Boas-vindas! Sou Ricardo Merces e serei seu instrutor ao longo deste curso sobre AWS Lightsail.
Ricardo Merces é um homem de pele clara, com rosto arredondado e olhos escuros, sem cabelo e com barba por fazer. Veste uma camiseta escura, escrito "Alura", e está em um ambiente com iluminação azul. Ao fundo, há um suporte com uma bicicleta na parede e uma estante com caixas pretas e outros objetos.
Você sabia que há um jeito muito mais simples de utilizar a console da AWS? Por meio da AWS Lightsail! Trata-se de uma tecnologia em que utilizamos máquinas virtuais, storage, load balancers, deploy de aplicações com poucos cliques e gerenciamento de contêineres, através de uma console simples e amigável para o nosso dia a dia.
Neste curso, vamos colocar esses conceitos em prática: fazer deploy de aplicação, subir uma máquina virtual e explorar outras funcionalidades. Vamos estudar?
De início, vamos esclarecer quais são os pré-requisitos para este curso: além da parte de computação, é necessário ter acesso a uma conta na AWS.
Em outros cursos, já aprendemos a criar uma conta na AWS. O processo é simples, basta preencher o formulário e inserir um cartão para que conta seja ativada. É muito importante ler as informações sobre o nível gratuito (em inglês, free tier), pois assim você terá dimensão de que funcionalidades são cobradas ou não.
Uma vez criada a conta, podemos acessar o site da AWS Lightsail, onde podemos explorar a página inicial para conhecer todos os recursos.
Em seguida, vamos logar — basta clicar no botão "Faça login no console", no canto superior direito da tela. Seremos redirecionados para a console da AWS (Console Home), onde temos um menu com nossos links recém-visitados. Na parte superior dessa página, há uma barra de pesquisa. Vamos digitar "Lightsail" e selecionar a primeira opção.
Surgirá uma nova interface, simples e objetiva. No topo, há um menu com o logotipo da Amazon Lightsail (à esquerda), um campo para pesquisa na documentação e mais opções sobre a conta (à direita). Mais abaixo, há um segundo menu, com vários recursos que podemos explorar no nosso dia a dia:
Então, sem demora, vamos criar uma aplicação! Depois, detalharemos melhor os recursos e as tecnologias.
No segundo menu, acessaremos a aba "Instances" (um serviço de computação) e clicar no botão "Create instance" para criar uma instância. Mais adiante, detalharemos todo o processo desde o início. Por ora, vamos avançar até o tópico "Select a blueprint", em que temos as seguintes opções:
Com "OS Only", fazemos o deploy de uma instância com um sistema operacional de nossa escolha (mais adiante nesse curso, focaremos nessa parte). Com "Apps + OS", temos modelos prontos para fazer o deploy, simplificando nosso trabalho.
Vamos clicar em "Apps + OS" e selecionar o WordPress. Na sequência, temos informações sobre chave SSH — não precisamos modificar nada, deixaremos tudo no default. No tópico "Choose your instance plan", podemos consultar a precificação de cada plano. Em resumo, há diversos perfis de instâncias com mais ou menos recursos. Por exemplo, uma instância com uma CPU, com 512 GB, custa $3,50 por mês.
Alguns desses planos tem uma indicação de 3 meses grátis na conta free tier. Se você acabou de criar sua conta na AWS no modelo de nível gratuito, você pode usufruir desse benefício. Como comentamos anteriormente, recomendamos ler a página com informações sobre a conta free tier.
Então, vamos selecionar o plano de $3,50. No restante da página, não alteraremos mais nada. Vamos manter o nome da instância como "WordPress-1". Por fim, pressionaremos o botão "Create instance" ao final da página.
Repare que a interface é simples e prática, em poucos minutos já completamos a ação desejada. Voltado à interface da Lightsail, na aba "Instances", já é possível conferir a instância sendo deployada. Vamos esperar alguns minutos até a conclusão desse procedimento.
Depois de alguns minutos, a instância será criada. O tempo demorará de acordo com a região de acesso à console. Vale ressaltar que foi um processo bem simples, praticamente em dois cliques provisionamos um WordPress.
Na interface da Lightsail, na aba "Instances", temos um retângulo de fundo cinza claro com informações da nossa instância WordPress-1. À direita, temos seu IP — no meu caso, é 100.24.125.163. Vamos copiar o IP, acessá-lo em outra guia do navegador e teremos a página do nosso WordPress. Simples assim!
Ao adicionar /wp-admin
à barra de endereço, serão solicitados o usuário e a senha para podermos manipular a instância. Para consultar essas credenciais, vamos voltar à interface da Ligthsail.
No modelo normal, abriríamos a console e faríamos um ssh
. Essa opção ainda é válida, porém na Lightsail há uma alternativa mais simples. Na aba "Instances", no canto direito superior da instância WordPress-1, temos um cliente SSH Web. Clicando nele, seremos direcionados para a console, sem precisar nos preocupar com chave de acesso.
