Boas-vindas ao curso de certificação da OCI (Oracle Cloud Infrastructure). Meu nome é Gabriel Moreira e sou instrutor na Alura. Estarei acompanhando vocês ao longo deste curso.
Audiodescrição: Gabriel é um homem branco, de cabelo curto e escuro, com pouca barba e óculos de armação quadrada. Ele veste uma camisa verde. O ambiente ao seu redor possui uma iluminação azul e verde ao fundo.
Neste curso, abordaremos diversos assuntos que serão cobrados na prova de certificação de nível Foundation, o nível inicial da OCI.
Trataremos de temas como computação, armazenamento (storage), banco de dados, VCNs, redes e outros tópicos relacionados. Tudo o que é necessário para que vocês possam realizar a prova de certificação com tranquilidade.
Vamos explorar o console da OCI, navegando por ele nos vídeos de demonstração. Teremos o apoio de slides e da documentação oficial, acessando o site oficial da Oracle, para garantir que tudo fique bem explicado para vocês.
Antes de iniciarmos o próximo vídeo, na aula inicial deste curso, é importante que vocês reproduzam as ações que farei neste curso para fixar bem o conteúdo.
Além disso, haverá atividades com perguntas similares às que aparecerão na prova. É essencial que vocês realizem essas atividades com atenção e tentem acertar o máximo possível, lembrando que na prova é necessário acertar pelo menos 80%.
Além da navegação pelo console OCI, dos slides e das atividades, temos o suporte da comunidade da Alura e do Discord.
Preparem o café e vamos para o primeiro vídeo. Até mais!
Vamos iniciar nossa primeira aula de conteúdo. Já estamos visualizando a tela do console da OCI.
Inicialmente, vamos utilizar uma imagem gratuita da parte do site Freepik para contextualizar nosso curso. Vamos discutir os problemas que um ambiente em nuvem pode resolver.
Em um ambiente on-premises, que é um ambiente de infraestrutura local, enfrentamos desafios como infraestruturas caras e geralmente inflexíveis. Isso pode ocorrer devido a limitações de espaço, capacidade de processamento ou memória. Mesmo que haja recursos financeiros, aumentar a capacidade de processamento pode exigir a troca de todo o equipamento, tornando o processo complicado e caro.
Além disso, há cobranças expressivas e alta latência, dependendo da rede ou do provedor de nuvem utilizado. Muitas vezes, as faturas são imprevisíveis.
No OCI, conseguimos previsibilidade de valores, baixa latência e flexibilidade de recursos. Podemos aumentar ou diminuir recursos em produção, o que chamamos de ajuste "a quente". Embora reduzir recursos nem sempre seja fácil, aumentar geralmente é. Também temos load balance, entre outros recursos.
Vamos começar com um overview do console da OCI, das regiões e da arquitetura. As regiões exibidas no mapa da página inicial são locais onde a Oracle, através da OCI, está presente.
Na imagem acima estamos visualizando, as bolinhas completamente preenchidas representam regiões com servidores e datacenters da OCI. As bolinhas preenchidas pela metade indicam regiões planejadas para receber datacenters no futuro.
Atualmente, no Brasil, temos as regiões de São Paulo e Vinhedo.
Segundo a documentação oficial, uma região é uma área geográfica que contém um ou mais datacenters, conhecidos como domínios de disponibilidade. Esses domínios são datacenters independentes dentro de uma mesma região, com recursos físicos isolados.
Dentro de um único domínio de disponibilidade, mesmo que seja apenas um, temos domínios de falha. Um domínio de falha é um agrupamento de hardware e infraestrutura dentro de um domínio de disponibilidade, completamente independente. Em um domínio de disponibilidade único, sempre teremos três domínios de falha.
A documentação menciona que teremos três domínios de falha para garantir a tolerância a falhas. Assim, entre vários domínios, podemos distribuir nossos recursos e máquinas dentro desse domínio de disponibilidade, divididos entre os domínios de falha. Caso um deles falhe, teremos nosso recurso ou outro recurso em outro domínio de falha.
