Boas-vindas à Alura e ao treinamento de AWS EC2!
Vamos entender essa ferramenta e aprender a colocá-la em prática. Para fazer o treinamento, é preciso ter feito os treinamentos de Onboarding em cloud computing, porque o instrutor partirá do pressuposto de que já temos conhecimentos em cloud.
No final do treinamento, teremos criado instâncias, com grupos de segurança, load balance, target group, autoscaling e mais. Apesar disso, começaremos pelo básico: dando uma olhada em instâncias.
Vamos aprender a criá-las, quais são seus tipos e como acessá-las. Para isso, vamos configurar o firewall da AWS, que são seus security groups. Com isso, entraremos nos detalhes de rede e segurança.
Mais à frente, definiremos IPs elásticos, conmfiguraremos pares de chaves. Além de segurança, também vamos trabalhar com imagens de AWS EC2. Criaremos nossa própria imagem, mas, antes, inicializaremos instâncias com imagens pré-configuradas do marketplace da Amazon.
Vamos relembrar que todas as instâncias serão criadas atreladas a volumes, mesmo que isso seja feito automaticamente.
Para finalizar, entraremos em balanceamente de carga e autoscaling. Com isso, teremos mais de uma instância fornecendo o mesmo sistema. No final, aprenderemos a executar algumas funções via linha de comando do EC2, como listar instâncias, interrompê-las e inicializá-las.
E aí, vamos começar?
Agora que você já sabe os conceitos de cloud computing e criou máquinas virtuais com a AWS, vamos praticar e focar em EC2, o serviço de máquinas virtuais da Amazon.
Antes de criar nossas máquinas virtuais, porém, vamos relembrar conceitos importantes. É importante perceber que não vamos precisar gastar dinheiro para estudar sobre o AWS S2. Basta acessar aws.amazon.com/free, seremos apresentados ao "Nível gratuitos da AWS".
Nessa página, temos acesso a bastante coisa gratuita, como o acesso ao EC2. Temos, aproximadamente, 750 horas por mês para estudar de forma livre, com poucas restrições. Se clicarmos sobre "Amazon EC2 750 horas", seremos redirecionados à descrição da ferramenta.
O nome significa "Elastic Compute Cloud", uma nuvem de computação elástica que suporta instâncias maiores, menores e várias instâncias, por exemplo. Encontramos informações importantes, sobre clientes que usam a ferramenta, para que a usam e mais.
Nosso foco, porém, é garantir que não paguemos nada. Clicando em "Nível gratuito da AWS" somos redirecionados a uma página com detalhes de preço. Nela, veremos que o nível gratuito dá 750 horas grátis com a utilização de um tipo específico de instância, t2.micro.
Obs: Em regiões onde t2.micro não está disponível, será possível utilizar t3.micro. Esses números estão relacionadas à geração das máquinas.
Esses são os métodos de precificação: "Sob demanda", que nos cobra conforme o utilizarmos, um modelo mais flexível e mais caro; e "Instâncias spot", que reserva um tempo em determinados tipos de máquina, o que faz a AWS te disponibilizar contas ociosas. A segunda opção é mais barata.
Existem outros tipos de precificação. Quando for trabalhar especificamente com isso, não esqueça de dar uma lida e conhecer todas as possibilidades.
Agora vamos relembrar como criamos uma instância de EC2. Na página inicial do console, temos informações importantes. O primeiro widget, "Visitados recentemente", como o próprio nome já diz, apresenta os recursos que utilizamos recentemente.
Acessaremos o EC2, buscando-o na barra de pesquisa. Vamos clicar em "Instâncias > Instâncias > Executar instâncias". Depois disso, vamos dar o nmome "ec2-first" para a tag. Abaixo, selecionaremos a imagem que criaremos na instância.
Basicamente, esse é o modelo que usaremos para subir nosso ambiente. Em início, vamos trabalhar com o padrão: Amazon Linux. Ao selecionar essa opção, podemos selecionar a arquitetura, mas vamos manter a do padrão.
Em "Tipo da instância", vamos manter "t2.micro", que se qualifica para o nível gratuito. Todas essas informações estarão atreladas à região que você seleciona. No vídeo, o instrutor selecionou "Norte da Virgínia".
Abaixo, em "Par de chaves (login)", geraremos uma chave pública e outra privada. Com elas, teremos acesso ao servidor. Precisamos ter uma na nossa máquina e outra no servidor, para garantir que acessemos o servidor sem a necessidade de inserir senha ou abrir nossa instância pro mundo geral.
Vammos clicar em "Criar par de chaves" e, a partir disso, vamos dar o nome "ec2". Vamos manter os detalhes padrão em "Tipo de par de chaves" e "Formato de arquivo de chave privada". Faremos isso porque vamos digitar comandos Linux dentro do Windows e usaremos o OpenSSH.
Depois, vamos clicar em "Criar par de chaves" e salvá-las. O instrutor as salvou em "wsl5 > Ubuntu > tmp". Agora vamos abrir o terminal e acessar a pasta com cd /tmp/
e mover o arquivo "ec2" para a pasta ssh/
:
cd /tmp/
mv ec2.pem ~/.ssh/
cd ~/ .ssh/
Depois, vamos executar o comando ls -l
, para que vejamos detalhes. Com isso, descobriremos que a chave "ec2.pem" tem muitas permissões. Vamos diminuir o número de permissões, para deixar a chave mais segura, com chmod 400 ec2.pem
. Isso limitará a leitura da chave para o usuário.
De volta ao navegador, vamos manter as "Configurações de rede" inalteradas. Em "Configurar armazenamento", vamos "acoplar" um HD à máquina. Também não vamos alterar as informações padrão, porque estão dentro do limite gratuito.
