Olá! Meu nome é Carol Capitani, sou VP de Estratégia e Inovação de uma companhia global chamada ILEGRA. Tenho 15 anos de experiência, muitos deles conduzindo processos inovadores através da metodologia do Design Thinking. Espero compartilhar um pouco desse conhecimento com vocês.
Audiodescrição: Carol é uma mulher de meia idade, de estatura mediana, com olhos castanhos, cabelos castanhos e um sorriso largo.
É com essa felicidade que compartilho mais sobre o curso de Design Thinking que preparei para vocês.
Neste curso, abordaremos os fundamentos do Design Thinking, as etapas que compõem essa metodologia, e discutiremos sobre empatia, colaboração e experimentação. Trataremos também da importância da problematização, da elaboração de uma matriz CSD, e de como identificar nossas certezas, suposições e dúvidas.
Aprenderemos sobre o mapa da empatia, a jornada do usuário, questões relacionadas a brainstorm, workshops co-criativos e Design Thinking. Destacaremos a importância de testar, de colher feedback, e compartilharemos alguns casos interessantes de Design Thinking no mercado.
Esperamos que aproveitem essa jornada, que aprendam muito com ela e se sintam capacitados para colocar o Design Thinking em prática. Nos vemos na primeira aula. Até lá!
Olá, vamos dar início a essa jornada juntos? A pergunta que iniciamos este curso é: o que é Design Thinking? Já paramos para refletir sobre o significado dessa metodologia tão poderosa? Design Thinking é... três pontinhos, ou duas linhas em branco. Vamos pensar sobre o que essa metodologia remete e o que ela traz ao nosso imaginário.
Para ajudar, apresentamos um pouco do conceito e dos fundamentos do Design Thinking. Essencialmente, o Design Thinking é focado no ser humano. Sua abordagem envolve multidisciplinaridade, colaboração e tangibilização de processos e pensamentos, levando-nos a alternativas e soluções mais inovadoras para nossos negócios. Esse é o conceito e o significado do Design Thinking. Por trás desse significado, existem algumas figuras emblemáticas que apresentamos: Tim Brown, David Kelley e Tom Kelley. Tom é irmão de David, e essas três figuras têm grande responsabilidade na inauguração desse método. Eles estão vinculados a uma empresa bastante inovadora, a IDO, e também à D.School, a Universidade de Design de Stanford, que faz parte do embrião do Design Thinking.
Gostamos de trazer um pouco da essência e da história, e essas pessoas são bem emblemáticas para o Design Thinking. Muitos deles têm TED Talks gravados e livros publicados. Tim Brown, por exemplo, tem um livro considerado a Bíblia do Design Thinking, que recomendamos para aprofundamento.
Apresentamos uma frase do time de Design do RBRB: "Você não pode inovar em produtos sem primeiro inovar na maneira que você os constrói." O Design Thinking é uma provocação nesse sentido. O próprio RBRB tem utilizado o Design Thinking para inovar e entregar uma experiência superior aos seus clientes.
Destacamos algumas motivações do Design Thinking: o foco essencial no ser humano, ou seja, no processo empático, que discutiremos bastante. A colaboração multidisciplinar pressupõe envolver clientes no processo. A tangibilização da ideia, ou seja, prototipar modelos conceituais e dar forma às ideias, além da viabilidade comercial e do valor comercial das iniciativas projetadas, transformando ideias em soluções.
Por que é importante investir em Design Thinking? É uma metodologia que vale a pena ser investida por diversos motivos. Primeiro, o baixo custo associado ao Design Thinking traz uma grande vantagem competitiva para as empresas. Além disso, o Design Thinking oferece uma diversidade de perspectivas, envolvendo colaboradores de diferentes áreas e, portanto, múltiplos olhares sobre os problemas discutidos.
Outro motivo para investir em Design Thinking é a integração. Ele estimula a empatia e a colaboração, gerando maior impacto nos negócios. A eficiência também é um ponto importante, pois ajuda a encontrar soluções para desafios estratégicos enfrentados por qualquer companhia.
