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Como apontado na pesquisa State of the CIO 2025, o papel do CIO (diretor ou diretora de TI) está evoluindo: de somente executar atividades relacionadas a TI para impulsionar a inovação e a transformação dos negócios.
Essa mudança não apenas demonstra a importância da tecnologia como um fator diferencial nas empresas, mas também como esse perfil profissional é necessário para as organizações poderem progredir com coerência e sustentabilidade.
Para entender melhor qual a função do(a) CIO no mundo corporativo, as competências necessárias para este cargo, além de como as empresas podem desenvolver esse tipo de talento internamente, continue a leitura deste artigo!
O Chief Information Officer (CIO), que em português pode ser traduzido como diretor de TI, é uma pessoa executiva de alto nível, responsável por supervisionar a tecnologia da informação (TI) dentro de uma empresa. Nesse sentido, sua função é essencial para alinhar as estratégias de TI com os objetivos empresariais para garantir que a tecnologia seja utilizada como uma vantagem competitiva e um diferencial na organização.
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Segundo Javier Polit, diretor de informação e digital da Costco, em entrevista para a McKinsey: “Como a tecnologia está em todos os âmbitos do negócio, o CIO precisa entender todos os aspectos de uma empresa: o que é, como funciona, como gera dinheiro e quais são as principais alavancas.” A partir disso, podemos entender que a importância do CIO se destaca na gestão eficiente dos recursos tecnológicos, na inovação e na transformação digital dentro de uma organização como um todo.
Assim, a pessoa que atua como CIO deve garantir que a infraestrutura de TI suporte o crescimento e a segurança da empresa, ao mesmo tempo, em que promove a inovação. Um exemplo prático seria um(a) CIO liderar a implementação de soluções com Inteligência Artificial para otimizar operações internas ou melhorar a experiência do cliente.
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Tornar-se um(a) executivo(a) CIO é uma jornada que exige dedicação, visão estratégica e uma combinação de habilidades técnicas e de liderança. Inicialmente, é crucial obter uma sólida formação em áreas como Ciência da Computação, Sistemas de Informação ou Engenharia de Software. A graduação nessas áreas fornece a base necessária para entender as complexidades tecnológicas que um(a) CIO deve dominar.
Após a formação acadêmica, a pessoa profissional deve acumular experiência prática na carreira de TI, começando em cargos como analista de sistemas ou desenvolvedor(a) de software.
Além disso, o crescimento profissional passa geralmente por funções como gerente de projetos, onde se desenvolvem habilidades em gestão de equipe e execução estratégica.
Durante as experiências, espera-se que habilidades interpessoais essenciais, que incluem pensamento crítico, capacidade de resolução de problemas complexos e inteligência emocional para liderar equipes multidisciplinares, sejam desenvolvidas.
Qualificações adicionais, como um MBA ou certificações especializadas, podem ser diferenciais significativos. Além de cursos LMS, como formações online focadas em cibersegurança, gestão de dados e tecnologias emergentes, estão altamente valorizadas no mercado.
Por fim, o desenvolvimento contínuo de habilidades de liderança, comunicação e networking com outros(as) profissionais fazem parte dessa carreira de TI. Por isso, também é válido participar de conferências e workshops que proporcionam insights valiosos. Assim, com dedicação e estratégia, o caminho para se tornar CIO pode ser trilhado com sucesso.
De forma resumida, abaixo estão as principais competências e habilidades que um(a) profissional CIO precisa desenvolver.
1. Visão estratégica: capacidade de antecipar tendências tecnológicas; alinhamento da estratégia de TI com os objetivos da empresa e a identificação de tecnologias emergentes para garantir maior vantagem competitiva.
2. Liderança eficaz: habilidade de inspirar e motivar equipes; promoção de um ambiente colaborativo e inovador; fomento de uma cultura de feedback e incentivo ao desenvolvimento profissional da equipe.
3. Gestão de mudanças: liderança de transições organizacionais com mínima interrupção; comunicação clara das mudanças e suporte à adaptação dos colaboradores e colaboradoras.
4. Capacidade analítica: tomada de decisões informadas e baseadas em dados concretos; otimização de processos e recursos e análise de métricas de desempenho para ajuste de estratégias.
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No cenário corporativo, segundo a McKinsey, CIOs e CTOs são líderes responsáveis por garantir que as organizações permaneçam tecnologicamente competitivas no mercado. Porém, os cargos possuem funções diferentes.
Como já mencionamos, o(a) CIO é responsável pela estratégia de TI para garantir que a tecnologia esteja alinhada aos objetivos do negócio. Sua atuação é mais voltada para a gestão interna dos sistemas de informação, segurança de dados e infraestrutura tecnológica.
