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No mundo corporativo, muito tem se debatido sobre as qualidades que fazem uma boa pessoal profissional. Em principal, se coloca em pauta a diferença entre Hard Skills e Soft Skills e como cada habilidade pode ser utilizada no ambiente de trabalho.
Algumas décadas atrás, era comum acreditar que a pessoa mais preparada seria aquela formada nas melhores faculdades, que saiba falar o maior número de línguas e que tinha um extenso portfólio de cursos. Assim, ao avaliar um (a) profissional, somente as suas Hard Skills eram colocadas em jogo.
Hoje em dia, porém, empresas ao redor do mundo inteiro reconhecem a importância não apenas de qualidades técnicas. Cada vez mais, também valorizam as características ligadas ao espectro subjetivo de cada pessoa.
E, quando falamos de interpessoalidade, entendemos como as Soft Skills são tão importantes no ambiente corporativo. Afinal, toda Hard Skill depende de uma pessoa para ser colocada em prática. Sem contar o fato de que as habilidades interpessoais são essenciais para o trabalho coletivo.
Por isso, neste artigo, vamos trazer exemplos de Soft Skills importantes para o ambiente corporativo, como os setores de RH podem identificar essas características em processos de recrutamento e seleção e, o mais importante, como ajudar colaboradores e colaboradoras a desenvolvê-las.
Mas antes de prosseguirmos, a seguir, confira quais as diferenças entre Soft Skills e Hard Skills, além de exemplos práticos dessas habilidades técnicas e comportamentais.
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Hard Skills são todas as habilidades técnicas que desenvolvemos ao longo da vida. Na maioria das vezes, esse tipo de competência é adquirida através de uma educação formal ou treinamento.
Além disso, as Hard Skills costumam ser específicas e consideradas determinantes para que você se encaixe em uma certa profissão. Isso porque uma boa pessoa profissional deve ser experiente nas habilidades técnicas necessárias para desempenhar o seu trabalho de forma eficaz. E, como se tratam de conhecimentos palpáveis, essas habilidades conseguem ser medidas e examinadas com facilidade.
Entretanto, para avaliar um talento não devemos levar em consideração apenas suas Hard Skills. O ambiente de trabalho tem mudado, em grande parte por causa da tecnologia, e as Soft Skills têm ganhado extrema importância nesse novo contexto.
As Hard Skills, como vimos, são competências técnicas, ou seja, a soma de conhecimentos em uma determinada área de conhecimento. Confira alguns exemplos de Hard Skills mais avaliadas em tecnologia, segundo o LinkedIn:
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Soft Skills são habilidades pessoais que dizem respeito ao comportamento social e à forma com que nos expressamos emocionalmente. Isto é, são habilidades comportamentais que influenciam em como trabalhamos e interagimos com outras pessoas.
Elas geralmente aparecem no formato de características que remetem à personalidade, como empatia, comunicação, organização e flexibilidade. Mas também se pode incluir a capacidade de trabalhar sob pressão ou se adaptar a mudanças.
O que significa Soft Skills, então? Elas são todas as habilidades que não se encontram dentro de uma amplitude simplesmente técnica, mas estão relacionadas à maneira com que nos comunicamos, nos expressamos e colaboramos entre equipes. Ou seja, são capacidades subjetivas, que atuam no espectro comportamental e social do ser humano e não dependem de diplomas ou certificados.
Essas competências estão se destacando cada vez mais no mercado, inclusive, segundo um estudo realizado pela Deloitte Access Economics prevê que um terço das empresas terão Soft Skills como prioridade até 2030.
Segundo um relatório recente da CashNet EUA, que teve como base dados disponíveis publicamente no Indeed.com, as 10 principais Soft Skills mais procuradas por empresas contratantes são:
Agora que você sabe quais são as principais Soft Skills mais buscadas em profissionais, vamos analisar cada uma e entender como identificar essas competências em talentos.
Considerada a habilidade mais procura, pois aparece em mais de 64% dos anúncios de vagas, de acordo com a pesquisa, o pensamento estratégico vai além de resolver problemas imediatos. Essa competência envolve prever tendências de mercado, analisar os concorrentes, entender o cenário econômico e adaptar-se rapidamente às necessidades da empresa.
Assim, profissionais com essa habilidade são capazes de criar planos de longo prazo que se alinham com os objetivos da organização. Para desenvolver essa competência, é preciso focar em:
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Saber fazer negociações exige compreensão profunda dos interesses de todas as partes envolvidas. Para isso, a pessoa que toma a frente dessas relações deve saber quando ceder e quando ser firme para alcançar um acordo satisfatório, sempre pensando no benefício de ambas as empresas.
Neste aspecto, os características que mais se sobressaem são:
A arte de influenciar as outras pessoas se destaca, principalmente, em áreas que envolvem vendas, liderança e resolução de conflitos. Vale destacar que persuadir não é manipular, mas sim alinhar interesses para alcançar objetivos em comum.
Para se destacar nessa habilidade, a pessoa precisa ter:
Relacionada à competência acima, a habilidade de fazer apresentações é mais do que falar em público. Isso porque, para uma boa apresentação, a pessoa deve criar bons recursos visuais, ter coesão em sua fala, interagir com o público, além de passar credibilidade e confiança para manter o engajamento da apresentação.
Com isso, ter as seguir competências fazem toda a diferença:
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Uma pessoa que possui pensamento crítico no trabalho questiona informações, avalia argumentos de forma lógica e evita tomar decisões baseadas em emoções ou preconceitos, além de analisar problemas profundamente antes de tirar conclusões.
