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As 15 competências profissionais mais valorizadas no mercado

Athena Bastos

Athena Bastos


Algumas pessoas entendem a educação corporativa apenas como processos de desenvolvimento de pessoas colaboradoras em skills isoladas. No entanto, essa visão deixa alguns pontos importantes de fora.

Uma pesquisa da IBM, que entrevistou 5.670 pessoas executivas seniores em 48 países, constatou que os problemas reais não demandam apenas habilidades técnicas, mas também habilidades sociais e comportamentais amplas.

Muito além de skills isoladas, portanto, os problemas da realidade exigem que as empresas vejam as pessoas pelo potencial de suas competências. Isto é, o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes.

Por isso, *é necessário investir nessa amplitude de desenvolvimento,** e não apenas ensinar uma skill específica. Isso faz com que as pessoas se desenvolvam para suas funções e para a prática real.

O objetivo desse artigo é te ajudar a entender o que são competências, o que existe por trás delas e quais são as competências profissionais mais exigidas pelo mercado, principalmente na área de tecnologia.

Além disso, o artigo vai te auxiliar a entender como fazer a gestão de competências na sua empresa, principalmente como reconhecer um profissional competente e como desenvolver competências em pessoas colaboradoras. Continue a leitura para conferir!

competências profissionais

O que é competência profissional

No livro “O modelo da competência: trajetória histórica, desafios atuais e propostas”, os escritores Eric Roland Rene Heneault e Philippe Zarifian construíram a definição de competência profissional a partir de três conceitos:

  • A inteligência prática, que tem base em conhecimentos.
  • A faculdade de mobilização e compartilhamento de desafios.
  • A tomada de iniciativa e responsabilidade diante de determinadas situações.

Essa definição ressalta os três eixos principais que compõem a competência profissional que são: conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA).

Nesse contexto, os conhecimentos são o resultado de experiências pessoais e profissionais, formação acadêmica e saberes não-formais.

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As habilidades, por outro lado, compreendem a capacidade de colocar os conhecimentos em prática. Ou seja, é saber fazer e aplicar as teorias.

Por fim, a atitude representa as iniciativas para evoluir e aperfeiçoar o ambiente organizacional.

Competências profissionais x habilidades: Qual a diferença?

Apesar de muitas vezes os termos serem utilizadas como sinônimos, competências e habilidades profissionais não são a mesma coisa.

Habilidades envolvem a capacidade específica e prática que uma pessoa tem ou desenvolve para realizar tarefas ou atividades. Elas são geralmente adquiridas por meio de treinamento, prática e experiência. As habilidades podem ser técnicas (Hard Skills) ou sociais/interpessoais (Soft Skills), e são mais facilmente mensuráveis e ensináveis.

Habilidades profissionais: exemplos

São alguns exemplos de habilidades técnicas: programação, Business Intelligence, escrita criativa, design, UX, entre outras. Já no que se refere às habilidades interpessoais ou sociais, alguns exemplos podem ser: comunicação, liderança, trabalho em equipe, negociação, etc.

Por outro lado, competências são combinações complexas de conhecimentos, habilidades e atitudes que permitem que uma pessoa desempenhe efetivamente um determinado papel ou função. Elas são mais abrangentes e podem envolver uma série de habilidades, conhecimentos e comportamentos relacionados a uma área de atuação específica.

Competências profissionais: exemplos

Podemos citar como exemplo, 5 competências profissionais importantes: gerenciamento de projetos, análise de dados, resolução de problemas, pensamento estratégico e capacidade de decisão.

Exemplos de competências profissionais mais demandadas pelo mercado

Como você já sabe, as competências profissionais são formadas por skills múltiplas e conhecimentos em áreas diversas.

Ao analisar as competências profissionais mais exigidas pelo mercado na atualidade, é possível perceber que as questões da atualidade demandam tanto habilidades sociais e comportamentais (Soft Skills), quanto habilidades técnicas (Hard Skills) e competências digitais.

Confira a seguir, em detalhes, as principais competências profissionais exigidas pelas empresas na atualidade.

1. Pensamento crítico

O Future of Jobs Report 2020 trouxe que o pensamento crítico é uma das habilidades mais importantes para o futuro. Mas o que, afinal, significa isso?

Pensar de forma crítica se relaciona à habilidade de resolver problemas complexos, prever possíveis conflitos e tomar decisões diante de uma situação desafiadora.

O pensamento crítico foca na possibilidade de prever problemas, através da análise do contexto e da experiência, para impedir que ele aconteça ou projetar soluções eficazes caso não seja possível evitá-los.

2. Resolução de problemas complexos

A importância de solucionar problemas complexos compreende olhar para os conflitos do presente e construir resoluções criativas para questões que poderiam parecer não ter solução.

