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Nos últimos dois anos, o digital teve uma importância inenarrável. A necessidade por tecnologia foi tanta, que diversos fluxos passaram pelo processo de digitalização. De forma geral, o ser humano e a tecnologia nunca estiveram tão próximos. E, com o passar dos anos, é de se esperar que essa tendência fique ainda maior.
Devido à impossibilidade de aglomerações que ocorreu na pandemia, espaços como salas de aula tiveram que ser substituídos por soluções não-presenciais. Nesse contexto, escolas, universidades, espaços de cursos técnicos e livres, tiveram que olhar para o ensino à distância para sobreviver. E o mesmo ocorreu no ambiente de trabalho.
O grande desafio, entretanto, era encontrar um formato que viabilizasse o aprendizado corporativo sem comprometer o engajamento. Afinal, passar horas olhando para telas de computadores durante o trabalho e ainda se dedicar aos estudos pode ser desmotivador se não for pensado em um modelo voltado à resolução de problemas reais, que seja motivador e flexível.
Diante desse cenário, o e-learning, que já conquistava fãs, se destacou como um grande potencial para as empresas.
Neste artigo, você entenderá o que é e-learning e qual é o seu papel de transformação nas empresas, além de compreender seus formatos, vantagens para o ambiente organizacional e como adotar em suas estratégias de educação corporativa.
O e-learning é uma modalidade de aprendizado oferecida de forma completamente virtual e a distância, em formatos síncronos ou assíncronos, e pode ocorrer através de plataformas de gestão de conteúdo, LMS ou LXP com acesso via computadores, tablets, ou, até mesmo, celulares
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A principal estratégia por trás dessa tática é ter a internet como uma forte aliada. Ao mover o aprendizado para o campo digital, alunos (as) e professores (as) se dispõe a um modelo mais flexibilizado de ensino. Afinal, o e-learning não depende de um lugar ou horário fixo.
Mais adiante, vamos explorar os benefícios do e-learning e como ele pode ser incrivelmente útil dentro do ambiente corporativo.
Até aqui, falamos apenas sobre conceitos. Mas o que significa e-learning? Assim como “e-mail”, termo já bastante difundido no Brasil, o “e-learning” tem o mesmo princípio de abreviação. Então, o significado de e-learning é “electronic learning”, ou, em português, “aprendizado eletrônico”.
A educação à distância é mais antiga do que parece. Já em meados do século XVIII a metodologia começou a ser implementada em cursos realizados através da troca de correspondência. No entanto, foi no século XX que o formato eletrônico ganhou força e surgiram os primeiros projetos de e-learning, sobretudo com o surgimento da internet e da criação do padrão SCORM (“Shareable Content Object Reference Model”).
Os primeiros sistemas de gerenciamento de aprendizado baseados em computador permitiam, então, que as instituições educacionais e as empresas fornecessem materiais de ensino e treinamento através de plataformas digitais.
Com o avanço da tecnologia, surgiram LMS, LXP e outras plataformas de educação online cada vez mais avançadas e interativas, além de capazes de atender a diferentes necessidades.
O e-learning tem diversos propósitos e benefícios, e sua utilidade varia de acordo com as necessidades e objetivos de cada pessoa ou organização. Aqui estão algumas das principais finalidades e funções do e-learning:
Uma das principais características do e-learning é o fato de ocorrer através de uma plataforma que conecta alunos, alunas, professores e professoras.
Outras características são a flexibilidade e o formato EAD. Embora as empresas possam contar com estratégias de aulas ao vivo, os conteúdos, em geral, ficam disponíveis na plataforma para que colaboradores e colaboradoras assistam em outros horários.
Por esse formato, o e-learning, então, possibilita o aprendizado assíncrono. Mais adiante, falaremos melhor sobre os formatos síncrono e assíncrono. O importante é ter em mente que, cada um tem suas vantagens e desvantagens.
Os principais componentes do e-learning são:
O funcionamento do e-learning pode variar dependendo da plataforma ou método específico utilizado, mas geralmente, o processo envolve os seguintes passos:
Apesar de todas as vantagens que pode oferecer, o e-learning também enfrenta alguns desafios.
