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Desenvolvimento de carreira: a demanda do mercado

O que é carreira? - Apresentação

Olá! Bem-vindo ao curso Desenvolvimento de Carreira, eu sou a Cintia Amianti, especialista em educação corporativa, coach pessoal e de negócios e eu vou te mostrar tudo o que você vai ver nesse curso.

Nós vamos falar inicialmente sobre uma definição de carreira. Existe muita confusão sobre o real significado do que é carreira. Nós vamos entender qual é o cenário atual da carreira, as tendências e o que o mercado pede em relação às competências e desempenho.

Depois nós vamos ver o quanto que a motivação pode interferir na nossa performance no dia a dia, como que é para as organizações o desafio de te manter motivado e, por fim, nós vamos pensar sobre as suas motivações atuais.

Depois nós vamos entender quais são os seus reais valores e entender então que quando eu vou para o mercado, o que o mercado espera de mim em relação às competências técnicas e comportamentais.

Nós vamos ver também uma análise de cenários - qual é o meu diferencial competitivo; quando eu olho para o mercado, o que eu tenho de diferenciado, e isso me traz um sinal se é o momento ou não de mudar de emprego ou de carreira.

Por fim, nós vamos ver o papel da liderança no desenvolvimento da sua carreira. Quando o líder é um líder apoiador, ele pode te ajudar muito; mas quando é um líder boicotador, pode gerar também muito estresse e confusão. Se você é um líder, como você orienta o colaborador para apoiá-lo no processo de desenvolvimento.

Por último, estratégias de desenvolvimento e plano de ação. Como eu avalio o mercado, como eu consigo analisar a minha posição, se o mercado está aquecido, se eu estou competitivo ou não, se o mercado tem vagas que estão alinhadas às minhas expectativas e o que eu devo fazer em relação ao planejamento financeiro - pois é, isso é superimportante para fazer a sua transição de carreira! O quanto que o networking e outras estratégias podem me ajudar...

E por fim, nós terminaremos realizando um plano de ação.

O que é carreira? - Definição de carreira

Um belo dia nós nos vemos diante da decisão de escolher qual graduação fazer e, com isso, qual carreira seguir. Apesar de ser uma decisão tão importante, nós tomamos essa decisão ainda muito jovens.

Antes parecia ainda ser mais fácil, você entrava em uma faculdade, fazia um estágio, conseguia indicação de alguém em alguma empresa e a sua carreira de sucesso estava garantida.

Mas hoje em dia com tantas perspectivas, com tanta mudança no mercado e até mesmo no conceito do que é sucesso, muita coisa se modificou. Em relação ao mercado, o que será que foi modificado? O que mudou?

Primeiro, as exigências do mercado mudaram, estão muito diferentes. Antes, em sua maioria as pessoas trabalhavam em grandes indústrias, tinham funções muito mais operacionais do que hoje em dia, com isso, com o avanço da tecnologia a qualificação dos profissionais teve que aumentar consideravelmente.

E hoje nós nos deparamos com uma grande faixa de profissionais com baixa qualificação de acordo com o que é exigido do mercado. Nós também nos deparamos com uma diminuição da oferta e demanda. Antes muitas funções operacionais demandavam muitos funcionários e hoje, com a tecnologia, muitas coisas foram automatizadas.

Então, com isso, se torna um desafio ainda maior ter uma carreira de sucesso, com novas possibilidades, com tanta alternativa, os caminhos são múltiplos. A tecnologia veio e trouxe avanços incríveis e, com isso, muitas possibilidades também, mas nunca se houve tanta incerteza quanto atualmente sobre o que fazer da vida profissional.

Mas antes de nos falarmos sobre isso, vamos entender o conceito de carreira, a definição do termo carreira. Já começa aí a dificuldade! Porque o termo “carreira” é usado para diferentes definições.

Uma delas é para formação, carreira militar, carreira na área da saúde, na educação, o ramo também. A palavra “carreira” é utilizada para definir o ramo, como a carreira em finanças, em RH, em vendas, por exemplo. O termo “carreira” também é usado para falar sobre uma trajetória, sobre as empresas por onde uma pessoa passou.

Ela também é usada para falar sobre o mercado, a carreira na indústria, no varejo, em finanças. Ela também é utilizada para falar sobre sucessão, a progressão de posições dentro de uma empresa.

