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Os profissionais e as lideranças de RH já entenderam que a qualidade do meio ambiente de trabalho influencia na produtividade e no potencial inovador das organizações.
Nesse contexto, a psicologia organizacional surge como uma forma importante de contribuir para o bem-estar das pessoas colaboradoras.
Não por menos, em seu livro “Recursos Humanos: o capital humano das organizações”, Chiavenato explicou que o RH é uma área interdisciplinar que, dentre tantos conceitos, envolve a psicologia industrial e a psicologia organizacional.
Sendo assim, ao aplicar esse conceito para a área de tecnologia, é possível que surja uma dúvida central: como a psicologia organizacional pode ajudar as lideranças de RH nos desafios de um mercado em que existe uma alta concorrência por profissionais?
Para te ajudar a responder essa questão, esse artigo vai te explicar o que é e qual a importância da psicologia organizacional para a gestão de pessoas e qual é a relação desse conceito com Employee Experience.
Como o próprio nome sugere, a psicologia organizacional é a área da psicologia que se aplica às organizações. Ou seja, é um segmento da psicologia que estuda o comportamento humano dentro de um ambiente corporativo.
Em outras palavras, a psicologia organizacional se baseia nos conceitos da psicologia para compreender o comportamento das pessoas colaboradoras e melhorar a qualidade de vida das pessoas dentro de uma empresa.
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Sendo assim, a psicologia organizacional serve para compreender o perfil comportamental das pessoas colaboradoras e auxiliar na gestão de pessoas.
A partir disso, é possível criar e aplicar recursos que melhorem o bem-estar das pessoas colaboradoras dentro da empresa e, como consequência, também influenciar na produtividade e nos resultados da organização.
A psicologia organizacional e o setor de Recursos Humanos (RH) estão relacionados ao gerenciamento de pessoas nas organizações. Porém, há diferenças significativas entre as duas áreas.
A psicologia organizacional, como vimos, estuda o comportamento humano nas organizações, incluindo a motivação, liderança, comunicação, cultura organizacional, entre outros aspectos.
Assim, os psicólogos organizacionais aplicam teorias e técnicas psicológicas para melhorar o desempenho das pessoas e das organizações, bem como para promover o bem-estar dos funcionários.
O RH, por outro lado, é uma função empresarial que lida com a gestão de pessoas nas organizações, incluindo a contratação, treinamento, desenvolvimento, remuneração e benefícios, gestão de desempenho e relacionamento com os funcionários.
O objetivo principal do RH, portanto, é garantir que a organização tenha o número certo de pessoas com as habilidades certas para atingir seus objetivos de negócios.
Veja mais sobre o papel do CHRO.
Ambas as áreas estão conectadas e são importantes para garantir um ambiente de trabalho produtivo e saudável.
Embora sejam áreas relacionadas, psicologia organizacional e psicologia do trabalho não são a mesma coisa.
Enquanto a psicologia organizacional se concentra no comportamento humano dentro das organizações, a psicologia do trabalho foca na relação da pessoa colaboradora com o trabalho. Ou seja, possuem perspectivas diferentes.
A psicologia do trabalho analisa, por exemplo, o estresse no trabalho, o burnout, a motivação, a satisfação e a saúde ocupacional.
É importante ter em mente que as duas dialogam. Afinal, uma boa estratégia de psicologia organizacional considera também o bem-estar das pessoas.
De forma geral, as pessoas que trabalham com a psicologia organizacional podem atuar e auxiliar em diversas áreas da empresa.
Afinal de contas, elas têm o objetivo central de melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas colaboradoras.
Assim, aqui estão algumas das principais áreas em que a psicologia organizacional pode atuar:
Para começar, a psicologia organizacional é uma ótima ferramenta para avaliar pessoas candidatas e escolher quais se encaixam melhor para uma vaga.
Nesse caso, a análise das pessoas candidatas pode ser mais profunda: é possível levar em consideração não apenas aspectos técnicos (como currículo e experiências profissionais, por exemplo), mas também o alinhamento com a cultura organizacional.
Isso pode ser fundamental para um processo de recrutamento e seleção, especialmente a partir das entrevistas individuais, das dinâmicas coletivas e dos testes psicológicos.
Além do mais, as pessoas que trabalham com a psicologia organizacional podem auxiliar nos processos de treinamento e desenvolvimento das pessoas colaboradoras.
Esses processos vão além de simplesmente treinar pessoas para processos internos. Sem dúvidas, essa é uma função importante. Mas não é só isso.
Os processos de capacitação interna das pessoas colaboradoras é uma das principais razões para que as pessoas se sintam engajadas e motivadas a permanecerem em uma organização. Algo essencial se considerarmos um mercado com mais de 530 mil vagas abertas até 2025.
