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A rota de desenvolvimento de tecnologias e do planejamento estratégico de TI dentro de uma empresa é única. Afinal, não existe uma receita pronta para as empresas se manterem inovadoras e lucrativas em um cenário de mudanças constantes.
A tecnologia impulsiona a inovação. Isso é fato. Mas, antes de definir as (futuras!) soluções tecnológicas, é necessário entender os objetivos estratégicos do negócio.
Isso demanda uma mudança fundamental no mindset das lideranças dos setores de tecnologia. Mais do que analisar quais serão as próximas tecnologias para desenvolver, as lideranças devem se aliar às tomadas de decisões de negócio.
Nessa perspectiva, surgem algumas questões: como gerir o tempo de forma eficiente? Como construir um roteiro de desenvolvimento assertivo? Como conectar o desenvolvimento do tempo ao planejamento?
O planejamento estratégico de TI concentra as respostas de todas essas perguntas. Afinal de contas, é uma forma de realizar o alinhamento profundo entre o setor de tecnologia e os objetivos do negócio de forma direta.
Pensando nisso, o objetivo deste artigo é trazer insights relevantes para as lideranças técnicas sobre como realizar o planejamento estratégico da área.
O planejamento estratégico de TI (PETI) é um documento que constrói planos para alinhar as estratégias do setor de tecnologia aos objetivos da organização.
Ou seja, é um documento formal que define como a área de tecnologia vai atuar e quais são as metas e os objetivos específicos do setor referentes ao negócio, à infraestrutura, às pessoas colaboradoras, ao roadmap e aí em diante.
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Sendo assim, o PETI compreende os objetivos, as metas, os direcionamentos e a estruturação dos ativos de tecnologia, visando atender as reais demandas da empresa para cumprir seus objetivos estratégicos.
A ideia é que o planejamento estratégico forneça a base necessária para a realização financeira das metas do negócio.
Para começar a tratar sobre a importância do planejamento de TI para as empresas, é fundamental ter em mente que as metas estratégicas do negócio devem conduzir os investimentos em tecnologia.
Então, na prática, o planejamento estratégico de TI garante que os recursos disponíveis para tecnologia serão alocados de forma adequada, especialmente porque atenderão às demandas impostas pelas metas do negócio.
Além do mais, segundo os dados da pesquisa da Deloitte, cerca de 50% do orçamento de tecnologia no Brasil se destina à manutenção de serviços que já existem, enquanto apenas 23% é direcionado para o crescimento dos negócios.
Ou seja, o percentual destinado à inovação e ao desenvolvimento do negócio é baixo, inclusive para as empresas que têm a tecnologia como cerne principal.
É esse tipo de situação que o planejamento estratégico de TI pode solucionar, especialmente oferecendo formas práticas de explorar todo potencial da área de tecnologia dentro das empresas.
Afinal de contas, através dele, é possível avaliar as condições internas e externas de um negócio, para alocar todos os recursos da melhor forma possível.
Como consequência, o planejamento fornece, para a empresa, visões sobre crescimento e aumento da competitividade diante do mercado.
Além do mais, a partir do planejamento estratégico, é possível:
De todo modo, o planejamento das ações da área de tecnologia deve considerar uma visão holística da organização, que tenha em vista a combinação certa de tecnologias, a partir de uma boa análise dos dados da empresa, com foco nos objetivos e nos resultados gerais do negócio.
Não é possível criar e compartilhar um modelo de planejamento estratégico de TI, porque cada empresa tem as suas particularidades. E o planejamento deve refletir essas distinções, especialmente para compreender as necessidades específicas da empresa e da sua área de atuação.
Por isso, antes de começar a pensar na estratégia da área de TI, é fundamental compreender os objetivos gerais da organização. Isso vai garantir que a estratégia do setor reforce — ao invés de combater, os objetivos corporativos.
Depois disso, alguns passos podem fornecer uma ideia geral para construir o planejamento estratégico de TI na sua empresa. Os principais são:
Depois de entender como é a estratégia da empresa — onde ela está e onde ela quer chegar, é o momento de determinar como a área de tecnologia se encaixa nisso.
Ou seja, é a hora de definir a estratégia de TI, considerando as características e os objetivos da empresa.
