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Kanban: implementação sistêmica em múltiplas equipes

Evoluindo - Apresentação

Boas-vindas a mais um curso da Alura! Dessa vez, vamos falar sobre Kanban. Quem vai nos acompanhar é o instrutor da Alura, Roberto Sabino.

autodescrição: Roberto Sabino é um homem de pele clara, olhos e cabelos castanhos. Tem barba grisalha e veste uma blusa preta. Ao fundo, uma parede azul sem decorações.

Requisitos

Se você ainda não conhece o Sabino e não assistiu nenhum curso sobre Kanban, procure na plataforma a formação Kanban para assistir os cursos anteriores dessa sequência.

Já está acompanhando a formação? Então, venha aprender como fazer uma implementação sistêmica do Kanban em múltiplas equipes.

Conteúdo

Dentro da nossa história, o banco conhecido como ByteBank já implantou o Kanban. E, agora, vamos expandir o uso do Kanban.

A partir dos conhecimentos adquiridos nos cursos anteriores, aprender como evoluir o método para outras equipes da empresa.

Também vamos compreender o conceito de STATIK, um pensamento sistêmico para implantação do Kanban. É uma sequência de passos:

Além de implantar o Kanban de forma sistêmica, saberemos como escalá-lo para outras equipes. Para isso, vamos entender como podemos ampliar o quadro Kanban em largura, altura e profundidade.

E, por fim, vamos conhecer os papéis recomendados pelo Kanban e aprender como relacionar todos esses conteúdos.

Esperamos você na primeira aula de mais um curso de Kanban!

Evoluindo - Recapitulando

Antes de mais nada, vamos recapitular os principais conceitos abordados nos cursos anteriores.

Recapitulando

O Kanban é um método evolucionário e evolutivo.

Ao contrário do Scrum, o Kanban é um método e não um framework. Por isso, menos prescritivo.

Também é considerado evolucionário, pois propicia uma evolução do serviço prestado, e evolutivo, já que o próprio método sempre está em evolução.

Princípios

Um dos princípios do Kanban é:

Comece pelo que você já tem.

Se você decide começar a usar o Kanban hoje, você já está usando Kanban. E, a partir do que você tem, vai começar a aplicar os princípios e práticas do Kanban para evoluir dentro do método.

Não é possível melhorar o que não se pode medir.

Precisamos saber medir a evolução do serviço e do método Kanban. Por isso, as métricas são essenciais.

Métricas fazem parte do processo de evolução.

As métricas são fundamentais para conseguir medir nossa evolução e perceber se estamos realmente progredindo.

Pare de começar, comece a terminar (limitação de WIP).

Um dos conceitos mais importantes é redução do trabalho em progresso, ou seja, da quantidade de demandas que fazemos ao mesmo tempo.

Ao invés de começar algo novo, deve-se terminar primeiro aquilo que já se estava fazendo. Com isso, nossa produtividade aumenta.

Use cadências para organizar o trabalho.

As cadências são reuniões que marcam e ajudam a manter o ritmo do processo de trabalho. Cadência é todo o ciclo de feedback, mas normalmente nos referimos a reunião que marca o ritmo do ciclo.

Cenário inicial

Nosso cenário inicial era uma equipe de manutenção de sistemas da ByteBank liderada pela Léia Líder e que utilizava Scrum.

Fizemos análises de performance e organização, bem como uma análise do ponto de vista do cliente e notamos uma possibilidade de começar a usar o Kanban.

Métricas

Com isso, implementamos o método Kanban e o evoluímos, aprendendo suas métricas principais:

A métrica de lead time representa o tempo total de atendimento, enquanto cycle time é o tempo de uma determinada etapa do nosso processo.

A sigla WIP se refere ao trabalho em andamento, ou seja, a quantidade de demandas que fazemos simultaneamente. Por fim, o tempo de vazão ou throughput é a quantidade de entregas que conseguimos fazer em um determinado período de tempo.

Raias e métricas

Além disso, trabalhamos com conceitos a partir do quadro Kanban. Esse quadro é a base para se visualizar o trabalho.

O Kanban é voltado para trabalho intelectual, de maneira a facilitar sua visualização.

Exemplo de quadro Kanban. O quadro é composto por seis retângulos verticais que representa colunas de cada etapa do processo da demanda. Os 2 primeiros retângulos são preenchidos com uma cor alaranjada e têm bordas escuras, enquanto os demais são brancos com bordas escuras. Cada coluna é intitulada, respectivamente, "backlog", "análise", "fazendo", "aguardando", "testando" e "finalizado". Acima das colunas "aguardando" e "testando" há um retângulo fino na horizontal intitulado "teste" que simboliza a etapa comum da qual ambas fazem parte. As colunas são dividas horizontalmente em duas: a metade superior é intitulada "raia de urgentes: métricas específicas" e a metade inferior é intitulada "fluxo normal: métricas específicas". Dentro coluna de "backlog" há pequenos quadrados amarelos representando cartões de tarefas, um cartão está na raia de urgentes e quatro estão na raia de fluxo normal. À direita de "backlog", na coluna "análise", um cartão de tarefa denominado "C" está na raia de urgentes e um cartão denominado "A" está em fluxo normal. À direita de "análise", na coluna "fazendo", um cartão de tarefa denominado "B" está no fluxo normal. O cabeçalho da coluna "fazendo" contém o título do lado esquerdo e um retângulo amarelo com o número "3" do lado direito, o qual representa a limitação de WIP.

