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Alura > Cursos de UX & Design > Cursos de Design Gráfico > Conteúdos de Design Gráfico > Primeiras aulas do curso Inkscape: desenvolvendo uma identidade visual

Inkscape: desenvolvendo uma identidade visual

Fase anteprojetual - Introdução

Olá, tudo bem? Meu nome é Felipe Labouriau, eu sou designer gráfico, instrutor aqui na Alura e quero te convidar a participar do nosso curso de construção de identidade visual dentro do software Inkscape.

O Inkscape é um software de desenho vetorial e nós vamos entender logo no começo do curso a diferença entre imagens vetoriais e imagens bitmap - porque que os profissionais que trabalham com materiais gráficos utilizam esse tipo de arquivo, o vetor - e quais são as vantagens de se trabalhar com ele. Beleza?

Depois, vamos mergulhar em técnicas e maneiras de como você pode pesquisar referências para criar a sua identidade visual. Na sequência, teremos uma carga de trabalho bem forte dentro do Inkscape. Vamos aprender a mexer nesse software do zero.

Se você nunca trabalhou com programas gráficos, não tem problema, vamos fazer o nosso passo a passo aqui de uma maneira bem tranquila, para você ser capaz a partir de um desenho, por exemplo, feito com caneta sobre o papel, de vetorizar - de transformar esse desenho em um material gráfico virtual que você consiga manipular dentro do computador.

Nós vamos fazer toda essa manipulação justamente dentro do Inkscape, para aí sim irmos refinando o resultado e gerar um logo para essa identidade visual. Além do logo, que é o carro-chefe da identidade, nós vamos trabalhar também os elementos gráficos acessórios que vão compor essa sua identidade. Vamos escolher estilos de texto, vamos criar padronagens aqui dentro do Inkscape. Vamos também elaborar elementos gráficos acessórios.

Para finalizarmos a nossa identidade, vamos ver como selecionar imagens para as peças de comunicação visual, os materiais que serão impressos e visualizados em tela, como arte para redes sociais, flyers, folders, cartazes. Vamos definir todo esse esqueleto de uma identidade visual, tanto tendo no curso uma carga teórica, como uma carga prática.

Esse curso é para você que está começando no mundo do design gráfico, que já conhece um pouco ou mesmo que não conhece nada e quer aprender uma ferramenta muito interessante e gratuita, que é o Inkscape. Espero que você tenha gostado da nossa proposta. Te vejo aqui no curso!

Fase anteprojetual - Overview

Boas-vindas a mais um curso aqui na Alura. Vamos trocar uma ideia sobre o que nós vamos trabalhar durante a nossa caminhada. Esse curso vai ser ambientado dentro do software Inkscape de desenho vetorial para criação de uma identidade visual.

Na primeira parte do curso, que será dividido em 5 partes, nós vamos justamente nos ambientar nesse sentido. Entender o que são imagens vetoriais, a diferença entre uma imagem vetorial e uma imagem bitmap que utiliza pixels, como ambas são formadas e porque os designers e profissionais que trabalham com materiais gráficos utilizam esse formato de imagem vetorial.

Na sequência, nós vamos conversar sobre como tomar as decisões de estilo da sua identidade visual. Vamos conhecer uma ferramenta chamada moodboard, que vai nos permitir justamente reunir referências para, aí sim, a partir do entendimento dessas referências, fazermos uma relação com os conceitos que a nossa marca quer transmitir e podermos escolher uma linha editorial para seguirmos.

Uma vez que finalizemos essa primeira parte mais teórica de ambientação, vamos mergulhar de fato na ferramenta, no Inkscape. Nós vamos começar o curso vetorizando, ou seja, trazendo para o mundo virtual, aqui para o computador, um desenho que foi feito com caneta sobre papel.

Vamos ver como, dentro do Inkscape, criar formas geométricas, linhas, retângulos, círculos, compor o nosso símbolo e também vamos ser apresentados à ferramenta que talvez seja a mais importante de todas desse software, que é a ferramenta Bezier. Vamos ver como ela se comporta e as liberdades, facilidades que ela vai nos dar para o desenho de vetores.

Ao mesmo tempo, vamos trocar ideias também sobre como deve ser essa nossa ilustração, esse nosso símbolo, como podemos trazer um ar mais orgânico para que ele não fique tão quadrado e reto, como no caso desse desenho aqui da esquerda.

