Olá, sejam bem-vindos à Masterclass de Inovação. Este é um conteúdo diferente de um curso tradicional. Um curso tradicional é dividido em vários microvídeos, seguido de muitos exercícios e atividades práticas. A Masterclass possui vídeos um pouco mais longos, menos vídeos, mas mais direcionados a conteúdos fundamentais. Aqui, estamos abordando os fundamentos da inovação.
Se já possuímos proficiência nesse tema, talvez este conteúdo seja básico para nós. No entanto, se estamos dando nossos primeiros passos, ainda temos muitas dúvidas e queremos saber como podemos atuar no campo da inovação dentro de nossa empresa, este conteúdo trará não apenas teoria e conceitos, mas principalmente formas de aplicar esses conceitos no dia a dia corporativo, ajudando a levar nossa empresa para o próximo patamar desejado.
Meu nome é Aline Roque e irei acompanhar vocês nesta jornada. Atualmente, sou responsável pela Escola de Gestão, Inovação e Design da Alura.
Olá! Atuamos como consultores na área de inovação e como professores de disciplinas relacionadas à inovação, strategic foresight (previsão estratégica) e design. Vamos compartilhar um pouco de nossa experiência nessa construção, para que todos consigam aprender na prática como levar esse conhecimento para suas carreiras e rotinas.
Por uma questão de acessibilidade, vamos nos autodescrever. Somos uma mulher branca, com cabelos castanhos escuros, curtos na altura do pescoço. Temos olhos castanhos, estamos usando uma camiseta preta da Alura e estamos em um estúdio onde, ao fundo, há luzes que vão do azul ao roxo, além de uma estante com alguns objetos decorativos, uma planta pendente, um quadro em estilo industrial com flores aramadas e alguns objetos de decoração.
Esperamos todos no próximo vídeo, onde começaremos a explorar por que a inovação está se tornando uma pauta tão emergente nas agendas estratégicas de hoje em dia. Até lá!
Inovação é um tema presente nas estratégias de empresas de diferentes portes e segmentos. Diferente do passado, quando se falava de inovação apenas nas empresas mais visionárias que queriam abrir ou expandir mercados, hoje esse assunto se tornou uma questão de sobrevivência. Com as rápidas, profundas e constantes transformações que o mundo está vivendo, as empresas que não forem capazes de se adaptar e se reinventar estão condenadas ao fracasso. É apenas uma questão de tempo.
Para que uma empresa seja capaz de inovar, é importante que toda a sua força de trabalho saiba identificar oportunidades. É sobre isso que vamos falar. Neste encontro, nosso objetivo é trazer um conhecimento de base sobre inovação. Se já dominamos esse assunto, esse conteúdo pode parecer básico. Mas se conhecemos um pouco sobre inovação e temos muitas dúvidas, ou não conhecemos o tema, ou conhecemos mas não sabemos como aplicar no dia a dia, este é o momento para aprofundar o conhecimento.
Para seguir adiante, é importante entender por que vamos falar sobre isso. Por que o tema inovação se tornou tão emergente? Para entender um pouco, trouxemos um gráfico publicado pela Visual Capitalist sobre quantos anos as principais invenções da humanidade levaram para alcançar a marca de 50 milhões de usuários. O avião levou 64 anos para alcançar essa marca. A eletricidade, sem a qual não vivemos, levou 46 anos. O computador levou 14 anos. O celular, 12 anos. A internet, 7 anos. E então vieram as redes sociais: Facebook, 4 anos; WeChat, 1 ano.
Vamos dar um zoom nas redes sociais e ver quanto tempo elas levaram para alcançar a marca de 100 milhões de usuários. O Pinterest levou 41 meses. O Instagram, 30 meses. O TikTok, apenas 9 meses. Mas então veio a inteligência artificial generativa, despertando interesse e curiosidade em todas as pessoas, alcançando essa marca de 100 milhões em apenas 2 meses. Essa notícia foi publicada em agosto de 2024, pouco tempo depois do lançamento do ChatGPT. Naquele momento, já contavam com 200 milhões de usuários ativos por semana. Ou seja, as pessoas não apenas aderiram, mas continuaram utilizando. Esse número continuou a crescer rapidamente.
