Olá, tudo bem? Eu sou a Priscila Stuani e vou te acompanhar neste curso.
Antes de falarmos sobre o que nós vamos aprender aqui, é importante ressaltar que se você ainda não fez o curso sobre hábitos aqui da Alura, faça, porque ele vai ser a base do estudo que teremos a seguir. Iremos nos aprofundar na questão dos hábitos em relação à produtividade.
Nós vamos entender o que são paradigmas e como superá-los, como desenvolver a nossa proatividade, como ser mais eficazes, como estimular nossa responsabilidade, o que é círculo de preocupações e círculo de influência. Perceba que só esses tópicos já começam a despertar interesse, porque são habilidades, competências que precisamos cada vez mais desenvolver para sermos reconhecidos como bons profissionais e pessoas melhores.
Ao final deste curso, esperamos que você pratique todos os exercícios para desenvolver sua proatividade, que foque sua energia no que é mais importante, e que você consiga estimular seu círculo de influência, ter mais compreensão sobre suas ações e desenvolver sua missão pessoal.
Através das aulas que vamos ter, a ideia é fazer com que você consiga criar conexões através dos exemplos dos nossos personagens com a sua realidade. Se pergunte se a situação estivesse acontecendo com você, como você reagiria. Tudo isso é um exercício que praticamos para que quando situações semelhantes aconteçam, já temos um histórico, o que pode facilitar nossa tomada de decisão. Nem sempre é a decisão mais certa, mas pode ser a decisão mais consciente, e aí você começa a se tornar cada vez mais uma pessoa proativa.
Se você ficou interessado, continua comigo no próximo vídeo.
Boas-vindas a este curso. Antes de começarmos, quero fazer um apelo. Você vai dedicar alguns minutos ou horas para estudar comigo, então o ideal é ir para um lugar tranquilo, sem distrações, para facilitar seu aprendizado. A partir disso, você vai ter melhores condições de se aprofundar no mar de autoconhecimento.
Dito isto, preparado para entender o que está por trás de muitos comportamentos que temos? Para começar, vou te convidar a uma reflexão. Como está seu estado de espírito neste momento? O que você está sentindo? A Sandra, uma das personagens que irá nos acompanhar durante o curso, respondeu que está com fome e sono. A ideia não é entrar no mérito se faz sentido ou não, mas sim parar para pensar sobre como a mente trabalha. Já parou para pensar sobre isso?
A Sandra ficou assustada. Isso me dá um gancho para falar sobre a divisão da nossa atenção, que é uma características humana. Somente nós, seres humanos, conseguimos fazer este exercício mental e descobrir como me sinto hoje, além de descobrir o motivo de alguém estar perguntando isso.
Vale a pena entender que tudo isso faz parte de um processo de reflexão que vai gerar autoconsciência. Autoconsciência é a habilidade para pensar a respeito do próprio processo de pensamento. Tudo isso faz parte do processo de evolução. Ou seja, as experiências que temos nos fazem refletir, e a partir delas temos algumas diretrizes que podem facilitar nosso processo de decisão.
A Sandra passou a refletir e pensar que faz sentido. A partir do momento em que ela avalia os resultados das ações que teve, ela pode aprender com elas. Falando em aprendizado, lembramos que isso está relacionado com a criação e rompimento de hábitos. Se você ainda não fez o curso sobre hábitos da Alura, eu recomendo fortemente, porque nele falamos de muitos conceitos básicos que vão nos ajudar a entender melhor este curso.
O que está por trás do nosso hábito? Por que muitas vezes tomamos uma atitude? Basicamente, tem três elementos que propiciam a formação, a criação de um hábito. O primeiro é o conhecimento. O que vou fazer e por que vou fazer. Depois, a habilidade, como fazer. E o desejo, quero fazer. Quando esses três elementos se unem, surgem os hábitos.
