Que bom que você iniciou o curso de Educação corporativa: engaje seu time na aprendizagem. A instrutora da Alura, Paula Heloisa (Helô) está animada para iniciar com você essa nova aventura.
Nós acompanharemos o Matheus, a pessoa de treinamento e desenvolvimento da ByteBank. Ele, juntamente com uma turma de 8 lideranças de distintas áreas do banco, estão a procura de uma resposta:
Como realizar uma cultura de aprendizado real e de uma maneira contínua na ByteBank?
Nesse curso nosso objetivo é promover a aprendizagem significativa por meio da utilização de diversas abordagens de modo a melhorar a experiência do treinamento e desenvolvimento das pessoas.
Isto é, vamos aprender o que é aprendizagem significativa e, a partir disso, veremos quais são abordagens distintas que existem dessa aprendizagem significativa para conseguir, de fato, engajar as pessoas da instituição.
Aprenderemos sobre diversos tipos de aprendizagem. Dentre elas, a aprendizagem por observação, problema, projeto, experiência e pesquisa. Vamos ter um panorama completo a partir desse desafio inicial com o Matheus e o grupo de liderança.
Temos a missão de chegar ao final do curso com uma perspectiva de quais tipos de abordagens podemos ter para pensar nessa cultura de aprendizado dentro do ByteBank.
Esse curso foi feito para as pessoas de treinamento e desenvolvimento que querem compreender quais são os tipos de aprendizagem significativa que temos. E, a partir dela, criar formas de treinar e desenvolver as pessoas de modo que faça sentido para elas para que queiram se engajar em uma cultura de aprendizagem.
Também é um curso para pessoas que trabalham com criação de conteúdos educacionais. E pessoas envolvidas em processos educativos.
Assim como, pessoas formadoras de docentes em diversos tipos de aprendizagem.
Por fim, pensamos também em designer de aprendizagem, ou seja, pessoas que elaboram o conteúdo de ponta a ponta.
Agora, que você já sabe qual o nosso objetivo, missão e público-alvo. Vamos começar o curso?
Vamos te apresentar o Matheus, uma pessoa do time de treinamento e desenvolvimento da ByteBank, um banco inovador e reconhecido pelo mercado nacional.
O Matheus recebe, através das diretorias, diversas demandas generalizadas dos departamentos do banco, não somente de departamentos específicos.
A demanda principal é a implementação de cultura de aprendizado. As pessoas que estão na liderança e diretorias das grandes áreas do ByteBank estão com dificuldade de implementar essa cultura dentro de seus times.
É um desafio antigo da instituição que tem ocorrido devido à implementação de apenas métodos tradicionais de ensino, fazendo com que as entregas da educação corporativa atuais da ByteBank sejam muito distintas dos requerimentos da estratégia organizacional da empresa. E isso acontece porque:
A aprendizagem não é uma consequência lógica do processo de ensino.
Ou seja, não é porque estamos conversando ou interagindo com você nessa aula que você vai, necessariamente, aprender. Para isso, precisamos de objetivos estratégicos e educacionais.
Diante disso, percebemos que os métodos tradicionais acreditam que se uma pessoa aprendeu, a outra também irá reconhecer aquele conhecimento como algo importante. Há um fluxo unidirecional de conhecimento.
Não conseguimos criar nas pessoas a percepção da relevância do estudo. Além disso, não conseguimos engajar as pessoas de uma forma adequada.
Entretanto, se utilizamos os métodos ativos, no qual a pessoa é empreendedora do seu próprio conhecimento e precisa estar a frente das intenções de seu aprendizado, conseguimos otimizar a educação corporativa.
E a pessoa conseguirá entender que é preciso separar, dentro de suas atribuições funcionais, alguns recursos para conseguir entrar no processo educacional da educação corporativa.
É uma educação feita durante o trabalho e, por isso, deve-se reservar esse tempo e ter a garantia das lideranças para isso. Porque é a partir da reflexão e ação das pessoas no ambiente de trabalho que conseguimos nos apropriar dos métodos ativos.
A aprendizagem por métodos ativos proporciona a aprendizagem significativa que ocorre quando:
a pessoa aprendiz consegue relacionar o novo conhecimento com os conhecimentos prévios presentes em sua estrutura cognitiva.
É um acontecimento que você já deve ter vivido. Você aprende algo novo e percebe que já conhecia algo similar e consegue relacionar, repensar ou validar esse conhecimento.
Não significa que precisamos, a todo tempo, desconstruir aquilo que sabemos. A aprendizagem significativa mostra que temos os processos de vincular os conhecimentos para questionar, construir e reaprender a partir dessa ligação.
Quando discutimos sobre aprendizagem significativa, estamos falando sobre a incorporação de novos conhecimentos a partir da compreensão do todo.
Com base nesse tipo de aprendizado, conquistamos a capacidade de explicar o que acabamos de aprender e conseguimos também transferir para outras pessoas esse tipo de aprendizado através da comunicação.
Além disso, implementamos nosso aprendizado em novas situações e novos problemas. Logo, temos contextos diferentes, mas ferramentas semelhantes.
Temos diversas vantagens em implementar e valorar uma aprendizagem significativa, deixando-a como plano de fundo para todo tipo de aprendizagem que tenhamos contato ao longo do tempo.
A aprendizagem significativa ajuda na retenção do conhecimento. Uma vez que fazemos a conexão do conhecimento novo com a estrutura cognitiva já existente, teremos facilidade em resgatar esse conhecimento nos momentos que precisamos.
Ademais, conseguimos reaprender, visto que teremos mais domínio sobre o que já sabíamos, pois estamos atualizando e agregando outros dados a esse assunto.