O ChatGPT foi apenas a ponta do iceberg. Logo atrás dele, outras inteligências artificiais surgiram. Hoje ouvimos falar sobre DeepSeek, da China; Gemini, do Google; Cloud, da Antropik; Llama, da Meta; Amazon Bedrock, da Amazon; Grok, do X. Essas empresas e plataformas estão disputando fortemente esse mercado. Virou uma guerra da inteligência artificial: qual consegue ter o maior e melhor recurso? Não é apenas o uso de um prompt (comando) solicitando uma informação ou orientação. Elas são a base para a criação de novos sistemas: sistemas conectados, inteligentes e capazes de aprender de forma autônoma. É um mundo novo que está surgindo, mudando completamente o jogo em que vivemos.
Por isso, todas as empresas precisam entender que o mundo que encontraremos daqui a um ano não será o mesmo. Isso muda a forma como operamos, percebemos o mundo à nossa volta, nos conectamos, tomamos decisões e consumimos. Esse olhar é essencial. Isso é a consolidação do movimento que começou nos anos 2010, chamado de transformação digital. Ao contrário do que muitos pensam, transformação digital não se trata apenas de adotar tecnologia, mas de repensar o mundo, buscando soluções mais simples, criativas, conectadas e colaborativas.
Estamos falando de uma mudança profunda de comportamento e da forma como as sociedades operam. Isso é apenas a ponta do iceberg. A humanidade sempre funcionou assim. Vamos trazer uma visão temporal de como essas revoluções aconteceram ao longo do tempo para entender essa evolução.
Estamos vivendo um marco da humanidade, um momento que certamente estará nos livros de história. Esse momento é marcado pela inteligência artificial e pela possibilidade de personalização em massa. Podemos identificar as necessidades de cada pessoa e oferecer conteúdo, produtos e serviços de forma personalizada, independentemente do número de usuários. Falamos também sobre sistemas ciberfísicos cognitivos, potencializados pela inteligência artificial. Sistemas que se conectam para aprender e tomar decisões, executando operações no nosso dia a dia, como os carros autônomos.
Um próximo passo que já estamos dando é a integração de sistemas ciberfísicos cognitivos em organismos vivos. Parece ficção científica, mas já vimos notícias sobre a Neuralink, empresa de Elon Musk, que criou chips conectados diretamente ao cérebro humano para ampliar a capacidade cognitiva. Estamos vivendo um momento único da humanidade. Entender de onde viemos e o tempo que levou para cada evolução nos dá noção do tempo para a próxima grande revolução.
Isso nos traz à pauta da inovação. Afinal, o que é inovação se não é apenas adotar tecnologia? Inovação é enxergar o que os outros não veem, o que não é óbvio. Para isso, é necessário curiosidade para entender como as coisas acontecem e fazer conexões entre diferentes áreas do conhecimento para chegar a resultados não óbvios. Todos temos algo único, conhecimentos, interesses e vivências que nos permitem conectar as coisas de maneira única. Isso é necessário para alcançar inovação.
É importante atuar de forma colaborativa. Sozinhos, podemos ser criativos, mas inovação é um exercício coletivo. Precisamos de diversidade, pontos de vista e experiências diferentes para chegar a soluções inovadoras. Precisamos saber experimentar, testar se a hipótese faz sentido ou não. O pior erro em inovação é se agarrar ao viés de confirmação, levando a análise de dados a confirmar o que já pensamos, o que muitas vezes é a chave do fracasso.
Outro ponto importante é que só tem 100% de acerto quem não testa nada novo. É mais fácil seguir o que os outros já fazem, copiar e replicar, do que testar algo inédito. Se nunca foi feito, não há como ter certeza. Precisamos saber lidar com o erro, correr riscos, criar soluções e hipóteses, mas correr riscos calculados e pequenos. Como discutido anteriormente, não é a solução de um milhão, mas a solução de seis reais, ou mil reais. Como podemos testar para ver se faz sentido? Também precisamos de flexibilidade para reconhecer que, às vezes, a ideia fantástica que concebemos não é a melhor. Pode dar errado. Corremos o risco, experimentamos e percebemos que não fez sentido. Precisamos aprender com o erro, deixar de lado o ego de ter tentado algo que não deu certo e pensar em como fazer diferente. Não simplesmente descartar a ideia, mas refletir sobre o que deu errado e o que poderia ser feito de forma diferente para alcançar o resultado desejado.