Um dos hábitos que a Sandra tem e que ela pode achar que estou pegando no pé dela, é que ela fala o que pensa. Talvez seja uma característica forte da personalidade dela, mas tem o contraponto. Conforme ela fala tudo que pensa, ela não para para escutar o que os outros têm a dizer. Como se relacionar com uma pessoa assim? Fica a sugestão para a Sandra do nosso curso de comunicação, onde vamos abordar diversas situações para entender o que está por trás desse processo de comunicação e como melhorar.
Ela disse que entende que é importante ouvir os outros, mas como? Imagine a Sandra conversando com uma colega e essa colega está empolgada falando algo. A Sandra está com o celular, fingindo que está conversando. As coisas não ficam muito boas. Ela começar a refletir sobre, se é por isso que as pessoas se afastam dela.
É importante termos atenção neste momento, saber que preciso ouvir, e saber como ouvir não é o bastante. Ela precisa estimular o querer ouvir e o desejar ouvir. A partir do momento em que traz isso para consciência e aplica no dia a dia, vai surgir o hábito, e conforme ela praticar, vai fazer de forma automática. Aí fica o questionamento: como melhorar? Ela viu que pode ter alguns comportamentos que podem ser melhorados. Fica a pergunta. Essa é uma características importante, sempre se questionar, nunca estar satisfeito.
Para ajudar a entender melhor esse processo, vale a pena lembrar que a mudança entre ser e ver as coisas é um processo ascendente de amadurecimento. Imagine que a Sandra estudava no primário, foi passando de série até chegar na faculdade, se formou, conseguiu o estágio, o trabalho, e ficou tendo memórias do primeiro chefe. Outra situação é que ela era menininha, virou adolescente, começou a namorar, casou, engravidou. Esse processo de amadurecimento acontece na nossa vida, é naturalmente. Dificilmente ficamos estagnados. Vale a pena lembrar que mudanças são importantes, mas ainda assim podem ser dolorosas, porque elas implicam em sair da zona de conforto, e nem sempre isso é fácil, mas é necessário.
Fazemos isso porque estamos sempre em busca da felicidade. Ela tem vários sentidos, mas um que iremos utilizar é que é o fruto da habilidade e o desejo de sacrificar o que queremos agora, em função do que queremos futuramente.
Imagine que a Sandra está na correria de pré-vestibular, estudando loucamente, e começa a entrar no universo das festinhas. Mas a frequência das festas foi aumentando, até que a mãe dela chegou e disse que ela precisava estudar. Foi o que ela fez. Continuou indo nas festas, diminuindo a quantidade de vezes, para focar no objetivo maior, que era o vestibular.
Depois que a Sandra foi passando por esse processo de amadurecimento, ela pensou que um dos objetivos como profissional seria receber reconhecimento profissional. Ela sabe que para isso ela vai ter que estudar muito e ganhar experiência. Todo esse processo está lindo, mas as críticas desestimulam muito ela. Essas críticas muitas vezes não funcionam como motivações, mas sim como coisas que a deixam triste.
É importante lembrar que esse processo de amadurecimento vai passar por diversas fases. Nem tudo é perfeito. Às vezes estamos motivados, queremos fazer tudo da melhor maneira possível, mas acontece alguma coisa que nos impede, e aí entra a crítica. O ideal é não ignorar, porque ela vai acontecer. É normal nos criticarmos, porque queremos sempre melhorar, mas tome cuidado. A partir do momento em que interfere na forma como você lida com as coisas é o momento de prestar atenção.
Para nos ajudar, ajudar a Sandra, vamos falar sobre a autoconsciência, que nada mais é do que a maneira como vemos a nós mesmos e os outros. Temos que lidar com as pessoas no nosso dia a dia, e a partir dessas experiências criamos nosso mapa da natureza básica da humanidade. Ou seja, compreendemos melhor as coisas. Se uma colega da Sandra está muito eufórica, muito chateada, e a chama para conversar, vai ser legal a Sandra ficar mexendo no celular? Não. Isso pode fazer a amiga ficar chateada. Se a Sandra estiver esperta, ela vai guardar o celular na bolsa, a não ser que seja muito importante. A partir disso, ela começa a estabelecer como lidar com as outras pessoas.
