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A pesquisa da Netscout Threat Intelligence constatou que, em 2021, o Brasil passou a ocupar o 2º lugar no ranking de países em que mais ocorrem ataques cibernéticos, atrás apenas dos Estados Unidos.
Os dados apontam que, entre janeiro e agosto de 2021, foram mais de 439 mil tentativas de invasões e de ataques de negação de serviço distribuído (DDoS) registrados. Um percentual de 7,1% do total de 6,4 milhões em todo o mundo.
Essa pesquisa também apontou que o número de ataques cresceu 16,17% em relação ao mesmo período em 2020.
No mesmo sentido, os dados da Pesquisa Nacional BugHunt de Segurança da Informação constataram que uma em cada quatro empresas brasileiras sofre pelo menos um ataque virtual por ano.
Todas essas pesquisas levam a uma conclusão: as empresas estão cada vez mais expostas a essas ameaças que podem comprometer a segurança de seus dados e sistemas.
Não por menos, a cibersegurança foi apontada como uma das tendências de TI para 2023. Afinal de contas, as empresas precisam desenvolver uma abordagem estratégica frente a esse perigo.
Pensando nisso, o objetivo deste artigo é abordar a importância da arquitetura de segurança para empresas de diferentes portes e como as lideranças de TI podem implementá-la de forma eficiente — e capacitar seus times para isso.
Existem muitas definições para arquitetura de segurança. No entanto, a melhor definição se refere à combinação de conceitos, procedimentos e modelos de segurança da empresa que equilibram as oportunidades de negócio e as ameaças.
Todas as ações da empresa podem criar uma oportunidade de benefício ou criar uma ameaça para seus sistemas e informações.
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Nessa concepção, a arquitetura de segurança é a estrutura necessária para que a empresa se mantenha segura contra ataques cibernéticos e, ao mesmo tempo, não perca essas oportunidades para alcançar os objetivos do negócio.
É só pensar em um modelo de arquitetura tradicional. Os arquitetos de casas analisam as características (solo, terreno, clima) da propriedade e consideram as preferências e as necessidades dos clientes.
A partir disso, elaboram uma planta arquitetônica — que é, portanto, a estratégia para alcançar o resultado final: uma casa segura e com as características solicitadas pelo cliente.
É assim que funciona a arquitetura de segurança: ela estabelece as fundações necessárias para garantir a cibersegurança, para que a empresa possa atingir suas metas estratégicas. Além de ter como objetivo principal proteger a empresa contra ameaças cibernéticas.
Ou seja, ela é responsável por criar maneiras de evitar a ameaça digital à rede de uma empresa, especialmente no que se refere à infraestrutura de segurança de TI.
Em primeiro lugar, é importante ter em mente que os ataques cibernéticos atingem organizações de diferentes tamanhos e áreas de mercado. Da mesma forma, a abordagem de segurança deve existir em empresas de todos os portes.
Nessa perspectiva, a arquitetura de segurança pode ser adaptada às necessidades e aos recursos de empresas de diferentes portes, desde pequenas startups até grandes corporações. De todo modo, os principais elementos que compõem uma arquitetura de segurança eficiente são:
Todos esses elementos trabalham juntos para construir uma arquitetura de segurança eficiente e, portanto, fortalecer a segurança das empresas.
Com a transformação digital, todos os processos das empresas estão se tornando, cada vez mais, digitais. Só para ter uma ideia, em 2002, existiam 9 milhões de contas bancárias com acesso aos serviços de internet banking. Hoje em dia, esse número ultrapassa 42 milhões.
Nesse contexto, os ataques e as invasões podem comprometer, de forma profunda, os processos de trabalho e o próprio funcionamento da empresa.
Além do mais, as pesquisas demonstram que, mais do que mera suposição, os ataques cibernéticos já são uma realidade no país.
Inclusive, a maior parte das invasões aplicam táticas de ataques extremamente básicas, com objetivo de atingir pontos fracos comuns de segurança cibernética de empresas que não desenvolvem uma base arquitetônica de segurança sólida.
Logo, de início, é possível pensar nas imensas perdas financeiras que podem acontecer a partir dessas situações.
No entanto, além disso, os ataques podem atingir a reputação da imagem da empresa. Quais são os clientes que vão continuar confiando nas empresas depois que seus dados, por exemplo, são expostos?
Em alguns setores, inclusive, os prejuízos à imagem podem ser mais agravantes que em outros. Vale salientar que, a partir da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), a segurança de dados não é mais um diferencial competitivo, mas uma obrigação das empresas.
Inclusive, o art. 6º desta Lei estabelece a obrigação de adotar medidas para proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e acidentes.
Ou seja, além de prevenir acidentes, a proteção das informações contra invasões e ataques evita prejuízos financeiros, judiciais e danos de reputação e de credibilidade.
No entanto, a gestão da segurança de dados e informações da empresa exige não apenas questões técnicas, mas também organizacionais, estruturais, comportamentais e sociais.
Por isso, a arquitetura de segurança é um tema tão relevante para a empresa. Afinal de contas, a partir dela, as empresas aumentam a segurança de seus sistemas e dados e, por consequência, o número de violações diminui.
As lideranças de TI exercem um papel fundamental na implementação eficiente da arquitetura de segurança.
Afinal de contas, além de terem todo conhecimento técnico e especializado, são elas que podem direcionar os esforços das equipes de TI.
Sendo assim, algumas estratégias podem envolver essas lideranças para que priorizem a implementação da arquitetura de segurança como, por exemplo:
Muito mais do que controles técnicos e processuais, a arquitetura de segurança pressupõe uma visão holística de toda empresa.
Ou seja, a construção de princípios, políticas e padrões e, principalmente, a atuação colaborativa de todas as pessoas colaboradoras, com objetivo de garantir a segurança de informações.
É imprescindível que a empresa esteja protegida de dentro para fora. Isso significa que todas as pessoas colaboradoras devem estar cientes das estratégias de segurança de informação.
Isso passa, sem dúvidas, pela necessidade de treinamentos regulares, atualização de conhecimentos e compartilhamento das melhores práticas.
Nesse ponto, alguns recursos podem ser úteis, como cursos online e certificações, que podem auxiliar a desenvolver as habilidades necessárias.
Se você está pensando em construir estratégias de arquitetura de segurança para garantir a segurança da informação na sua empresa, aqui estão algumas boas práticas que podem te auxiliar:
Por fim, faça testes sobre a estrutura. Só assim a empresa vai conseguir fazer uma avaliação real da capacidade de seus mecanismos de defesa e, o melhor de tudo, vai conseguir implementar as melhorias necessárias.
Todas essas práticas vão auxiliar a criar uma estrutura de segurança de informação na empresa. Inclusive, para definir um padrão de segurança.
Já deu para perceber a importância da arquitetura de segurança para proteger os dados e os sistemas empresariais contra ameaças cibernéticas, não é mesmo?
Tudo isso reforça a necessidade de desenvolver uma abordagem proativa e estratégica, que envolva lideranças de TI e a capacitação das equipes.
Além do mais, é fundamental adotar uma postura de segurança contínua e buscar atualizações sobre as melhores práticas de arquitetura de segurança.
E na sua empresa? Como está o processo de arquitetura de segurança? Agora que você já sabe mais sobre cibersegurança nas empresas, que tal capacitar seu time para o futuro? Fale conosco e conheça os cursos e benefícios da Alura Para Empresas.
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