Por exemplo, podemos ter nosso servidor principal dentro de um domínio de falha e um servidor de redundância, que é um secundário menor para poupar custos e recursos. Se o servidor principal falhar, o secundário, com menos recursos, assumirá, resultando em um serviço mais lento, mas que não cai.
Domínios de disponibilidade
Os domínios de disponibilidade são data centers independentes e independentes dentro de uma região. Os recursos físicos de cada domínio de disponibilidade são isolados dos recursos de outros domínios de disponibilidade, o que fornece tolerância a falhas. Os domínios de disponibilidade não compartilham infraestrutura como energia ou resfriamento ou a rede interna de domínios de disponibilidade. Portanto, não é possível afetar os outros domínios de disponibilidade na região.
Domínios de falha
Domínio de falha é um agrupamento de hardware e infraestrutura dentro de um domínio de disponibilidade. Cada domínio de disponibilidade tem três domínios de falha com energia e hardware independentes. Quando você distribui recursos entre vários domínios de falha, seus aplicativos podem tolerar falhas físicas do servidor, manutenção do sistema e falhas de alimentação dentro de um domínio de falha.
Os recursos dessa arquitetura são distribuídos igualmente entre os domínios de falha em cada domínio de disponibilidade.
Outro ponto a destacar é o Oracle Multicloud.
O Oracle Multicloud oferece formas de interconectar, permitindo utilizar os melhores recursos de outras nuvens alinhadas à nuvem da OCI. Por exemplo, se já utilizamos a nuvem da AWS ou da Azure para hospedagem, banco de dados ou análise de dados, e não queremos migrar, podemos utilizar a OCI para computação, MySQL ou HeatWave, um tipo específico de serviço de banco de dados dentro da OCI.
A OCI permite isso por meio de um link de intercloud seguro, conectando essas outras nuvens e criando, assim, o multicloud. Dessa forma, conseguimos utilizar o melhor dos dois mundos, tanto com a OCI quanto com a Azure.
No link oficial da OCI, estão todos os serviços e soluções de multinuvem, incluindo o que é agnóstico de nuvem e o que funciona com a Azure, Google Cloud e AWS. Tudo está descrito lá, mas não vamos especificar isso agora; é apenas uma visão geral para sabermos que isso existe e funciona de forma efetiva.
Voltando ao nosso console da OCI, vamos navegar e explorar o console. No canto superior esquerdo, temos o menu sanduíche e, ao lado, o ícone da OCI Cloud, que utilizaremos em breve.
Clicando no menu sanduíche, que são três traços, ele abre nosso menu na guia home, onde estão os itens fixados para acesso rápido e os acessados recentemente. Aqui, encontramos os recursos principais que exploraremos na OCI, como a parte de computação, overview, instâncias, manutenções, etc.
Na parte de armazenamento, falaremos sobre block volumes, boot volumes, backups, cofres e buckets. Na parte de rede, ouviremos muito a sigla VCN, que significa Virtual Cloud Networks (Redes Virtuais da OCI), onde distribuiremos entre sub-redes públicas e privadas. Discutiremos isso de forma específica nas próximas aulas, assim como load balancer e VPN.
Vamos também abordar o Oracle Database, incluindo o HeatWave, mencionado anteriormente, e a parte de banco de dados, backup, configurações e afins. Tudo isso será discutido aula a aula.
Para finalizar, na parte central do console da OCI, temos a barra de pesquisa, a pesquisa permite encontrar qualquer coisa necessária, inclusive com a possibilidade de consulta avançada. No construtor de consulta, podemos selecionar exatamente o que desejamos, agilizando a consulta.
Concluímos nossa visão geral e arquitetura. Continuaremos na próxima aula.
Agora, vamos nos aprofundar na parte de multicloud, que hoje chamamos de nuvem distribuída. Vamos explorar mais esse conceito.
Inicialmente, vamos identificar qual é o nosso problema atual em relação à flexibilidade na nuvem. Estamos lidando com infraestrutura local, interconexão com outras nuvens e questões relacionadas.
Enfrentamos problemas com restrições de conformidade, como regras e pontos regulamentares de LGPD e similares. Também discutiremos latência, custos e desempenho variáveis, tópicos que já mencionamos anteriormente.
