Garantindo alta disponibilidade no PostgreSQL com replicação

Garantindo alta disponibilidade no PostgreSQL com replicação

Nos dias de hoje, a continuidade dos serviços é um fator crítico para o sucesso de qualquer organização.

Pense em um e-commerce durante a Black Friday ou em uma instituição financeira processando transações em tempo real.

Nesses cenários, o bom funcionamento dos sistemas é vital, e qualquer interrupção pode causar impactos profundos.

No entanto, quando falhas ocorrem, as consequências podem ser catastróficas: perda de receita, danos à reputação e até a migração de clientes para a concorrência.

Diante de um mercado cada vez mais competitivo, garantir a alta disponibilidade dos sistemas não é apenas uma vantagem, mas uma necessidade.

E essa demanda apresenta um grande desafio: como manter a disponibilidade contínua em face de falhas de hardware, software ou até mesmo desastres?

É aqui que as soluções de replicação no PostgreSQL entram em cena, com as abordagens Master-Slave e Master-Master.

Ambas são essenciais para assegurar a continuidade dos serviços, porém cada uma oferece vantagens e desafios específicos.

Enquanto a replicação Master-Slave é eficiente e simples, ideal para centralizar escritas, a replicação Master-Master oferece alta disponibilidade e balanceamento de carga, atendendo a cenários com demandas complexas de escrita e leitura.

Neste artigo, vamos explorar em detalhes como configurar cada técnica, garantindo uma implementação segura e otimizada. Acompanhe e aprenda como melhorar o desempenho do seu banco de dados!

Configuração da Replicação Master-Slave no PostgreSQL

A replicação Master-Slave é uma técnica valiosa para garantir a alta disponibilidade do banco de dados.

Analise a seguir algumas vantagens que tornam a replicação Master-Slave uma escolha eficaz para ambientes críticos:

Vantagens da replicação

  • Alta Disponibilidade: Em caso de falha no servidor principal (Master), o servidor secundário (Slave) pode assumir o papel de banco de dados ativo, garantindo que a aplicação continue funcionando.
  • Recuperação de Desastres: A replicação cria cópias em tempo real do banco de dados principal, garantindo que os dados estejam sempre seguros e disponíveis para recuperação em caso de desastres.
  • Distribuição de Leitura: Com a configuração Master-Slave, é possível utilizar o servidor Slave para operações de leitura, aliviando a carga do Master e melhorando o desempenho geral do sistema.

Desafios

Apesar das vantagens, existem alguns desafios que precisam ser considerados ao configurar a replicação Master-Slave:

  • Consistência de Dados: Garantir que os dados entre Master e Slave estejam sempre sincronizados pode ser um desafio, especialmente em situações de alta carga e alterações frequentes nos dados.
  • Gerenciamento de Failover: Definir e gerenciar o processo de failover exige uma boa estratégia e ferramentas para garantir que a transição entre Master e Slave seja realizada de forma suave e sem perdas.
  • Manutenção e Monitoramento: A replicação requer monitoramento contínuo para garantir que ambos os servidores estejam sempre sincronizados. Qualquer falha nesse processo pode comprometer a confiabilidade do sistema.

Configurando a replicação

Vamos agora detalhar como configurar a replicação Master-Slave no PostgreSQL. É importante seguir cada passo cuidadosamente para garantir que a replicação seja realizada de forma adequada.

Antes de iniciar a configuração, é necessário garantir que alguns pré-requisitos sejam atendidos:

  • PostgreSQL Instalado: Tanto no servidor Master quanto no Slave, deve estar instalada a mesma versão do PostgreSQL.
  • Acesso SSH: Deve ser possível acessar os servidores remotamente, garantindo que seja possível realizar a comunicação necessária.
  • Configurações Básicas: Ambos os servidores devem ter configurações de rede apropriadas, permitindo a comunicação entre eles.