Existem diferentes tipos de inovação. Um exemplo é a inovação de produto. Quando falamos de produto, não nos referimos apenas a algo físico, mas também a serviços. Produto é o artefato comercializado, aquilo que vendemos. Inovação em produto não se resume a criar o novo iPhone ou uma nova câmera supersônica. Trata-se de entender o contexto, os problemas existentes e como podemos atuar para resolvê-los. Um exemplo interessante é o das bananas na Coreia. Lá, é comum levar bananas como lanche para o trabalho. As pessoas compravam bananas que estavam verdes no início da semana e maduras no final, ou vice-versa, causando desperdício. Uma empresa resolveu agrupar as bananas por ordem de maturação, garantindo que cada uma estivesse perfeita para consumo em um dia específico. Isso é uma inovação de produto.
Outro tipo de inovação é a organizacional, que envolve estrutura, cultura, gestão e estratégias. Um exemplo é o Spotify, que adotou um modelo baseado em squads, times multidisciplinares pequenos, para lançar novidades no mercado mais rapidamente. Isso permitiu que o produto chegasse ao cliente de forma mais ágil. A empresa se organizou para alcançar resultados de maneira eficiente. Em sua empresa, uma organização diferente poderia fazer sentido para alcançar novos resultados?
Também temos a inovação de processo, que abrange fabricação, logística, distribuição e suporte. Em empresas de serviço ou software, os processos que suportam a operação também podem ser inovados. Automação, por exemplo, é parte desse tipo de inovação.
Por fim, há a inovação de marketing, que envolve promoção e vendas. Um exemplo é o Nubank, que inovou na forma de apresentar seu produto através de um aplicativo, simplificando a experiência bancária. Isso transformou a percepção do serviço bancário e mobilizou a indústria a seguir esse caminho.
Esses são os quatro tipos de inovação segundo o Manual de Oslo, referência mundial em inovação. Outro tipo de inovação é a frugal, que busca fazer mais com menos, especialmente em problemas complexos e sociais, onde não há recursos ou interesse privado. Um exemplo é uma aldeia na África que não tinha água potável encanada. Uma ONG identificou que não havia como resolver o problema da água, mas resolveu o problema do transporte, criando um carrinho com uma bombona d'água e um cano de PVC. Isso é foco no essencial, uso eficiente dos recursos e soluções simples e acessíveis.
No contexto empresarial, se não há verba para inovação, podemos maximizar o valor com o mínimo de investimento, identificando o essencial e resolvendo de forma simples. Uma dica de leitura é o livro "10 tipos de inovação", que oferece uma visão prática e exemplos de inovação.
Agora que entendemos os tipos de inovação, vamos explorar as motivações para inovar a partir de sua amplitude e potencial de impacto. Isso será abordado no próximo vídeo.
Será que todas as inovações que podemos construir em nossa empresa têm o mesmo potencial de impacto? A verdade é que não. Conseguimos distribuir diferentes esforços, e o ideal é que haja um equilíbrio entre a busca por eficiência, melhorias no dia a dia e a busca por uma inovação mais disruptiva.
Para analisar a distribuição das inovações de uma empresa, podemos utilizar a matriz de inovação, que nos ajuda a entender o grau de novidade e o impacto gerado no mercado. Essa matriz é estruturada em dois eixos. No eixo vertical, temos o impacto no mercado, ou o quanto essa inovação atinge a empresa ou o mercado como um todo. No eixo horizontal, temos a tecnologia aplicada, ou seja, o quanto é uma tecnologia já existente e o quanto é uma tecnologia nova. Quanto maior o impacto e mais recente a tecnologia, maior tende a ser o impacto dessa inovação.
