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Não é novidade que, hoje em dia, as empresas recolhem grandes quantidades de dados como uma forma de gerar insumos valiosos para tomar decisões estratégicas e melhorar os resultados do negócio.
Inclusive, esse é um dos aspectos mais relevantes da cultura digital. Não é à toa que a The Economist classificou dados como: “O recurso mais valioso do mundo”.
De fato, o valor dos dados está, especialmente, na possibilidade de compreender padrões e prever o que vai acontecer — seja para evitar um problema ou para aproveitar uma oportunidade.
No entanto, apesar de reconhecerem a potencialidade para seus negócios, a maioria das organizações ainda não consegue fazer bom uso da análise de dados em suas rotinas estratégicas.
Ao que tudo indica, as empresas ainda não conseguiram instituir uma cultura de dados que englobe todos os times, das equipes de TI aos times comerciais.
Pensando nisso, o objetivo deste artigo é refletir sobre a importância da cultura de dados para as empresas de tecnologia e, principalmente, apresentar formas de implementá-la de maneira eficaz.
Uma empresa direcionada para a cultura de dados baseia suas decisões mais estratégicas a partir da análise de dados. Ou seja, a cultura de dados compreende uma cultura organizacional que coloca os dados no centro das estratégias.
Em outras palavras, a cultura de dados pressupõe que as empresas se baseiam em dados concretos sobre a realidade da empresa (e sobre os movimentos do mercado), não em mera suposições.
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Em um estudo do Grupo Toccato constatou-se que 93% das empresas brasileiras já reconhecem a importância de usar dados para melhorar a tomada de decisões e otimizar suas estratégias.
Entretanto, as pesquisas demonstram que, apesar de estarem cientes da importância dos dados, as empresas ainda não estão preparadas para lidar com eles.
O estudo do Capgemini Research Institute apontou que, em 2020, 50% das empresas já usavam dados para tomar decisões. Porém, a pesquisa do Gartner mostrou que 87% das empresas têm baixa maturidade em Business Intelligence (BI) e análise de dados.
Essas conclusões também se repetem em uma autoavaliação: um levantamento confirmou que apenas 5% das empresas acreditam que fazem bom uso da inteligência de dados em seus negócios.
Mais do que uma simples tendência, a tomada de decisões estratégicas com base em dados se tornou algo essencial para construir um futuro competitivo para os negócios.
A vantagem competitiva, nesse ponto, diz respeito tanto à maior inteligência para tomar decisões, quanto à otimização da eficiência e da colaboração entre os times.
Então, por exemplo, a partir da cultura de dados, as empresas podem ter acesso às informações mais importantes sobre as vendas (como mapa de calor do site, histórico do número de cliques e de pedidos dos produtos) e compreender o que está funcionando e o que precisa ser reformulado em seus processos internos.
Nesse sentido, os principais benefícios da cultura de dados são:
Em primeiro lugar, é importante ter em mente que a cultura de dados demanda que todas as pessoas colaboradoras trabalhem a partir dessa mentalidade.
Então, um dos maiores desafios para implementá-la é lidar com culturas empresariais muito engessadas e com pessoas colaboradoras que não estão abertas para movimentos inovadores e novas tecnologias. Ou seja, lidar com todos os tipos de resistência à mudança.
Assim, além das transformações nos processos internos da empresa, a implementação de uma cultura de dados precisa conduzir a adaptação das pessoas colaboradoras a esses processos da forma mais saudável e produtiva possível.
Antes de mais nada, é fundamental entender que o sucesso da implementação de uma cultura data driven se relaciona diretamente ao senso de propósito dessa cultura para as pessoas.
Ou seja, as pessoas precisam conhecer os benefícios da aplicação da tecnologia em suas funções. E o mais importante: os dados devem trabalhar para as pessoas, e não o contrário.
Como qualquer outro elemento da cultura organizacional, deve fazer parte de todas as áreas da empresa.
Além disso, assim como todas as estratégias da empresa, não existe uma fórmula para aplicar em todas as empresas. Tudo vai depender das necessidades específicas do negócio.
De todo modo, os seguintes passos devem fazer parte de qualquer processo de implementação de cultura de dados em uma empresa:
Talvez você já conheça a analogia entre dados e petróleo. É que, enquanto está na terra, o petróleo não tem função. Ele precisa passar por muitas etapas de processo para, de fato, ser útil.
Com os dados funciona da mesma forma. Os dados, por si próprios, não ajudam muito. Eles precisam ser coletados, analisados, colocados à disposição de todos os setores da empresa e daí por diante.
Enfim, para saber o que os dados vão responder, é fundamental que exista uma pergunta. Isto é, antes de tudo, é necessário identificar os objetivos centrais da cultura data driven.
Além do mais, a implementação de uma cultura de dados começa no topo da empresa.
Isso significa que as lideranças devem estar envolvidas no processo e, inclusive, usem os dados para tomar suas decisões.
Afinal de contas, não é novidade que as lideranças funcionam como exemplos para o restante da empresa, não é mesmo?
Entretanto, a implementação de uma cultura organizacional depende que todas as pessoas da empresa estejam envolvidas. Então, as pessoas colaboradoras também devem participar do processo.
Para isso, as pessoas colaboradoras devem compreender a importância da análise de dados e, principalmente, devem saber como fazê-la.
Aí é que entra a importância dos programas de treinamento e desenvolvimento em análise de dados.
Por fim, é importante acompanhar os resultados e analisar as métricas de sucesso, através de KPIs ou OKRs, para verificar se as estratégias estão realmente surtindo efeito.
Esses indicadores de performance podem, inclusive, apontar pontos de melhoria na coleta, na análise ou na interpretação de dados.
O ponto central do processo de gestão de mudanças é tentar reduzir os atritos que um momento de transição pode causar.
O professor de Harvard, John Kotter, apontou que 70% dos planos de mudança organizacionais têm falhas. Por isso, criou uma metodologia que compreende 8 etapas:
Não há dúvidas que construir uma cultura digital é a garantia para o futuro das empresas. Especialmente se considerarmos que, a partir das Digital Skills, as empresas podem ser mais eficientes, inovadoras e estratégicas.
No entanto, como já visto, para construir uma cultura de dados, é essencial que as pessoas colaboradoras desenvolvam competências digitais para lidar com a análise de dados em suas funções.
Esse movimento pode (e deve!) ser liderado e apoiado pelos times de tecnologia. Mas não deve ser algo exclusivo das áreas de tecnologia, mas sim compreender toda a empresa.
Nesse contexto, é imprescindível criar trilhas de aprendizagem que orientem diferentes times no desenvolvimento em Data Science e estimulem a análise de dados em suas rotinas.
Afinal, todas as áreas da empresa precisam estar atentas aos movimentos do mercado para prever possibilidades, gerenciar riscos e entregar soluções mais inovadoras em seus mercados.
Agora que você já sabe a importância da cultura de dados e já sabe como deve fazer para implementá-la, que tal preparar seu time para isso? Fale conosco e conheça nossos cursos e soluções para a sua empresa.
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