O principal deles é a falta de interação face a face. Mais abaixo, vamos debater as questões que envolvem o e-learning síncrono e o e-learning assíncrono. Mas é fato que a experiência é diferente de um formato de treinamento presencial. Para engajar colaboradores e colaboradoras, inclusive, muitas empresas apostam no formato híbrido. Assim, aproveitam os benefícios do e-learning, mas também engajam as pessoas com formatos presenciais.
Além disso, o e-learning depende de autodisciplina e motivação. Por isso, você precisa engajar seus colaboradores e suas colaboradoras. E isto parte de uma comunicação clara sobre benefícios e propósitos dos treinamentos.
Ainda, as pessoas precisam ter acesso à tecnologia para realizar os treinamentos online. Portanto, você deve pensar na infraestrutura desse tipo de treinamento.
O e-learning e o EAD não são excludentes, mas também não são sinônimos. EAD é a sigla que designa ensino à distância. Ou seja, é o formato de ensino remotos que pode ser viabilizado por ferramentas digitais, inclusive pelas plataformas de e-learning.
Já o e-learning, que geralmente é utilizado para EAD, é o ambiente de aprendizagem virtual.
O e-learning, em geral, segue as seguintes características:
O seu formato, porém, pode ser diferente conforme as estratégias. Por isso, antes de entender os benefícios do e-learning, vale analisar os dois grandes meios de como ocorre esse método na prática.
São eles: o e-learning síncrono e o e-learning assíncrono.
A grande diferença entre o e-learning síncrono e o assíncrono diz respeito, principalmente, ao espaço-tempo em que a aula ocorre. O e-learning síncrono ocorre quando o professor e o aluno estão em aula ao mesmo tempo. Geralmente, isso é feito por videoconferências.
As vantagens do meio síncrono são a praticidade e o engajamento envolvidos quando o professor ou professora, e o aluno ou aluna estão ao vivo no mesmo espaço de tempo.
Nesse cenário, quem ensina pode realizar perguntas que devem ser respondidas ao vivo, aumentando o engajamento de alunos e alunas com a aula. E, caso quem aprende apresente dúvidas, pode saná-las imediatamente, contribuindo para um fluxo de aula mais dinâmico.
Além disso, muitos formatos síncronos permitem a interação entre alunos e alunas, não apenas com instrutores e instrutoras. Isto contribui para formar outras visões e multiplicar o conhecimento.
O espaço-tempo da aula assíncrona é outro. No e-learning assíncrono, ao invés de ser realizada ao vivo, essa modalidade ocorre quando aluno e professor não se encontram online ao mesmo tempo.
Esse tipo de aula costuma ocorrer através de vídeo-aulas ou, até mesmo, posts em blogs ou áudios, como podcasts.
Nessa modalidade, para compensar a falta de interação ao vivo, é possível criar ambientes virtuais de comunicação.
Fóruns online, por exemplo, conseguem ser uma ótima opção para solucionar a necessidade de contato.
Além de ser um canal em que o professor ou professora pode passar, por escrito, uma quantidade maior de materiais de estudo que complementam a aula oferecida, os fóruns também podem ser um ambiente de troca constante entre o professor e o aluno e entre o aluno e seus colegas de classe.
O colearning significa aprendizado colaborativo, e pode andar em conjunto ao modelo de e-learning. Na verdade, o aprendizado colaborativo pode ser tanto online quanto offline.
Diferentemente do modelo tradicional de aprendizado, baseado na relação entre professores e professoras/alunos e alunas, o colearning propõe o aprendizado a partir da interação entre os próprios alunos e alunas.
E como aliar as duas estratégias nas empresas?
Ao oferecer o e-learning na empresa, a empresa pode fomentar o sentimento de comunidade. Algumas plataformas de e-learning já oferecem esse espaço integrativo, através de fóruns, por exemplo. Contudo, a empresa pode incentivar o compartilhamento através da conexão de interesses em comum, criação de grupos e mentorias.
