Olá, meu nome é Lucas e sou instrutor na Alura.
Boas-vindas ao curso em que exploraremos o mundo DevOps!
Audiodescrição: Lucas se descreve como uma pessoa branca. Tem barba preta e cabelos pretos, lisos e curtos. Usa óculos com armação redonda e uma camisa preta com detalhes em branco. Ele está no estúdio da Alura, que possui uma iluminação degradê do rosa ao roxo. Ao fundo, na lateral direita, uma prateleira com decorações.
Criamos esse conteúdo para você que deseja conhecer mais sobre DevOps, desenvolver habilidades nas principais ferramentas, além de conhecer boas práticas dessa área.
Não se preocupe se você ainda não conhece a abordagem DevOps, porque nesse curso daremos os primeiros passos juntos.
Vamos compreender a abordagem DevOps, explorar o sistema operacional Linux, utilizar diferentes comandos no terminal do Linux e também automatizar processos usando ShellSript
. Na sequência, vamos instalar e monitorar um servidor web. Por fim, agendaremos a execução de tarefas no nosso servidor.
Exploraremos todos esses pontos de forma prática. Desta forma, entenderemos de modo contextualizado como podemos usar cada uma dessas ferramentas.
Não deixe de aproveitar os recursos da plataforma. Além dos vídeos, temos atividades, o apoio do fórum e toda a comunidade no Discord.
Vamos começar nossa jornada pelo mundo DevOps?
Te esperamos no próximo vídeo!
Pensar em uma organização no mundo tech como uma série de departamentos e equipes separadas é difícil, não é mesmo? A colaboração e a integração são cada vez mais essenciais.
Analisaremos um caso concreto de um desenvolvimento de software. Suponha que temos uma equipe alocada para desenvolver a solução. Assim que está pronta, testada e aprovada, precisa ser disponibilizada para as pessoas usuárias, ao público-alvo. Quem faz isso? A própria equipe de desenvolvimento?
É nesse momento que entramos na parte de infraestrutura, que cuidará exatamente deste local em que a nossa solução estará disponível às pessoas usuárias.
Existe uma equipe de pessoas dedicada à manutenção e monitoramento dessa parte do sistema, o time de operações, que lida com tarefas relacionadas à implementação e à manutenção de um sistema em produção.
O time dev cuida da construção do software, dos testes, e a equipe de operações cuida da função de colocar esse sistema em produção, disponibilizar e mantê-lo funcionando eficientemente, com bom desempenho, para as pessoas usuárias.
Mas, essas equipes atuam de forma isolada? Não. É nesse momento que entra a abordagem DevOps. O DevOps surge como uma cultura com o objetivo de integrar essas duas equipes e torná-las corresponsáveis pela criação, manutenção, desempenho, segurança e eficiência dessa solução que está sendo disponibilizada as pessoas usuárias.
É exatamente por isso que usamos o termo DevOps. Agora, esse termo faz sentido, não é mesmo? Ele é a junção da palavra desenvolvimento com a palavra operações, por isso DevOps.
Essa abordagem colaborativa visa integrar todas as pessoas em algumas práticas, como:
- Melhoria da qualidade do software;
- Automatização e o monitoramento de todas as operações;
- Realização de testes, integrações e entregas de modo contínuo.
Dessa forma, DevOps é também um movimento cultural que visa eliminar barreiras e tornar o ambiente de operações e desenvolvimento mais colaborativo e integrado. Já deu para perceber que essa é uma abordagem bem ampla.
Nesse curso, começaremos entendendo o mundo DevOps. Vvamos explorar um sistema operacional muito utilizado na infraestrutura computacional em que disponibilizamos essa solução, o Linux. Nessa primeira etapa, montaremos um setup.
Não se preocupe. Não precisaremos desinstalar seu sistema operacional. Usaremos uma solução prática que nos permitirá utilizar o Linux sobre o sistema operacional que você usa em seu computador.
Para isso, usaremos uma ferramenta que nos permite criar uma solução conhecida como Virtual Machine, ou máquina virtual, popularmente usamos a sigla "VM" para designar essa solução.