Quando olhamos para o primeiro quadrante, que tem baixo impacto no mercado e o uso de tecnologias existentes, normalmente estamos falando de uma inovação incremental. São pequenos incrementos, melhorias dentro do nosso processo, serviço, experiência do cliente, novas funcionalidades no nosso produto, para mantermos nossa posição no mercado. Um exemplo disso é o iPhone. Quando surgiu, o iPhone foi disruptivo, causando um grande impacto na indústria de telecomunicações. Contudo, hoje em dia, temos novas câmeras, novos recursos, mas nada que seja um quebrador de paradigmas. Trata-se da manutenção da experiência da empresa, que precisa incrementar para manter essa experiência. Também podemos falar da busca por melhoria de um processo ou da escalabilidade do negócio para obtermos um melhor resultado e eficiência operacional. Isso também é inovação e se enquadra no quadrante de inovação incremental.
Quando temos alto impacto no mercado e o uso de tecnologias existentes, estamos falando de inovação de sustentação. Ou seja, uma empresa que já é líder no mercado em determinado segmento ou já tem um posicionamento importante precisa inovar para se manter relevante. É diferente da melhoria contínua, que se refere a pequenos incrementos e manutenção. A sustentação vai além, trazendo novos mercados, ampliando o portfólio para atrair uma nova camada de clientes ou proporcionando uma experiência mais significativa para os clientes. Isso pode envolver trabalhar em um portfólio novo, em um produto significativamente melhorado ou na ampliação do escopo de atuação para manter a sustentação do mercado.
Se temos alta tecnologia, uma tecnologia nova e baixo impacto no mercado, estamos falando de inovação radical. Geralmente, são descobertas tecnológicas capazes de transformar uma indústria inteira e criar novos mercados. A inovação radical tem o potencial de ser um quebrador de paradigmas. Podemos pensar no iPhone quando surgiu. Quando Steve Jobs lançou o primeiro iPhone, ele criou todo um novo mercado. A partir dele, surgiram a indústria da música através dos dispositivos móveis e a indústria de aplicativos, algo que não era possível antes do iPhone. Foi uma descoberta tecnológica que revolucionou, abrindo as portas para o mercado de mobilidade que temos hoje.
Por fim, quando temos um alto impacto no mercado como um todo e novas tecnologias envolvidas, geralmente estamos falando de uma inovação disruptiva. A inovação radical abre novos mercados, mas a disruptiva vai além, aniquilando mercados anteriores. Um exemplo é a Blockbuster. Antigamente, precisávamos ir a uma locadora de vídeo para assistir a um filme específico. As Blockbusters eram locadoras em cada esquina, facilitando o acesso aos filmes mais recentes. Até que surgiu a Netflix, que entendeu o problema da falta de conveniência e criou um modelo de entrega de filmes em domicílio. Com o surgimento do streaming, a Netflix percebeu a oportunidade de disponibilizar filmes na nuvem, acessíveis a qualquer momento. Esse modelo quebrou a indústria da Blockbuster. Com o streaming de vídeo ganhando escala, ninguém mais precisava ir a uma locadora. A partir do momento em que a Netflix criou o streaming e popularizou esse modelo, outros players, como a Disney, entraram no mercado, criando suas próprias experiências. A Netflix começou a trabalhar com produções próprias, buscando a sustentação de sua posição.
Entendemos que é necessário que a empresa trabalhe continuamente na busca e criação de inovações incrementais, eventualmente direcionando esforços para a inovação de sustentação, se já tiver uma posição específica no mercado. Durante esse processo, a empresa deve ser capaz de perseguir inovações radicais e estar atenta aos movimentos do mercado para identificar oportunidades de inovação disruptiva. Somente com equilíbrio uma empresa consegue garantir sua longevidade.
Quais estratégias podemos adotar? Se nossa empresa é restrita e não temos muito espaço para ideias, como podemos mudar essa cultura? Primeiro, a empresa precisa ter o desejo de inovar. Quando falamos da empresa, referimo-nos às suas lideranças. A inovação deve fazer parte da discussão estratégica. Como colaborador ou colaboradora, podemos influenciar, mas é essencial que a liderança esteja engajada nesse processo.
Podemos dar ideias, sugestões e instigar nossas lideranças, mas não teremos poder de ação se isso não for uma diretriz. Quando se torna uma diretriz, existem diferentes caminhos possíveis. Uma empresa que deseja inovar pode optar por iniciar com uma inovação fechada, que é o modelo mais antigo de inovação. Antigamente, víamos muitos núcleos de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) nas empresas, com uma equipe dedicada a pensar a inovação. Se for uma empresa de tecnologia, ela explora novas tecnologias, projetando anos à frente para criar algo realmente inovador. Em uma indústria, trabalha-se com novos materiais, processos e misturas químicas. Existem diferentes caminhos para que esse núcleo de P&D opere.
