Boas-vindas ao curso Associate Cloud Engineer parte 2: A certificação do Google Cloud da Alura. Eu sou o Ricardo Merces e serei seu instrutor. Dando sequência ao curso de Certificação do Google Cloud, nessa parte 2 vamos ver alguns conceitos, ferramentas e uma parte teórica também bastante importante. Vamos começar com a parte de CLI, que é extremamente importante, e independente da certificação, mas para você praticar e ter uma interação legal com a plataforma.
Vamos ver a questão das VMs, do autoscale, como trabalhamos com isso, a parte do IAM, que é o gerenciamento dos usuários, permissões, o que cada um consegue fazer, se eu quiser designar permissões, vamos fazer umas atividades dentro do IAM.
E, no final, uma parte teórica de dois grandes grupos de serviços, para você conhecer cada um deles e saber onde eles se encaixam, que é a parte de AOT, Big Data e a parte de Inteligência Artificial. Nesses dois contextos vamos elencar os serviços e fazer um breve comentário sobre cada um. No próximo vídeo damos início a essa parte 2, começando com o SDK do Google Cloud.
Os links que o instrutor acessou neste vídeo são os seguintes: https://cloud.google.com/sdk/docs e https://cloud.google.com/sdk/docs/cheatsheet.
Tirou todas as dúvidas da parte 1, VMs, storage, tudo certo? Entendeu as atividades? Então você está pronto para começarmos a parte 2. A minha ideia é já começarmos praticando, só dar uma explicada rápida para começarmos a trabalhar.
Nós vamos ver agora uma parte importantíssima, que é começar a trabalhar com a linha de comando, o que é fundamental para o profissional que vai atuar na linha de Cloud Computing. No caso do Google, ele tem o Google Cloud SDK. Ricardo, o que é o Google Cloud SDK? É uma suite, é um conjunto de ferramentas. Nós, na primeira parte, já usamos aquele "gcloud". Lembra do GCloud Console?
Nós abrimos o console e já tivemos uma visão de linha de comando, usamos aquele DL, que, na verdade, era um recurso embutido no console. Ali já é um preview da linha de comando. Mas agora vamos entender esse SDK e olhar, em separado, as ferramentas, que são essas: "gcloud", que vai ser a linha de comando; "gsutil", vamos usar bastante com a parte do bucket; e o "bq", que é uma ferramenta para query e tudo mais.
Então olhe aqui, está aqui o descritivo: "gcloud" para trabalharmos com os recursos; "gsutil", o bucket e o gerenciamento de objetos; e o "bq", que é para fazer query e tudo mais. Separei mais esses dois documentos para darmos uma rápida olhada. Vamos no primeiro link, https://cloud.google.com/sdk/docs, ele já nos mostra: sempre lembrando, vamos em conceitos.
Aquele material que você tem que estudar. Tem o overview, componentes e tudo mais. A questão do SDK, como eu falei, tem essas três ferramentas e tem a possibilidade também, que você já viu isso, de usarmos diretamente amarrado na console do Google, aquele shell que ele abre para nós, ou fazer a instalação local, que vamos fazer já.
Quando eu faço a instalação do SDK, já vem o "gcloud" para eu poder trabalhar. O outro link do slide, o segundo link, https://cloud.google.com/sdk/docs/cheatsheet, olhe que interessante, até para você guardar, memorizar os comandos e tudo mais, baixar o arquivo, esse PDF aqui.
Ele fala dos principais - você vê todos os comandos, "gcloud init", os parâmetros principais. Isso vai te ajudar a memorizar na hora de fazer. Por exemplo, preciso trocar de projeto, preciso criar uma VM, preciso configurar. Aqui tem as referências, divididas por serviços: IAM, Kubernetes, nós ainda vamos ver isso, VM, listar as máquinas e tudo mais.
Então não deixe de dar uma olhada, salvar esse link, porque ele vai ajudar bastante na utilização dos comandos. Uma vez entendido isso, o que eu vou fazer? Vamos usar o "gcloud". Aproveitando que já estamos nesse documento, o que fazemos? Vamos pegar o SDK e instalá-lo localmente.
A instalação do SDK é simples. Instalar o SDK são três passos: baixar o arquivo, rodar o script e configurar a parte de inicialização do GCloud. Então, não tem nenhum mistério. Para baixarmos o arquivo vai da plataforma, o Windows vai baixar um "EXE", aqui no macOS e no Linux, é a mesma coisa. Na verdade, podemos baixar direto o arquivo, abrir e fazer a instalação.
Então não tem diferença, é só o nome do arquivo. Você pode fazer o download direto ou usar o "curl" para pegar o arquivo. Deixa eu fazer a minha instalação aqui, ele precisa do Python, o Python é pré-requisito e é importante você dar um "python -V" para o que está instalado na sua máquina.
Vou baixar o arquivo rápido, a última versão, e fazer a instalação. Vamos pegar o Terminal. A partir do ponto que você colocar o arquivo e onde ele fará a instalação. Vou colocar aqui no meu home mesmo, para facilitar. Eu vou pegar do cp Downloads/
. O SDK e colocar para cá: ls
. Deixa eu dar aquela limpada rápida. Está lá.
