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Como e por que incentivar a capacitação profissional em tecnologia na sua empresa

Athena Bastos

Athena Bastos


Você, provavelmente, já ouviu alguma frase parecida com essa: as empresas também precisam funcionar como uma escola.

De fato, as pesquisas não apontam o contrário. O relatório da Lattice, por exemplo, que entrevistou equipes de RH, constatou que, dentre as pessoas entrevistadas, 43% entendem que é necessário colocar atividades de aprendizagem e desenvolvimento como prioridade nas empresas.

Afinal de contas, como Josh Bersin aponta em seu Guia Definitivo para o Aprendizado, o crescimento individual também leva ao crescimento dos negócios.

Ou seja, pensando na estratégia da empresa ou no bem-estar individual, as empresas precisam olhar para o potencial das pessoas colaboradoras, buscando capacitá-las para suas funções e para os objetivos do negócio.

Para se aprofundar nesse tema, esse artigo vai refletir sobre as formas de fomentar uma cultura organizacional que promove a capacitação profissional das suas pessoas colaboradoras.

capacitação profissional

A importância da capacitação profissional para os negócios

A capacitação profissional é um conjunto de ações para preparar as pessoas colaboradoras para desenvolver atividades com eficiência e autonomia.

Em resumo, essas ações compreendem atividades de treinamento e desenvolvimento das pessoas colaboradoras.

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A pergunta que fica, no entanto, é: por que as empresas devem se preocupar com esse desenvolvimento, principalmente no mercado de tecnologia?

Retenção de talentos

Em primeiro lugar, um grande motivo por trás da capacitação profissional é que as pessoas colaboradoras simplesmente desejam isso.

As pessoas querem se desenvolver, querem novas experiências e oportunidades. E satisfazer essas necessidades é uma forma de conquistá-las.

A falta de desenvolvimento é, para 41% das pessoas, um dos principais motivos para deixar um emprego, segundo pesquisa da McKinsey & Company.

Cuidar da carreira das pessoas começa com o cuidado com o desenvolvimento de suas habilidades”. E, inclusive, é “uma forma de resolver a crise de talentos de hoje”. É assim que Josh Bersin inicia seu guia que trata sobre desenvolvimento de pessoas e culturas de growth.

Ao fazerem parte da estratégia de treinamento e desenvolvimento, as pessoas colaboradoras se sentem cuidadas e valorizadas.

A “crise de talentos” a que ele faz referência diz respeito à estimativa de um déficit de 530 mil talentos na área de tecnologia em 5 anos.

Então, a capacitação profissional ajuda na retenção de talentos. Portanto, investir nessa área, com estratégias de educação corporativa e T&D, é uma forma de satisfazer esse desejo e criar uma relação mais forte com as pessoas.

Boas práticas na avaliação de competências tech

Aceleração de competências

Além do mais, a capacitação profissional é uma forma de capacitar pessoas juniores para as suas funções. Isso contribui para nivelar times e preparar pessoas para os desafios da empresa.

Nesse ponto, é importante ter em mente que os juniores são os seniores do futuro. Então, é necessário apostar nas pessoas iniciantes e desenvolvê-las, especialmente em um mercado superaquecido.

Muitas empresas esperam já encontrar profissionais prontos para as posições, competindo com outras tantas empresas dentro e fora do país. Nesse movimento, gastam tempo e dinheiro em processos demorados de recrutamento e seleção. Quando a empresa oferece essa oportunidade de acelerar competências, também faz um investimento que dá retorno aos negócios. E ajuda, assim, a formar os profissionais seniores do futuro.

Atualização de times

As empresas, principalmente no mercado de tecnologia, vivem em cenários de incerteza e constante transformação.

Nessa perspectiva, os times precisam adotar estratégias de capacitação das pessoas colaboradoras para garantir a produtividade e, ao mesmo tempo, acompanhar esse movimento.

Será que o seu time está por dentro da próxima grande tendência de TI?

Reskilling e mobilidade interna

Assim como apostar em profissionais juniores é uma tendência, investir em quem já está na empresa também é.

Nesse contexto, a pesquisa Future of Jobs de 2020, produzida pelo World Economic Forum, apontou uma tendência de virada de carreira através de estratégias de Reskilling.

Em geral, reskilling é o aprendizado de novas habilidades e competências para o exercício de novas funções ou o conjunto de estratégias organizacionais para desenvolvimento e requalificação de pessoas.

