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O capital humano é o principal motor de qualquer empresa. Não por menos, as pessoas colaboradoras são consideradas as grandes protagonistas de uma organização.
Entretanto, não é possível olhar para as pessoas colaboradoras sem prestar atenção em como o conhecimento é promovido e compartilhado dentro da empresa.
Por isso, assim como é importante refletir sobre o capital humano, também é importante entender como gerenciar e desenvolver o capital intelectual de um negócio.
Afinal de contas, todos os tipos de conhecimentos e experiências da empresa interferem nos processos e na capacidade de inovação do negócio.
Pensando nisso, o objetivo deste artigo é, portanto, explicar o que é o capital intelectual e como as organizações podem valorizar e desenvolver o conhecimento de sua equipe.
Em um contexto empresarial, o capital intelectual refere-se às pessoas que fazem parte da organização e ao conjunto de conhecimentos especializados e valores que cada pessoa colaboradora gera a partir de seus conhecimentos, sua criatividade e sua inteligência.
Então, por exemplo, a cultura organizacional e os processos internos da empresa também fazem parte do seu capital intelectual, assim como os conhecimentos e as experiências de todas as pessoas colaboradoras.
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Ou seja, o capital intelectual trata-se de um ativo imaterial e intangível da empesa que se materializa através de ações que trazem algum retorno positivo para a empresa.
Então, no fim das contas, o capital intelectual se relaciona diretamente à capacidade da empresa em gerar inovações e conhecimentos que, por consequência, promovem o crescimento da empresa.
O capital humano é apenas um dos elementos que compõem o capital intelectual. Ou seja, é como se o capital humano fosse uma subcategoria dentro da categoria “capital intelectual”.
Isso porque capital humano compreende todos os conhecimentos e as experiências que as pessoas desenvolvem ao longo do tempo.
No entanto, além do capital humano, o capital intelectual também é composto por outros tipos de conhecimentos e experiências. É o caso, por exemplo, dos seus processos internos e da sua imagem no mercado em que atua.
Nesse contexto, o capital intelectual é composto por três elementos principais:
O nível de capital intelectual está diretamente relacionado à capacidade da empresa de gerar processos inovadores e de se desenvolver.
Sendo assim, em mercados empresariais extremamente competitivos, o capital intelectual garante que a empresa se destaque em relação aos seus concorrentes. Ou seja, é um diferencial competitivo.
Além do mais, a partir do investimento nessa área, é possível criar um ambiente fértil para gerar mais colaboração e engajamento entre as pessoas colaboradoras para que a empresa consiga aproveitar novas oportunidades de negócio.
Isso também garante que a base de conhecimentos e habilidades da empresa esteja alinhada às necessidades e aos objetivos estratégicos do negócio.
Nesse contexto, um dos grandes desafios é criar processos em que as pessoas colaboradoras possam compartilhar os conhecimentos e as experiências que acumularam ao longo do tempo. Ou seja, fazer uma boa gestão de conhecimento na empresa.
A gestão do conhecimento é uma prática estratégica que visa promover a eficiência e inovação dentro das organizações.
Em outras palavras, é o conjunto de práticas e técnicas que compreendem identificar, capturar, armazenar e disseminar o capital intelectual da organização.
Ao adotar uma abordagem estratégica de gestão do conhecimento, as empresas podem impulsionar sua competitividade e adaptabilidade em relação ao seu mercado de atuação.
Como já dito, de forma geral, o gerenciamento do capital intelectual garante um grande diferencial competitivo para as empresas, especialmente diante da potencialidade de inovação e desenvolvimento.
De forma mais específica, as empresas que investem em capital intelectual garantem vários outros benefícios. Os principais são:
Quando a empresa investe no gerenciamento de capital intelectual, principalmente a partir da capacitação e do desenvolvimento de sua equipe, aumenta o engajamento de suas pessoas colaboradoras com as ideias e habilidades que podem auxiliar o crescimento do negócio.
Como consequência, o gerenciamento de capital intelectual promove a redução da taxa de turnover e o aumento da taxa de retenção de talentos.
Além disso, o investimento em capital intelectual aumenta a capacidade criativa e inovadora da equipe.
Afinal de contas, as pessoas colaboradoras se tornam mais capacitadas e mais seguras para sugerir e lidar com novas ideias.
Agora que você já sabe o que é e qual é a importância do capital intelectual para a empresa, talvez esteja se perguntando: “como, afinal, desenvolver o capital intelectual dentro da minha empresa?”.
E o primeiro ponto é, sem dúvidas, promover a capacitação da equipe, através de programas de treinamento e desenvolvimento. Afinal de contas, o aumento dos conhecimentos e das habilidades das pessoas colaboradoras significa o aumento do capital intelectual da empresa.
Assim, a empresa tem mais oportunidades de melhorar seus processos internos, aumentar a produtividade e construir projetos inovadores.
Nesse contexto, a melhor forma de escolher os programas que a empresa deve criar é a partir da análise das circunstâncias da empresa: deve-se analisar quais competências são necessárias para alcançar as metas estratégias e, ao mesmo tempo, quais dessas habilidades as equipes ainda precisam desenvolver.
Além do mais, outra forma de gerenciar o capital intelectual é incentivando o compartilhamento das experiências e das habilidades entre as equipes. Essa é uma forma de amplificar os conhecimentos e promover ideias inovadoras.
Nesse ponto, também é fundamental que as pessoas colaboradoras tenham a oportunidade de colocar os novos conhecimentos em prática. Essa é uma maneira de criar mais engajamento com os programas de treinamento e consolidar os conhecimentos.
Por fim, as empresas devem conhecer os resultados das ações que promovem. A melhor forma de fazer isso é através da análise de indicadores e métricas. O que pode ser medido também pode ser melhorado.
Só assim é possível verificar quais são as ações que têm um bom resultado, quais os pontos devem ser mantidos e quais são os processos que devem ser revistos ou desconsiderados.
A cultura de aprendizagem contínua ou “lifelong learning” é o hábito de buscar novos conhecimentos. Isto é, de tornar a aprendizagem um processo do cotidiano.
Aprender continuamente, porém, não significa exclusivamente participar de treinamentos. Mas também ler sobre diferentes temas, assistir a vídeos, navegar por diferentes áreas, experimentar novas habilidades e colocar esses conhecimentos em prática.
Para as empresas, o aprendizado contínuo é uma forma de construir equipes atualizadas e inovadoras, mas também engajadas em um propósito de crescimento.
Quando faz parte da cultura organizacional, o aprendizado contínuo participa da própria rotina de trabalho das pessoas colaboradoras, passa a ser uma constância na organização.
Como James Clear também traz, os hábitos se formam com base na frequência e não no tempo, são frutos da repetição. Não uma repetição de se debruçar sempre sobre os mesmos conteúdos, como critica Andrea Iorio. Mas sim uma repetição que parte do entendimento de que o fluxo de mudança é constante.
Facilitar essa repetição do estudo, e não necessariamente do conteúdo, é a chave para a continuidade também da educação corporativa.
O aprendizado contínuo não é importante, portanto, apenas pelo impulso na capacidade de inovação das empresas. Sim, de fato, quanto mais as pessoas desenvolvem seus conhecimentos, maior a probabilidade de trazerem esses conceitos para a prática.
Contudo, o aprendizado contínuo é também importante quando falamos de mercados competitivos e de gerencialmente de capital intelectual. Afinal de contas, a promoção de programas de treinamento e desenvolvimento aumenta a retenção de talentos.
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