nos aprofundar tanto nessa parte, porque, mais uma vez, o foco deste curso é integração contínua em si.
Se você ficar com alguma dúvida ao longo das aulas, não hesite em abrir um tópico no fórum do curso. Com certeza alguém vai conseguir te ajudar, porque temos uma ótima comunidade de estudantes, pessoas moderadoras e instrutoras.
Convidamos você para, além de responder perguntas nesse mesmo fórum, participando de outras formas além de apenas perguntar, também fazer parte do nosso servidor do Discord. Lá a interação é um pouco mais dinâmica e instantânea, e você com certeza pode tirar bastante proveito dela.
Esperamos você no próximo vídeo, para recapitularmos de forma bem resumida o que é integração contínua, antes de começarmos a colocar a mão na massa!
Antes de começarmos a aplicar os conceitos de integração contínua, vamos recapitular brevemente o que é a integração contínua em si.
Se você acabou de concluir os cursos teóricos e não julgar necessário recapitular, sinta-se à vontade para pular este vídeo, se quiser.
A integração contínua é um conceito que se aplica principalmente em projetos onde trabalhamos em equipe, ou seja, na grande maioria dos projetos no mundo profissional. Nesse contexto, você terá um repositório local, por exemplo, utilizando o Git na sua máquina, e de tempos em tempos, fará o push (envio) dos seus commits (confirmações) com as alterações feitas para algum repositório remoto.
A integração contínua se refere à frequência com a qual unimos essas modificações feitas com a branch principal no nosso repositório. Ou seja, com que frequência integramos as mudanças com o código existente em um sistema em que estamos trabalhando.
A integração contínua prega que isso deva ser feito de forma, como o nome diz, contínua, de forma muito frequente - pelo menos uma vez por dia, ou várias vezes ao dia, suas alterações devem ser integradas à branch principal (main
) do seu repositório.
Isso é feito para evitar problemas, por exemplo, de uma funcionalidade do projeto estar funcionando perfeitamente na sua máquina local, ou até no servidor num branch separado, mas quando se integra com outras mudanças de outras equipes, quebra a aplicação. Portanto, se você integra de forma contínua, detecta esse tipo de problema e consegue agir sobre ele muito mais rápido.
Para atingir esse objetivo de integrar nossas mudanças com o código existente de forma contínua, constante e frequente, precisamos de alguns processos. Precisamos, por exemplo, de testes e controle de qualidade do nosso software, e precisamos que tudo isso seja automatizado.
Neste curso, vamos nos aprofundar na parte prática da implementação desse processo, utilizando uma das ferramentas possíveis para automatização de processos visando a integração contínua.
É muito importante entender que alguns conceitos, normalmente, são deturpados conforme o tempo avança. A integração contínua é amplamente utilizada em praticamente todas as empresas; no entanto, muitas pessoas chamam de "integração contínua" apenas a parte de executar os testes, ou apenas uma pequena parte de todo o processo de integração contínua.
Reforçarmos que integração contínua é todo o processo - é a cultura de integrar modificações no código ao código já existente de forma frequente. As automatizações, as ferramentas de qualidade e as ferramentas que vamos conhecer neste curso são apenas uma parte da integração contínua. Em outras palavras, são ferramentas que nos possibilitam atingir a integração contínua.
Agora que já recapitulamos a parte teórica, vamos colocar um pequeno projeto no ar. Vamos utilizar o projeto de outro curso da Alura, de uma linguagem de programação que o instrutor não conhece, como exemplo.
Ele fará isso para demostrar que, para configurar uma pipeline (que você vai entender o que é em breve) ou automatizar um processo a ponto de atingir a integração contínua, você não precisa ser uma pessoa desenvolvedora ou conhecer aquela linguagem a fundo. Você precisa conhecer os princípios necessários para atingir a integração contínua.
No próximo vídeo, vamos colocar um projeto no ar na nossa máquina local e entender o que vamos fazer durante o curso.
Conforme mencionado no vídeo anterior, vamos utilizar uma linguagem de programação com a qual o instrutor não tem familiaridade, para que estejamos mais ou menos no mesmo nível de domínio. Caso você conheça essa linguagem, sem problemas, será ainda melhor!