Enquanto algumas demandas aumentam, outras diminuem. Sendo assim, o Reskilling permite que as pessoas transitem em diferentes áreas para atender às necessidades emergentes.

Então, por exemplo, as empresas podem apostar no reskilling e na mobilidade interna, migrando pessoas de áreas diversas para a área de tecnologia.

Diferencial competitivo

Na medida em que expandem seus conhecimentos, as pessoas também têm mais chances de serem mais inovadoras e mais produtivas.

Sendo assim, na prática, as atividades de capacitação profissional são importantes para gerar engajamento e inovação, aumentar a produtividade e incentivar o aprendizado contínuo na organização.

Nesse sentido, os dados da Deloitte apontam: empresas que focam no desenvolvimento de pessoas possuem 92% mais chances de inovar e são 37% mais produtivas.

Ou seja, a realidade nos mostra, cada vez mais, que essa é a fórmula para criar um diferencial competitivo em relação às outras empresas.

Não é à toa que, segundo a pesquisa do Workplace Learning Report 2022, do LinkedIn, 72% das lideranças concordam que treinamento e desenvolvimento se tornaram funções mais estratégicas em sua organização.

Tipos de capacitação profissional

Assim, existem diversos tipos de capacitação profissional. Dentre os principais estão:

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Como fomentar a capacitação profissional das equipes

Aqui estão 3 formas de incentivar a capacitação na empresa de forma simples:

Incentive a criação de PDIs

A primeira forma de fomentar a capacitação profissional é através da criação de PDIs — planos de desenvolvimento individual.

De forma geral, o PDI é um planejamento de ações para o desenvolvimento de competências e habilidades das pessoas.

Pode ser tanto estruturado por metas (de curto, médio e longo prazo), quanto relacionado às bonificações e aos planos de carreira.

Para fazer um PDI é necessário compreender as metas da organização e como elas dialogam com as metas individuais das pessoas colaboradoras.

Nessa interação, as pessoas vislumbram competências que querem desenvolver e quais são seus pontos fortes e fracos.

A partir dessa análise, deve-se criar planos de ação e trilhas de aprendizagem e definir um cronograma de metas e prazos.

Crie estratégias de educação corporativa

As estratégias de educação corporativa compreende práticas que promovem a cultura de aprendizagem entre as pessoas colaboradoras e estimulam a gestão do conhecimento.

Essas estratégias podem compreender:

Fomente uma comunidade de aprendizagem

Por fim, é fundamental construir uma forma de ampliar o olhar das pessoas colaboradoras.

E isso passa, sem dúvidas, pelo poder das comunidades de aprendizagem. Afinal de contas, todas as tendências levam à colaboração entre as pessoas.

Uma comunidade de aprendizagem é um espaço colaborativo, em que as pessoas podem trocar seu conhecimento em determinado nicho, compartilhando conteúdos e experiências.

Uma comunidade de aprendizado corporativo, portanto, é um espaço - físico ou virtual - que fornece acesso a uma ampla variedade de recursos, ferramentas e atividades para aprimorar seu desenvolvimento profissional.

Nela, as pessoas colaboradoras podem compartilhar ideias e trabalhar em equipe. Assim, cria-se um ambiente rico em conhecimentos, para adquirir novas habilidades e competências.

Como mensurar os resultados da capacitação de times

Assim como todas as estratégias da empresa, é importante criar formas de mensurar os resultados da capacitação de times.

Só assim será possível entender se os resultados estão positivos ou se é necessário mudar de estratégia.

A análise das estratégias de capacitação deve considerar os gaps que existiam nos processos da empresa e que, por consequência, precisavam ser desenvolvidos.

Então, por exemplo, se o grande problema para desenvolver produtividade era gestão do tempo das pessoas colaboradoras, é necessário medir exatamente esse aspecto na rotina da empresa.

Além do mais, outra forma de mensurar os impactos é relacionar a capacitação profissional aos projetos da empresa. Assim, será possível ver resultados reais dos investimentos.

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Athena Bastos
Athena Bastos

Supervisora de Conteúdo da Alura Para Empresas. Bacharela e Mestra em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Pós-graduanda em Branding: gestão estratégica de marcas pela Universidade Castelo Branco - UCB. Escreve para blogs desde 2008 e atua com marketing digital desde 2018.

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