Vamos agora explorar passo a passo como fazer a configuração do Master:

  1. Editar o arquivo postgresql.conf: No servidor Master, abra o arquivo postgresql.conf e faça as seguintes alterações:
  • Habilite o envio de logs de replicação:
     wal_level = replica
  • Defina o número máximo de conexões de replicação:
     max_wal_senders = 3
  • Aumente o tempo de retenção dos logs de transações:
     wal_keep_segments = 64
  1. Configurar o arquivo pg_hba.conf: Permita que o servidor Slave se conecte ao Master para receber os dados de replicação. Adicione a seguinte linha:
   host replication replicator 192.168.1.2/32 md5

Nesse exemplo, 192.168.1.2 é o IP do servidor Slave e replicator é o usuário dedicado à replicação.

  1. Criar um Usuário para Replicação: No PostgreSQL, crie um usuário com permissão de replicação:
   CREATE USER replicator WITH REPLICATION ENCRYPTED PASSWORD 'your_password';

Vamos agora mostrar passo a passo como fazer a configuração do Slave:

  1. Parar o Servidor PostgreSQL: Pare o serviço do PostgreSQL no Slave antes de iniciar a configuração.
   sudo systemctl stop postgresql
  1. Clonar os Dados do Master: Para garantir que o Slave tenha uma cópia idêntica do banco de dados do Master, utilize a ferramenta pg_basebackup:
   pg_basebackup -h 192.168.1.1 -D /var/lib/postgresql/12/main -U replicator -P -v

Neste comando, 192.168.1.1 é o IP do Master, e /var/lib/postgresql/12/main é o diretório dos dados do PostgreSQL.

  1. Configurar o recovery.conf: Crie o arquivo recovery.conf no diretório de dados do Slave com o seguinte conteúdo:
   standby_mode = 'on'
   primary_conninfo = 'host=192.168.1.1 port=5432 user=replicator password=your_password'
   trigger_file = '/tmp/failover.trigger'

Esse arquivo configura o Slave para atuar como um servidor de replicação do Master.

Próximo passo seria habilitar a replicação:

Após configurar o Master e o Slave, inicie o PostgreSQL no servidor Slave:

sudo systemctl start postgresql

Verifique os logs para garantir que o processo de replicação esteja funcionando corretamente. O Slave deve agora estar sincronizando continuamente os dados do Master.

Pronto. Agora podemos testar a configuração.

  • Verificar Sincronização: Execute o seguinte comando no Master para verificar se o Slave está conectado:
  SELECT * FROM pg_stat_replication;
  • Testar Failover: Crie um cenário de falha no Master e observe se o Slave consegue assumir as operações de leitura e escrita. Essa prática ajuda a garantir que o sistema esteja pronto para falhas reais.

Vamos evoluir o tema de Configuração da Replicação Master-Master no PostgreSQL. Diferente da replicação Master-Slave, a replicação Master-Master (ou Multi-Master) é uma configuração que permite que dois ou mais servidores PostgreSQL atuem como "Master", permitindo que leituras e escritas sejam realizadas em ambos os servidores.

Essa abordagem é útil para cenários de alta disponibilidade e balanceamento de carga, mas também apresenta desafios significativos, especialmente no que diz respeito à consistência de dados e conflitos de escrita.

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Configuração da Replicação Master-Master no PostgreSQL

A replicação Master-Master oferece várias vantagens, especialmente em ambientes onde a alta disponibilidade e o balanceamento de carga são essenciais:

Vantagens

  • Alta Disponibilidade de Escrita e Leitura: Ambos os servidores Master podem ser utilizados para operações de escrita e leitura, garantindo que a carga seja distribuída, além de aumentar a resiliência do sistema.
  • Balanceamento de Carga: A replicação Master-Master permite que a carga de trabalho seja distribuída entre os servidores, melhorando o desempenho e evitando gargalos em um único servidor.
  • Tolerância a Falhas: Se um dos servidores falhar, outro servidor pode continuar a receber transações, garantindo a continuidade do serviço.

Desafios

Apesar dos benefícios, existem desafios consideráveis na configuração e manutenção de um ambiente de replicação Master-Master:

  • Conflitos de Escrita: Como múltiplos servidores podem realizar operações de escrita, há um risco significativo de conflitos de escrita, o que pode levar à inconsistência de dados. Gerenciar esses conflitos exige estratégias adicionais, como resolução manual ou uso de aplicativos que previnam conflitos.
  • Complexidade na Configuração: A configuração de uma replicação Master-Master é mais complexa do que uma configuração Master-Slave. Envolve o uso de ferramentas e técnicas específicas para garantir a sincronização adequada dos dados.
  • Latência e Desempenho: Dependendo da infraestrutura e da distância geográfica entre os servidores, pode haver latência que afete a sincronização dos dados e o desempenho geral do sistema.