O nosso símbolo será utilizado em um logo. Vamos ver como, justamente, trazer o equilíbrio entre símbolo e texto, entre símbolo e tipografia. Como fazer de uma forma harmoniosa e também como escolher essa tipografia.

Afinal de contas, queremos transmitir uma mensagem com o nosso logo, então essa decisão, essa escolha não pode ser aleatória, tem que ser criteriosa. Vamos ver quais critérios podemos assumir quando tomarmos esse tipo de decisão e como baixar e utilizar tipografias para o desenvolvimento de uma identidade visual.

Uma vez que nós formos fazendo esses ajustes entre tipografia e logo, vamos também criar uma versão auxiliar do logo, entender também o que é isso. Vamos ter uma versão principal mais uma versão secundária - que vai ter o seu propósito, vai ter o seu motivo de ser.

Uma vez que criemos essa base fundamental do nosso logo, vamos partir para a decisão sobre as cores. Afinal de contas, nós temos uma identidade visual - e parte importantíssima da identidade visual é as cores da sua marca ou empresa.

Vamos ver também como escolher essas cores, quais processos nós podemos assumir durante esse pensamento, durante essa decisão e definir uma lógica, entender a motivação para as cores específicas do nosso logo.

Na quarta parte do curso, nós vamos criar o material gráfico acessório. Porque uma identidade visual não é composta apenas por um logo, o logo é o carro-chefe, é o elemento mais importante, mas existem ainda outros elementos. Nós vamos conversar sobre quais elementos são esses e vamos escolher, por exemplo, a tipografia auxiliar - que já vai fazer parte das peças de comunicação visual que nós vamos criar para essa marca.

Vamos criar essas peças em um outro momento, em outro curso na sequência. Beleza? Mas além da escolha da tipografia auxiliar, vamos também criar padronagens para compor as peças de comunicação visual e fechar essa nossa identidade, criar uma unidade forte. Vamos tanto criar padronagens a partir de modelos pré-prontos aqui no Inkscape, como fazer as nossas do zero. Vamos ver técnicas e métodos para criar essas padronagens. Beleza?

Para finalizarmos os elementos gráficos, vamos criar ainda ornamentos textuais. Uma identidade visual não é composta apenas por elementos que nós vamos criar aqui dentro do software, nós também vamos ver como aproveitar elementos externos, imagens fotográficas e critérios para a escolha dessas imagens, para que elas contribuíram para a completude da nossa identidade visual.

Vamos ver como imagens escolhidas de uma maneira aleatória não vão ajudar a transmissão da nossa mensagem, enquanto que imagens escolhidas a partir de um critério - vamos ver quais critérios podem ser esses, inclusive - vão sim nos ajudar.

No final do curso, na parte de conclusão, veremos como salvar o nosso logo para que ele seja trabalhado no futuro da maneira mais segura possível, o que precisamos tomar cuidado na hora de deixar esse material pronto para uso, bem como também vamos ver como exportar imagens aqui dentro do Inkscape.

Afinal de contas você pode querer compartilhar esse seu trabalho com uma outra pessoa que não tem o software. Nós precisamos abrir esse trabalho em um outro ambiente que não seja apenas o do Inkscape.

Então, mais uma vez obrigado pela sua presença e nos vemos aqui no curso!

Fase anteprojetual - Diferença entre vetores e pixels

Antes de colocarmos a mão na massa e iniciar o nosso trabalho dentro de Inkscape, vamos entender um conceito muito importante, que é a diferença entre imagens vetoriais e imagens bitmap, imagens pixel. Porque o Inkscape é um software que vai trabalhar 100% com imagens vetoriais, onde vamos criar esse tipo de material.

Eu trouxe como exemplo aqui no primeiro momento esses dois círculos vermelhos.

De cara, não conseguimos identificar grandes diferenças entre eles. Certo? Mas quando eu aplicar um zoom, quando eu me aproximar de ambos os círculos, vamos ver que algo interessante acontece. Repare na borda do círculo. Quando eu me aproximar do círculo aqui marcado como vetor, note como essa borda não perde qualidade, como ela continua tão bem definida quanto era quando tínhamos pouca aproximação.

Vamos ver se a mesma coisa vai acontecer com a imagem bitmap, com a imagem pixel. Quando eu aproximar aqui, você já deve estar conseguindo ver que, na verdade, essa borda está me mostrando agora pequenos quadradinhos, unidades menores - e essas unidades menores são justamente os pixels.