Profissionais que conseguem resolver esses tipos de problemas, de forma assertiva, demonstram confiança na função que exercem.

Além disso, conseguem manter um ambiente produtivo mesmo diante de diagnósticos negativos. Não por menos, esta é uma das soft skills mais reconhecidas em processos de recrutamento e seleção.

3. Criatividade, originalidade e iniciativa

Desde 2018, a criatividade já era considerada, pela Future of Jobs, como uma das dez competências profissionais que vão fazer os olhos das grandes empresas brilharem.

A criatividade se relaciona aos pensamentos inovadores, aos processos que driblam caminhos tradicionais para propor soluções diferentes e fora da caixa.

É importante ter em mente que, ao contrário do que se pensa, a criatividade não é uma habilidade nata ou um certo tipo de dom. Mas é uma habilidade que se pode trabalhar e desenvolver com o tempo.

4. Liderança e influência social

A habilidade de liderança e a influência social refere-se à capacidade de impulsionar o melhor cenário para criar ambientes organizacionais mais produtivos e saudáveis.

Ou seja, vai além de simplesmente distribuir tarefas. Significa assumir responsabilidades, dar orientações e propulsionar direcionamentos. Além disso, a liderança e a influência social não se limitam apenas às pessoas que ocupam cargos de gestão — pessoas colaboradoras também podem desenvolver essa competência.

5. Pensamento analítico

O pensamento analítico é uma competência que, cada vez mais, ganha força na cultura de dados. Afinal, pensar de forma analítica é analisar as informações disponíveis e, a partir do pensamento lógico, encontrar soluções e projetar cenários.

É por isso que esse tipo de pensamento se conecta essencialmente às skills de pensamento crítico e resolução de problemas complexos.

6. Resiliência, tolerância e flexibilidade

As empresas, principalmente no mercado de tecnologia, vivem em cenários de incerteza e constante transformação. Nessa perspectiva, as pessoas precisam adotar estratégias para garantir a produtividade e, ao mesmo tempo, precisam suprir as necessidades do mercado.

É por isso que, cada vez mais, as empresas procuram pessoas com competências de resiliência, tolerância e flexibilidade.

A resiliência refere-se à capacidade de autocontrole e de se manter firme diante das dificuldades.

A tolerância, por outro lado, se relaciona ao controle de estresse em situações difíceis, como, por exemplo, ao ouvir feedbacks negativos.

Por fim, flexibilidade é a capacidade de se abrir às mudanças, positivas ou negativas, e de se adaptar às transformações no espaço de trabalho.

7. Inteligência emocional

A inteligência emocional é uma competência que se relaciona a outras 4 habilidades: empatia, cooperação, orientação social e percepção social.

Sendo assim, agir com inteligência emocional é ter atitudes empáticas, entender a necessidade e as reações das outras pessoas e manter um posicionamento colaborativo.

Mas, além disso, também significa se conectar com as demais pessoas do time para alcançar resultados em grupo.

8. Comunicação assertiva e eficiente

A boa comunicação é a chave para um ambiente organizacional saudável e produtivo. É por isso que saber expor e argumentar ideias de forma clara e assertiva é uma das competências que as empresas buscam.

9. Aprendizado contínuo

O aprendizado contínuo ou lifelong learning é a capacidade (e o hábito) de tornar a aprendizagem um processo cotidiano.

No entanto, aprender continuamente não significa somente fazer cursos. Significa ler sobre diferentes temas, assistir a vídeos, navegar por diferentes áreas, experimentar novas habilidades e colocar esses conhecimentos em prática.

Nesse contexto, o aprendizado contínuo não é importante apenas pelo impulso na capacidade de inovação das empresas. Sim, quanto mais as pessoas desenvolvem seus conhecimentos, maior a probabilidade de trazerem esses conceitos para a prática.

Contudo, o aprendizado contínuo também é importante quando falamos de um mercado superaquecido, de turnover e escassez de talentos.

Segundo pesquisa da McKinsey & Company, 41% das pessoas alegaram que a falta de desenvolvimento e avanço na carreira é um dos principais motivos para pedir demissão.

10. Digital Skills

Uma coisa é certa: não está nem perto da hora de a tecnologia recuar. Pelo contrário, as soluções tecnológicas vêm com força em todas as áreas.

Por consequência, as pessoas precisam, mais do que nunca, se desenvolver em digital skills, que compreendem a habilidade para trabalhar com ferramentas e softwares nas rotinas organizacionais.

Atualmente, até mesmo pessoas que não trabalham diretamente em uma empresa na área de tecnologia precisam desenvolver essas habilidades.

Isso significa se manter em constante atualização em relação aos principais produtos e lançamentos tecnológicos do mercado.