Talentos que possuem essa competência são decisivos para momentos de decisões da empresa. Para ter esse perfil, treine e desenvolva as seguintes habilidades:
Mentoria é mais do que ensinar — é guiar, ouvir, e encorajar. Por este motivo, boas pessoas mentoras ajudam a desenvolver novos talentos, compartilhando suas experiências e oferecendo feedback construtivo, o que é essencial principalmente para posições de liderança.
Para ter boas habilidades de mentoria, pratique os seguintes aspectos:
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Pessoas emocionalmente inteligentes reconhecem suas emoções e as dos outros, conseguindo agir de maneira equilibrada em situações de desentendimentos, por exemplo. Isso ajuda a ter um ambiente de trabalho mais saudável e engajado.
Para ser uma pessoa com mais inteligência emocional, reflita sobre os seguintes pontos:
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Muitas pessoas acham que inovar é ter criatividade, mas não é bem assim. Na verdade, inovar diz respeito a implementar novas ideias de maneira prática e eficiente. A inovação pode ser aplicada a produtos, processos e serviços, a questão é resolver ou otimizar questões de maneira inteligente.
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Embora mais técnica, a gestão financeira também envolve habilidades interpessoais, como a comunicação eficaz com stakeholders sobre orçamentos e metas. Assim, um bom talento de gestão financeira alinha o uso de recursos com os objetivos da empresa, enquanto mantém controle de custos.
Ter uma boa gestão financeira implica no estudo de:
Resiliência é a capacidade de se adaptar e crescer em meio a desafios e adversidades. Pessoas resilientes conseguem manter a calma em crises, acalmar outros membros do setor e encontrar soluções rapidamente.
Para melhorar sua resiliência, desenvolva mais esses aspectos:
Em processos de recrutamento e seleção, é comum a aplicação de avaliações de desempenho e competências, para além da análise curricular. Tanto o currículo como os resultados dos testes dos candidatos e candidatas podem oferecer insights sobre suas Hard Skills.
Mas como identificar as Soft Skills nesse momento? Esta é uma das grandes dificuldades de times de recrutamento e seleção. Afinal, as habilidades interpessoais possuem um valor subjetivo. Já é comum que se coloque em currículos, por exemplo, características como nível de organização, experiência em liderança, criatividade e outras características pessoais, de forma a construir um perfil mais abrangente.
Contudo, existem algumas técnicas para avaliar Soft Skills em entrevistas, como:
Os testes de perfil comportamental são a escolha de muitas organizações, sobretudo quando trabalham com grande volume de currículos. O maior desafio, no entanto, está na subjetividade das habilidades comportamentais. Perguntas objetivas nem sempre revelam o potencial da pessoa avaliada para determinada habilidade.
Já no diálogo direto com pessoas candidatas, é possível conhecer melhor a trajetória profissional delas. Assim, é possível perguntar como a pessoa lida com frustrações, como trabalha em equipe, como reage a eventos inesperados, entre outras perguntas que indicam tendências comportamentais.
Por fim, existem cursos voltados ao desenvolvimento das principais Soft Skills. Falaremos sobre isso adiante, mas importante é lembrar que Soft Skills não são apenas conhecimento teórico, e o aprendizado de habilidades interpessoais podem levar algum tempo. Contudo, há caminhos que contribuem para o desenvolvimento dessas competências, como formações e treinamentos.
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De acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial de 2023, para acompanhar as mudanças do mercado de trabalho até 2027, é essencial desenvolver estas 10 soft skills:
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De certa forma, as Hard Skills são relativamente simples de se conquistar e adquirir. Afinal, com tempo e dedicação, profissionais são capazes de estudar e praticar para aperfeiçoar as suas habilidades técnicas.
Mas como melhorar as Soft Skills? O aprendizado se dá de forma um pouco diferente. Como são habilidades subjetivas, o aprendizado dessas competências também ocorre nesse espectro.
Desenvolver uma Soft Skill, muitas vezes, pode envolver um processo interno de autoconhecimento, que busca aprimorar sua própria inteligência emocional, e enxergar em si a possibilidade de mudança e aperfeiçoamento pessoal.
De forma alguma, isso quer dizer que Soft Skills são impossíveis de serem trabalhadas e ensinadas — muito pelo contrário.
Cursos que buscam aperfeiçoar a interação entre profissionais e que trabalham o relacionamento humano são ótimos para fortalecer suas habilidades subjetivas, as quais podem se encontrar apenas dormentes.
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As empresas podem contribuir significativamente para o desenvolvimento de seus colaboradores e colaboradoras ao criar um ambiente que valorize o aprendizado contínuo e o crescimento profissional.
Esse movimento deve começar com a promoção de uma cultura organizacional voltada para o desenvolvimento pessoal, incentivando as pessoas colaboradoras a buscar novas competências e aprimorar suas habilidades.
Com isso, as organizações podem investir em programas de treinamento e capacitação para apoiar suas equipes nesse processo, oferecendo tanto formações de Hard Skills como de Soft Skills — e é exatamente isso que a Alura Para Empresas pode proporcionar ao seu negócio.
Com a nossa parceria educacional, a sua empresa terá treinamentos, formações e um plano de estudos personalizado que permite que as pessoas colaboradoras tenham uma trilha de aprendizado específica, que foca nas suas necessidades individuais e nos resultados para a organização.
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