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Com a evolução digital, onde o volume de dados cresce cada vez mais, garantir a qualidade, segurança e conformidade dessas informações não é apenas uma necessidade técnica, mas uma responsabilidade organizacional.
Neste cenário, a governança de dados se tornou essencial para as empresas. Ela não é apenas uma estratégia eficaz para gerenciar informações, mas também um pilar fundamental para garantir o sucesso e a sustentabilidade das organizações que buscam transformar informações em vantagem competitiva.
Além disso, ela é importante para assegurar que as informações sejam tratadas como ativos valiosos. Por isso, o objetivo deste artigo é entender o que é a governança de dados, qual a sua importância, como ela funciona e como implementá-la nas empresas.
Governança de dados, para a administração pública brasileira, refere-se a um conjunto de princípios, políticas, padrões, métricas e responsabilidades que permitem o alinhamento da estratégia, processos, pessoas, uso de tecnologia e dados.
Ela determina como os dados são coletados, armazenados, gerenciados e usados em uma organização, ajudando a garantir a qualidade, segurança e eficiência dos dados, além de sua integridade e acessibilidade, facilitando a tomada de decisões informadas e estratégicas.
Isso envolve a definição de regras claras sobre o gerenciamento, compartilhamento e utilização das informações, para maximizar seu valor para o negócio, reduzir riscos e assegurar a conformidade com regulações, como a LGPD ou GDPR.
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Segundo o Data Governance Institute a governança de dados é um procedimento de tomada de decisões e responsabilidades nos processos relacionados aos dados, baseado em políticas, normas e restrições. Seu foco pode variar conforme a organização, mas, geralmente, está relacionado à privacidade e qualidade dos dados.
De modo geral, conforme estudos, ela possui seis áreas de foco:
Políticas, normas e estratégias.
Qualidade dos dados.
Privacidade/segurança/compliance.
Arquitetura/integração.
Data Warehouse (DW) e Business Intelligence (BI).
Alinhamento entre governança de dados e as estratégias de TI e negócio.
Segundo a cartilha do poder executivo federal, a governança de dados direciona, monitora, supervisiona e avalia a prática da gestão, ou seja, estabelece as diretrizes e as políticas a serem seguidas pela gestão de dados.
Já a gestão de dados é integrada aos processos organizacionais, sendo responsável por planejar, executar, controlar e monitorar os dados. Dessa forma, a gestão de dados executa as políticas e diretrizes definidas pela governança de dados.
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Um dos principais benefícios da governança de dados é a melhoria da qualidade dos dados. Com processos bem definidos, as empresas podem minimizar erros, inconsistências e redundâncias nos dados. Isso resulta em informações mais precisas e confiáveis, que podem ser usadas para tomar decisões mais acertadas e efetivas.
Além disso, a governança de dados aumenta a segurança das informações. Ao estabelecer políticas rígidas sobre quem pode acessar os dados e como eles podem ser usados, as empresas podem proteger suas informações contra violações de segurança e garantir a conformidade com as leis e regulamentos de privacidade.
A governança de dados também promove a eficiência operacional. Com uma visão clara e unificada dos dados, as empresas podem eliminar o desperdício de tempo e recursos associados à gestão de informações desorganizadas ou duplicadas. Isso pode resultar em uma operação mais enxuta e eficiente, que pode impulsionar a produtividade e a rentabilidade.
Ao estabelecer um forte sistema de governança de dados, as empresas podem otimizar tanto os processos internos quanto externos, uma vez que dados precisos e confiáveis permitem uma melhor compreensão dos clientes, produtos e mercados, auxiliando na identificação de oportunidades e na minimização de riscos.
No nível interno, como vimos, uma governança de dados eficaz pode aumentar a eficiência operacional por meio da eliminação de inconsistências e erros nos dados, o que resulta em processos mais ágeis e menos tempo gasto corrigindo erros.
Além disso, uma governança adequada garante que os dados estejam disponíveis para as partes interessadas certas no momento certo. Isso permite uma colaboração mais eficaz entre os departamentos e uma tomada de decisões mais rápida e fundamentada.
No nível externo, a governança de dados ajuda as empresas a cumprir com as regulamentações de proteção de dados. Isso não apenas evita multas pesadas e danos à reputação, mas também promove a confiança do público na capacidade da empresa de proteger suas informações.
Por fim, a governança dos dados permite às empresas maximizar o valor dos seus ativos de dados. Com regras claras para a coleta, armazenamento e uso de dados, as empresas podem extrair insights valiosos que impulsionam a inovação e o crescimento.