O primeiro passo será clonar o repositório disponível para acesso nas atividades do curso, do Projeto Go Alura. Para isso, abrimos o terminal no VS Code e digitamos o comando git clone
seguido do endereço do repositório. Com isso, você terá um projeto para praticar.
Este projeto foi escrito em Go (Golang). Novamente, não é necessário saber Go para utilizá-lo. Este é um projeto de aplicação que gerencia estudantes.
Para executar esse projeto, vamos utilizar Docker. Nele, temos um arquivo chamado docker-compose.yml
com dois serviços: um banco de dados Postgres, já com um volume montado para ser criado na pasta do projeto, e um serviço para a aplicação em si, que vai utilizar Golang e ser executado via comando. Ou seja, o projeto está pronto para ser executado. O projeto depende do banco de dados Postgres, ou seja, ele já se conecta ao banco de dados.
docker-compose.yml
services:
postgres:
image: "postgres"
environment:
- POSTGRES_USER=root
- POSTGRES_PASSWORD=root
- POSTGRES_DB=root
volumes:
- ./postgres-data:/var/lib/postgresql/data
app:
image: golang:1.22
command:
- go
- run
- main.go
volumes:
- ./:/app
working_dir: /app
ports:
- 8080:8080
depends_on:
- postgres
Após clonar o projeto, tudo o que você vai precisar fazer é rodar o seguinte comando no terminal:
docker compose up
Se você der "Enter" nesse comando, o seu terminal vai travar. No nosso caso, é isso mesmo que queremos: ficar com o terminal travado para não digitar mais nada nele. Caso você queira utilizar seu terminal para outras coisas, você vai rodar um comando alternativo, com -d
:
docker compose up -d
Esse comando vai subir o projeto e não vai travar o terminal - conceitos que você já deve ter aprendido nos cursos de Docker.
Subimos o projeto. Caso queiramos verificar o que está acontecendo com a aplicação, rodamos docker compose
com os comandos logs
e -f
, para continuar seguindo os logs da nossa aplicação, app
.
docker compose logs -f app
No retorno, confirmamos que a aplciação já está ouvindo e servindo o HTTP na porta 8080.
Então, no navegador, vamos acessar o seguinte endereço pela barra de busca:
localhost:8080/alunos
Isso vai devolver uma lista de alunos, que está vazia porque ainda não temos nada no banco de dados.
Se completarmos o endereço com algum nome, como /vinicius/
, a aplicação vai fazer uma saudação:
localhost:8080/alunos/vinicius
Resposta:
{"API diz":"E aí Vinícius, tudo beleza?"}
Basicamente, essa é a API que vamos utilizar. Não tem muito segredo, não precisamos conhecer o código. Temos um projeto pronto para ser utilizado.
E como a ferramenta que vamos utilizar tem "GitHub" no nome, faz todo sentido utilizar o próprio GitHub, certo?
No repositório que você acessou para clonar, clique no botão "Fork" no menu de tarefas à direita do nome do projeto. Isso vai criar uma cópia desse repositório na sua conta do GitHub. Com isso, você vai ter o seu próprio repositório para começar a trabalhar e fazer todas as alterações que precisamos fazer, assim como as configurações do próprio GitHub.
No repositório clonado na sua conta, você vai clicar em "Code", copiar o endereço do campo "SSH" (por exemplo, git@github.com:CViniciusSDias/projeto_go_alura.git
), e fazer um git clone
no VS Code seguido do endereço que você copiou. Feito isso, rode o comando docker compose up
para subir para o servidor. Com isso, você vai ter o projeto associado à sua conta, pronto para testar ou implementar qualquer processo necessário para atingir a integração contínua.
Na próxima aula, vamos preparar a aplicação e entender o que vamos automatizar em um processo de integração contínua. Para isso, vamos executar alguns comandos interessantes.
Até lá!
O curso Integração Contínua: pipelines e testes automatizados com GitHub Actions possui 95 minutos de vídeos, em um total de 38 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Builds em DevOps, ou leia nossos artigos de DevOps.
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