11. Relacionamento interpessoal

Outra competência essencial para o mercado atual é o bom relacionamento interpessoal.

A comunicação efetiva, a capacidade de ouvir e respeitar os colegas de trabalho, além de construir relações positivas, fazem do relacionamento interpessoal uma competência profissional valiosa para as empresas. Essa habilidade é fundamental para fortalecer a equipe, promover a cooperação e promover um clima organizacional harmonioso.

Profissionais com boa capacidade de relacionamento interpessoal são capazes de resolver conflitos de maneira saudável, trabalhar bem em equipe e contribuir para a construção de um ambiente corporativo agradável. Isso impacta, enfim, na produtividade e na satisfação dos funcionários e funcionárias.

12. Aptidão para inovação

Em um mundo em constante evolução, a aptidão para inovação é uma competência profissional cada vez mais valorizada pelas empresas. Profissionais que demonstram curiosidade, criatividade e disposição para buscar novas soluções, além de serem altamente requisitados(as), fazem a diferença no dia a dia da organização.

A capacidade de pensar fora da caixa, propor ideias inovadoras e adotar abordagens diferentes para os desafios do cotidiano é o que faz com que as empresas se destaquem em um mercado competitivo.

Dessa forma, a aptidão para inovação permite que as pessoas colaboradoras estejam sempre atentas às tendências e às mudanças no ambiente de negócios, garantindo que a empresa se mantenha relevante e atualizada.

Leia também: Disrupção x inovação — como construir uma empresa disruptiva

13. Foco em resultados

Todas as empresas querem melhores resultados, principalmente quando se fala em eficiência operacional. Mas, para isso, é preciso que as pessoas também estejam focadas em alcançar estes resultados.

Ter foco em resultados é uma competência profissional que demonstra a determinação e a capacidade de cumprir metas e objetivos estabelecidos. Profissionais com essa habilidade têm comprometimento com o sucesso da empresa e trabalham de forma dedicada para alcançar os resultados esperados.

Além disso, também têm clareza sobre as prioridades, sabem gerenciar seu tempo de maneira eficiente e mantêm o foco nas atividades que contribuem diretamente para o alcance dos resultados almejados.

Essa competência é especialmente importante em ambientes de trabalho onde a produtividade e a eficiência são essenciais para o sucesso dos projetos.

14. Comprometimento

O comprometimento reflete o grau de responsabilidade e dedicação que um(a) profissional tem em relação ao seu trabalho e aos valores da empresa.

Profissionais com comprometimento têm disposição para ir além do esperado, ou seja, superar as expectativas. Além disso, trabalham com ética e integridade, se esforçam para alcançar os melhores resultados, assumem desafios e contribuem para o crescimento da empresa.

Esse comprometimento se traduz em maior produtividade, qualidade do trabalho e confiança por parte dos colegas e da liderança.

15. Proatividade e automotivação

Por fim, a proatividade e a automotivação são competências que se complementam e são altamente valorizadas pelas empresas. A proatividade envolve a capacidade de antecipar problemas, identificar oportunidades de melhoria e agir de forma preventiva.

A automotivação, por sua vez, é a habilidade de manter a própria motivação e engajamento mesmo diante de desafios e obstáculos. Profissionais proativos e automotivados não esperam que as coisas aconteçam, mas tomam a iniciativa para fazer acontecer.

Essas competências são especialmente importantes em ambientes de trabalho dinâmicos e competitivos, onde a capacidade de tomar iniciativa e agir com autonomia faz toda a diferença para o sucesso individual e coletivo.

Como fazer a gestão de competências na sua empresa

A gestão de competência é uma metodologia da gestão de pessoas, que tem o objetivo de identificar, analisar e gerir as competências que as pessoas colaboradoras já têm e quais precisam desenvolver.

Em outras palavras, é uma forma de analisar a performance das pessoas colaboradoras, mapear e traçar estratégias de desenvolvimento de algumas competências necessárias para executar os planos estratégicos da empresa.

Não existe um modelo pré-estabelecido para implementar a gestão de competências na sua empresa. Mas é possível traçar os passos fundamentais para executá-la:

1. Identifique as competências

O primeiro passo se refere ao mapeamento das competências da empresa: identificar quais skills as pessoas colaboradoras já têm e quais precisam desenvolver ao nível de negócio.

2. Faça avaliações individuais

Em seguida, é importante avaliar cada pessoa colaboradora para identificar quais as aptidões que ela já tem e quais precisa desenvolver, considerando o cargo que ocupa na organização.

Leia também: Como fazer uma avaliação de desempenho por competências

3. Promova o desenvolvimento

Após identificar e avaliar, é preciso traçar estratégias para desenvolver as lacunas de competências identificadas. Neste ponto, é importante estabelecer quais as atividades devem ser feitas para isso: treinamentos, workshops, cursos, ou outras opções.