Um exemplo de problema relacionado à restrição de conformidade é uma empresa do setor público (como uma prefeitura) armazenar dados em outro país, o que é proibido.
Isso entra em conflito com a LGPD e a transmissão internacional de dados, especialmente quando se trata de dados sensíveis. Portanto, ao lidar com conteúdo público, é necessário armazenar os dados dentro do país de origem. No Brasil, por exemplo, na OCI, os dados devem ser armazenados em São Paulo ou Vinhedo, que são nossos dois domínios de disponibilidade.
Agora, vamos discutir os tipos de nuvem.
Começamos com a nuvem pública distribuída, que já apresentamos, com mais de 50 regiões globais, escalabilidade, custo-benefício e disponibilidade.
Em seguida, falaremos sobre a região dedicada. A região dedicada é uma área do datacenter da Oracle reservada especificamente para um cliente.
De acordo com a documentação oficial da OCI, essa área é fisicamente isolada, não apenas por software, mas também em termos de redes e hardware. Isso é ideal para regulamentações complexas, pois garante que os dados estejam isolados fisicamente.
Além da nuvem pública e dedicada, temos a nuvem personalizada, onde provedores de serviço integram-se com parceiros para criar uma nuvem própria baseada na OCI. Isso é útil para empresas de telecomunicações, por exemplo.
Por fim, a nuvem na infraestrutura do cliente, que permite rodar serviços de nuvem dentro do datacenter do cliente, sem depender da nuvem pública.
Por exemplo, uma empresa que necessita de uma nuvem híbrida e deseja manter algum tipo de serviço on-premise (na infraestrutura local) pode ter uma infraestrutura na nuvem para trabalhar, mas também manter serviços específicos em um servidor local robusto e já preparado. Isso é trazido para a infraestrutura local, ou seja, para o on-premise.
OCI Public Cloud – Nuvem Pública da Oracle
OCI Dedicated Region – Região Dedicada
Oracle Alloy – Cloud Personalizada
Oracle Cloud@Customer – Nuvem na Infraestrutura do Cliente
Quais são as características dessa abordagem? Podemos ter uma região dedicada no cliente, integração multi-cloud (como discutido na aula anterior sobre a interconexão da Azure e da AWS), e um banco de dados da Oracle nativo, que permite trabalhar diretamente com ele. Além disso, há o foco no compliance, que é a regulamentação, exemplificado pela gestão de dados públicos em uma prefeitura.
Agora, vamos apresentar uma questão que pode aparecer em simulados. Lembrando que em toda aula haverá um simulado, e é interessante acertar até 80%. Embora não impeça o avanço para o próximo módulo, isso ajuda a ter uma noção do desempenho necessário no simulado oficial da OCI.
A questão é:
qual capacidade pode ser usada para proteger contra falhas dentro de um domínio de disponibilidade da OCI?
- Domínio de falha
- Balanceador de carga
- Regiões
- Compartimentos
É importante observar que os termos estão traduzidos. A tradução da OCI é geralmente boa, mas o console da OCI é utilizado em inglês, que é a forma ideal, pois a tradução pode ter falhas. Um exemplo são os compartimentos, que são apresentados de forma simples e clara.
Após um tempo para reflexão, a resposta correta é: domínio de falha.
E por que domínio de falha?
O domínio de falha está dentro de um domínio de disponibilidade, que por sua vez está dentro de uma região. Ele fornece a capacidade de proteger aplicações e instâncias contra falhas de hardware. O domínio de falha é segregado fisicamente dentro de um domínio de disponibilidade. É como ter três computadores separados em uma sala: se algo for colocado no primeiro, pode ser repetido no segundo e no terceiro. Assim, se o primeiro desligar e o segundo falhar, ainda há o terceiro para continuar o trabalho.
Portanto, a resposta certa é domínio de falha.
Até a próxima aula.
O curso Certificação Oracle Cloud Infraestructure: explorando o ambiente e funcionalidades possui 202 minutos de vídeos, em um total de 69 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de OCI em DevOps, ou leia nossos artigos de DevOps.
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