Nessa perspectiva, a psicologia organizacional pode auxiliar principalmente a identificar quais são as habilidades técnicas e comportamentais que a empresa precisa e, a partir disso, pode construir estratégias para os caminhos profissionais.
Isto é, as pessoas psicólogas podem identificar quais são as habilidades (técnicas e comportamentais) necessárias para alcançar objetivos estratégicos e alinhar um percurso para alcançá-las.
Ainda, as estratégias da psicologia organizacional podem ser essenciais para fazer um diagnóstico organizacional. Ou seja, compreender a cultura e o ambiente organizacional e antecipar os conflitos que podem atrapalhar o trabalho da equipe.
Nesse caso, existem diversos tipos de conflito que podem existir na empresa: desde ruídos de comunicação e distribuição de tarefas desarmônicas até prejuízos à saúde mental e sobrecarga de tarefas (recomendo que você leia nosso artigo sobre a síndrome de Burnout).
Além de analisar o contexto prático da empresa, o diagnóstico é eficiente para prever os problemas e construir alternativas de planos de ação para intervir de forma positiva.
Temos falado muito sobre o trabalho remoto e o trabalho híbrido. Independentemente de ser dentro ou fora da empresa, não há dúvidas de que o ambiente de trabalho físico e as questões de ergonomia influenciam no bem-estar e na saúde das pessoas colaboradoras.
Por isso, além de analisar a cultura e o comportamento, a psicologia organizacional tem a função de atender todas as pessoas colaboradoras também em relação ao meio ambiente de trabalho.
Isso compreende, por exemplo, os móveis, as cadeiras, as máquinas de trabalho e os materiais necessários para trabalhar de forma individual, considerando, inclusive, os tamanhos e as necessidades físicas.
Sem dúvidas, não podemos ignorar que é preciso pensar em uma estrutura adequada também às pessoas colaboradoras que têm algum tipo de deficiência física. É essencial que elas tenham um ambiente inclusivo o suficiente para desenvolverem suas atividades com autonomia. É o que vamos abordar, de forma mais específica, no tópico a seguir.
Por fim, a psicologia organizacional tem a função de promover a diversidade e a inclusão no ambiente da empresa.
Então, mais do que simplesmente cumprir a cota de contratação de pessoas com deficiência e contratar pessoas negras, a empresa precisa ser inclusiva. A diferença entre diversidade e inclusão é sutil, mas muito importante.
Afinal de contas, promover a diversidade na empresa é inserir a maior quantidade de diferentes tipos de pessoas. Ou seja, pessoas de diferentes raças, gêneros, idades, formações, orientações sexuais, etnias e condições físicas.
Mas não basta que o quadro pessoal das empresas seja diverso, é essencial que todas as pessoas se sintam acolhidas e pertencentes à empresa. É aí que entra a inclusão.
Na frase clássica de Ruchika Tushyan, premiada estrategista de inclusão e palestrante, a “diversidade é um convite para festa; inclusão é um convite para dançar”.
Então, as pessoas que trabalham com psicologia organizacional devem considerar e adotar boas práticas de contratação, desenvolvimento e retenção de todas as diversas pessoas colaboradoras em igualdade de oportunidades.
Se retomarmos a ideia de que a função principal da psicologia organizacional é promover o bem-estar das pessoas colaboradoras, é mais fácil entender a relação desse conceito à Employee Experience.
Antes de mais nada, é importante entender o conceito de Employee Experience - EX (que, em português, significa experiência da pessoa colaboradora). Em resumo, trata-se das estratégias ativas que as empresas desenvolvem para que as pessoas colaboradoras continuem produtivas, saudáveis e engajadas.
Realmente, esse tema nunca esteve tão em alta. De acordo com o artigo de Josh Bersin, se somar todas as ferramentas gastas com pesquisas, feedbacks, gerenciamento de casos, o mercado de EX já ultrapassou US $15 bilhões e alavancou mais de US $200 bilhões com treinamento.
Nesse contexto, a psicologia organizacional tem um papel protagonista, especialmente porque todas as questões de EX passam pela compreensão da seguinte pergunta: quais fatores fazem com que as pessoas se sintam bem e tenham melhor desempenho no trabalho?
O que é, justamente, a área de estudo e a dúvida que a psicologia organizacional busca desvendar, com ferramentas e conceitos próprios da psicologia.
Se você chegou até aqui, é possível que já tenha entendido a importância que a psicologia organizacional tem para a gestão de pessoas.
No entanto, não custa estruturar e retomar quais são os principais benefícios da psicologia organizacional.
Você vai perceber que esses benefícios se complementam e se retroalimentam em si. Ou seja, cada um deles é causa e, ao mesmo tempo, consequência do outro:
E, para você, qual é o grande benefício da psicologia organizacional para a empresa?
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