Para implementar a replicação Master-Master no PostgreSQL, existem algumas ferramentas de terceiros que facilitam esse processo, já que o PostgreSQL, por padrão, não suporta nativamente uma configuração Master-Master:

  • BDR (Bi-Directional Replication): É uma solução popular que permite replicação bidirecional entre dois ou mais servidores PostgreSQL. Ele permite que atualizações feitas em qualquer servidor sejam replicadas para os demais.
  • Pglogical: É outra extensão que facilita a replicação lógica entre vários servidores PostgreSQL, podendo ser configurada para trabalhar em um ambiente Master-Master.

Práticas recomendadas

Gostaria de destacar as práticas recomendadas para replicação Master-Master.

  • Gestão de Conflitos: Configure políticas claras para resolução de conflitos, preferencialmente evitando conflitos através do design da aplicação.
  • Monitoramento Contínuo: Utilize ferramentas de monitoramento para garantir que a replicação esteja funcionando adequadamente e que os servidores estejam sempre sincronizados.
  • Testes Regulares de Failover: Execute testes regulares de failover para garantir que, em caso de falha, o sistema se recupere sem perda de dados.

Comparação entre Replicação Master-Slave e Master-Master

Vamos, inicialmente, destacar as semelhanças entre as duas configurações:

Semelhanças

  • Alta Disponibilidade: Ambas as configurações visam garantir a alta disponibilidade dos sistemas, evitando que falhas em um único servidor resultem em indisponibilidade dos serviços.
  • Recuperação de Desastres: Tanto a replicação Master-Slave quanto a Master-Master oferecem a capacidade de recuperação em caso de falhas, mantendo uma cópia atualizada dos dados.
  • Redução do Risco de Perda de Dados: Ambas as configurações garantem que os dados sejam replicados, reduzindo o risco de perda em caso de falhas catastróficas.

Diferenças

Agora vamos explorar as diferenças:

  • Escrita e Leitura: Na replicação Master-Slave, as operações de escrita são realizadas apenas no Master, enquanto os Slaves são usados para leitura. Já na replicação Master-Master, tanto leituras quanto escritas podem ser feitas em qualquer servidor Master.
  • Complexidade de Configuração: A replicação Master-Master é significativamente mais complexa de configurar do que a Master-Slave, especialmente devido à necessidade de gerenciar conflitos de escrita.
  • Gestão de Conflitos: Em uma configuração Master-Master, há um risco maior de conflitos de escrita, que precisam ser resolvidos de forma eficiente para evitar inconsistências nos dados. Na replicação Master-Slave, esse risco não existe, pois apenas o Master realiza operações de escrita.

Agora, observe a seguir as vantagens e desvantagens das duas configurações:

Master-Slave

Vantagens:

  • Simplicidade: A configuração é mais simples e fácil de gerenciar.
  • Menor Risco de Conflitos: Como apenas o Master realiza operações de escrita, não há risco de conflitos de escrita entre servidores.
  • Escalabilidade para Leitura: Slaves podem ser usados para escalar operações de leitura, melhorando o desempenho em consultas.

Desvantagens:

  • Ponto Único de Escrita: Todas as operações de escrita dependem do Master, o que pode se tornar um gargalo em cenários de alta demanda.
  • Failover Manual ou Automático Necessário: Em caso de falha do Master, é necessário um processo de failover para promover um Slave a Master, o que pode resultar em algum tempo de inatividade.

Master-Master

Vantagens:

  • Alta Disponibilidade para Escrita: Ambos os servidores podem realizar operações de escrita, eliminando o ponto único de falha.
  • Balanceamento de Carga: A carga de escrita e leitura pode ser distribuída entre os servidores, melhorando o desempenho geral do sistema.
  • Manutenção Facilitada: O switchover entre Masters permite manutenção sem interrupção dos serviços.

