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A transformação digital precisa ser encarada para além de uma tendência optativa, mas como algo inevitável. Para negócios, em todos os setores, ela já é uma realidade.
Os últimos anos, sem dúvida, intensificaram essa mudança. Reforçaram que a disruptura não é exclusiva de setores nitidamente tecnológicos. E-commerces, soluções de saúde, fintechs. Em todas as áreas, a tecnologia tem se mostrado indispensável, não somente na oferta do produto final.
Pelo contrário, a tecnologia está ligada intrinsecamente à operação, estando na base dos negócios, dos processos e da experiência de colaboradores e colaboradoras.
Como, então, abraçar essa transformação ao invés de fugir dela?
A transformação digital, do ponto de vista da tecnologia, é o processo de evolução e inovação das tecnologias aplicadas aos negócios, como fim ou meio das operações, com impacto na cultura e nos processos internos das organizações.
Como explicar Guilherme Evans, líder da Deloitte Digital:
“Muitas vezes, quando um termo vira buzzword, ele passa a ser aplicado em tantos contextos, que muitas vezes acaba perdendo o significado. [...] Na essência, a transformação digital é o impacto da evolução tecnológica, cada vez mais acelerada, aplicada aos negócios, na busca do ganho de eficiência e eficácia, normalmente em três grandes esferas: na experiência do cliente, nas operações e nas ferramentas e formas de trabalhar.”
Porém, a transformação digital representa também uma nova posição da humanidade. E se colocarmos as pessoas no centro da definição, encontraremos uma ruptura de experiências baseadas nas seguintes características:
Nesse sentido, podemos citar outras definições de transformação digital, como a do CIO, que a define como:
“A transformação digital é uma mudança fundamental na forma como uma organização entrega valor aos seus clientes.”
Em ambos os sentidos, a transformação digital representa uma mudança de mindset e cultura, voltada à inovação em negócios.
Veja um artigo sobre o mindset digital nas empresas.
VEJA TAMBÉM:
O principal objetivo da transformação digital nas empresas é prepará-las para contextos de adversidades. Contudo, é também uma ferramenta para a inovação e o aumento da capacidade de produção nas empresas.
Vivemos uma revolução.
Os meios digitais dominaram os processos, da comunicação interna à elaboração de produtos (basta observar as formas como a realidade aumentada tem sido utilizada dentro das empresas).
Agora, vivemos outra grande mudança: o avanço da inteligência artificial no nosso cotidiano.
Investir nessas mudanças é olhar para o futuro.
Uma empresa que enxerga essas oportunidades terá mais caminhos para alcançar a eficiência. Através das ferramentas digitais, as empresas podem automatizar tarefas operacionais e direcionar seus esforços à tomada de decisão estratégica.
Assim, também podem se prevenir contra a mudança de cenário.
A transformação digital está intrinsecamente ligada ao mercado de trabalho e tem um impacto significativo na forma como as organizações operam e, consequentemente, nas habilidades e demandas de profissionais de diversos setores. Podemos citar como alguns dos principais pontos:
Nas últimas décadas, a transformação digital trouxe grandes inovações ao mercado, de planilhas aplicáveis à gestão de negócios ao aumento da conectividade em nuvem e dados, como vislumbramos hoje.
Engana-se, no entanto, quem pensa que a transformação digital se resumiu às empresas de produtos e serviços de tecnologia. Pelo contrário, ganhou o mercado não apenas como fim, mas como meio, como estratégia de negócio.
Salim Ismail, Michael S. Malone e Yuri Van Geest, por exemplo, trazem que, em 2012, 93% das transações norte-americanas já eram digitais.
Guilherme Evans, citado anteriormente, exemplifica bem essa transição. Atualmente, vemos grandes inovações originadas de setores como o automobilístico e o de saúde, o que revela que a tecnologia não é exclusiva de alguns nichos. Em todos os setores, ela abre portas para a mudança.
Veja o exemplo de Carlos Netto, à frente da Matera, em um episódio do Like a Boss.
No centro da transformação digital, temos a visão da pessoa usuária (user centric), como mencionado acima.