Por fim, destacamos três pontos importantes que se correlacionam. Ao pensar em serviços inovadores, devemos sempre considerar a ótica do desejável, ou seja, se as pessoas desejam, pois atendem às suas expectativas e necessidades.
É viável criar, pois dispomos de tecnologia e conhecimento para tal, e é sustentável, permitindo continuidade e expansão. Quando essa intersecção ocorre, nos deparamos com serviços verdadeiramente inovadores, que é o objetivo do Design Thinking como metodologia.
Apresentamos algumas representações gráficas que encontraremos ao estudar esse método. A representação do duplo diamante, bastante difundida pelo Design Council, ilustra o processo desde a descoberta, onde identificamos uma problemática, passando pelo discovery e definição. É um processo de abrir e fechar, seguido de abrir novamente e fechar no momento de projetar a solução.
A Felg Design utiliza linhas sinuosas para representar o Design Thinking, destacando o discovery, seguido pelo design e entrega da solução. Outra representação gráfica é a da B. School, que enfatiza a necessidade de entender o usuário, observá-lo, definir o foco, idealizar, prototipar e testar. Já a IDEO apresenta uma representação mais simplificada, abordando a inspiração, seguida pela fase de ideation com técnicas e metodologias criativas, e uma terceira etapa de implementação.
A lógica do trabalho está associada a abrir e ampliar perspectivas, explorar fronteiras, combinar e construir a partir das alternativas abertas. O fechamento envolve organizar, escolher, priorizar e direcionar essas ideias. Essa é a lógica essencial do trabalho por trás do Design Thinking.
Vamos trabalhar com o modelo do duplo diamante. Precisamos de um desafio, um ponto de partida, e devemos empatizar, mergulhando nas dores do usuário para quem projetamos. Em seguida, fazemos uma definição, ou seja, uma convergência, e depois ideamos, abrindo alternativas para prototipar e fechar, endereçando um conceito final de solução. Esse é o modelo que vamos adotar, o do duplo diamante.
Alguns mindsets de Design Thinking que devemos considerar incluem a premissa de que todos nós somos criativos, não sendo algo exclusivo de uma categoria profissional ou área da empresa. É importante aprender com os erros, gerando aprendizado. Devemos também aprender com as pessoas, tornando visíveis as ideias, mesmo que embrionárias, colocando-as no papel e tangibilizando-as.
Aceitar a ambiguidade faz parte do processo, assim como o joy and fun, permitindo-nos divertir com a jornada, levando-a com leveza e alegria. Iterar sempre, com muitas idas e vindas, melhorias e incrementos, é essencial. Devemos sempre colocar as pessoas no centro, considerando o elemento humano fundamental, mesmo em uma era tecnológica.
Encerramos esta aula com uma frase de David Kelley: "O design thinking nos ensina que, para criar algo verdadeiramente inovador, devemos começar entendendo profundamente as pessoas para quem projetamos." Na próxima aula, abordaremos mais sobre a questão da empatia e a importância desse olhar humanizado. Obrigado por nos acompanhar até aqui.
Vamos dar sequência aos nossos fundamentos do design team, cujas bases certamente passam por empatia, colaboração e experimentação. Essa é a base do processo, representada por um triângulo. A empatia destaca a importância de conhecermos as pessoas que utilizarão as soluções que estamos projetando, a capacidade de termos um olhar empático e de entregar algo que realmente agregue valor para essas pessoas.
A questão da colaboração é fundamental, pois juntos encontramos caminhos projetuais muito mais interessantes do que sozinhos. A experimentação nos permite errar rápido, errar cedo e, obviamente, ter sucesso mais cedo também. Isso pressupõe experimentar e validar as ideias. Reforçamos aqui a importância de colocar o usuário no centro. Esses são os pilares estratégicos do design team.
Vamos começar trazendo o conceito do duplo diamante, que já introduzimos como base para tratar sobre o design thinking. O primeiro ponto é a empatia. Precisamos, de fato, empatizar com quem estamos discutindo uma problemática, colocando-nos no lugar desse usuário. Este é o começo de tudo, conforme destacado na imagem.