Apesar de termos como benefício a propriedade intelectual exclusiva, o fato de ser restrito aos profissionais da empresa resulta em pouca diversidade de ideias e espaço para inovação. As pessoas são limitadas aos seus conhecimentos e ao que têm acesso para ampliar seu repertório. Isso faz com que o processo de inovação fechada se torne mais longo e dependente de fatores variáveis. Se parte da equipe tira férias, adoece ou um especialista pede demissão, há impacto. Isso torna o processo mais lento. Muitas empresas que optam pela inovação fechada têm grande cuidado com sigilo industrial, buscando desenvolver soluções que lhes garantam royalties por muito tempo. Isso é comum na indústria aeroespacial, onde qualquer segredo revelado pode ativar a concorrência.
No mercado de inteligência artificial, partes do processo de desenvolvimento em algumas empresas ainda são feitas através do modelo de inovação fechada para garantir o registro de patentes. Para que a inovação fechada aconteça, precisamos de conhecimento, tecnologia, capital humano e intelectual na empresa, que têm maior controle do processo. Existem motivos para que a inovação fechada ainda ocorra, como na indústria bancária, de alta tecnologia e de medicamentos, até que a informação se torne pública e as patentes sejam registradas.
Para a maioria dos negócios, esse não é o modelo mais eficiente, pois requer muito investimento financeiro, de tempo, esforço e pessoas. Assim, cresceu e se popularizou o modelo de inovação aberta. A inovação aberta é mais democrática, permitindo que pequenas empresas inovem sem grandes investimentos. Isso ocorre porque abrimos as portas para parceiros externos. Na inovação fechada, apenas especialistas dentro de uma área específica de P&D sabem o que está sendo produzido. Na inovação aberta, expandimos para toda a empresa, permitindo que qualquer pessoa contribua, entenda o que está sendo feito e traga ideias.
Além disso, muitas empresas buscam colaboração externa, seja com concorrentes, estabelecendo coopetição, ou com fornecedores. Startups são frequentemente adquiridas por grandes empresas, como na indústria bancária, onde mudar a estrutura de um banco é complexo. Para inovar, essas empresas adquirem novas empresas que atuam como spin-offs, operando separadamente. Isso proporciona mais velocidade para trazer inovação ao negócio. A colaboração com parceiros externos é chave na inovação aberta. Temos um modelo de propriedade intelectual compartilhada, permitindo parcerias com instituições de ensino e centros de pesquisa.
Geralmente, há uma equipe disruptiva e multidisciplinar, trazendo pessoas de diferentes áreas do conhecimento para colaborar e construir visões diversas. A diversidade é essencial para alcançar inovação, pois pessoas com backgrounds semelhantes tendem a ter ideias similares. Quando colocamos pessoas diferentes para debater, chegamos a ideias mais inovadoras. Essa discussão estimula um conflito positivo, expandindo nosso ponto de vista.
Isso também acelera o processo de pesquisa até a implantação, pois não precisamos de toda a equipe de execução interna. Podemos contar com maratonas de programação, como hackathons, para gerar soluções rápidas. Uma empresa ou órgão público lança um desafio, e equipes se formam para resolvê-lo. A equipe vencedora ganha prêmios ou benefícios, e o protótipo é gerado rapidamente, com diversidade de testes para chegar a um resultado significativo.
Não precisamos de especialistas internos para desenvolver. Podemos colaborar com startups ou equipes externas, ou buscar parceiros para expandir nossa capacidade técnica. Se tivermos recursos, podemos contratar ou terceirizar a produção, sem preocupação com propriedade intelectual e sigilo. Isso acelera o time to market, o tempo até a solução chegar ao cliente.
Os principais atributos da inovação aberta são conhecimento, tecnologia, capital humano e intelectual ampliados, e menor controle sobre o processo. Abrimos mão de controle, mas isso faz parte do jogo para obter um resultado mais escalado. Aqui está a comparação dos dois modelos.
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