Uma VM é um software que emula o funcionamento de um sistema operacional sobre outro sistema operacional, sobre o nosso dispositivo. Dessa forma, temos, sobre um único hardware, diferentes sistemas operacionais em funcionamento.
Isso é muito útil para podermos testar nossa solução, o seu funcionamento e a sua integração em ambientes diferentes do utilizado no nosso computador.
Abrimos o navegador e procuramos por "VirtualBox" no buscador. Feito isso, clicamos no primeiro link com o título "Oracle VM VirtualBox". Na página que abre, scrollamos para baixo até encontrarmos, no centro da tela, um botão grande escrito "Download VirtualBox 7.0" e clicamos nele.
Dependendo do momento no qual você está assistindo esse curso, pode ser que a versão da ferramenta seja outra. Recomendamos que você faça o download da versão mais recente. No nosso cas é a 7.0.
Após clicar o botão, somos encaminhados para uma nova página. No centro da tela, encontramos temos a opção "VirtualBox 7.0.12 pacotes da plataforma". Temos diferentes pacotes que podemos fazer o download. No nosso caso, estamos usando uma máquina com Windows. Então baixaremos a versão "Windows Hosts".
Ao clicar nessa opção, automaticamente o download é iniciado. Após concluir, clicamos na VirtualBox para executá-la. Na primeira janela, clicamos na opção "Next" duas vezes. Depois, duas vezes em "Yes", seguido de "Install".
Feito isso, a instalação é feita. Lembrando que esse processo pode demorar um pouco. Após concluir, a opção de "Iniciar o Oracle VM VirtualBox após a instalação" já está marcada, vamos mantê-la e depois clicar no botão "Finish".
Após concluir a instalação a ferramenta abre na tela automaticamente. Na tela inicial, na barra de menu superior, encontramos opções como Preferências, onde podemos alterar a acessibilidade das informações, além de Importar, Exportar, Novo e Acrescentar, que é para acrescentarmos uma Virtual Machine, um disco ou uma Virtual Machine
Clicamos na opção "Novo" para criar uma nova Virtual Machine. Feito isso, abre uma janela com alguns campos. No primeiro precisamos nomear a Virtual Machine, então, escrevemos "Linux".
Abaixo, é o campo referente a Pasta, ou seja, onde será armazenado todos os arquivos relacionados a Virtual Machine que estamos criando. Em seguida, em Imagem ISO, precisamos subir a imagem do sistema operacional que utilizaremos na VM.
No nosso caso é o Ubuntu, então teremos que fazer o download dessa imagem. Para isso, minimizamos a ferramenta, abrimos o navegador. Na barra de pesquisa, escrevemos "ubuntu". Clicamos no primeito link com o título "Get Ubuntu Download" e somos encaminhados para a página.
No menu superior do site, encontramos diferentes opções, como Ubuntu Downloads, Desktop, Server, IoT e Cloud. Clicamos em "Server", queremos instalar o Ubuntu para servidores, que é justamente o ambiente que costumamos colocar o software em produção.
Na nova página, pode ser que apareça diversas opções de versões do Ubuntu Server. O mais importante para nós é selecionar uma versão que tenha o termo LTS.
LTS significa Long Term Support, ou seja, suporte a longo prazo. Como os servidores vão estar em operação por vários anos, é importante que selecionemos esse tipo de versão para instalação.
Nesse caso, usaremos a opção 1 que é uma instalação manual. Para isso, no centro da tela, clicamos em "Download Ubuntu Server 22.04.3 LTS". Quando o download for concluído carregaremos essa imagem na VM que criarmos no VirtualBox.
Faremos isso no vídeo seguinte. Até lá!
Agora que já temos a imagem do Ubuntu Server baixada no computador, acessamos novamente o VirtualBox e clicamos em "Novo".
No campo Nome preenchemos "Linux", que é a finalidade para a qual utilizaremos essa VM. No campo Imagem ISO, selecionamos a que baixamos no vídeo anterior na versão 24.04.3, localizada na "Downloads".
Nessa mesma janela, é importante marcar a opção "Pular Instalação Desassistida, pois faremos o passo a passo manualmente e entender na prática como funciona.