Por outro lado, o(a) CTO concentra-se na inovação e no desenvolvimento tecnológico ao explorar novas tecnologias para melhorar produtos ou serviços.
Então, enquanto quem atua como CIO foca na eficiência operacional, o(a) CTO está mais voltado(a) para o crescimento e a diferenciação competitiva.
Por isso, a colaboração entre esses dois tipos de líderes é vital. Ao implementar uma nova plataforma digital, por exemplo, o(a) CIO assegura que a infraestrutura suporte a inovação proposta pelo(a) CTO, enquanto este(a) garante que a tecnologia adotada seja de ponta e atenda às necessidades do mercado.
Líderes CIO enfrentam uma série de desafios dentro das empresas, principalmente devido à rápida evolução da tecnologia e ao papel cada vez mais estratégico da TI nos negócios. Entenda melhor abaixo.
CIOs precisam liderar a digitalização das empresas para garantir que as novas tecnologias sejam adotadas de maneira eficiente para aumentar a competitividade e melhorar a experiência do(a) cliente. Porém, isso envolve treinar membros da equipe, viabilizar a adoção das tecnologias, fazer testes, ter orçamento aprovado para investimentos, entre uma série de requisitos que o(a) profissional precisa considerar com a empresa.
Com o aumento das ameaças cibernéticas e a sofisticação de seus sistemas, garantir a segurança da informação e a conformidade com leis de proteção de dados, como a LGPD e o GDPR, é uma prioridade constante para esse tipo de liderança.
Muitas empresas e profissionais C-levels ainda veem a TI como um setor de suporte. Cabe à pessoa executiva CIO demonstrar como a tecnologia pode gerar valor estratégico e impulsionar o crescimento do negócio, não somente em infraestrutura, mas também em produtividade, vendas e outros aspectos cruciais. Ao fazer isso, o(a) CIO garante um olhar mais atento da alta liderança, que pode possibilitar a obtenção de mais recursos para o setor de tecnologia.
A falta de profissionais qualificados em áreas como IA, cibersegurança e computação em nuvem dificulta a formação de equipes altamente capacitadas. Por isso, um(a) CIO nem sempre contará com um time de alta performance.
No entanto, é possível contornar essa situação promovendo modelos de ensino, como nanolearning e microlearning, para incentivar novos talentos ou capacitar colaboradores(as) da própria empresa por meio de upskilling e reskilling, o que permite a aquisição de novas especialidades na área desejada pela empresa.
Muitas empresas ainda operam com sistemas antigos que dificultam a inovação e a integração com novas tecnologias, o que torna a modernização um processo complexo e oneroso. Além disso, a introdução de novas soluções frequentemente enfrenta resistência interna, principalmente de profissionais mais experientes que, à primeira vista, podem não aceitar as mudanças.
Diante desse cenário, o(a) CIO deve atuar como agente de mudança e incentivar a adoção de novas ferramentas e metodologias, além de promover uma cultura organizacional mais aberta à transformação digital e seus benefícios, e oferecendo treinamentos para que todas as pessoas da equipe se sintam parte importante do projeto.
Mesmo em empresas mais modernas que já adotaram novas tecnologias, como a IA generativa, os(as) CIOs estão se sentindo sob crescente pressão para gerar retornos significativos, diminuir os custos elevados das ferramentas e atender os desafios de governanças que minam seus esforços, segundo dados coletados pela Gartner.
Isso ocorre porque, embora a IA tenha potencial para transformar negócios, muitas pessoas CIOs enfrentam despesas imprevisíveis, ganhos desiguais de produtividade e riscos crescentes conforme a adoção da tecnologia avança.
A Gartner recomenda que CIOs tratem a produtividade baseada em IA como um portfólio, ao equilibrar melhorias operacionais da empresa com iniciativas inovadoras que possam transformar os modelos de negócios.
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Empresas de todos os tamanhos e setores podem aproveitar da tecnologia para automatizar processos, melhorar a cibersegurança e impulsionar a inovação. Logo, também podem se beneficiar da atuação de um(a) CIO — principalmente os negócios baseados em tecnologia.
E para que um(a) profissional assuma o cargo de CIO em uma empresa, além da opção de adquirir um novo talento, as organizações podem investir no desenvolvimento de sua liderança em tecnologia por meio de treinamentos, cursos e programas de especialização. Além de oferecer oportunidades para que essa pessoa adquira experiência estratégica, participe de decisões executivas e desenvolva habilidades de gestão dentro da própria empresa.
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