Então vamos imaginar: eu entrei como estagiária em uma empresa, eu fiz a minha carreira nessa empresa, eu fui sendo promovida a assistente, a analista e cheguei a gestora. Então o termo “carreira” tem uma série de utilizações - o que pode causar um pouco de confusão.

Mas uma das definições que eu gosto bastante é a definição do Chiavenato, em que ele diz que a carreira é uma sucessão ou sequencia de cargos ocupados por uma pessoa ao longo de sua vida profissional. Então é tudo aquilo que você viu, independente de quantas empresas. Tudo aquilo que você foi construindo em questão de sucessão ou sequência de cargos que você ocupou.

Vale ressaltar, Dutra fala sobre isso. Antes nós achávamos que existia essa clareza no seu plano de carreira. Hoje em dia há uma série de alternativas e caminhos, muito das vezes, não tão lineares como antigamente; caminhos mais tortuosos até você alcançar o que é carreira de sucesso para você.

Isso existe principalmente porque as gerações de hoje em dia têm interesses muito diferentes das gerações anteriores. Antes as pessoas passavam longos anos em uma mesma empresa, o emprego era algo como parte daquela pessoa, era tido como sinônimo de dignidade, então a pessoa tinha que trabalhar para ser digno, para ser alguém na vida.

E hoje em dia esse conceito mudou, as gerações atuais prezam principalmente pelo equilíbrio entre o pessoal e o profissional, já não ficam tantos anos mais em uma mesma empresa. Às vezes isso é visto até como algo negativo se você não tem um grande crescimento naquela empresa, então os caminhos são diferentes e há muitas possibilidades.

Mas antes vamos entender o que é uma carreira bem sucedida para você, o que te faz pensar sobre uma carreira de sucesso? O que é sucesso na carreira para você? Vamos pensar sobre alguns fatos, ou fakes, que são ditos no mercado:

Empresa grande é igual a uma carreira grande? O que você acha? Isso é relativo, uma empresa grande pode até trazer mais oportunidades de crescimento, mas tudo vai depender da sua performance.

E também, muita das vezes, uma empresa pequena, uma “startup” te dá uma oportunidade de progressão mais rápida do que uma empresa grande, que às vezes tem muitos processos ou muitas etapas para um crescimento rápido. Então isso é relativo.

Indicação é garantia de sucesso? O que você acha isso é um fato ou é um fake? A indicação, claro, é um fator que pode te favorecer na empresa que você trabalha, ou na empresa que você vai trabalhar.

Mas a única garantia de sucesso é a sua performance, é o seu desempenho. Então isso pode acabar trazendo até um peso relacionado à questão da indicação. Quando você é indicado, você tem que provar para as pessoas o seu real valor, para que elas não pensem que você está se dando bem só pela sua indicação.

Próximo: a sorte interfere no crescimento? Você acha que isso é um fato ou fake? Uma pitada de sorte não faz mal a ninguém, não é verdade? Mas quando a oportunidade aparecer, quando você tiver a sorte de ter uma oportunidade, é preciso que você esteja preparado para se manter nessa oportunidade. Então a sorte é boa sim, mas o quanto você vai se sustentar nessa oportunidade que você teve só vai depender do seu desempenho.

Próxima: crescimento na hierarquia, só vertical? Fato ou fake? É fato que a maior parte das pessoas deseja crescer de maneira vertical na carreira, ou seja, tendo uma progressão de cargo e de salário.

Mas, isso aqui na verdade é um fake! Muitas pessoas hoje já conhecem a estrutura do crescimento em “Y” (ou horizontal) onde a pessoa se torna cada vez mais especialista naquilo que ela faz e não necessariamente tem uma progressão na hierarquia vertical. Ela pode ser uma especialista que, inclusive, não tem o papel de gestão de pessoas - o que para algumas pessoas é uma grande vantagem.

Proximidade com o gestor é igual a sucesso garantido, fato ou fake? É claro que ter um bom relacionamento com o seu gestor vai te favorecer em alguns pontos, ele vai conseguir ter mais clareza sobre as coisas que você fala, ele vai ter mais empatia e vai conseguir se abrir mais.