4. Monitore

Por fim, é fundamental acompanhar o desenvolvimento da estratégia e analisar quais foram os resultados desse processo, por exemplo: se a pessoa colaboradora evoluiu o quanto era esperado, quais as dificuldades do percurso e se serão necessárias outras atividades.

Leia também: Como elaborar planos de desenvolvimento individual (PDI) em tecnologia

Como reconhecer profissionais competentes

Identificar as competências profissionais não é tão simples quanto parece. Sobretudo porque a melhor forma de reconhecer é na prática.

Em um processo de recrutamento e seleção, é possível usar situações hipotéticas para testar as competências das pessoas candidatas.

Nesse caso, as pessoas recrutadoras podem questionar o que as pessoas fariam em determinada situação, como, por exemplo, uma reclamação frequente de clientes ou um problema interno.

Para identificar as competências de pessoas colaboradoras, as lideranças de RH podem usar tecnologias para fazer testes comportamentais, programas de treinamento e aprendizagem profissional.

Os relatórios desses softwares podem fornecer insights importantes sobre qual é a melhor função ou cargo para cada pessoa da empresa.

Caso identifique em um colaborador ou colaboradora, por exemplo, uma competência de liderança, é possível encaminhá-la para um programa de desenvolvimento de lideranças.

Leia também: Como fazer um reconhecimento profissional e por que você deve fazê-lo

Competências profissionais podem ser adquiridas?

Existe o pensamento comum de que algumas pessoas possuem habilidades inatas. E pode até ser que algumas realmente tenham facilidade para uma ou outra habilidade. No entanto, isto não significa que competências profissionais não sejam desenvolvidas.

Pelo contrário, competências profissionais podem ser adquiridas. Inclusive, falamos muito sobre lifelong learning — a capacidade de se desenvolver ao longo da vida.

Com estudo e estratégias de aprendizagem, as pessoas podem aprender diversas competências profissionais, ainda que em tempos diferentes. Por isso, as empresas devem se atentar a esse potencial e aplicar estratégias para estimular seu desenvolvimento dentro da organização.

Se uma empresa, por exemplo, quer ser mais inovadora, pode focar em treinamentos que desenvolvam as pessoas para a capacidade de olhar à frente, atuar criativa e criticamente. Do mesmo modo, a empresa pode fomentar o aprendizado em Digital Skills, viabilizando a relação de funcionários e funcionárias com a tecnologia.

Como desenvolver competências em pessoas colaboradoras

Não é mais novidade que, além de individual, o desenvolvimento de pessoas colaboradoras também tem um aspecto corporativo.

Isso significa que as empresas também são responsáveis pela evolução de seu time. A partir disso, dentre tantas consequências, as organizações alcançam mais inovação, produtividade e maior taxa de retenção de talentos.

As conclusões da pesquisa da Deloitte confirmam isso: os dados apontam que empresas que focam no desenvolvimento de pessoas possuem 92% mais chances de inovar e são 37% mais produtivas.

Mas a pergunta que fica é: como promover esse desenvolvimento de forma eficiente? A seguir, listamos algumas formas de incentivar o desenvolvimento das competências profissionais das pessoas da sua empresa.

Investir em treinamento

O primeiro passo é investir em processos de treinamento e desenvolvimento, essenciais para que as pessoas colaboradoras se tornem capazes de executar os planejamentos estratégicos da empresa.

Mais do que simplesmente gerarem resultados positivos para a organização, os treinamentos fazem com que as pessoas se sintam valorizadas e motivadas.

Cultura do feedback

Deve-se criar um ambiente de transparência, de abertura ao diálogo e de crescimento contínuo entre as pessoas. Esse é o terreno perfeito para semear o crescimento da organização.

É aí que entra a cultura do feedback, que nada mais é do que incorporar a prática do feedback à cultura organizacional e à estratégia do negócio.

Delegar tarefas e projetos desafiadores

Para a maioria das pessoas, não há maior reconhecimento do que a demonstração de confiança em seu trabalho.

Uma forma de demonstrar que você confia na pessoa colaboradora é permitir que elas possam liderar projetos importantes e que tenham maior visibilidade.

Esses desafios são importantes para motivar a pessoa colaboradora e auxiliá-la em seu desenvolvimento profissional.

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Athena Bastos
Athena Bastos

Supervisora de Conteúdo da Alura Para Empresas. Bacharela e Mestra em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Pós-graduanda em Branding: gestão estratégica de marcas pela Universidade Castelo Branco - UCB. Escreve para blogs desde 2008 e atua com marketing digital desde 2018.

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