Rohit Bhargava, curador de tendências e especialista em marketing, aponta uma inclinação social que evolui do aprendizado sem diplomas ao aprendizado à velocidade da luz: o conhecimento instantâneo.
As novas tecnologias, assim como a realidade socioeconômica, conduziram as pessoas a uma mudança de hábito no aprendizado. Ainda que a formação acadêmica continue sendo importante, sobretudo quando se trata de formar especialistas e de despertar reflexões sobre o conhecimento, as pessoas podem e querem aprender em formatos mais ágeis.
Como escreve Bhargava:
“À medida que essas ferramentas digitais imersivas mudam como e onde aprendemos, a ideia da própria especialização vai se tornando mais inclusiva, menos orientada para a sala de aula e mais amplamente disponível.”
Dentro dessa cultura, o e-learning se destaca como um potencial que, ao mesmo tempo, atende ao desejo de desenvolvimento das pessoas, e às necessidades de crescimento corporativo.
Nem tudo, porém, é apenas vantagem. É preciso olhar o e-learning nas empresas e também entender quais aspectos desse formato de educação corporativa exigem cuidados.
Como trazido por Bhargava, a agilidade, sem dúvidas, é a principal vantagem. Contudo, uma vez que apresenta um formato pensado nos desejos das pessoas, com conteúdos mais segmentados, mais específicos, também o engajamento aumenta.
De igual modo, o e-learning contribui para a inclusão das pessoas, enquanto facilita o processo de aprendizagem. E, enfim, estimula o protagonismo. Ou seja, as pessoas se tornam mais autodidatas. O conhecimento está acessível a elas, e elas podem aprender quando, onde, o que e como quiserem.
A desvantagem do e-learning, no entanto, é que rapidez e conhecimento não são sinônimos da sabedoria ou de especialidade. Uma coisa não exclui a outra, mas é preciso cuidado. A agilidade do conhecimento, sem a devida atenção, pode levar as pessoas a consumirem muito conteúdo sem experimentar, sem refletir.
Daí vem a necessidade de constância e prática. São esses elementos que levam a uma maestria.
Rohit Bhargava traz uma sugestão para esse problema, que se conecta muito ao formato T-Shaped (formação em T), que a Alura Para Empresas defende:
“Se você quer ser bem-sucedido ou bem-sucedida nos próximos anos, nos quais o Conhecimento Instantâneo deve expandir-se, uma maneira de fazer isso é equilibrando autoaprendizado rápido e maestria intencional mais profunda sobre um assunto, tema ou competências”.
Portanto, a solução é utilizar o e-learning e os formatos ágeis para ampliar o leque de conhecimento, mas também para se aprofundar em determinadas competências.
O e-learning nas empresas pode aparecer como uma solução para duas grandes necessidades empresariais: o treinamento e a capacitação contínua com a educação corporativa.
Confira outros benefícios:
Por sua estrutura em uma plataforma de conteúdos, o e-learning permite a escala do aprendizado. Ou seja, é mais fácil expandir para times diversos e, inclusive, oferecer para novas pessoas.
Treinamentos in company, fora do e-learning, possuem seus benefícios. Contudo, uma vez ministrados, podem acabar se perdendo. Assim, se novas pessoas entrarem na empresa, talvez não tenham acesso ao conteúdo.
Uma vez que o conteúdo esteja no e-learning, basta conceder acesso à plataforma, o que auxilia, por exemplo, em estratégias de gestão do conhecimento.
Justamente por sua abrangência e pela possibilidade de escala, o e-learning é uma forma de reduzir custos com a educação corporativa.
Talvez, a um primeiro olhar pareça o contrário. É claro, haverá investimentos com a ferramenta de e-learning. Porém, esse custo, diante da possibilidade de escala do conhecimento e do retorno em produtividade, pode ser inferior ao de treinamentos presenciais.