Desvantagens:

  • Complexidade: A configuração e o gerenciamento são mais complexos, exigindo ferramentas e estratégias específicas para evitar conflitos de escrita.
  • Conflitos de Escrita: Existe o risco de conflitos quando duas instâncias tentam modificar os mesmos dados simultaneamente, o que requer soluções para garantir a consistência dos dados.

Ambas as configurações têm seus pontos fortes e fracos, e a escolha entre Master-Slave e Master-Master deve ser feita com base nos requisitos específicos do ambiente, considerando fatores como a necessidade de alta disponibilidade de escrita, simplicidade de gerenciamento e tolerância a falhas.

Conceitos de Failover e Switchover

O failover é o processo de promover um servidor secundário (Slave) a principal (Master) automaticamente em caso de falha do servidor Master.

Este processo garante que, em caso de falhas inesperadas, o sistema continue operando com o mínimo de interrupção possível.

Em uma configuração Master-Slave, o failover é fundamental para assegurar que os dados permaneçam disponíveis e que as operações críticas continuem sem interrupções significativas.

Existem duas abordagens principais para o failover: manual e automático.

No failover manual, um administrador precisa intervir para promover o servidor secundário, enquanto no failover automático, ferramentas específicas, como o Patroni ou o PgPool-II, podem ser usadas para detectar falhas e promover o Slave automaticamente.

Essa abordagem automatizada é especialmente útil em ambientes onde o tempo de inatividade deve ser minimizado.

O switchover é um processo planejado em que a função de Master é transferida para um dos servidores Slaves de forma intencional e controlada.

Diferente do failover, o switchover não ocorre devido a uma falha, mas sim por motivos como manutenção do servidor principal, atualizações ou testes de alta disponibilidade.

O switchover é uma operação importante para garantir que o ambiente esteja sempre preparado para situações de falha real, permitindo que a equipe de administração valide os procedimentos de promoção de servidores e identifique possíveis problemas antes que uma falha real ocorra.

Em uma configuração Master-Master, o switchover pode ser realizado entre os servidores Masters sem interrupção, o que facilita a manutenção e garante que não haja um ponto único de falha.

No entanto, em ambientes Master-Master, é crucial ter uma boa gestão dos conflitos de escrita, especialmente durante o switchover, para evitar inconsistências nos dados.

Tanto o failover quanto o switchover devem ser testados regularmente para garantir que os processos funcionem corretamente quando realmente necessários.

Testes periódicos ajudam a identificar possíveis falhas na configuração, permitindo que ajustes sejam feitos proativamente.

Além disso, testar esses processos em um ambiente controlado ajuda a equipe de TI a se familiarizar com as etapas necessárias, reduzindo o risco de erros em situações de emergência.

Esses conceitos são essenciais para assegurar que a replicação, seja ela Master-Slave ou Master-Master, funcione como esperado e garanta a alta disponibilidade dos sistemas.

Monitoramento das Configurações Master-Slave e Master-Master

O monitoramento é uma parte crucial para garantir o sucesso das configurações de replicação, seja Master-Slave ou Master-Master. Monitorar adequadamente o ambiente permite identificar problemas antes que eles causem indisponibilidade e tomar ações proativas para garantir a estabilidade do sistema.

Na replicação Master-Slave, o monitoramento deve focar em assegurar que os Slaves estejam sincronizados com o Master e que o processo de replicação esteja funcionando corretamente. Algumas práticas recomendadas incluem:

  • Verificação da Sincronização: Utilizar ferramentas como o pg_stat_replication para verificar se os Slaves estão atualizados em relação ao Master. Qualquer atraso significativo pode indicar problemas na replicação que precisam ser investigados.
  • Monitoramento de Logs: Monitorar os logs do PostgreSQL em busca de mensagens de erro relacionadas à replicação, como falhas de conexão ou problemas de escrita no Slave.
  • Alertas de Failover: Configurar alertas para notificar a equipe de TI em caso de falha no Master, garantindo que o failover seja realizado de forma rápida e eficiente.
  • Ferramentas de Monitoramento: Ferramentas como Nagios, Prometheus e Zabbix podem ser utilizadas para monitorar a replicação e gerar alertas em caso de problemas.