Precisamos transformar o desafio em uma pergunta-desafio que guiará nossa pesquisa. Devemos ter uma problemática que guiará nossos estudos e construir uma pergunta que seja específica, acionável e prática. No design thinking, é essencial definir qual é o desafio que vamos trabalhar e qual é a pergunta-chave que norteará nosso processo.
Um ponto importante a destacar é que, normalmente, deveríamos começar pela empatia. No entanto, é comum encontrar situações em que as pessoas vão direto para o campo das ideias, buscando soluções para problemas que às vezes são inexistentes. A maioria das pessoas começa um projeto dessa forma, mas o ideal é começar empatizando, colocando-se no lugar do usuário e entendendo suas dores e expectativas. Este é o ponto de partida ideal, e não o que é costumeiramente visto no mercado.
Como exemplo, podemos citar soluções projetadas como o LinkedIn e o Spotify, que são amplamente conhecidas e possivelmente utilizadas por muitos. Essas soluções nasceram de dores e necessidades específicas. No caso do LinkedIn, a necessidade era de novos contatos e de expandir a rede de relacionamentos de forma mais eficiente. O LinkedIn surgiu como uma alternativa para endereçar essa dor comum no mercado.
Para os amantes da música, que desejavam ter acesso a músicas de forma legal e sem pirataria, o Spotify surgiu como uma alternativa. Esses exemplos mostram que essas soluções endereçam dores e necessidades reais. Queremos que vocês voltem o olhar para isso nesta aula.
O primeiro aspecto que queremos discutir é a questão da empatia, que é o ponto de partida de tudo. Os pilares da empatia incluem a habilidade de reconhecer a perspectiva da pessoa como verdadeira, validar essa perspectiva, a ausência de julgamento, o reconhecimento das emoções das outras pessoas e a comunicação dessas emoções. Esses são os pilares da empatia.
Brene Brown é uma estudiosa do tema da empatia, com vídeos no TED Talk e no YouTube. Ela apresenta quatro pontos que compartilhamos aqui. Uma imagem ilustra como diferentes perspectivas podem ser verdadeiras, como no exemplo do número que pode ser visto como seis ou nove, dependendo do ângulo. Cada pessoa tem sua razão durante uma discussão, e devemos considerar a perspectiva do outro como verdadeira. Essa imagem ilustra bem essa ideia.
É mais fácil sermos empáticos com aqueles que são mais parecidos ou próximos de nós. Quanto mais distante, mais difícil é empatizar. Este é um ponto para reflexão, pois é uma afirmação verdadeira. Apresentamos também o mapa da empatia, uma ferramenta muito usada no Design Thinking. Vamos explorá-lo mais adiante, inclusive com exercícios práticos. O mapa nos ajuda a entender o que nosso usuário pensa, sente, vê, escuta, fala e faz em relação ao objeto de nossa investigação, além de identificar suas dores e ganhos. Mantenham o mapa da empatia no radar, pois ele é muito relevante.
A colaboração é outro elemento-chave no Design Thinking. Times compostos por indivíduos dispostos a colaborar, com visões distintas, contribuem para resolver problemáticas. Há um vídeo extra interessante que mostra o problema da não-colaboração, uma dinâmica de team building que destaca a importância do trabalho em equipe. Equipes multidisciplinares ampliam perspectivas, fortalecem o Design Thinking, integram soluções e promovem sinergia criativa, gerando mais inovação.
Tim Brown, da IDEO, afirma: "não somos nós contra eles ou nós representando eles, é nós juntos deles". Essa frase destaca a importância de projetarmos soluções em conjunto.
A experimentação é um elemento forte do Design Thinking, permitindo errar rápido e aprender com os erros. A ideia é encurtar ciclos para construir, aprender, refinar e verificar se a ideia tem fit, obtendo feedbacks rápidos do usuário. A experimentação nos permite testar hipóteses, explorar alternativas, avaliar diferentes abordagens e criar protótipos rápidos e interativos. Falaremos mais sobre protótipos adiante, mas é importante destacar que são fundamentais para o Design Thinking.
Para concluir esta aula, destacamos a importância da cultura do aprendizado, da mentalidade ágil e da necessidade de refinar, adequar e adaptar constantemente. Agradecemos por nos acompanharem até aqui e esperamos vocês na próxima aula.
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