Uma imagem bitmap é composta por um mapa de pixels. Esses pixels são um número fixo. Conforme vou me aproximando, eu vou conseguindo enxergar essas unidades menores; conforme for tirando o zoom, eu não consigo mais enxergar essas unidades menores com tanta facilidade.

Não é à toa que eu não consigo ver, por exemplo, a essa distância aqui, com esse tamanho do círculo. Porque na borda ele tem, na verdade, pixels que não são todos vermelhos. Eu tenho esse pixel aqui, por exemplo, que é nesse tom de branco avermelhado, um vermelho desbotado aqui.

O que significa isso tudo? A diferença se dá na formação das imagens, na composição delas. As imagens vetoriais têm as suas informações de forma, dimensões e cores definidas por equações matemáticas.

Quando eu me aproximo desse círculo, por exemplo, 20 vezes, eu não estou me aproximando 20 vezes das unidades menores, dos pixels; eu estou, na verdade, me aproximando 20 vezes, dividindo 20 vezes uma equação. Essa equação se adapta conforme as dimensões que eu quero e o nível de aproximação.

Enquanto que as informações dos pixels são presas à quantidade de pixels. Eu tenho um número fechado de pixels, conforme eu vou me aproximando desses pixels, eles vão ficando mais visíveis.

A resolução exatamente, a quantidade de pixels para a distância que você vai visualizar depende. Para isso, eu vou deixar no material complementar uma explicação sobre isso. Dê uma conferida lá, por favor, porque você vai conseguir entender de fato a relação entre dimensão e quantidade de pixels.

O profissional gráfico, o designer, para que precisamos saber isso? Qual é a vantagem de você trabalhar com vetores? Por que que eu trabalharia dentro do Inkscape e não dentro GIMP, por exemplo, manipulando imagens bitmap? Porque o vetor vai me permitir uma liberdade criativa muito maior.

Vamos considerar mais esse exemplo aqui do logo da Alura. Na sua versão vetorial, eu posso me aproximar aqui à vontade sem perder definição. Enquanto que na versão bitmap, olhe como já fica bem pior.

Isso vai me permitir, por exemplo, utilizar o mesmo arquivo, no caso o vetor, tanto para o rodapé de um aplicativo para eu assinar bem pequeno uma página, quanto para um outdoor, que vou precisar de um tamanho bem maior. Essa vantagem do vetor não se limita aos logos, você pode utilizá-lo, por exemplo, como ilustrações. Esse estilo de ilustração é muito popular hoje em dia.

Essa aqui da esquerda está como vetor, posso me aproximar à vontade sem perder resolução. Enquanto que essa da direita aqui está com bitmap.

Inclusive, alguns desenhos animados, alguns programas já utilizam esse tipo de linguagem. Os Simpsons, por exemplo, ao longo dos anos foram caminhando para uma linguagem vetorial. Note que esse último desenho do Homer tem uma qualidade maior. Por quê? Porque é um desenho vetorial que você consegue manipular as dimensões com mais facilidade, além de ser um estilo mesmo de linguagem visual.

O que temos que entender sobre vetores é: eles são compostos por equações matemáticas. Essas equações matemáticas é que são divididas na hora em que nós nos aproximamos, o que vai fazer com que o vetor possa ser quase que ampliado ou aproximado ao infinito.

Enquanto que o bitmap, as imagens de pixels, têm um número fixo de unidades menores de pixels e aí a dimensão dessa imagem vai ficar presa a quantidade de pixels. Você não vai poder se aproximar nem ampliar livremente.

Mais uma vez, dê uma conferida no material complementar que eu vou deixar na plataforma, porque você vai conseguir entender essa relação entre dimensão e quantidade de pixels com mais facilidade.

Vou aproveitar também e finalizar aqui essa aula criando uma thread no fórum para discutirmos todas as questões relacionadas a esse curso, porque pode ser que no futuro você tenha alguma dúvida igual ou queira fazer uma colocação igual à outra pessoa, e você vai dar uma olhada nessa thread e vai conseguir se achar com mais facilidade.

Vou encerrando a aula por aqui. Se você tiver alguma dúvida ou quiser fazer um comentário, é só ir no fórum, nessa thread. Te vejo na próxima aula!

Sobre o curso Inkscape: desenvolvendo uma identidade visual

O curso Inkscape: desenvolvendo uma identidade visual possui 244 minutos de vídeos, em um total de 56 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Design Gráfico em UX & Design, ou leia nossos artigos de UX & Design.

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