Depois, clicamos no botão "Próximo" e surge uma janela para selecionarmos as opções de Hardware. A primeira coisa é a memória. É importante não alocar toda a memória do computador nem todos os processadores para a Máquina Virtual.
Portanto, é importante não passar de um terço da barra de memória. No nosso caso, precisaremos de aproximadamente 2048 MB de memória. Então, colocamos 4096, para isso, basta clicar e arrastar o slider. Lembrando que 1024 MB é o mínimo.
Em termos de CPU, alocaremos duas CPUs, porque é o que é necessário para o que faremos nesse curso. Fazemos isso também arrastando o slider. Em seguida, clicamos no botão "Próximo".
Aparece a opção Criar um novo disco rígido virtual. Deixaremos selecionado na opção Default de 25 GB, será mais do que necessário para o nosso caso.
Lembrando que a seleção das especificações do dispositivo, do hardware que teremos que dedicar a essa VM, é um pouco diferente quando estamos configurando na prática um servidor que utilizaremos para hospedar a solução que estamos construindo. Muitas vezes será necessário analisar com maior cuidado esses detalhes e especificações, conforme o sistema que manteremos em execução.
Clicamos em "Próximo" e aparece um resumo de tudo o que selecionamos, após conferir, clicamos em "Finalizar". Feito isso, na barra de menu superior, clicamos no botão "Iniciar".
Abre uma tela do Linux. Selecionamos a primeira opção, "Try or Install Ubuntu Server" para testar ou instalar e pressionamos "Enter". Feito isso, o sistema é carregado na VM.
Ao concluir, aparece agora uma tela mais amigável, para selecionar o idioma que utilizaremos nessa VM. É comum usarmos o idioma inglês, considerando que é a principal língua adotada no mundo tech. Porém, como estamos em um ambiente de aprendizagem, selecionamos o português e apertamos "Enter", assim facilitamos nossa interação.
Em seguida, pressionamos "Enter" para continuar sem atualizar para a opção disponível e recomendada. Depois, precisamos definir a configuração do teclado. Já está selecionado o layout em português e a variante em português, então pressionamos "Enter".
Após, aparece uma página na qual devemos selecionar a opção de base para a nossa instalação. Nesse caso, optamos pela opção "Ubuntu Server (minimized)". Para navegar nas opções, usamos as setas do teclado e pressionamos "Espaço" para selecionar a opção desejada, seguido de "Enter" para confirmar.
Aparece uma nova janela com a opção Ligações de Rede). Como queremos fazer o acesso remoto da VM, usaremos SSH, é importante garantir que estamos vinculando essa VM com uma placa de rede física. No nosso caso está, estamos usando uma placa Gigabit Ethernet da Intel. Só é preciso garantir que há uma placa física vinculada com essa VM nessa parte.
Então, como está alocada, tem aqui um DHCPv4, com o "Concluído" selecionado, pressionamos "Enter". Somos encaminhados para a tela de configuração de proxy, vamos mantê-la como está, então pressionamos "Enter".
Na tela seguinte, está sendo configurado a imagem do Ubuntu, então aguardamos. Apareceu umas mensagens failed, para sair pressionamos "Enter" e agurdamos.
Aparece uma tela com o sistema rodando. Após concluir, aparece a opção de fazermos o login, então preenchemos com login e senha, seguido de "Enter". Feito isso, a VM com Ubuntu Server já está pronta para ser utilizada ao longo da nossa jornada DevOps.
É comum estarmos ao lado de um servidor quando colocamos um software em produção? Não, muitas vezes esse servidor está bem distante, muitas vezes sequer conhecemos a localização geográfica dele.
Mas, como acessamos e configuramos essa máquina? Usando um mecanismo de acesso remoto, o SSH. Descobriremos isso, na prática, no próximo vídeo.
Até lá!
O curso DevOps: explorando conceitos, comandos e scripts no Linux CLI possui 129 minutos de vídeos, em um total de 47 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Começando em DevOps em DevOps, ou leia nossos artigos de DevOps.
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