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Nós sabemos que a transição para um cargo de liderança pode ser um pouco conturbada. Afinal de contas, sair de um papel técnico e, de repente, aprender a liderar outras pessoas é um desafio grande.
No entanto, o formato da sua liderança pode ter uma influência significativa (de forma positiva ou negativa) tanto nos resultados do negócio quanto na retenção de talentos.
Um exemplo disso é a pesquisa da McKinsey que concluiu que, em geral, as pessoas pedem demissão porque sentem que a empresa e as lideranças não se importavam com elas. Nesse ponto, a pesquisa constatou que líderes indiferentes são o motivo principal de 35% dessas pessoas pedirem demissão.
Quer dizer, não há dúvidas que o estilo de liderança impacta a performance, a felicidade no trabalho e, como consequência, a retenção de talentos.
O que, em um mercado altamente concorrido como o de tecnologia, é um grande diferencial.
Por isso, é importante conhecer os tipos de liderança organizacional (e o potencial impacto de cada um desses tipos), para ter em mente qual deles você quer seguir.
Em primeiro lugar, é fundamental entender que cada um dos tipos de liderança influencia, de maneira distinta, o ambiente de trabalho.
Mas, mais do que isso: deve-se compreender que todos os perfis têm seus pontos positivos e seus pontos negativos.
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Muitas vezes, o tipo de liderança mais indicado vai depender da personalidade das pessoas envolvidas (tanto da liderança como das pessoas colaboradoras) e da natureza do negócio.
Entretanto, em todos os casos, conhecer cada um dos tipos de liderança e refletir sobre o impacto disso na rotina de trabalho é essencial para orientar as próprias condutas. Vamos lá.
Antes de entender sobre o tipo de liderança autocrática, é importante compreender a origem da palavra em si.
A autocracia é uma forma de governo no qual se concentra o poder nas mãos de uma única pessoa governante. As outras pessoas, dessa forma, não têm participação na tomada de decisão, apenas na execução de tarefas e na busca de resultados.
Nesse contexto, a liderança autocrática baseia-se na centralização total da autoridade. Ou seja: a liderança é responsável por tomar absolutamente todas as decisões.
É comum que, nesse caso, a liderança se torne um instrumento de coerção, em que as pessoas colaboradoras trabalham por medo de uma punição ou de uma demissão.
Esse tipo de liderança foi representado em alguns filmes, como “Whiplash” e “O Diabo Veste Prada”.
Por centralizar todas as ações e decisões em si, a liderança autocrática é dos tipos mais ineficientes de gestão, porque amedronta as pessoas colaboradoras, causa uma barreira para o processo criativo e gera impactos na performance.
Além disso, apesar de ainda ser comum nas empresas, o modelo autocrático tem se mostrado insatisfatório diante das mudanças do mercado de trabalho, em que as pessoas passaram a buscar realização e crescimento profissional.
A liderança democrática baseia-se no equilíbrio de atuação: nesse modelo, a liderança permite que as pessoas colaboradoras tenham liberdade para tomar decisões e compartilhar ideias; no entanto, não delega todo o controle da empresa a elas.
De forma geral, esse tipo de liderança interage com sua equipe de forma igualitária, promove a capacitação profissional e facilita o trabalho de todas as pessoas colaboradoras.
A sua posição central é aconselhar cada membro nas questões estratégicas, reconhecer os méritos pelos trabalhos bem feitos e, especialmente, criar um espaço aberto ao diálogo.
Isso porque para construir uma democracia efetiva, com canais de debates, tomadas de decisão em conjunto e solo fértil para inovação, as pessoas colaboradoras precisam se sentir pertencentes ao grupo e confortáveis para pensar em novas formas de resolver problemas.
Diante do atual cenário do mercado de trabalho, principalmente na área de tecnologia formada por profissionais da geração Y, esse tipo de liderança tem performado de forma positiva.
Afinal de contas, a estratégia impulsiona a busca por resultados e desenvolvimento individual, além de contribuir para os resultados estratégicos do negócio.
Como todos os outros tipos de liderança, esse também tem alguns riscos de impacto negativo. No começo, algumas pessoas podem ficar confusas com a dinâmica do grupo e não se sentir confortáveis de dar seu ponto de vista.
Além do mais, algumas pessoas confundem democracia com autonomia e não desenvolvem o senso de responsabilidade profissional e produtividade.
A liderança liberal pauta-se especialmente na confiança entre liderança e pessoas colaboradoras.
