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Modelagem do Data Warehouse: atributos, hierarquia e indicadores

Alinhando conceitos - Apresentação

Olá, pessoal, tudo bem?! Meu nome é Victorino Vila e serei o instrutor desse curso de Modelagem de Data Warehouse.

#acessibilidade: Victorino é um homem de pele clara, olhos castanho-escuros e cabelo e barba curtos e grisalhos. Está de camiseta simples preta. Ao fundo, uma parede lisa iluminada por uma luz azul-clara.

Esse é o primeiro curso de uma formação completa sobre a implementação de um projeto de Business Intelligence, em que você aprenderá muitas coisas novas a respeito do que é um projeto de BI e como implementá-lo.

Nesse curso, acompanharemos o primeiro trabalho de uma consultora de Business Intelligence chamada Paula. Ela vai implementar seu primeiro projeto em uma empresa de varejo.

Logo, conferiremos cada passo a ser seguido pela Paula, desde o convencimento do cliente de que a implementação de um projeto de BI não se trata apenas de plugar planilhas de Excel ou bases transacionais já disponíveis nas ferramentas de dashboard.

Seguiremos até a preparação do projeto, passando pelo estudo sobre a empresa e regras de negócio, definição das dimensões do modelo, dos indicadores e, finalmente, entender como esses indicadores serão consolidados e como eles vão cruzar com as dimensões.

Ao final desse curso, teremos o primeiro modelo de Business Intelligence da Paula, pronto para ser implementado!

Esperamos que você goste desse curso. Um abraço e até o próximo vídeo!

Alinhando conceitos - Projeto do curso

Vamos iniciar esta aula conhecendo a história de Paula. Ela é uma profissional que acaba de concluir todos os cursos de Business Intelligence oferecidos pela Escola de Dados da Alura, e está pronta para liderar sua primeira implementação de um projeto de BI.

Paula teve uma tremenda sorte. Logo após obter a sua certificação, Paula foi chamada para trabalhar na AtacaDez, uma das maiores redes de supermercados do comércio atacadista do Brasil.

No entanto, logo na primeira reunião com o presidente da empresa e seus principais executivos, Paula teve uma surpresa desagradável. O presidente apresentou um esboço de vários relatórios com lindos gráficos, tabelas e gauges, e pediu que Paula construísse esses relatórios com base nas planilhas e dados já disponíveis.

O presidente estava convencido de que a implementação de Business Intelligence é simplesmente plugar ferramentas de dashboard às bases de dados existentes. Com isso, Paula ficou numa situação difícil, pois o cliente já tinha expectativas definidas sobre o que era um projeto de BI.

Então, ela se viu num dilema: implementar o dashboard conforme o pedido do cliente, plugando uma ferramenta como o Excel ou Power BI à base de dados disponibilizadas pela empresa? Ou esclarecer para o cliente o que realmente é a implementação de um projeto de BI?

Escolhendo a primeira opção, ela poderia concluir esse projeto rapidamente, ganhar seu dinheiro e seguir para outro projeto. Mas, nesse caso, ela contribuiria para a má compreensão do cliente sobre o verdadeiro valor do Business Intelligence.

Por outro lado, escolhendo a segunda opção, Paula corria o risco de o cliente desistir do projeto com ela e procurasse outro profissional que atendesse às suas expectativas equivocadas.

Como Paula vai lidar com essa situação? Como convencer o cliente a fazer o projeto da maneira correta, sem que ele desista pela frustração de expectativas e, provavelmente, por prazos de entrega que não correspondem à realidade?

No próximo vídeo, vamos conferir a forma com que Paula resolveu essa situação. Até lá!

Alinhando conceitos - Unificando conceitos

Vamos continuar conhecendo as aventuras de Paula, abordando a etapa de unificação de conceitos.

Paula se encontra naquele dilema: implementar o projeto de BI conforme as orientações do seu cliente ou explicar as fases corretas de implementação do projeto. Ela decidiu não comprometer os seus princípios e, durante a reunião, pediu a palavra para esclarecer a situação.

Paula começou explicando que a implementação de um projeto de Business Intelligence não se limita a construir dashboards com uma base de dados já existentes na empresa.

Embora essa abordagem possa ser válida para o pessoal operacional, ela não é adequada para relatórios gerenciais. Isso porque os dados que estão gerenciando os processos transacionais da empresa não podem ser fontes para os relatórios gerenciais.

Nesse ponto da reunião, Paula fez a seguinte pergunta:

Alguém pode me dizer qual foi o faturamento da empresa no último mês?

Todos os executivos sorriram, porque a pergunta parecia muito fácil. No entanto, Paula os surpreendeu pedindo que não falassem o faturamento, mas que escrevessem esse valor num pedaço de papel.

Os executivos ficaram surpresos com a audácia da menina, que já estava "mandando" nas coisas. O presidente, por outro lado, gostou da audácia de Paula e assentiu com a cabeça, ordenando que os executivos fizessem o que ela pediu.

Na mesa, estavam três executivos além do presidente: o diretor de vendas, o diretor financeiro e o diretor contábil. Eles escreveram nos papéis os números que tinham em mente e os entregaram à Paula.

Paula olhou os papéis, devolveu aos executivos e pediu que cada um deles falasse, em voz alta, o valor que tinham escrito. Eis que eles escreveram valores diferentes:

O presidente da empresa ficou surpreso, pois não esperava esse resultado. Mas, Paula esperava que as respostas fossem diferentes.

Então, ela aproveitou para explicar que os números são diferentes, mas nenhum dos três executivos está errado! Antes de determinar o valor do faturamento ou qualquer outro indicador da empresa, é importante determinar o critério do que significa faturamento. Por exemplo:

Não há nada errado nesses três números, o problema está no conceito usado para definir faturamento. Se considerarmos cada departamento isoladamente, todos estão corretos na forma em que encaram o que significa faturamento, porque cada um utiliza o conceito operacional de faturamento.

Mas, quando implementamos um projeto de BI, falamos de informações gerenciais, para tomada de decisão por parte dos executivos da empresa. A empresa precisa ter a versão oficial do que é faturamento, e todos os executivos a nível gerencial devem olhar esse valor considerando esse único conceito.

Afinal, haverá indicadores calculados de tomada de decisão que vão considerar indicadores de diferentes departamentos, que podem estar usando conceitos diferentes.

Um exemplo disso é o cálculo de lucro da empresa. O valor das vendas virá do departamento de vendas, e o custo talvez venha do departamento de produção. Para fazer esse cálculo, é necessário que esses dois indicadores tenham o mesmo conceito.

Logo, implementar um projeto de BI não é apenas plugar uma ferramenta de dashboards em uma base de dados.

Antes de tudo, precisamos definir os indicadores gerenciais, seus conceitos, como eles serão extraídos, onde e como eles serão armazenados e, principalmente, como eles serão exibidos para que o número a ser divulgado seja único e de conhecimento de toda a empresa.

Paula explicou tudo isso na reunião com seu cliente. O presidente da empresa está começando a gostar dela e se convencer de que a implementação de um projeto de BI não se trata apenas de sair construindo dashboards.

Até o próximo vídeo!

Sobre o curso Modelagem do Data Warehouse: atributos, hierarquia e indicadores

O curso Modelagem do Data Warehouse: atributos, hierarquia e indicadores possui 141 minutos de vídeos, em um total de 54 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Business Intelligence em Data Science, ou leia nossos artigos de Data Science.

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