A replicação Master-Master envolve um nível adicional de complexidade, e o monitoramento deve considerar tanto a sincronização entre os Masters quanto a gestão de conflitos de escrita. Algumas práticas incluem:

  • Verificação da Consistência de Dados: Monitorar a consistência dos dados entre os Masters para garantir que não ocorram divergências que possam comprometer a integridade do banco de dados.
  • Gestão de Conflitos: Implementar ferramentas ou rotinas que detectem e resolvam conflitos de escrita de forma automatizada ou com intervenção manual, conforme necessário.
  • Monitoramento de Latência: Verificar a latência na replicação entre os servidores Masters, pois atrasos podem indicar problemas na rede ou na carga de trabalho que precisam ser solucionados.
  • Ferramentas de Observabilidade: Ferramentas como Patroni e PgPool-II podem ser usadas para auxiliar no monitoramento e na gestão de clusters Master-Master, garantindo que a replicação funcione corretamente e que conflitos sejam minimizados.

A replicação Master-Master envolve um nível adicional de complexidade, e o monitoramento deve considerar tanto a sincronização entre os Masters quanto a gestão de conflitos de escrita. Algumas práticas incluem:

  • Alertas Proativos: Configurar alertas para qualquer anomalia no processo de replicação, como atrasos significativos, falhas de conexão ou uso excessivo de recursos.
  • Dashboards Visuais: Utilizar dashboards para visualizar o estado da replicação e os principais indicadores de desempenho. Ferramentas como Grafana integradas ao Prometheus são bastante eficazes para essa finalidade.
  • Testes de Failover e Switchover: Realizar testes regulares de failover e switchover, garantindo que a replicação possa suportar situações de falha real de forma eficaz.

Monitorar de forma eficaz as configurações de replicação é fundamental para garantir que os ambientes estejam sempre disponíveis e que qualquer problema seja detectado e resolvido antes de causar impacto nos serviços.

O monitoramento contínuo e a capacidade de resposta proativa são fatores essenciais para a alta disponibilidade em ambientes críticos.

Conclusão

Compreender e implementar soluções de alta disponibilidade como a replicação Master-Slave e Master-Master no PostgreSQL é essencial para profissionais que desejam se destacar na área de administração de banco de dados.

Essas configurações são fundamentais para garantir que sistemas críticos estejam sempre disponíveis, mesmo diante de falhas inesperadas, e são amplamente utilizadas em ambientes corporativos que não podem se dar ao luxo de sofrer interrupções.

A replicação Master-Slave é uma solução eficiente e relativamente simples de configurar, ideal para ambientes que exigem alta disponibilidade de leitura e uma estrutura de escrita centralizada.

Já a replicação Master-Master é mais complexa, mas oferece benefícios significativos em termos de disponibilidade de escrita e balanceamento de carga, sendo uma escolha estratégica para ambientes que exigem flexibilidade e resiliência.

Aprender a configurar, monitorar e gerenciar esses ambientes replicados não só aprimora o entendimento sobre alta disponibilidade e tolerância a falhas, como também prepara o profissional para lidar com os desafios de grandes infraestruturas de TI.

As habilidades adquiridas com o estudo e a implementação dessas soluções são altamente valorizadas no mercado e podem abrir portas para oportunidades de carreira em grandes empresas e projetos que demandam resiliência e desempenho.

Dedicar tempo para aprender sobre replicação no PostgreSQL—seja ela Master-Slave ou Master-Master—é um investimento valioso para qualquer profissional de TI.

Essas habilidades não apenas garantem a continuidade dos serviços em situações adversas, mas também fortalecem o papel do administrador de banco de dados como um elemento-chave na estratégia de sucesso de uma organização.

Aproveite esta oportunidade para expandir seu conhecimento e se tornar um especialista em replicação de bancos de dados.

Continue a explorar este assunto aqui na Alura e descubra como essas competências podem impulsionar sua carreira e fazer a diferença no sucesso da sua equipe!

Créditos

Victorino Vila
Victorino Vila

Victorino, formado em Engenharia Elétrica pela PUC-RJ e mestre pela UFRJ, tem mais de 30 anos em gestão de consultorias de tecnologia. Sócio de startup de software para integração de dados, trabalha com MYSQL, SQL SERVER, POSTGRES, ORACLE, WEB SERVICES e .NET. Desde 2018, é professor na Alura, ensinando programação e bancos de dados.

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