Por fim, somos capazes de criar novos conteúdos. Quando aprendemos novas informações e as conectamos a conhecimentos antigos, percebemos que existem novos conteúdos e perspectivas de imaginar o que já sabíamos.
Daí a importância do Matheus fazer o treinamento com as lideranças.
Afinal, ao longo do tempo, Matheus ensina as lideranças diversos métodos e técnicas mais dinâmicos.
Contudo, ele percebeu que, apesar de ensinar sobre check-in em reuniões, momento de fala, divisão de grupos, sala invertida e até dinâmicas de world café, as pessoas as tem utilizado como metodologias avulsas.
Isto é, sem um objetivo bem delimitado, porque não entendem quais são os modelos de aprendizagem que querem seguir. E tampouco sabem como alcançar uma aprendizagem significativa.
Afinal, quais são os modelos de aprendizagem aplicáveis na educação corporativa?
Esse é o questionamento levantado por Matheus para que as lideranças, que tanto lhe demandavam uma resposta pronta para o engajamento de pessoal, reflitam sobre qual modelo de aprendizagem desejam implementar para que os funcionários da ByteBank pensem na cultura de aprendizado a longo prazo.
A resposta é que há diversos modelos de aprendizagem. Por ser um especialista nessa temática, Matheus é encarregado de preparar um treinamento para as lideranças do banco sobre esses tipos de aprendizagem. E você também está convidado a participar dessa capacitação.
Além disso, ele vai estruturar o que é educação corporativa para que todos nós consigamos construir nossas próprias formas de engajar os times.
Pois, é importante ter mais do que apenas a implementação de métodos avulsos. Devemos pensar em uma forma estruturada de como engajar o time, pensando no leque de possibilidades dos tipos de aprendizagem que existem.
Em sua capacitação para lideranças, Matheus começa falando sobre:
A educação corporativa precisa ser:
Ou seja, precisa estar alinhada com os princípios da instituição.
Também precisa ajudar a instituição a continuar a ter competitividade de mercado.
Não deve esperar que os problemas apareçam para serem resolvidos urgentemente pela educação continuada. Mas, sim, mostrar quais são os pontos de melhoria em que a educação corporativa já pode ser implementada.
Precisa ser fomentadora de ideias e inovações.
Pois, a educação corporativa influencia em todos os processos da empresa.
Deve ser avaliada e monitora constantemente e precisa implicar diretamente nos objetivos estratégicos da instituição.
Não devemos pensar que educação corporativa é descontinuada. Precisa ser continuada e pensada ao longo do tempo para que as pessoas tenham um fluxo contínuo de trocas de ideias, tendo em mente uma trilha formativa.
Esse último tópico de facilitação e multiplicação é fundamental no nosso caso, especialmente porque as demandas vieram das diretorias dos departamentos.
Matheus aposta na formação dessas lideranças para que elas estejam cientes de duas questões principais: entender a sua própria equipe e entender quais tipos de aprendizagem quer implementar.
Primeiro, a liderança deve conseguir observar a sua própria equipe e perceber que, apesar de haver diversos tipos de aprendizagem, sua equipe pode se adequar a determinados tipos específicos, dependendo de suas características, competências, habilidade e atitudes esperadas.
Segundo, a liderança precisa saber o que é necessário demandar da área de treinamento e desenvolvimento ou de instituições externas que forneçam educação corporativa.
Esses são dois pilares fundamentais a serem considerados na educação corporativa, principalmente quando pensamos na formação de lideranças.
Em outras palavras, a liderança deve ser capaz de facilitar e multiplicar os conhecimentos para dentro da sua equipe, observando qual o tipo de aprendizagem adequada.
Por outro lado, essa liderança deve conseguir demandar de uma forma estratégica, pontual e determinada qual o tipo de aprendizagem que ela quer implementar, seja por meio de uma área interna ou externa.
Matheus já passou pelas fases de ideação do treinamento:
Primeiro, ele recebeu as demandas das diretorias.
Depois, fez um alinhamento estratégico apresentando seu diagnóstico sobre a instituição. O uso de métodos tradicionais já não era mais adequado para a estratégia organizacional e os resultados desejados pelo banco.
Matheus também pode institucionalizar o objetivo de implementar uma aprendizagem significativa como um panorama para todos os outros tipos de aprendizagem que pretende mostrar a liderança.
Também conseguiu mostrar que a diretriz é ter uma aprendizagem significativa, não importa qual modelo de aprendizagem a empresa vá adotar.
Ademais, levantou quais são os recursos necessários para o treinamento. E o recurso mais escasso de toda a liderança é o tempo.
Por isso, ele definiu que a solução educacional que vai oferecer é um curso muito próximo às pessoas. Primeiramente, irá ser feito para um grupo mais restrito de 8 pessoas.
Escolheu uma liderança de cada área da ByteBank, sendo área comercial, financeira, jurídica, administrativa, tecnologia e operações, marketing, auditoria e atendimento. Por ser um grupo menor de lideranças, Matheus conseguirá ter maior controles sobre seus recursos, especialmente o tempo.
Além disso, logra conversar com as lideranças para que estejam próximas e consigam dar o máximo de feedbacks construtivos possíveis para que essa primeira versão do curso de formação para lideranças em tipos de aprendizagem tenha sucesso no futuro.
Como convidados desse grupo, vamos acompanhar a estratégia e os diálogos que o Matheus fará com o grupo de lideranças nos próximos vídeos.
O curso Educação corporativa: engaje seu time na aprendizagem possui 127 minutos de vídeos, em um total de 35 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Ensino e Aprendizagem em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.
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