Na console, rodaremos o comando ls
para verificar os arquivos. Entre eles, encontraremos o bitnami_credentials
, que podemos abrir com cat bitnami_credentials
. Assim, teremos acesso ao usuário e à senha. No meu caso:
Vamos voltar à instância e acessá-la com essas credenciais. Desse modo, estaremos no menu de administração do WordPress. A instância está provisionada.
Imagine que queremos colocar essa instância em produção. Nesse cenário, seria interessante ter um IP estático vinculado a essa máquina. Se removermos essa instância e criarmos outra, seria bom ter o mesmo IP reservado, visto que o DNS e os clientes já estão apontados para ele.
Para dar procedimento à questão do IP estático, vamos voltar à interface da Lightsail. Na instância WordPress-1, clicaremos nos três pontos no canto superior direito e selecionar "Manage" para gerenciar nossa instância.
Na parte superior da tela, teremos alguns dados, como o IP público, o IP privado e o IPv6. Logo abaixo, há um menu com as abas "Connect", "Storage", "Metrics", "Networkig", "Snapshots", "Tags", "History" e "Delete". Ao acessar a aba "Networking" (Rede), é possível verificar o IP associado à máquina — o mesmo que usamos para acessar nosso WordPress. Logo abaixo dele, clicaremos no link "Create static IP".
Alteraremos o nome de "Staticip-1" para "Staticip-wp", para indicar que se trata de um WordPress. Ao final da página, pressionaremos o botão "Create". Assim, geramos um IP que ficará reservado para essa instância. No meu caso, é 18.233.180.18.
Clicando no logotipo no canto superior esquerdo, voltaremos à tela inicial da interface da Lightsail. Nessa tela, consta o novo IP da instância WordPress-1. Vamos copiá-lo e acessá-lo em outra guia do navegador.
Como não se trata de um HTTP, o navegador pode exibir uma mensagem de que a conexão não é segura. Você pode clicar no botão "Continue to site".
Assim, configuramos um IP estático e conseguimos colocar a instância em produção.
Assim como na AWS (fora da Lightsail), não precisamos pagar por um IP estático associado a uma instância. Contudo, se criarmos um IP estático sem vincular uma instância, seremos cobrados por esse serviço. Então, preste atenção a esse detalhe.
Já que estamos falando de preços, vamos reforçar a importância de consultar a página de preços da AWS Lightsail para conhecer um pouco mais sobre o assunto.
Nessa página, verifica-se que todos os planos do Lightsail incluem endereço IP estático, console de gerenciamento intuitivo, gerenciamento de DNS, entre outros recursos. Mais adiante, há seções sobre o nível gratuito e servidores virtuais também.
Como comentamos na aula anterior, no que diz respeito às instâncias, devemos atentar ao perfil da instância, cujo preço varia conforme sua capacidade.
Para colocar nosso projeto em produção, não seria muito interessante divulgar um IP para o cliente final. O ideal é ter um domínio.
Entre inúmeras opções, recomendamos o namecheap, um serviço em que podemos adquirir um domínio de forma barata, seja para estudos ou para uso em produção. Vale ressaltar que esse site não está ligado à AWS de nenhuma forma.
A seguir, vamos fazer uma demonstração na interface do namecheap. Na página inicial, no canto direito superior, acessaremos "Account" e selecionaremos "Dashboard". No caso, já criamos uma conta e um domínio chamado rmerceslabs.me
, cujo preço é $1,48 por ano. Trata-se de um domínio de testes usado para estudos.
Clicaremos no botão "Manage" referente a esse domínio. Na nova página, temos quatro abas: "Domain", "Products", "Sharing & Transfer" e "Advanced DNS". Vamos acessar a última. Vale lembrar que cada ferramenta tem sua forma específica de ser cadastrada.
Acessaremos o link "Add new record" para adicionar um novo registro e preencheremos os campos da seguinte forma:
Note que usamos apenas www
como host, visto que rmerces.labs
é o domínio. Além disso, inserimos nosso IP estático no campo "Value" e colocamos o TTL como 1 minuto para não precisarmos esperar muito, pois estamos apenas testando. Para um registro normal, poderíamos deixar 60 min, que é o padrão.
Por fim, clicaremos no símbolo de check para salvar as alterações. Desse modo, o endereço será publicado.
Na console, vamos executar o comando dig www.rmerceslabs.me
. De início, é provável que o DNS ainda não tenha sido publicado, então precisamos esperar alguns minutos para obter o resultado desejado. Ao repetir o comando após alguns minutos, vamos reparar que o endereço do tipo A é o nosso IP estático, associado ao domínio que configuramos há pouco:
;; ASNWER SECTION:
www.rmerceslabs.me 45 IN A 18.233.180.18
Ao acessar www.rmerceslabs.me
no navegador, o retorno será o nosso WordPress. Associamos um domínio de forma simples.
Na sequência, criaremos uma instância com sistema operacional e começar a interagir com ela para explorar os demais recursos da Lightsail.
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