Muitas vezes fazemos isso no automático. De repente pelo fato da Sandra não se incomodar enquanto outras pessoas conversam com ela mexendo no celular, ela acha que é normal. Ela precisa parar para refletir como é a relação com as outras pessoas e como elas reagem. A partir disso vamos observando e adaptando nosso comportamento.
Pare para refletir como você se enxerga. Quem é você, sua principais características, o que te indica se o que você faz é algo bom. É mais um exercício para ajudar a sair do modo automático. A vida é muito mais do que isso. A partir do momento em que refletimos sobre como nos vemos e se o que estamos fazendo é bom, começamos a entender o que pode ser melhorado. Estamos buscando o processo de evolução, mas de forma consciente, senão a Sandra pode trabalhar 30 anos na profissão dela e de repente percebe que não está feliz. Será que ela precisava de todo esse tempo para se dar conta disso? A autoanálise é importante.
Falando em autoanálise, a Sandra fez e percebeu que é muito proativa. Só que faço uma pergunta: o que significa proatividade? É importante a Sandra entender muito bem isso, senão ela vai parecer aquele papagaio de pirata que fica só repetindo. Temos que entender o que as coisas significam. Um dos significados da proatividade é ter iniciativa e responsabilidade para fazer com que as coisas aconteçam.
Eu trouxe essa questão da proatividade porque este é o primeiro dos sete hábitos das pessoas altamente eficazes, que iremos trabalhar nesta aula. Seja proativo. Proatividade é muito mais do que achar que você tem que se antecipar aos problemas. É fazer com atenção o que nos propomos. Se a Sandra vai conversar com alguém, para o universo e foca naquela pessoa. Tudo isso está relacionado.
Se você ficou curioso, fica comigo que no próximo vídeo vamos continuar falando sobre isso.
Vamos falar um pouco sobre responsabilidade. Segundo a Sandra, responsabilidade é fazer algo com que ela tenha se comprometido. Faz sentido, mas quero trazer outra opinião para vermos outra visão. É o caso do Stephen Covey. Ele é o autor do livro "Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes". Ele diz que responsabilidade está relacionada com a capacidade de escolher sua resposta.
Vamos ver um exemplo que aconteceu com a Sandra para ficar mais fácil de entender o contexto. Certa vez a Sandra tinha que entregar um relatório até as 16h, era um relatório muito importante. Quando chegou a hora de entregar, ela não conseguiu. Vale a pena entender que uma pessoa proativa não vai jogar a culpa na situação ou em outra pessoa. A pessoa proativa vai dizer que teve um problema e por isso não terminou, senão a vida fica muito fácil. Para tudo a Sandra vai ter uma desculpa? Dizem que a pessoa que é boa em dar desculpas não precisa ser boa em mais nada, afinal de contas, para tudo ela tem uma desculpa.
Vale a pena ressaltar que existem situações em que vai acontecer algo e nós não teremos poder de decisão, mas temos que estar preparados. E nem tudo que acontece não temos como intermediar. No caso da Sandra, ela entendeu que dar desculpa não é bacana. Em alguns dias nada vai dar certo, mas a partir do momento em que ela faz as coisas conscientemente, elas ficam mais tranquilas.
Pessoas superproativas não colocam a culpa por seu comportamento nas circunstancias, condições ou condicionamentos. Se aconteceu uma situação em que a Sandra precisou priorizar algo, ela vai ter argumentos para justificar. O comportamento é produto da sua própria escolha consciente, baseada em valores. Se para a Sandra cumprir prazos é um valor muito importante, ela vai se virar, porque entende que é importante. Mais uma vez a consciência fazendo parte dos nossos estudos. Quais são as decisões que tomamos baseadas naqueles valores que temos.