Poderíamos configurar mais detalhes avançados, mas só faremos isso mais à frente no treinamento. Agora que finalizamos a configuração, vamos revisar e clicar em "Executar". Essa etapa pode ser demorada, mas isso depende de vários fatores.
Se acessarmos a documentação, no penúltimo link da página, encontraremos diversas formas de conexão, usando um cliente SSH, conectando diretamente ao painel e mais.
De volta a "Instâncias", na página do EC2, perceberemos que não há instâncias configuradas. Se atualizarmos a página, porém, veremos que a que acabamos de criar será exibida.
Vamos clicar no ID da instância. Lá, veremos mais informações, como o botão "Conectar". Clicando nele, vamos acessar a opção "Cliente SSH", que será utilizada pelo instrutor no vídeo. Vamos copiar o comando do exemplo e levá-lo até o terminal, dentro da parte da chave "ec2.pem".
A chave será utilizada para acessar o terminal remoto da imagem da Amazon. Esse domínio foi criado pela Amazon e atribuído à nossa máquina.
Quando digitamos o comando, o terminal informa que ainda não conhece esse host e pergunta se queremos adicioná-lo. Daremos "OK" e depois "yes". Agora a máquina foi adiciona à lista de hosts conhecidos.
Agora já estamos conectados à nossa instância remota no EC2.
No próximo vídeo, vamos relembrar o conceito de security groups.
No último vídeo, relembramos alguns conceitos e os colocamos em prática.
Agora vamos relembrar o assunto de security groups.
Através das nossas máquinas, nos conectamos ao servidor remoto. Vamos nos desconectar com o comando exit
.
No menu à esquerda da AWS, vamos descer até "Rede e segurança > Security groups". Quando criamos nossa conta, ela recebe um grupo por padrão, o "default". Depois de clicar em qualquer lugar da sua linha, podemos rolar a página para baixo e ver detalhes.
Dentre as abas do grupo, há a aba "Regras de entrada": ela informa que todo o tráfego está liberado para todos os usuários. Logo, o security group padrão libera por completo o acesso à sua rede.
Se acessarmos a aba "Regra de saída", veremos que a mesma coisa também está acontecendo.
Há outro Security group, o "launch-wizard-1", que também é criado por padrão, quando criamos nossa instância. Se clicarmos nele e acessarmos a aba "Regras de entrada", veremos uma regra diferente: ele só libera o acesso que utilize SSH, mas de qualquer origem.
Podemos alterar essas definições. Vamos permitir apenas o acesso à nossa máquina. Para isso, vamos em "Editar regras de entrada". Vamos apagar "0.0.0.0/0", o código que libera o acesso geral. Vamos selecionar, na seção "Origem", a caixa de seleção para "Meu IP".
Com isso, a Amazon identificará nosso IP público e somente ele poderá acessar essa máquina através de SSH. Para identificar melhor mais à frente, vamos adicionar "acesso ssh" à descrição. Depois, vamos salvar a regra.
De volta ao terminal, vamos executar o comando ssh -i
, somado a chave da Amazon que baixamos e as informações de acesso. No caso do instrutor, foi:
ssd -i "ec2.pem" ec2-user@ec2-3-87-44-144.compute-1.amazonaws.com
Quando tentamos acessar, tudo continua funcionando. Agora vamos testar outra alteração, para impedir a liberação da entrada. Vamos clicar novamente em "Editar regras de entrada".
A partir disso, vamos copiar nosso IP público, removê-lo e, no seu lugar, colar o IP novamente, mas alterando um de seus números, para que seja um IP semelhante ao nosso, mas diferente. No caso do instrutor, ele substituiu "50" por "51", antes da barra inclinada à direita.
Vamos salvar a nova regra. Agora esse outro IP poderia acessar nossa máquina, enquanto o nosso, não.
De volta ao terminal, vamos executar o último comando novamente. Não receberemos resposta do servidor, porque nosso IP não está mais autorizado a acessá-lo.
Vamos voltar o security group "launch-wizard-1" e clicar em "Editar regras de entrada". Vamos apagar o IP fictício e inserir o IP da nossa máquina outra vez. Depois, salvaremos as regras e voltaremos ao nosso terminal, que ainda tenta se conectar.
Vamos interromper isso com "Ctrl + C" e tentar acessar novamente. Como nosso IP voltou a ser liberado, conseguiremos acessar.
Obs: Os grupos de segurança funcionam como o "firewall" da AWS, bloqueando e permitindo acesso de entrada e de saída da instância.
Não precisamos, porém, de um security group para cada instância. Podemos clicar em "Criar grupo de segurança", chamá-lo de "acesso-web" e descrever sua função na caixa de texto abaixo de "Descrição": "Libera acesso a porta 80 e 443 para acesso HTTP e HTTPS".
O grupo estará atrelado a uma VPC, vamos manter o padrão. Depois, na seção "Regras de entrada", clicaremos em "Adicionar regra". Em tipo, selecionaremos "HTTP". Em "Origem", "Personalizado"= e adicionaremos 0.0.0.0/0,::/0
. Com isso, liberamos o acesso de IPv4 e IPv6.
Faremos o mesmo processo, adicionando outra regra. Dessa vez, para liberar o acesso HTTPS.
Depois, criaremos o grupo de segurança. Nós criamos um grupo de regras que podem adicionadas à nossa instância.
Adicionaremos acessando "Instâncias > Instâncias > ec2-first > Ações > Segurança > Alterar grupos de segurança". Lá, em "Grupos de segurança associados", vamos adicionar "acesso-web", o grupo que acabamos de criar.
Depois que salvarmos, ele será permitido.
Na próxima aula, continuaremos gerenciando instâncias.
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