Só que isso também pode ser algo que vai te custar na empresa para você se destacar, ou seja, quando você tem uma proximidade com o seu gestor, isso pode fazer com que as pessoas entendam que você está crescendo ou tendo um bom desempenho por conta dessa proximidade e não pela sua competência.

Então isso pode ser bom, mas também pode ser ruim, porque você vai ter que sempre provar que você é bom pela sua competência e não pela proximidade que você tem com ele. Até porque, isso mostra o profissional ético que você é.

Então é importante ter uma proximidade, ter um bom relacionamento com o seu gestor, mas isso por si só, sem competência e bom desempenho, não vai te garantir nada, só frustração.

Topo da hierarquia, sinônimo de sucesso? O que vocês acham, isso daqui é um fato ou fake? Para algumas pessoas é realmente um fato, elas querem muito alcançar altos cargos dentro de uma empresa e quando elas chegam nesses cargos, ficam extremamente felizes.

Mas para outras isso daqui é um fake, até porque muitas pessoas às vezes se tornam altos executivos e, com isso, têm que abrir mão de muitas outras coisas, principalmente na qualidade de vida, tempo com a família... Enfim.

E isso faz com que elas não se sintam necessariamente felizes, então o que é sucesso para você? É ausência da felicidade? Sucesso é só ter dinheiro, ganhar bem, ter uma posição estratégica e que te dá visibilidade? Então talvez sim, talvez não, tudo depende de você. Cada pessoa tem um critério.

Agora que nós já refletimos sobre alguns fatos e fakes em relação na nossa carreira é importante então nós repensarmos: “o que é uma carreira de sucesso para mim? ” Vale reforçar que o profissional é quem deve planejar a sua carreira e garantir a sua competitividade ao longo do tempo.

A empresa deve estimular e apoiar o desenvolvimento de carreira do colaborador, mas lembre-se: a carreira não é responsabilidade da empresa! Muitas pessoas acabam se esquecendo disso e delegam a sua carreira para a empresa. A empresa pode te ajudar e te apoiar no emprego atual.

Não confunda carreira com emprego! Emprego é a posição que você ocupa atualmente, carreira é aquilo que permeia toda a sua história. Então essa carreira é sua responsabilidade, é você quem tem que buscar desenvolvimento, montar um plano de carreira e buscar formação adequada. Pois é!

Se a sua empresa te incentiva, te dá uma bolsa de estudos para uma graduação, especialização e idiomas, isso é muito bom, valorize! Porque a empresa não tem essa obrigação. Por que a empresa precisa pagar para você falar um idioma, se já tem um monte de gente pronta no mercado que já fala dois idiomas e está doida por uma oportunidade como a sua?

Então, cuidado! Fique atento! Não fique esperando e se apoiando apenas nas iniciativas da empresa. O que ela te oferece de bolsas, treinamento e desenvolvimento é muito bem-vindo, seja grato por isso, mas não esqueça que a responsabilidade é sua.

E com tendências, fique então ligado sobre o que está por vir ainda. Já ficou no passado entrar em uma grande empresa, trabalhar anos fazendo a mesma coisa em uma mesma função, enfim. Ou trabalhando em uma única empresa...

Esse cenário já ficou para trás! Hoje em dia as pessoas já não ficam mais tanto tempo em uma mesma empresa. Ficar muito tempo em uma mesma empresa sem grandes movimentações já é visto até como algo negativo pelo mercado.

Hoje você não precisa nem estar necessariamente fisicamente na sua organização. Aquela ideia de ir trabalhar todo arrumado, os pais com aquele orgulho de ver o filho sair de casa arrumado para trabalhar; hoje, não necessariamente você se desloca para ir trabalhar, você pode trabalhar da sua casa e talvez mesmo se deslocando e o dress code da sua companhia já pode ser totalmente informal.

Então muita coisa mudou, mas o que mudou em relação aquilo que o mercado requer de nós? Primeiro de tudo: pensamento não linear. Cada vez mais nós precisamos ter uma análise de cenário e tomada de decisão mais rápidas, apesar dos cenários desafiadores.

As novas formas de trabalho. Nós precisamos cada vez mais nos acostumar com as interações globais e remotas. Então, ou você não fica fisicamente no seu escritório, ou você acaba interagindo com pessoas de outros países. Isso tende a aumentar cada vez mais.