No quadro Kanban, fizemos uma limitação de WIP. Por exemplo, limitamos um máximo de três itens para a etapa "Fazendo".

Também criamos uma raia de urgentes na metade superior do quadro e uma raia de fluxo normal na metade inferior.

Com isso, aprendemos que cada raia tem métricas específicas, pois são classes de serviços diferentes - um termo que aprenderemos ao longo desse curso.

Sugestão de Cadências

Além do mais, estudamos as cadências e como usá-las para nos ajudar no dia a dia.

Usamos a sugestão de cadências no livro Kanban Essencial Condensado, disponível gratuitamente na Kanban University. Você pode baixar o e-book para aprender a usar o Kanban, tirar dúvidas e ter como base para sua implantação do método.

Mapa de sugestão de cadências do livro digital Kanban Essencial Condensado. O mapa é composto por 7 blocos de cor laranja que representanm sugestões de cadências. Os blocos estão conectados entre si por meio de duas setas: uma seta roxa com a inscrição "info" e uma seta azul com a inscrição "altera" que aponta para a direção oposta da seta roxa. Na metade superior do mapa temos 4 blocos com sugestões de análises, lado a lado, intituladas, respectivamente, "análise estratégica", "análise de operações", "análise da entrega de serviços" e "análise de risco". Na parte inferior do mapa, temos 3 sugestões de reuniões, lado a lado, intituladas, respectivamente, "reunião de reabastecimento", "reunião do Kanban" e "reunião de planejamento da entrega". No topo à esquerda, o bloco de sugestão intitulado "análise estratégica" manda informações e recebe alterações, por meio das setas, para três sugestões: duas à sua direita, "análises de operações" e "análise da entrega de serviços", e uma logo abaixo intitulada "reunião de reabastecimento". Já "análise de operações" manda informações e recebe alterações para "análise de risco" que está a sua direita. Enquanto isso, "análise da entrega de serviços" também envia informações e recebe alterações de "análise de operações", "análise de risco" e "reunião do Kanban". Além disso, a sugestão "análise de risco" envia informações e recebe alterações da sugestão abaixo dela intitulada "reunião de planejamento de entrega". Por sua vez, a "reunião do Kanban" envia informações  e recebe alterações da "análise da entrega de serviços" e "reunião de planejamento da entrega", porém, recebe informações e envia alterações a "reunião de reabastecimento".

Os materiais da Kanban University são materiais oficiais do método e podem ajudar durante nossa jornada.

Se você tem dúvida em alguns dos conceitos que vimos até agora, revise os cursos anteriores da formação.

Sem dúvidas? Então, vamos começar a aprender os novos conceitos desse curso, onde vamos conhecer o pensamento sistêmico e como escalar o método Kanban.

Evoluindo - Nosso contexto

Para entender como fazer a implantação em escala do método Kanban e usar o pensamento sistêmico, vamos continuar a analisar a ByteBank.

Contexto

Vamos continuar o processo que começamos nos cursos anteriores, quando a Léia Líder trouxe a ideia de implantar o Kanban. Na época, a empresa não usou o STATIK que é esse pensamento sistêmico.

A implantação do Kanban na equipe da Léia foi um sucesso. Houve uma melhora na performance do time e o cliente está mais satisfeito.

Além disso, o work in progress (trabalho em progresso) está mais controlado e as pessoas do time sentiram que o processo contínuo de trabalho realmente é mais adequado a manutenção de sistemas.

Com isso, surgiu a ideia de expandir o Kanban para as outras equipes de manutenção de sistemas.

Vamos conhecer outros Scrum Masters que usam as sprints de 4 semanas com um processo de trabalho iterativo e incremental.

Mas, suas equipes Scrum estão com uma performance variável com o uso dessas timeboxes do Scrum. A entrega contínua atende melhor o ritmo de trabalho da manutenção de sistemas.

Devemos expandir o Kanban?

No começo, o Léo Rico, líder da equipe de negócios, e a Mana Ger, gerente de desenvolvimento, não queriam mudar para o Kanban. Afinal, já estavam acostumados com o Scrum e não achavam que haveria uma diferença significativa na implementação desse método que ainda não conheciam.

Agora, voltam a conversar após conhecer os bons resultados da equipe da Léia.

Léo Rico: Gostei do resultado do Kanban na equipe da Léia. O que você acha das outras equipes usarem o método também?

Mana Ger: Acho uma boa ideia! Foi uma adaptação rápida e a performance da equipe já subiu… Mas como faremos essa expansão?

A dúvida da Mana Ger sobre como expandir o Kanban é muito frequente. É fácil entender o uso do quadro Kanban em uma única equipe, mas relacionar duas equipes pode trazer dúvidas.

Léo Rico: Acredito que a Léia Líder possa ser o ponto focal nessa mudança. Ela pode nos ajudar a espalhar esse conhecimento.

Ao contrário do Léo e da Mana, a Léia tem mais vivência com o Kanban e pode dar um direcionamento com a expansão.

Você está vivendo essa situação em sua empresa? Saiba que implantar Kanban em uma equipe não é igual a implementá-lo em várias equipes.

Ao longo do curso, vamos aprender como fazer essa implementação e analisar em detalhe como fazer a escalada do método Kanban dentro da ByteBank.

Sobre o curso Kanban: implementação sistêmica em múltiplas equipes

O curso Kanban: implementação sistêmica em múltiplas equipes possui 114 minutos de vídeos, em um total de 33 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Gestão de Produtos em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.

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