Então está o Google SDK, eu vou explodir ele aqui: tar -zxvf
, o nome dele com "Tab", para facilitar. Explodiu o arquivo, ele vai criar esse diretório google-cloud-sdk
. Se você quiser, já move ele para outra localidade dentro da organização do seu sistema. E é o seguinte:cd google-cloud-sdk
. O que eu faço? install.sh
, então ./install.sh
. Simples assim, baixou, rodou o script. Vamos ver o que ele pergunta.
Se eu quero - a questão aqui é a de todo software, se eu quero pegar as estatísticas e mandar para lá, eu não quero isso. Instalar e atualizar componentes, isso é bem legal, porque ele tem componentes extras. Por exemplo, quem vai trabalhar com Kubernetes, não está instalado o "kubectl", você pode rodar "gcloud components install kubectl". Não é o nosso caso aqui.
É legal rodar o update para atualizar e tudo mais. Eu vou seguir aqui com o default, esse update já fica uma dica legal. Ele vai modificar o teu profile, ele vai botar isso no path para facilitar, para digitarmos "gcloud" e não precisarmos ficar passeando na área de diretórios. Quero continuar? Sim.
Ele diz aqui onde ele vai mexer no path, no meu caso é no .bash_profile
. "Enter" e só isso. Está lá o arquivo, a instalação foi feita. Deixa eu ir para o meu home, cat .bash_profile
. Ele já incluiu aqui o path para o Google Cloud SDK, o autocomplete, também é bem legal, já está instalado.
Então o que eu vou fazer? Eu vou recarregar o terminal para ele poder ler o path. Fazemos assim, abrimos um novo Terminal e a coisa está resolvida. echo $PATH
, já está aqui, “google-cloud-sdk” já está certo. Como checamos? "g" - olha o comando, gcloud
. Você vê que eu estou no meu home, gcloud
e pronto.
Está lá. Como qualquer comando Linux, gcloud help
e ele vai mostrar as flags, os argumentos, os grupos, comandos, seja lá o que for, ele lista para nós. Então tranquilo, no próximo vídeo vamos agora operacionalizar e vamos começar efetivamente a trabalhar com o GCloud.
Lembrando que isso, apesar de ser opcional, eu recomendo bastante, para você fazer a instalação e ter na sua máquina. Mas você pode voltar no seu dashboard, clicar no shell, que isso já está tudo pronto para você. Na sequência eu volto, para trabalharmos com o GCloud.
No vídeo passado, fizemos o download, entendemos o conceito da suite do SDK, o download e instalamos. Só que agora precisamos configurar e começar a utilizar. Para começarmos a utilizar, gcloud init
. Ele vai fazer algumas atualizações e também algumas autenticações, para podermos linkar a ferramenta no nosso projeto.
gcloud init
e "Enter". Você viu quando eu dei o "Enter" aqui, o que aconteceu? Ele disse: a conta que eu vou utilizar e também aqui qual é o projeto. Lembra que já estávamos trabalhando com outro projeto aqui? Este está como default. Não tem problema, é legal até para você aprender.
Eu vou usar essa configuração defaut e já vou te ensinar a mudar o projeto. Então, eu posso criar uma nova. Vou usar o "1" aqui, a default. Está lá, o account que eu vou utilizar será o "1", que é a conta que está vinculada. Ele vai mostrar os projetos - na verdade, ele já dá essa opção, está vendo?
De colocar os projetos aqui. Ele viu que aquele outro eu já havia excluído, dependendo na sua tela vai mostrar algo diferente. Mas não tem problema, a ideia aqui é mostrar e associar ao projeto correto. Estamos trabalhando com o [1] gcp-labs-289611
. Então é o projeto "1." Se eu quero configurar, olhe só, uma região default para a minha VM. O que é isso?
Quando criamos as VMs, a todo momento íamos lá - logicamente você tem a opção de selecionar. Mas eu já posso predefinir algum default para mim, eu posso dizer que a minha região default é São Paulo, que é US Central, eu posso fazer isso. Vou fazer isso depois para você ver.
Aqui eu vou dizer que não, não quero mexer nisso. Está lá, devidamente instalado e funcionando tudo direito. Então eu já estou aqui configurado. O que eu posso fazer aqui? Como começamos a interagir aqui para você ver isso, na prática? Vamos começar. O que é legal rodarmos primeiro? gcloud projects list
. Projects, tem sempre esse detalhe.
Eu tenho esses dois projetos aqui. Então ele lista todos os projetos associados à sua conta. O que mais é legal? Eu posso também fazer isso: gcloud services list
. Ele vai listar os serviços, todos os serviços. Também se eu botar aqui o --enable
, ele mostra só os que estão habilitados. No meu caso, eu já ativei um monte, então as telas são diferentes. Mas o project list já dá pra você começar e mapear a sua lista de projetos.