Elas estão intrinsecamente ligadas, uma vez que ambas são essenciais para proteger os ativos mais valiosos da empresa: as informações.
A cibersegurança desempenha um papel importante nesse contexto, assegurando que as informações sejam protegidas contra ameaças externas e internas.
Uma estratégia robusta de segurança da informação é uma camada fundamental na estrutura de governança de dados e garante a integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações. Essa proteção se estende além dos ataques cibernéticos. Ela também previne perdas de dados causadas por falhas humanas ou do sistema, e contribui para a acessibilidade e precisão dos dados. Isso é importante para tomar decisões informadas e manter a competitividade no mercado.
Ao mesmo tempo, a governança de dados fornece diretrizes claras sobre como as informações devem ser gerenciadas e protegidas. Ela estabelece quem tem permissão para acessar os dados, como eles podem ser usados e quando devem ser eliminados.
Portanto, a governança de dados complementa a cibersegurança ao definir políticas e procedimentos que promovem a segurança da informação.
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Implementar a governança de dados é um processo estratégico que vai além de simplesmente criar regras. Para alinhar o uso de dados com os objetivos da empresa, é preciso seguir alguns passos, que vamos mencionar a seguir.
1. Defina metas e objetivos: defina claramente o que deseja alcançar com a governança de dados. As metas podem variar desde melhorar a qualidade dos dados até garantir conformidade regulatória.
2. Avalie os dados: verifique e avalie seus dados atuais para identificar pontos fracos e áreas de melhoria. Ferramentas de análise de dados podem ajudar neste processo.
3. Desenvolva um plano de ação: com base em suas metas e avaliação, desenvolva um plano de ação detalhado, o que pode incluir a criação de políticas de dados, a designação de responsabilidades e a definição de processos.
4. Implemente o plano: depois que o plano estiver pronto, comece a implementação. Isso pode envolver treinamento da equipe, reestruturação do banco de dados ou implementação de novos sistemas.
5. Monitore e ajuste: monitore o progresso regularmente e faça ajustes conforme necessário. A governança de dados é um processo contínuo que requer ajustes frequentes para se manter eficaz.
Você pode encontrar alguns desafios neste processo, como resistência à mudança, falta de compreensão clara sobre o tema e falta de recursos. No entanto, com uma abordagem estratégica e a aplicação de boas práticas, é possível superar estes obstáculos.
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A pessoa responsável pela governança de dados é geralmente quem atua como Chief Data Officer (CDO), ou Diretor(a) de Dados. Ela é encarregada de criar e implementar as políticas e estratégias relacionadas ao uso, gerenciamento e proteção dos dados dentro da organização.
Em empresas menores, essa função pode ser desempenhada por um(a) Data Governance Manager ou outra pessoa especialista em dados. Além disso, a governança de dados pode envolver comitês ou equipes multidisciplinares que garantem a adesão às políticas estabelecidas, incluindo a participação de departamentos como TI, jurídico e compliance
Além de entender como implementar a governança de dados, é importante conhecer algumas ferramentas e tecnologias que facilitam esse processo, essenciais para melhorar a qualidade e segurança dos dados. Confira a seguir algumas opções.
Sistemas de gerenciamento de bancos de dados (DBMS): permitem armazenar, recuperar e manipular dados. Com DBMS, é possível impor políticas de segurança de dados e garantir a qualidade das informações.
Ferramentas de qualidade de dados: softwares como o Informatica Data Quality permitem que você limpe, enriqueça e gerencie seus dados, o que resulta em informações mais precisas.
Soluções de integração de dados: ferramentas como o Talend Data Integration ajudam a coletar, transformar e combinar dados de diferentes fontes, além de garantir consistência.
Ferramentas de segurança de dados: soluções como o IBM Security Guardium protegem os dados contra ameaças internas e externas, o que faz com que eles estejam em conformidade regulatória.
Plataformas de governança de dados: softwares como o Collibra Data Governance centralizam a gestão dos dados, e proporcionam uma visão unificada das informações da empresa. Investir nessas ferramentas pode não apenas melhorar a eficácia da governança dos seus dados, mas também otimizar suas operações comerciais.
A governança de dados é um pilar fundamental para o sucesso das empresas na era digital. Não se trata apenas de conformidade, mas de transformar dados em ativos estratégicos para impulsionar a inovação e garantir uma vantagem competitiva.
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