Boas vindas!
Sou o instrutor Mário Melo e este é o curso "Escalando Equipes Ágeis: como levar a agilidade adiante na organização".
Em nossas aulas, falaremos do porquê de Escalar para entendermos a origem da necessidade de utilizar Scaling. Também veremos o que as empresas costumam fazer quando a demanda começa a acumular, e citaremos alguns frameworks mais utilizados pelo mercado.
Passaremos para a parte de Gestão do Produto; teremos um Product Backlog bastante grande e veremos as melhores maneiras de dividi-lo baseadas na avaliação de fatores específicos para tomar a decisão.
Em seguida, abordaremos a Gestão de Tecnologia, pois a arquitetura de um software tão grande com tantas equipes é bastante complexa, e precisaremos pensar na melhor forma possível de realizar isso.
Falaremos sobre os frameworks e os classificaremos em dois tipos: os que se restringem a um Product Owner e um Product Backlog, e os que são mais flexíveis em relação a essa questão.
Depois passaremos para a Gestão de Portfólio; dada a visão de nossa organização, veremos quais produtos fazem sentido e como gerenciamos o tempo e o dinheiro investido em cada um desses itens.
Por fim, falaremos sobre alguns desafios que surgem quando as equipes ficam grandes demais, bem como algumas práticas que nos auxiliam a superar essas dificuldades.
Vamos lá!
Quando falamos de Agilidade, sempre citamos a Escala.
Um dilema clássico entre os negócios diz respeito à sua aplicação em equipes muito grandes, mas veremos a origem da necessidade de Scaling para entender essa questão.
Em uma situação hipotética, inicialmente temos uma equipe que no geral funciona bem e que recebe uma demanda, a qual se torna uma solução dentro de uma rotina comum.
De repente, novas demandas diversas chegam de uma só vez exigindo a entrega de novas soluções. Porém, as equipes não conseguem lidar com todas dentro de um prazo aceitável e acabam deixando algumas poucas de lado.
Isso já é um alerta; conforme o produto obtém sucesso de vendas, outras muitas demandas surgem em grandes números com diversos temas, deixando as equipes sem possibilidade de resolver todas de forma rápida e eficiente como o esperado.
Agora sim teremos um problema; oficialmente, deve sempre haver um cálculo da quantidade de demandas e de sua capacidade de resolução esperadas, mas que eventualmente podem estar dessincronizadas por diversos fatores.
Se a empresa chegar neste ponto, deveremos pensar em formas de aumentar a vazão de entregas de resultados, e a opção mais simples que a maioria dos negócios adota é a contratação de pessoal.
Porém, não é uma solução linear; até certo ponto, essa alternativa pode funcionar, mas poderemos esbarrar em um grande problema.
A empresa possui seu modelo com a forma de trabalhar, e ao longo do tempo realiza experimentações, testa o scrum, altera a configuração de elementos e cria práticas próprias, pois boa parte das maneiras de se trabalhar com Agilidade consiste no uso de frameworks, ou seja, estruturas sobre as quais constroem resoluções próprias, como uma cultura de trabalho que funciona bem.
Mas adotando a alternativa de contratar mais pessoal para lidar com o aumento das demandas, a empresa pode aumentar de tamanho até um momento em que a receita para de funcionar, pois alguns aspectos podem ficar sobrecarregados.
Então toda a forma preexistente de trabalhar passa a não ser tão eficiente como antes, pois é muito difícil garantir que todas as equipes saibam exatamente o que fazer, quais são os prazos, quais os objetivos, as práticas, lidar com conflitos internos e etc.
Portanto, a grande quantidade de pessoas envolvidas torna a gestão muito mais complexa. Então as pessoas começam a procurar por soluções, e existem uma série de frameworks de Escala disponíveis para auxiliar.
Muitos negócios acabam pecando neste momento, pois entendem que essas soluções são "receitas de bolo". Certa vez, o Spotify fez uma publicação sobre como se organizaram para tratar esses problemas, o que levou várias empresas a realizar a exata mesma abordagem.
Obviamente não deu certo para a maioria delas, pois cada negócio possui suas peculiaridades e precisa tanto entender suas demandas quanto estabelecer metodologias próprias para resolver seus problemas específicos.
Portanto, existem diversas opções e frameworks que tratam o assunto da Escala a partir de situações reais comuns. De maneira mais orgânica, trabalharemos com o que temos da forma como a empresa já funciona, e proporemos experimentos para tentarmos encontrar uma solução eficiente para cada caso.
Na hora de pesquisar essas ferramentas, é recomendável analisar estudos de caso cujas descrições possuam problemas parecidos com os nossos mas sem aplicá-los de maneira igual pois, como já vimos, não funcionará se as peculiaridades de nossa empresa não forem respeitadas.
Com Ubiratan Padilha.
Falando de Engenharia de Software, uma das primeiras coisas que nos vêm à cabeça é o recente conceito de DevOps que torna os processos mais fluidos e a produção mais ágil através de testes automatizados, por exemplo.
Quando começamos a expandir isso para as empresas, lidamos com as questões de integração entre os sistemas. Se não possuímos um pack de T.I. bem costurado, chegará um momento em que não será possível escalar e teremos muitos problemas para resolver, ainda mais quando as equipes não estão bem sincronizadas entre si.
Muitas vezes um único time possui uma proposta de organização quando inicia em uma empresa, mas quando as metodologias começam a se espalhar, muitas das outras equipes não estão preparadas. Com isso, começaremos a encontrar resistência e opiniões divergentes, afinal a conclusão de que algo está funcionando bem ou não é subjetiva, e varia de cada pessoa ou time.
Como o Agile ameaça o status quo do negócio, é possível que sempre haja uma resistência natural às mudanças, pois os colaboradores ainda não saberão como trabalhar neste novo modelo, já que estão acostumados a uma mesma forma segura.
É natural que haja uma perda de eficiência de produtividade quando o Agile é adotado, e em um primeiro momento pode parecer uma solução que piora a situação, gerando controvérsias.
Porém, há o chamado efeito platô, onde há uma linha mais horizontal da produtividade até começar a subir quando uma nova estratégia é adotada, pois é preciso um certo tempo para tudo estar devidamente alinhado, e é nesse cenário que as pessoas costumam desistir antes de ver resultados efetivos.
Quando vários times entram na operação, já estamos abordando a questão da cultura da empresa, e cairá inevitavelmente nos problemas de mindset da gestão, o que será um desafio a ser observado além das equipes.
Nos inspiramos na estratégia do Spotify como várias outras empresas, mas não devemos copiar este modelo e sim gerar uma metodologia própria que independe desse exemplo que serviu apenas como fonte de inspiração.
Essas mesmas práticas também sofreram alterações, pois inclusive a própria equipe do Spotify diz que não se trata de um modelo fechado e replicável; portanto, deve ser utilizado como apenas referência dentro de um contexto complexo diferente.
A principal recomendação é entender o porquê de utilizar essa estratégia, pois muitas vezes o modelo de Squads com característica de end-to-end multifuncional pode não ser o ideal para nosso problema.
S a empresa não comporte este modelo, poderá criar práticas fakes que não resolvem na prática as questões próprias desta, caso as referências forem apenas copiadas sem critério.
Isso pode gerar frustração e efeitos negativos nos negócios, então deve haver um esforço de tentar entender as peculiaridades e ouvir as demandas das equipes envolvidas.
O curso Escalando Equipes Ágeis: como levar a agilidade adiante na organização possui 65 minutos de vídeos, em um total de 30 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Agilidade em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.
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