Mas Ricardo, eu fiz a configuração default, não caiu no labs, que eu acabei de criar. Como eu faço a troca entre os projetos? Porque o que eu fizer, vai acontecer nesse projeto aqui, o "gcp-labs-289611". Será? Nós vemos isso aqui: gcloud config list
. O que ele mostra? A conta e em qual projeto eu estou trabalhando. Então você vê essas informações aqui.
Ricardo, eu fiz a config, não é o que quero trabalhar ou eu quero mudar o projeto. Como mudamos? Vamos pegar sempre a referência do id. Vamos dizer que eu queira mudar para esse aqui, o "my-first-project-289612". Eu digito o seguinte comando: gcloud config set
. Eu vou setar o quê? O legal é o seguinte, até antes de completar, gcloud config
, vamos usar o autocomplete aqui.
Ele já vai nos mostrando a configuração, listar, setar, você pode ir, isso é bem interessante: gcloud config set
, até para não precisar, lógico, decorar os comandos. O que ele mostrou aqui? gcloud.config.set
o quê? Ele diz que eu preciso especificar um argumento.
Na questão do argumento, o argumento é gcloud config set project
, seguido do nome do projeto. Se eu colocar só project, vamos ver o que ele reclama. Não, mesma coisa. Vamos colar o nome do projeto: gcloud config set project my-first-project-289612
. É legal guardar isso, marcar, porque é um comando que você vai usar bastante.
Será que ele atualizou, Ricardo? Vamos pegar, em uma nova tela do Terminal, o gcloud config list
. Já mudou o projeto. Vamos voltar para o labs, que já é uma forma de praticarmos. Como é que eu listo os projetos? gcloud projects list
, projects no plural. No início é legal você fazer esse vai e volta, até para ficar familiarizado.
Tranquilo aqui, copiei o nome do projeto. Gcloud config
, estou dando "Tab", config, que é o autocomplete. Gcloud config set
, já sabemos que é project, seguido do nome do projeto: gcloud config set project gcp-labs-289611
. Atualizei, gcloud config list
, está lá o projeto em que eu estou trabalhando.
Pode ser que na hora que você deu o comando "init", ele abriu uma telinha, o navegador, para fazer a autenticação e tudo mais. Eu já estava autenticado, por isso não abriu, só para que você não diga: Ricardo, está dando um pouco de diferença para o teu. São essas particularidades.
Listamos tudo, vimos o projeto, já sabemos mudar o projeto. Quando instalamos o SDK, ele não instalou não só o "gcloud", ele instalou o "gsutil". Está lembrado do slide? O que o "gsutil" faz? Ele trabalha com o nosso storage, com os nossos buckets. Então, por exemplo, gsutil ls
.
Não mostrou nada, Ricardo. Sim, não mostrou nada porque eu não tenho nenhum bucket criado. Vamos voltar no console, no Google Cloud Platform no navegador, bem rápido. Podemos por aqui mesmo, no menu, "storage > browser". Vou criar aqui. O bucket vai ser o "rmerceslab-gsutil".
É só para listar lá, aqui eu vou deixar o regional, que é o mais barato, clico em "Continue", "Continue", "Continue", "Create". Logicamente vamos criar via linha de comando também. Está o bucket criado, vamos colocar algo lá dentro? Deixa eu jogar o arquivo para lá, aquele "teste.txt".
De volta ao Terminal, vamos repetir o comando: gsutil ls
. Já mostrou o meu bucket. Ricardo, mas eu queria ver aqui o conteúdo do bucket. Nós repetimos o comando, seguido de gs
, que é aqui a sintaxe para você escrever o nome do bucket. Vou copiar e colar, que a vida é mais simples: gsutil ls gs://rmerceslab-gsutil/
. Ele deu o ls
dentro do bucket.
Olha aqui a saída diferente, ele mostrou o conteúdo, que é o "teste.txt". Então o "gsutil", o"gcloud", lembrando - Ricardo, eu não instalei na minha máquina não, eu quero realmente aprender a usar tudo lá, tem algum problema? Não. Olha só que legal. Em qualquer momento, no dashboard, no navegador, chamamos o console, o terminal, o Cloud Shell.
Se eu fizer gsutil ls
, o que ele está dizendo? Eu tenho que autorizar isso. Na primeira vez que eu vou usar, eu tenho que autorizar, independentemente de estar dentro do Google, eu tenho que autorizar. Clico em "Ok". Ele já trouxe o bucket. O legal no Google Shell é que você não precisa instalar absolutamente nada. gcloud config list
. Não chegamos a fazer o gcloud init
, mas ele já está configurado, porque ele já está associado ao projeto.
No início do código ele deu a dica: se você precisar setar para um projeto diferente, olhe o comando que ele ensinou: gcloud config set project (PROJECT_ID)
. É exatamente aquele que você já aprendeu. Então fique à vontade para usar no navegador ou usar localmente. Na sequência eu volto, trazendo mais comandos, mais detalhes sobre o SDK. No próximo vídeo nós continuamos.
O curso Associate Cloud Engineer parte 2: a certificação do Google Cloud possui 141 minutos de vídeos, em um total de 36 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Google Cloud Platform em DevOps, ou leia nossos artigos de DevOps.
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