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As pessoas colaboradoras são as grandes protagonistas de uma empresa e, justamente por isso, o treinamento de suas competências e habilidades é uma parte essencial da estratégia do negócio.
Ou seja, o treinamento de pessoas deve se conectar, de forma direta, aos principais projetos e ações da empresa — como uma forma de alcançar seus objetivos principais.
O objetivo deste artigo é, portanto, abordar as estratégias de treinamento e desenvolvimento como aliadas para alcançar os resultados estratégicos da empresa.
O treinamento na gestão de pessoas é uma ferramenta da educação corporativa para desenvolver habilidades e conhecimentos de pessoas colaboradoras.
Assim, eles compreendem aulas, teóricas e práticas, com o objetivo de capacitar e aperfeiçoar as habilidades das pessoas colaboradoras.
O foco dos treinamentos pode ser tanto desenvolver uma habilidade técnica (Hard Skills) quanto habilidades pessoais e interpessoais — emocionais, comportamentais e realacionais (Soft Skills).
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Uma característica importante do treinamento é compreender ações para capacitar a pessoa colaboradora para suprir necessidades (de competências, conhecimentos e habilidades) imediatas para exercer o cargo.
Então, por exemplo, se as lideranças identificam um gap na equipe em análise de dados, podem promover um treinamento em Data Science para superar essa dificuldade.
Nesse contexto, existem 10 principais tipos de treinamentos corporativos:
O objetivo principal dos treinamentos é desenvolver habilidades, competências e conhecimentos específicos que atendam às necessidades da empresa.
Como foco em educação corporativa, os treinamentos visam aprimorar o desempenho individual e coletivo das pessoas colaboradoras e, por consequência, contribuir para o crescimento da organização.
Assim, contribuem diretamente para a melhoria dos processos internos, para o aumento da produtividade e da eficiência operacional.
Não por menos, a pesquisa da Alura com a FIAP constatou que 64,3% das empresas observam o aumento de performance e produtividade a partir de investimentos em capacitação e treinamento em tecnologia.
Além do mais, o treinamento é um pilar fundamental para impulsionar o sucesso das empresas, já que capacita as pessoas para enfrentarem os desafios do mercado e desenvolver pensamentos inovadores.
Entretanto, atualmente, o aprendizado não é apenas uma necessidades da empresa, mas também é uma resposta aos desejos individuais das pessoas colaboradoras. Segundo os dados da McKinsey, 41% das pessoas já deixaram um emprego por falta de oportunidades e avanços na carreira.
Isso deixa claro que, além de uma estratégia de produtividade e inovação, a área de treinamento e desenvolvimento também cumpre um papel estratégico para a retenção de talentos.
Assim como outras estratégias, o treinamento de pessoas deve levar em consideração as necessidades específicas da organização.
Por isso, não existe uma receita única de como desenvolver treinamentos na empresa. De todo modo, os seguintes passos são comuns a todos os processos bem sucedidos:
A área de treinamento de pessoas colaboradoras tem um papel estratégico nas empresas. Afinal de contas, é através dela que as pessoas podem se capacitar para melhorar os resultados, gerar mais inovação e alcançar os objetivos do negócio.
Ou seja, a área de treinamento e desenvolvimento de pessoas é protagonista para os resultados da operação do negócio.
Como se não bastasse, ela contribui para gerar um clima organizacional mais positivo, especialmente por atender às expectativas e necessidades das pessoas em relação ao desenvolvimento na carreira.
Segundo dados de Josh Bersin, as empresas que focam em treinamentos durante o fluxo do trabalho possuem:
Por fim, a área também é importante para fidelizar pessoas colaboradoras que querem aprender e crescer com a empresa.
Conforme já dito, o treinamento pode (e deve!) fazer parte das estratégias macro do negócio.
Por isso, é fundamental que suas ações sejam consideradas no orçamento da empresa. Só assim é possível atender todas as necessidades do projeto e monitorar o retorno do investimento.
Nessa perspectiva, o orçamento de treinamento compreende todos os custos diretos e indiretos relacionados às ações de capacitação das pessoas colaboradoras.
Aqui estão algumas dicas para planejar o orçamento de treinamento e desenvolvimento:
Aqui estão algumas dicas fundamentais para desenvolver um programa de treinamento de pessoas colaboradoras:
O primeiro passo para um programa de treinamentos é identificar os gaps, tanto gerais quanto individuais.
As avaliações de desempenho, por exemplo, ajudam a identificar como as competências que a pessoa colaboradora (de forma individual) possui hoje impactam sua performance — e, consequentemente, o que pode ser melhorado.
Para identificar quais os treinamentos para times ou para toda a empresa, analise dados de performance, converse com stakeholders e lideranças, realize pesquisas gerais e com grupos focais.
Outra possibilidade é realizar pesquisas internas para levantar sugestões de treinamentos. Dessa maneira, você conseguirá entender as aspirações das pessoas colaboradoras, suas necessidades e aquilo que pode contribuir para o seu dia-a-dia.
Não é novidade que a tecnologia trouxe novas ferramentas para transformar o processo de aprendizagem. É o caso do e-learning e do microlearning.
O e-learning é o modelo de aprendizagem à distância. Ou seja, aulas em vídeo em um ambiente virtual de aprendizagem. A principal estratégia por trás dessa tática é aliar a tecnologia aos objetivos do curso.
Ao desenvolver o aprendizado no campo digital, é possível construir um modelo mais flexibilizado de ensino — tanto para quem ensina quanto para quem aprende.
O microlearning, por sua vez, também é um formato de aprendizagem online, mas com uma característica específica: são pequenas doses de conhecimento em períodos de curta duração.
Além de aulas menores, a linguagem também deve ser simples e usar muitos recursos multimídias, para aumentar o engajamento e facilitar a compreensão das pessoas.
Tão importante quanto promover o treinamento de pessoas, é acompanhar o resultado dessa estratégia para verificar sua eficácia.
Para isso, é importante contar com alguns indicadores, que podem variar conforme os objetivos de cada organização. Aqui estão alguns dos indicadores mais utilizados:
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