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As empresas que desejam alcançar a eficiência operacional de seus times precisam, sobretudo, olhar para a organização como um todo e entender como podem melhorar os seus processos. Cabe, então, às lideranças trazerem essa visão para apoiar o time.
Essa necessidade se torna ainda mais latente diante das constantes mudanças na sociedade e a exigência de atualização na área da tecnologia.
Muito se fala do quanto o desenvolvimento de uma cultura digital é a garantia para um futuro próspero para as empresas.
No entanto, a transformação digital precisa impactar em um crescimento real da organização. Caso contrário, produz “um pouco mais do que diretrizes, processos e sistemas complicados e mal definidos — exatamente o tipo de coisa que corrói a confiança, reduz a autonomia e dificulta a criação de organizações enxutas, ágeis e fluidas” — como explicou Scott McDonald para Ciodive, em tradução livre.
Nesse caso, a solução para acompanhar a transformação digital é compreender a organização muito além de tecnologias, sistemas e estruturas, mas como um “todo orgânico — feito de pessoas e que trabalha para o benefício das pessoas”.
Nessa perspectiva, a metodologia Lean Agile surge como uma alternativa para modificar e integrar estruturas para propiciar mais fluidez e eficiência ao negócio.
Pensando nisso, o objetivo deste artigo é refletir sobre o Lean Agile, especialmente para trazer um recorte das metodologias ágeis na gestão de TI e seus benefícios para a organização.
O Lean Agile é o alinhamento entre a filosofia Lean com a metodologia Agile.
Então, antes de compreender a metodologia Lean Agile, é importante entender o que significam esses conceitos separados.
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A filosofia Lean nasceu no Japão, nos anos 10, nas fábricas de automóveis da Toyota. De forma geral, seus princípios compreendem a ideia de processos ágeis e enxutos.
Na época, o mercado japonês de automóveis enfrentava várias crises em razão do excesso de produção.
Então, no contexto da montadora de veículos, a finalidade era criar produtos de acordo com a necessidade de clientes e evitar o acúmulo desnecessário de estoque.
Assim, a filosofia Lean se voltou para a redução dos riscos e desperdícios e a maximização da flexibilidade dentro da indústria.
Ou seja, é uma abordagem que estabelece que os processos devem priorizar a eficiência dos recursos — pessoas, materiais, financeiros e de tempo.
Nesse contexto, a implementação da filosofia Lean se baseia nos seguintes princípios:
A metodologia Agile, por sua vez, é mais recente — surgiu no começo dos anos 2000, a partir do Manifesto Ágil.
O contexto de surgimento da metodologia Agile tem semelhança com a origem da filosofia Lean: ambas surgiram em contraponto ao desperdício. No entanto, dessa vez, o desperdício não era de estoque. Mas de tempo.
O contexto era completamente diferente: enquanto o Lean se desenvolveu na indústria automobilística, o Agile se referia ao desenvolvimento de softwares.
Nessa perspectiva, o objetivo central das metodologias ágeis é encontrar formas de acelerar as entregas no menor tempo possível, com o máximo de satisfação para os clientes.
Para isso, foi criado um conjunto de valores que servem de base para os 12 princípios ágeis, quais sejam:
Conforme já mencionado, o Lean Agile é a mistura dessas duas bases conceituais. Os dois conceitos se complementam.
O intuito principal da metodologia Lean Agile é, portanto, propiciar a alta produtividade das equipes, evitar desperdícios e entregar mais valor aos clientes.
Além das características de cada conceito, o Lean Agile também se baseia nos seguintes princípios:
Sendo assim, Lean e Ágil se unem para promover diversos benefícios às organizações, especialmente em relação à busca pela otimização de processos e aumento de produtividade.
Nesse contexto, os principais benefícios desse tipo de metodologia são:
O processo de implementação do Lean Agile pode ser sistematizado nos seguintes passos:
Em primeiro lugar, a implementação da metodologia Lean Agile exige um mapeamento dos fluxos de processo da empresa.
Ou seja, analisar como acontecem todos os processos internos para identificar os pontos de melhoria e quais os gaps de desperdício.
A partir dessa análise, é possível estabelecer quais os principais objetivos da transformação.
Em seguida, a empresa precisa usar as ferramentas adequadas para cada processo. Alguns exemplos são:
Além do mais, a implementação da metodologia Lean Agile pressupõe o engajamento de toda a equipe.
Ou seja, ela demanda, de fato, uma mudança na cultura organizacional. As pessoas de todos os níveis da empresa devem estar engajadas na melhoria contínua.
A partir do mapeamento dos processos e da definição das ferramentas, é fundamental definir quais serão as mudanças necessárias para executar a implementação da metodologia.
Além de estabelecer os novos processos internos, deve-se nomear uma pessoa responsável por fazer a gestão e acompanhar essa transformação de perto.
Por fim, assim como todas as estratégias da empresa, é importante criar formas de mensurar os resultados dessas ações. Afinal de contas, tudo que pode ser medido, pode ser melhorado.
Como se não bastasse, o próprio conceito da metodologia pressupõe a busca pela melhoria contínua.
Dentro desses passos, é essencial destacar algumas boas práticas — que também podem funcionar como dicas para implementar a metodologia ágil:
As métricas e a forma de mensurar o sucesso da aplicação do Lean Agile variam de acordo com as necessidades e especificidades de cada empresa.
Em geral, apesar de terem a mesma finalidade — reduzir desperdício e aumentar a produtividade, os indicadores devem fazer sentido para o próprio objetivo do negócio.
No entanto, nesses casos, as métricas mais comuns são:
Um dos principais desafios na implementação do Lean Agile é promover, de fato, a transformação dos processos em si. Isso demanda o envolvimento de todas as pessoas colaboradoras, inclusive (e principalmente!) das lideranças.
Não basta que se implemente a metodologia pela simples tendência, tampouco que seja através de uma abordagem “de cima para baixo”.
Todas as pessoas devem compreender os conceitos do Lean Agile. Só assim, entenderão por que e como aplicá-lo no conceito do negócio.
Caso contrário — quando não há adesão de lideranças ou os conceitos são passados de forma abstrata às pessoas colaboradoras, torna-se um sistema intrincado e sem propósito.
Sem dúvida, esses fatores encontram barreiras na resistência à mudança — especialmente em empresas mais tradicionais e conservadoras. De fato, a aplicação da metodologia exige mudança de muitos processos.
Ou seja, o sucesso do Lean Agile exige a participação de todas as pessoas e setores para executar transformações reais nos processos internos da empresa. Para isso, tanto os conceitos quanto os objetivos devem ser claros.
Caso você queira saber mais sobre o modelo, a Alura Para Empresas conta com a formação “Lean, Governança e Agilidade Escalada”.
Agora que você já sabe mais sobre Lean Agile, que tal capacitar seu time na metodologia e em outras tecnologias? Fale conosco e conheça os benefícios e soluções da Alura Para Empresas.
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