A alta concorrência de mercado, a necessidade de se diferenciar, em conjunto às mudanças sociais, fizeram com que os negócios olhassem mais para a experiência das pessoas ao desenvolver seus produtos e serviços.
Do ponto de vista interno das corporações, também a experiência das pessoas assumiu posição central, não apenas nas estratégias de negócio, mas na experiência dos colaboradores e colaboradoras (o Employee Experience).
E esta também passou a ser digital, como aborda Idalberto Chiavenato:
“Hoje, o trabalho requer uma nova e diferente abordagem dotada de imaginação, criatividade e inovação. Trabalho é flexível, adaptável, mutável, variável. A transformação digital exige tudo isso. [...] Em um mundo dinâmico de negócios, a transformação digital não acontece apenas implementando mais e melhores tecnologias, mas envolvendo forte e integrada congruência digital, alinhando cultura, pessoas, estrutura organizacional e tarefas na estratégia organizacional, em um todo sinérgico.”
Inclusive, um dos maiores desafios das empresas é compreender como construir uma jornada positiva para seus colaboradores e suas colaboradoras no virtual. E em parte, o problema está no olhar sobre a infraestrutura do trabalho e a adaptação de uma cultura organizacional não pensada para esse formato.
Julia Martensen, por exemplo, escreve para a Forbes:
“Assim como você não constrói o telhado antes de construir a casa, as empresas precisam investir em elementos centrais negligenciados - especialmente aqueles conectados ao employee experience.”
Do ponto de vista de processos internos e técnicas, empresas que buscam crescimento também estão apostando em agilidade e capacidade de adaptação - Business Agility.
Business Agility é o conjunto de habilidades, comportamentos e modelos de trabalho organizacionais que concedem à organização liberdade, flexibilidade e resiliência para alcançar seu propósito, independentemente do que o futuro reserva.
A agilidade, entretanto, anda associada ao foco no cliente e opera sobre 4 domínios:
Vale ressaltar que modelos ágeis e Business Agility não são exclusivos da área de tecnologia (embora sejam mais comuns nesses setores), mas aplicáveis a toda a empresa.
A liderança também vem se transformando digitalmente, seja no trabalho híbrido, no trabalho remoto ou mesmo no presencial.
E são as lideranças que precisam encabeçar o processo de transformação digital.
Segundo dados da Gartner Peer Insights, publicados em texto da newsletter CIO Dive:
Em outro artigo, exploramos melhor o conceito de e-leadership. Vale a pena conferir!
A jornada de transformação digital refere-se ao processo pelo qual uma organização adota tecnologias digitais para melhorar suas operações, criar novos modelos de negócios e oferecer experiências aprimoradas aos clientes.
Esta jornada não é apenas sobre a implementação de novas tecnologias, mas também envolve uma mudança cultural e organizacional para aproveitar ao máximo o potencial das tecnologias digitais. Podemos elencar como etapas fundamentais em uma jornada de transformação digital:
A jornada de transformação digital é contínua e dinâmica, pois as tecnologias e as necessidades das pessoas estão sempre evoluindo. As empresas bem-sucedidas na transformação digital, são aquelas que adotam uma mentalidade ágil, estão dispostas a se adaptar e estão focadas em melhorar continuamente.
Por fim, as transformações digitais precisam abraçar todas as áreas da empresa, e não apenas os times de tecnologia.
Sem dúvidas, é um movimento que visa trazer melhorias aos processos, mais agilidade e produtividade organizacional. Ademais, o uso de dados e inteligência de negócio é uma tendência em todos os setores para que os negócios se tornem competitivos.
Isto significa repensar a própria estrutura organizacional e o modelo corporativo, mas também estimular que a empresa toda engaje no conhecimento das habilidades necessárias para essa transformação, sejam elas Soft Skills ou Hard Skills. Data Science, Business Intelligence, Digital Skills... Tudo isso pode ser desenvolvido com o direcionamento das organizações. Por isso, ressaltamos o quanto a educação corporativa é importante para os negócios.
Resistir à transformação digital é resistir ao inevitável. Então, por que não se aliar à mudança?
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