Afinal de contas, nesse caso, a liderança atua como uma consultoria, dando liberdade para que as pessoas colaboradoras decidam como, quando e em que tempo realizarão seus trabalhos.
Esse é um tipo de liderança bastante interessante, mas que tem algumas condições. Para que a liderança liberal tenha impactos positivos, é extremamente necessário que as pessoas colaboradoras estejam cientes de quais tarefas precisam cumprir e quais os resultados que se esperam delas.
Ou seja, mesmo que aja de forma liberal, a liderança precisa ser muito organizada e ficar atenta ao andamento das tarefas e à condução das boas decisões.
Os potenciais impactos negativos de uma atuação ruim desse tipo de liderança são muitos. As pessoas colaboradoras podem se sentir perdidas na execução de tarefas, podem não gerenciar bem o tempo, nem a produtividade e não conseguem se desenvolver profissionalmente.
Como consequência disso, todo o desempenho das pessoas colaboradoras podem sofrer impacto e, a partir disso, prejudicar o resultado da empresa.
Além disso, a liderança pode passar a ser vista como desnecessária e perder o senso de autoridade e respeito de sua equipe.
Assim como o próprio nome sugere, a liderança paternalista assume a função de pai em várias situações.
Em primeiro lugar, a relação interpessoal com as pessoas colaboradoras costuma ser bastante forte. Assim, o relacionamento com a equipe tende a ser mais fraternal.
Um ponto negativo desse tipo de liderança é a tendência a ter uma postura extremista: por um lado, pode ser extremamente permissiva (como uma liderança liberal); por outro lado, pode ser muito rigorosa, como na liderança autocrática.
Essa falta de equilíbrio pode comprometer o clima organizacional e o resultado do desempenho das pessoas colaboradoras. É por isso que se diz que esse tipo de liderança não foca no resultado, mas no emocional.
A liderança motivadora utiliza o otimismo e o estímulo em relação às tarefas das rotinas para alcançar melhores resultados.
Além disso, enxergam a capacidade das pessoas colaboradoras e encontram formas de extrair o maior potencial possível delas.
Para isso, esse tipo de liderança, tem uma atuação grande no desenvolvimento emocional das pessoas da equipe.
De forma geral, a partir disso, as pessoas encontram um ambiente de trabalho seguro para expor suas ideias e tomar suas próprias decisões.
A liderança técnica é um tipo de liderança bastante comum na área da tecnologia. Afinal de contas, ótimos profissionais sêniores se tornam rapidamente líderes.
As características da liderança técnica são, de forma resumida, ter um conhecimento técnico bastante elevado, muitas referências para compartilhar e certa habilidade para ensinar.
Em razão da capacidade técnica, as pessoas colaboradoras costumam respeitar as decisões desse tipo de liderança, principalmente nos momentos de crise.
No entanto, algumas pessoas podem se acomodar diante de uma liderança tão capacitada. Podem passar a depender dela para absolutamente todas as tarefas e tomadas de decisão.
Então, é comum que esse tipo de liderança centralize todas as decisões e se torne, propositalmente ou não, autoritária.
Além disso, as pessoas que se desenvolvem muito na parte técnica podem deixar de lado estudos e aprofundamento de questões mais humanas. Então, lideranças técnicas podem parecer pouco sensíveis e atentas às situações individuais das pessoas colaboradoras.
A liderança carismática é um estilo no qual a pessoa que lidera inspira e influencia as outras pessoas por meio de sua personalidade cativante e carisma magnético.
Líderes carismáticos (as) cativam as pessoas seguidores com sua paixão, visão e confiança, criando um forte vínculo emocional, motivando as equipes a alcançar metas extraordinárias, além de gerar entusiasmo e comprometimento.
Esse tipo de liderança é caracterizado por uma comunicação poderosa, empatia e habilidade para criar uma atmosfera positiva. Embora seu carisma se destaque, tais líderes precisam equilibrar seu magnetismo com responsabilidade, transparência e ética para manter a confiança e a sustentabilidade a longo prazo.
A liderança coaching é um estilo que se concentra no desenvolvimento individual e coletivo das pessoas que são membros da equipe. Líderes coaching orientam, inspiram e motivam, empregando habilidades de escuta ativa, questionamento reflexivo e feedback construtivo.
Tais líderes, também ajudam as pessoas colaboradoras a descobrir suas habilidades, metas e desafios, incentivando o autoaperfeiçoamento. Esse estilo de liderança promove um ambiente de aprendizado contínuo, confiança e colaboração, no qual as pessoas lideradas são capacitadas a atingir seu potencial máximo.