A multidisciplinariedade também é importantíssima para que você consiga lidar com diferentes pessoas, consiga desenvolver diferentes habilidades e para que quando você tenha a interação em coisas mais complexas, você esteja preparado.

A diversidade e a inclusão já são realidade - e eu não estou dizendo aqui só de contratar PCD não! É muito comum ver no mesmo time pessoas com formações e experiências totalmente diferentes; uma formada em administração, outra psicóloga e outra engenheira. Essa diversidade de pensamentos, de formação e de história é muito rica para a empresa e isso deve ser fomentado cada vez mais.

Qualificação contínua também não poderia ficar para trás, já que tudo muda tão rapidamente e tudo é tão dinâmico, é preciso se qualificar de uma forma contínua para acompanhar esse volume alto de mudanças.

E o “Soft Skills”, que também fala em relação aos nossos comportamentos. Os “Softs Skills” são as competências comportamentais e “Hard Skills”, as competências técnicas. Depois nós vamos falar mais detalhadamente sobre isso, mas a competência comportamental é o que vai nos destacar principalmente nessa era da inteligência artificial.

Pois é! Vocês vão entender como nós, pelo nosso comportamento, conseguimos nos destacar. É uma das competências que mais está sendo buscada no mercado atualmente. Então para lidar com tanta mudança, tanto dinamismo, é preciso que você tenha uma mentalidade VUCA.

O que é isso? VUCA são siglas de palavras inglesas que vêm desde a era militar, que era muito utilizada para nos ajudar a lidar com cenários extremamente dinâmicos e momentos de pressão.

Eu trouxe aqui já o significado para vocês. Então VUCA é “volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade”, totalmente reflete o cenário que nós vivemos hoje.

E como ter uma mentalidade VUCA? Como lidar com o cenário tão diferente que nós temos hoje em dia? Para lidar com a volatilidade e com essa mudança excessiva das coisas é preciso ter resiliência.

Para lidar com as incertezas do mercado é preciso que você tenha flexibilidade. Para lidar com toda a complexidade é preciso que você seja multidisciplinar, para que você tenha diferentes competências e habilidades para conseguir transitar em um cenário complexo.

E por fim, como lidar com a ambiguidade? Tendo muita coragem, tendo esse preparo, essas competências. E com coragem você consegue ter uma mentalidade VUCA.

O que é carreira? - Competência

Uma das grandes aliadas da sua carreira é a palavra “competência”. O significado da palavra vem de “competere”, que significa aptidão para cumprir uma tarefa ou função. Constantemente ela está atrelada ao resultado, competências que você deve ter para alcançar um determinado resultado.

Mas a origem desse termo, a evolução desse termo se deu ao longo dos anos. Desde de Taylor, a competência era entendida como algo mecânico, uma habilidade mecânica de repetir movimentos em determinado espaço de tempo. Então a sua produtividade técnica, mecânica, era o que definia a sua competência.

Mas com o passar do tempo, o termo “competência” evoluiu como uma habilidade de resolução de problemas, ficou algo mais abrangente. Recentemente o termo “competência” é entendido como a qualidade de execução e resultado. Então a junção dessas duas definições anteriores, onde a sua competência determina o que você consegue executar e o resultado que você traz com isso.

Uma definição bastante interessante de Scott Parry é que “competências” é um agrupamento de conhecimentos, habilidades e atitudes correlacionadas, que afetam a parte considerável da atividade de alguém, que se relaciona com desempenho, que pode ser medido segundo padrões pré-estabelecidos e que pode ser melhorado por meio de treinamento e desenvolvimento.

É interessante! Então você tem as suas entregas, a sua competência. Está relacionada às coisas que podem ser medidas. O mais interessante é que isso pode ser desenvolvido por meio de treinamento e desenvolvimento.

Scott Parry também é quem trouxe o conhecido conceito do CHA, esse acrônimo que traz um resumo de tudo que está dentro da competência. Então o CHA significa “C” de conhecimento, “H” de habilidade e “A” de atitude; para que você tenha competência, você precisa ter esses três fatores de uma maneira combinada.

