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Não é nenhuma novidade que a liderança é um fator importante para a produtividade e o bem-estar das pessoas colaboradoras.
Além dos impactos na organização e condução das atividades para realizar os objetivos do negócio, as lideranças têm responsabilidade sobre a motivação (e a desmotivação!) das pessoas.
Não por menos, os setores de gestão de pessoas estão de olho nessas funções. A pesquisa da Lattice com equipes de RH constatou que, dentre as pessoas entrevistadas, 43% apontam que é necessário colocar atividades de aprendizagem e desenvolvimento como prioridade.
Dentre essa categoria, 67% das pessoas entendem que é extremamente importante priorizar o treinamento de lideranças nos próximos 12 meses.
Esse estudo demonstra que a estratégia que diversas empresas estão adotando é o desenvolvimento de lideranças. Ou seja, a preparação de pessoas da empresa para essa função tão importante.
Por isso, o objetivo deste artigo é auxiliar as equipes de RH na construção desses programas de liderança: como fazer e seus benefícios.
Muito se fala sobre a importância da performance de lideranças para o desenvolvimento de todas as pessoas da empresa.
Afinal de contas, o principal papel da liderança é propiciar que as pessoas da equipe tenham condições favoráveis para se desenvolverem (pessoal e profissionalmente) e apresentarem bons resultados.
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Uma boa liderança traça o menor (e melhor) caminho possível entre as atividades das pessoas colaboradoras e o cumprimento das metas da empresa. Ou seja, serve como uma conexão entre as pessoas e as estratégias do negócio.
Além de se preocuparem com os resultados da empresa, as boas lideranças também fornecem um ambiente saudável e de bem-estar para seus liderados.
O resultado disso é uma cultura organizacional baseada em elos fortes, baixas taxas de turnover, alta produtividade, motivação e retenção de talentos e bons resultados.
Sendo assim, é possível desenvolver relações de ganha-ganha: de um lado, as pessoas colaboradoras se desenvolvem pessoal e profissionalmente; do outro lado, a empresa alcança todos os seus objetivos estratégicos.
É por isso que se diz que a cultura organizacional e as lideranças têm uma relação direta: a cultura impacta diretamente nas lideranças e vice-versa.
Em resumo, a cultura organizacional é o conjunto de regras, de crenças e de valores que todas as pessoas da empresa compartilham entre si.
Todas as pessoas aprendem e transmitem a cultura da organização, mas as lideranças são as principais responsáveis por isso.
Inclusive, tudo que os líderes falam e fazem devem contribuir para a construção da cultura organizacional. São as atitudes que definem a base que vai orientar e capacitar a empresa.
Então, por exemplo, as lideranças que costumam fazer 1:1 e são mais abertas a dar e a receber feedbacks despertam nas pessoas colaboradoras o sentimento de que fazem parte da organização.
Isto, além de contribuir para a satisfação e a felicidade no ambiente de trabalho, aumenta o engajamento, a produtividade e as chances de a pessoa permanecer na empresa.
De início, é importante compreender que liderança não é exclusivamente uma habilidade nata. Não é como um jogo de sorte ou azar, em que você ganha ou perde.
Assim como todas as outras competências profissionais, algumas pessoas têm certo potencial e isso ajuda bastante.
Mas não é só isso. Na prática, as pessoas podem (e devem!) aprender como atuar como um líder de equipe da melhor forma possível, especialmente se ocupam cargos de supervisão e de gestão.
Ao criar um programa de desenvolvimento de liderança, a empresa cria um plano de ações para capacitar pessoas para desempenharem bons resultados nessa função.
Sendo assim, o plano de ações compreende estratégias de treinamento e aprimoramento de uma série de competências como, por exemplo:
Os programas de desenvolvimento de lideranças, por fim, são fundamentais para preparar pessoas que estão alinhadas com a cultura organizacional e com os objetivos do negócio para estarem à frente de suas equipes.
A verdade é que não existe uma forma única de criar um programa de desenvolvimento de lideranças (PDL).
A configuração exata do programa sempre vai depender das características do negócio e do que funciona melhor para o processo de cada pessoa.
No entanto, você pode seguir alguns passos essenciais para isso:
Antes de começar, você deve fazer um mapeamento dos principais objetivos do negócio e avaliar qual é o papel das lideranças na conquista dessas metas.
Algumas perguntas podem te indicar o caminho certo para traçar essa estratégia:
Depois de fazer essa análise, você vai saber exatamente do que a empresa precisa e poderá identificar com maior assertividade quais pessoas passarão pelo programa.
Nesse ponto, é interessante não olhar apenas para as pessoas que já são líderes, mas também investir em pessoas colaboradoras que demonstram ter potencial.
Quando você já tiver escolhido todas as pessoas, é possível identificar quais são as lacunas de desenvolvimento: quais são as competências que essas pessoas precisam desenvolver?
A partir disso, você pode criar um plano de ações para preenchê-las. A forma mais interessante de construir esse plano é a partir de uma trilha de aprendizagens.
Não se esqueça de definir prazos específicos para cumprir cada ação e alcançar as metas traçadas.
Por fim, é fundamental medir os resultados a partir de indicadores de qualidade. Só assim é possível avaliar os resultados do plano de ações.
Você também pode mensurar o desenvolvimento através de avaliações das equipes ou de formulários específicos.
Os dados também ajudam a identificar problemas práticos no percurso. Assim, é possível ajustar o que for necessário.
Os programas de desenvolvimento de lideranças são efetivos quando levam em consideração a realidade e a estratégia da empresa.
Os benefícios mais frequentes são:
Além disso, como se não bastasse, um estudo constatou que as empresas que têm programas de desenvolvimento tiveram um aumento de 18% de lideranças de mulheres negras em cinco anos.
Portanto, esses dados dão pista de que, a partir dos programas de desenvolvimento de lideranças, é possível criar oportunidades mais democráticas e equitativas e solucionar o problema de seleção desigual de líderes dentro da organização.
E a sua empresa? Já investe no desenvolvimento de lideranças?
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