Sendo assim, é importante definir:
Em seguida, deve-se definir os objetivos específicos da área de tecnologia. Um ponto de atenção é estabelecer objetivos que sejam, de fato, possíveis de executar. Além do mais, as metas devem ser relevantes e úteis para o contexto geral da organização.
Assim, o método SMART pode ajudar nessa tarefa. As metas SMART são uma metodologia para definir objetivos, que consiste em definir expectativas, indicadores de acompanhamento do desenvolvimento e ações estratégicas para alcançar as metas.
Nesse sentido, cada letra da palavra SMART identifica um componente essencial na definição de metas. Ou seja, o sistema estabelece cinco critérios que as metas devem observar, para serem efetivas.
Na prática, funciona como um checklist: os objetivos devem ser específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais.
Depois disso, é hora de olhar, de forma crítica, o que já é feito e fazer um diagnóstico da área de TI: desde a infraestrutura até os conhecimentos que já foram desenvolvidos.
Essa análise contribui para entender até onde o setor já evoluiu e o que precisa ser feito para alcançar os objetivos traçados.
A análise SWOT — em inglês strenghts, weaknesses, opportunities e threats — é uma ferramenta que pode auxiliar nessa etapa de análise do ambiente atual. Em geral, trata-se de uma avaliação sobre as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da área.
Além disso, é possível usar alguns indicadores importantes como, por exemplo, o RTO (Recovery Time Objective), RPO (Recovery Point Objective) e Análise de Impacto no Negócio.
Por fim, o último passo é construir um plano de ação para as melhorias necessárias. Para isso, o planejamento estratégico pode compreender um roteiro que compreenda a descrição de todas as tarefas que devem ser feitas dentro de um cronograma detalhado.
Assim, deve-se estabelecer:
O planejamento das ações de melhorias deve levar em consideração qual é o cenário ideal e, mais do que isso, o que é necessário para alcançar esse ideal.
Nessa perspectiva, podem surgir tarefas de diferentes tipos como, por exemplo, fornecer treinamento em um determinado assunto para as pessoas colaboradoras.
Ninguém está à prova de erros. Por isso, além de conhecer os principais passos para construir um planejamento estratégico eficiente, saber quais são os erros mais comuns também pode ajudar a antecipar e evitar alguns problemas.
Sendo assim, os erros mais frequentes são:
Com atenção a esses pontos, você tem as ferramentas necessárias para montar seu planejamento estratégico. Abaixo, falamos sobre como ter uma visão para as pessoas, além das metas.
O foco nas pessoas colaboradoras é um critério importante de competitividade da empresa em relação aos seus concorrentes. Afinal de contas, o olhar e a escuta ativa para a perspectiva das pessoas abre oportunidades importantes para a inovação e para a eficiência operacional.
Criar melhores experiências para as pessoas colaboradoras não apenas as mantêm engajadas. Também melhora a forma como os negócios funcionam, ajudando-as a focar nas prioridades e a automatizar e simplificar processos.
Isso significa realmente considerar o que as pessoas colaboradoras têm a dizer e o que desejam. Esse feedback interno é realmente um presente para estabelecer melhorias importantes.
Porém, além de dar feedbacks, as lideranças precisam apoiar as pessoas em seu crescimento e dia-a-dia, seja através de recursos, como ferramentas, ou através do desenvolvimento de novas habilidades.
Focar nas pessoas e nas formas como se relacionam com as ferramentas de trabalho é uma das principais estratégias para seu time alcançar a alta performance e, consequentemente, alcançar aquilo que foi planejado.
Como visto, a atualização do time é um dos pontos essenciais para a performance e deve ser considerado no planejamento estratégico de TI. Afinal de contas, as linguagens de programação de atualizam a todo momento e sempre surgem novidades para ficar por dentro nessa área.
Inclusive, o diagnóstico da área serve como uma base para entender quais trilhas de aprendizagem são necessárias para o desenvolvimento da equipe.
No entanto, ao estabelecer os programas de treinamento, é importante também considerar as inovações de mercado e a expectativa das pessoas em relação ao seu próprio desenvolvimento.
E na sua empresa, como se estabelecem as metas e os planos de ação da área de tecnologia?
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