Em diversas empresas é bem comum que, após uma contratação, haja um onboarding, um período de treinamento para que os novos colaboradores ou colaboradoras consigam se adequar à cultura organizacional e até mesmo nivelar seus conhecimentos com o restante do time.
Através do treinamento corporativo, empresas conseguem alinhar seus objetivos e necessidades de forma estratégica com as pessoas colaboradoras.
Veja, por exemplo, como o Nubank passou a fazer o onboarding de forma remota:
As vantagens de promover um treinamento através do e-learning são diversas.
Primeiro, se no formato assíncrono, o horário flexível da aula permite que o aluno ou a aluna estude entre uma obrigação e outra.
Segundo, o método de videoaula possibilita uma padronização do conteúdo. Sem contar que, uma vez realizado, o conteúdo pode ser replicado para o maior nível de pessoas possível.
Finalmente, o e-learning oferece um custo baixo para a empresa que necessita apenas fazer um investimento inicial.
Outra forma de usufruir do e-learning dentro do ambiente corporativo é através da promoção de uma constante capacitação de funcionários e funcionárias.
Há vários métodos para que essa ideia seja colocada em prática: cursos de capacitação podem ser realizados através de seminários, conversas, eventos, webinars e, claro, do e-learning.
O benefício do e-learning, nesse caso, é oferecer flexibilidade para as pessoas colaboradoras e incentivá-las a sempre continuar aprendendo com o lifelong learning.
No aspecto geral, é um investimento para desenvolver uma cultura de aprendizado forte e manter colaboradores e colaboradoras atualizados com as novidades do mercado.
Como fazer isso?
O microlearning, por exemplo, é uma forma de aplicar o e-learning no dia a dia de todos os funcionários e funcionárias de forma simples. Ao invés de se dedicar a treinos mais extensos, a pessoa pode se dedicar diariamente e por um curto período de tempo e quando tiver disponibilidade.
Essa estratégia oferece conteúdo constante e pode ser mais eficaz para o desenvolvimento profissional de colaboradores e colaboradoras, evitando o desgaste ou mesmo que o desenvolvimento se interponha à produtividade.
Através do e-learning, você permite o autodesenvolvimento de todas as pessoas da empresa, que conseguem se manter continuamente atualizadas, tão rapidamente quanto ocorrem mudanças no mercado.
A capacitação constante promove uma empresa mais moderna e melhora o engajamento no trabalho. São benefícios para ambos os lados.
Por fim, o e-learning ajuda a construir uma cultura de aprendizado forte, além de fomentar a curva de aprendizagem.
Como trouxemos antes, o formato se encaixa em diversos tipos de rotinas e permite o aprendizado acelerado e flexível. Tudo isso se reflete no engajamento com a educação corporativa e o desenvolvimento contínuo.
Rohit Bhargava, citado anteriormente, traz, por exemplo, o caso de Mooney e seu insight sobre como engajar estudantes no aprendizado de um instrumento musical, tendo em vista que boa parte das pessoas desistiam logo no começo:
“Mooney e sua equipe tiveram um insight fundamental: quando os alunos sentem que não estão progredindo com rapidez suficiente, ficam mais propensos a desistir. O segredo para incentivar aspirantes a guitarristas a persistir é ajudá-los a aprender em etapas menores, de forma que sintam que estão melhorando mais depressa”.
Acima de tudo, o e-learning ajuda a criar um sentimento de comunidade corporativa. Se várias pessoas estão realizando cursos de uma mesma plataforma, elas sentem que fazem parte de algo em comum. Elas se identificam umas com as outras. E parte do desenvolvimento vem de compartilhar conhecimento.
O e-learning, como mostramos, pode ter diferentes formatos. Pode integrar a estrutura de uma universidade corporativa ou pode ser através de soluções que se encaixem na estratégia de educação corporativa da sua empresa.
Conte com a gente! Aqui, na Alura Para Empresas, nós te ajudamos a implementar o e-learning na sua empresa de forma dinâmica e profissional. Promova um aprendizado personalizado com o apoio da nossa equipe capacitada. Entre em contato com a gente para saber mais!
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