Django: templates e boas práticas

Iniciando aplicação e subindo o servidor - Apresentação

Boas-vindas a esse curso de Django 4!

Vamos dar uma olhada na aplicação que criaremos e nos desafios encontraremos?

Vamos criar uma aplicação do zero chamada Alura Space, usando Django e dando ênfase total ao template. Quando clicarmos nas imagens da interface, elas serão apresentadas em um tamanho maior e, abaixo delas, encontraremos um texto com seu contexto.

Nesse curso, aprenderemos a trabalhar com rotas diferentes, carregar arquivos estáticos da aplicação, tornando-os específicos de um só local. Também vamos aprender a criar boas práticas de programação para evitar código duplicado.

Por exempo, vamos aprender a enviar nosso código Django para o Github, mas sem as variáveis de ambiente. Vamos aprender a não enviar código secreto para essa plataforma.

Esse curso é focado em pessoas que nunca trabalharam com Django e se interessaram por este projeto. A ênfase de todo o treinamento será em boas práticas de programação relacionadas ao template.

Vamos usar o Django para renderizar páginas, e não para criar uma API rest. O Django é uma ótima ferramenta para fazer front-end e back-end trabalharem em sintonia.

E aí, vamos começar?

Nos vemos no próximo vídeo!

Iniciando aplicação e subindo o servidor - O que é Django?

Vamos iniciar nossos estudos de Django.

O Django é um framework escrito em Python e focado no desenvolvimento de projetos. Ele é uma espécie de "caixa de ferramentas" com várias soluções para o desenvolvimento de projetos'.

A documentação dessa ferramenta o descreve como um "framework para perfeccionistas que possuem prazos". Logo, percebe-se que o Django preza por um desenvolvimento rápido, que facilita a criação de aplicações web com menos código.

Django é focado e projetado desde o início para content-driven (orientado a conteúdo). Se formos criar, por exemplo, um site de notícias, essa é a ferramenta ideal. Ele provê uma estrutura nativa de banco de dados. Quando damos início a um projeto, ele já nos conecta a um banco de dados automaticamente.

Operações CRUD (criação, leitura, update e exclusão) também são facilitadas por essa ferramenta. O Django foi lançado em 2005 como uma ferramenta de código aberto, e é assim até hoje.

Nós não precisamos pagar uma licença para utilizá-lo: qualquer pessoa que tiver o Python instalada no seu sistema operacional pode utilizar o Django. Ele nasceu no contexto de um jornal de notícias do estado do Kansas, para dar autonomia de publicação a produtores de conteúdo.

Desde seu nascimento, portanto, a ferramenta era orientada a conteúdo.

Nós escolhemos o Django, ao invés de outra linguagem, por alguns motivos. Sua sintaxe é simples e objetiva. Ele possui, também, um ORM nativo e, por isso, não precisamos escrever código SQL manualmente. Ele é capaz de importar esses códigos.

Além disso, a ferramenta possui uma interface de administrador incrível, que facilita atualização, edição e exclusão de conteúdos. O Django resiste a ataques de cross site scripting e injeções de SQL. Sua arquitetura é MVT (Model, View, Template).

Outro ponto interessante do Django é o fato de que ele possui uma comunidade ativa, que contribui regularmente para a utilização contínua do framework em todo o mundo.

A estrutura do Django também favorece seu uso. Quando criamos um projeto, já temos acesso a um banco de dados utilizável no ambiente de desenvolvimento, integração, interação entre banco de dados e modelos, migrações, língua do projeto, time zone e mais, tudo de forma nativa.

Se o projeto que criamos exige que o front-end e o back-end esteja no mesmo lugar, o Django é uma excelente escolha, por ser uma ferramenta fullstack. Isso significa que no mesmo projeto conseguimos trabalhar tanto front-end quanto back-end.

Agora que já sabemos de tudo isso, vamos iniciar nossos estudos no próximo vídeo.

Iniciando aplicação e subindo o servidor - Virtualenv

Vamos iniciar o desenvolvimento da nossa aplicação em Python utilizando Django.

Na atividade anterior, você encontra um passo a passo de como instalar o Python e a Virtualenv no seu sistema operacional. Começaremos um projeto do zero, criando uma nova pasta na área de trabalho. Vamos chamá-la de "alura-space".

Vamos abrir a pasta na nossa IDE. No vídeo, o instrutor utiliza o Visual Studio Code. Com "Ctrl + J", vamos abrir o terminal integrado do Visual Studio Code. Na linha de comando, vamos inserir python3 --version e, depois, virtualenv --version:

python3 --version
virtualenv --version

Com isso, teremos como retorno a versão do nosso Python e da Virtualenv. No vídeo, o instrutor utiliza as versões "Python 3.10.5" e "virtualenv 20.16.2. Agora vamos isolar todas as dependências do projeto. Essa é uma boa prática de programação.

Faremos isso com o comando virtualenv venv. Depois disso, será criada uma pasta chamada "venv", com duas pastas dentro dela, "bin" e "lib". Precisaremos, agora, ativar a venv para que consigamos continuar a utilizar o projeto.

Na pasta "bin", há o arquivo "activate". No terminal, vamos fazer o caminho até chegar a esse arquivo. No macOS, utilizamos o comando source venv/bin/activate. Já no Windows, o comando, apesar de similar, é diferente: venv\Scripts\Activate.

Executando o comando adequado ao seu sistema operacional, vemos que a palavra venv aparece antes de alura-space no terminal. Isso significa que o ambiente virtual do nosso projeto foi ativado.

Se quisermos desativá-lo futuramente, basta executar o comando deactivate. Agora precisamos instalar o Django. Faremos isso usando com a ajuda do Pip, um programa de gerenciamento de pacotes do Python.

Basta rodar o comando pip install django. Depois disso, a ferramenta será instalada. Caso seja necessário atualizar o Pip, o terminal solicitará a execução do comando pip install --upgrade pip.

Apesar das instalações, as pastas dentro de "venv", em "alura-space" parecem não ter mudado muito.

No próximo vídeo, vamos começar a visualizar nosso projeto Django.

Sobre o curso Django: templates e boas práticas

O curso Django: templates e boas práticas possui 131 minutos de vídeos, em um total de 49 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Python em Programação, ou leia nossos artigos de Programação.

Matricule-se e comece a estudar com a gente hoje! Conheça outros tópicos abordados durante o curso:

• Iniciando aplicação e subindo o servidor
• Configurações, Git e GitHub
• Projeto, app e views
• Arquivos estáticos
• Boas práticas e partials