Olhando de uma outra forma o CHA: o “C” de conhecimento, é aquilo que você quer fazer e porquê, é o entendimento daquele assunto. O “H” de habilidade, é o como fazer. O “A” de atitude, é o desejo de fazer.

Para ficar talvez ainda um pouco mais claro, eu vou trazer um exemplo aqui para vocês. Tirar sua habilitação! Quando você tirou a sua carteira de motorista, você precisou primeiro estudar ali as regras e as leis de trânsito e, com isso, fazer um teste para ver se você tinha o conhecimento necessário, acertar o mínimo da prova para comprovar que você tinha o “C” de conhecimento sobre aquele tema.

Passado isso, nós fomos para parte do “H” de habilidade, ou seja, a parte prática. Você fez as aulas do CFC, aprendeu como dirigir, segurar o carro, trocar de marcha etc., essa é a parte de habilidade. Você colocou em prática todo aquele conhecimento teórico que você já tinha adquirido.

E por último, o que é o “A” de atitude? Você pode ter aprendido parte do conhecimento técnico, colocado em prática com as aulas práticas de volante, mas a decisão de utilizar tudo isso do seu dia a dia é sua.

Eu posso saber que no semáforo amarelo eu devo reduzir a velocidade para me preparar para parar logo em seguida, mas essa atitude no dia a dia sou eu quem decido. Eu que vou decidir se eu quero seguir de uma maneira segura e correta, ou se não. É assim como todos os outros critérios de trânsito - parar na faixa, dirigir de uma maneira segura... Enfim, tudo que nós sabemos sobre direção.

Ficou mais claro para entender o que se refere o CHA? “C” de conhecimento, “H” de habilidade e “A” de atitude, você querer fazer aquilo. Então a competência serve para uma série de coisas - para avaliação de cargos, de tarefas, para entender se o profissional tem todas as competências que aquela posição requer; e se não, o que ele precisa desenvolver.

Ele serve também para plano de carreira e sucessão; para programas de treinamento e desenvolvimento; quais tipo de competências, de repente, faltam para uma determinada equipe; o que nós podemos prover de treinamento ou ação de desenvolvimento para ajudá-lo a desenvolver aquela competência.

E serve também para expansão de negócios, o que falta, que determinada competência que de repente uma área de uma empresa não tem e talvez tenha que ser trazido de mercado. Então análise de competências é muito importante.

Vale ressaltar que existem dois tipos de competências: as competências técnicas e as competências comportamentais. É importante entender o que é cada uma delas!

As competências técnicas são todos os requisitos específicos da formação ou profissão. Por exemplo: tudo o que um engenheiro precisa estudar para se formar, um médico, um professor de educação física. Quais são os conteúdos teóricos que os profissionais dessas áreas precisam estudar para se formar nessa profissão. Então são as competências técnicas, as ferramentas, as teorias, as bases científicas, tudo que eu aprendo e que eu sei sobre determinado tema.

As competências comportamentais - já diferentemente das técnicas - são tudo aquilo que está relacionado ao que eu demonstro, ao socialmente esperado. Então é a capacidade de relacionamento interpessoal, flexibilidade, comunicação e tantas outras. Nós vamos falar bastante sobre competências.

Houve um tempo em que as competências técnicas eram consideradas superiores às competências comportamentais. Na sua opinião, qual é a mais importante? Pois é! Durante muito tempo as empresas acreditaram que só ter o conhecimento teórico, técnico e dominar tudo sobre aquela determinada profissão ou carreira era o que determinava o seu sucesso.

Mas com o passar do tempo foi percebido que a competência comportamental é tão importante quanto, se não mais que a própria competência técnica. Isso mesmo! Uma pesquisa da Page Personnel mostra que 9 em cada 10 profissionais são contratados pelo perfil técnico e demitidos pelo perfil comportamental.

Então o comportamental acaba tendo um peso muito grande, porque o técnico é uma competência que é mais facilmente desenvolvida e adquirida que o comportamental. Se eu precisar fazer um curso, me especializar e aprender uma teoria sobre determinado assunto é muito mais rápido e menos custoso do que desenvolver uma competência comportamental que pode levar muito tempo.

Depende de uma série de outros fatores e pode ser muito difícil para algumas pessoas.

Sobre o curso Desenvolvimento de carreira: a demanda do mercado

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