Líderes coaching valorizam o crescimento pessoal e profissional, estabelecendo uma conexão empática e facilitando o desenvolvimento de habilidades, promovendo assim um ambiente de trabalho positivo e produtivo.
A liderança situacional é um modelo flexível, no qual as pessoas que lideram adaptam seu estilo de liderança conforme a situação e as necessidades individuais das pessoas da equipe.
Este modelo baseia-se na ideia de que não existe um estilo de liderança único que seja eficaz em todas as circunstâncias. Líderes situacionais avaliam o nível de competência e comprometimento das pessoas lideradas para determinar a abordagem adequada: direcionamento, apoio, delegação ou autonomia.
Essa adaptabilidade promove um ambiente colaborativo e responsivo, no qual quem é líder se ajusta às demandas variáveis, maximizando o desempenho da equipe e estimulando o desenvolvimento individual, resultando em maior eficácia e satisfação no ambiente de trabalho.
A liderança envolve inspirar, motivar, inovar e desenvolver pessoas, enquanto a gestão concentra-se em planejar, organizar, controlar e implementar atividades para atingir metas organizacionais.
Líderes têm uma visão clara do futuro e influenciam outras pessoas, enquanto pessoas gestoras se concentram em aspectos operacionais e tomada de decisões diárias para garantir eficiência e controle. Ambos os papéis são importantes para o sucesso de uma equipe ou organização.
A visão sobre o conceito de liderança sofreu uma grande transformação nos últimos anos. Desde então, o conceito de líderes que simplesmente exercem autoridade ficou ultrapassado.
Atualmente, entende-se a liderança como alguém que exerce um relacionamento horizontal e abre espaço para diálogos. Para isso, deve estabelecer metas, delegar tarefas de forma estratégica, entender o que está acontecendo no mercado e incentivar todas as pessoas a alcançarem os objetivos.
Na concepção de Chiavenato, as funções principais de uma liderança são:
Ou seja, é um conceito que compreende o lado social de assumir uma posição de influência dentro de uma organização e transformar a gestão de pessoas em algo muito além de tomar decisões práticas.
Por trás da função de liderança, está o empenho em conciliar as estratégias para alcançar os objetivos centrais da empresa e criar um ambiente de trabalho fértil para o desenvolvimento pessoal e profissional de todas as pessoas colaboradoras.
Afinal de contas, o ideal é que elas estejam seguras para atingir o máximo de seu potencial produtivo, criativo, técnico e inovador. Assim, poderão contribuir positivamente para os resultados do negócio.
Nesse contexto, o exercício de uma boa liderança proporciona um crescimento sustentável às organizações, a partir de maior produtividade, engajamento e retenção de talentos.
De fato, descobrir o tipo ideal e desenvolver o potencial máximo de liderança é o sonho de dez entre cada dez líderes. No entanto, não existe uma receita de bolo, nem fórmula mágica para isso.
Como você viu, todos os tipos de liderança têm benefícios e problemas. No final das contas, tudo depende da situação, das pessoas colaboradoras e das demandas da empresa.
Então, por exemplo, uma liderança liberal pode comprometer o desempenho de uma empresa de tecnologia se abrir o controle de tarefas de desenvolvedores e desenvolvedoras inexperientes.
Por outro lado, uma liderança técnica ou autoritária pode atrofiar o desenvolvimento de tarefas inovadoras e criativas.
Ou seja: a liderança precisa desenvolver estratégias para alinhar as competências, necessidades e aspirações das pessoas colaboradoras aos interesses da empresa.
Sendo assim, para desenvolver uma liderança ideal, as pessoas precisam unir características de diferentes estilos de liderança e focar no objetivo central das situações. É o que se denomina de liderança situacional.
Não se pode perder de vista, entretanto, as principais funções de uma boa liderança, pautada no engajamento das pessoas colaboradoras e na sensibilidade.
Liderar com excelência envolve o desenvolvimento contínuo de habilidades e qualidades que inspiram, motivam e guiam as pessoas de forma eficaz. Confira a seguir, algumas diretrizes para liderar com excelência:
Liderar com excelência é um processo contínuo que requer autodesenvolvimento, adaptabilidade e uma abordagem centrada nas pessoas. Ao cultivar essas qualidades e práticas, você estará no caminho certo para se tornar um (a) líder excelente e inspirador (a).
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