Mas será que sempre foi assim para a Sandra? Ela sempre teve a consciência de não jogar a culpa, não dar desculpas? Não. Mesmo porque ela sabe que sempre tem algo a melhorar. Isso fez com que ela lembrasse da primeira experiência profissional dela. A Sandra começou a trabalhar numa empresa onde ela tinha duas tarefas principais, que eram atender as chamadas, ligações, passar recados e separar correspondências. Aparentemente simples. Mas com o passar do tempo parece que ela não estava dando conta, até que chegou um dia em que ela começou a pensar que o trabalho era muito chato, que ela queria fazer outra coisa. Conversou com a chefe, perguntou se tem algo diferente que ela poderia fazer. A chefe ouviu tudo e respondeu que ela precisava entender que a responsabilidade é algo conquistado.
As responsabilidades que ela tem eram tão chatas, se ela recebesse algo desafiador ela levaria mais a sério. Esse era o pensamento que a Sandra tinha. E isso demonstra a característica de uma pessoa sem proatividade. Alguém que tem esse perfil vai sempre querer coisas novas, desafiadoras. Vai chegar uma hora em que não vai ter mais coisa para ela fazer, porque tudo tem que ser novidade. Até que ponto uma empresa tem tanta novidade assim?
O autor do livro que estamos usando como referência deu esse exemplo e acho muito importante. Às vezes no trabalho vão ter coisas que amamos fazer e coisas que não gostamos tanto. Faz parte. Precisamos disso para ter nossos critérios, experiências, e fazer nossas escolhas.
A Sandra voltou para o trabalho, ficou refletindo e chegou à conclusão de que a chefe estava certa. Se ela trocasse de trabalho, provavelmente as tarefas seriam chatas do mesmo jeito. Já que é para fazer, ela iria fazer direito. A partir desse momento, ela mudou de postura e passou a ter um melhor desempenho no trabalho. A chefe percebeu essa mudança.
Vemos neste exemplo que ao invés de reclamar e só querer desafios, precisamos focar no que precisa ser feito. Tudo na vida tem um motivo. Se estamos fazendo algo que pode ser muito chato, ao invés de reclamar, podemos fazer. Quanto antes fizermos, melhor. Ficamos livres para fazer outra coisa.
A chefe começou a observar esse comportamento, como a Sandra estava melhorando. E decidiu promover a Sandra. Ela começou a trabalhar no departamento de administração, o que foi ótimo, já que era o que ela estava estudando, e viu que no começo pode não ser tão legal, mas se nos dedicarmos podemos conquistar uma melhor oportunidade. Foi exatamente o que aconteceu.
Vale a pena lembrar que reclamar não leva a lugar nenhum. Já vimos o exemplo da Sandra. Se ela tivesse ficado reclamando, provavelmente estaria no mesmo trabalho, fazendo a mesma coisa. Uma postura diferente pode fazer muita diferença. Precisamos tomar cuidado com as justificativas. Pare de dar desculpas. Foi algo que a Sandra aprendeu na marra. Esse tipo de coisa demonstra que não temos direcionamento, que não estamos aplicados no que estamos fazendo.
A Sandra pode pensar “mas é só uma frase”. Mas ela reflete o que pensamos. Precisamos parar de dar desculpas se queremos realmente ver as coisas acontecerem. Eu entendo que em alguns dias nem tudo vai ser como queremos, e isso está certo. Mas conforme fizermos sempre nosso melhor, vamos conquistando pontos, credibilidade, as pessoas confiam em nós. Quando tivermos um problema que foge do nosso controle, aquilo não vai se transformar em algo maior.
O pulo do gato para todo mundo que estiver fazendo este curso é que precisamos admitir mais o por que não fizemos algo, ao invés de dar desculpas. A partir disso, começamos a admitir nossos erros. Ou seja, ao invés de arrumarmos desculpas, discursos prontos, decorados, temos uma atitude mais humilde e admitimos que erramos. Se for o caos, estipule um prazo, para a pessoa saber que a Sandra não é uma máquina, ela erra. Mas só pelo fato de ter reconhecido e se comprometido já é algo fantástico. Isso torna as pessoas proativas. Ao invés de ficarem murmurando, elas têm outra postura. É esse tipo de questionamento que precisamos trazer para o nosso dia a dia, para sermos pessoas e profissionais melhores.
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