Olá! Sou a instrutora Tayná Carvalho e dou as boas-vindas ao curso de Neuromarketing.
Abordaremos como funciona a lógica de consumo e como diferentes estímulos impactam a tomada de decisão.
Falaremos sobre o funcionamento do cérebro e as áreas que são ativadas em determinadas situações.
Entenderemos os efeitos da dopamina em nosso corpo e como pode reforçar diferentes tipos de comportamento.
Conheceremos diversos tipos de aparelhos utilizados em pesquisas biométricas e neurocientíficas, responsáveis por trazer resultados consistentes baseado em respostas e reações inconscientes, já que conscientemente muitas vezes não somos capazes de responder verdadeiramente o que é perguntado.
Compreenderemos os pilares cognitivos, como a Heurística e os vieses, que são a tendência de "violarmos" nossa racionalidade.
Aprenderemos sobre o Tripé do Neuromarketing e analisaremos estratégias que nos transforma de opção para preferência do nosso público, estabelecendo uma forte conexão emocional.
Abordaremos os diferentes tipos de gatilhos mentais e entenderemos como podem ser excelentes potencializadores de tomadas de decisão de compra. Desta forma, as pessoas podem decidir de forma mais rápida e assertiva.
Falaremos sobre a Psicologia das cores e analisaremos seu impacto no condicionamento da mente das pessoas consumidoras, fazendo com que emoções especificas sejam despertadas através das cores.
Ou seja, entenderemos as melhores estratégias baseadas no Neuromarketing que realmente funcionam para termos bons resultados.
É bastante conteúdo interessante, então vamos lá!
Se repararmos ao nosso redor e observarmos os produtos e serviços que adquirimos, será mesmo que precisávamos de tudo isso no momento em que fizemos a compra?
Em geral, costumamos realizar algumas compras com a justificativa de uma necessidade latente que é momentânea, ou seja, de um desejo dentro desta lógica de consumo.
Mas é possível que não lembremos do momento exato em que adquirimos certos produtos, mas é mais fácil recordarmos a sensação que tivemos.
Quando estamos comprando, muitas vezes pensamos que estamos agindo conscientemente, de maneira lógica, mas será que estamos mesmo?
Por exemplo, vamos supor que estamos "navegando" pelo Facebook e nos deparamos com vários anúncios de óculos escuros. Gostamos bastante dos produtos e decidimos clicar no botão e acessar o site, onde encontramos uma promoção do período de inverno.
Não é comum usarmos óculos de sol nessa época do ano, então pode ser que consigamos usar esse item só depois de um certo tempo, caso decidamos comprá-lo.
Porém, mesmo que a princípio estejamos apenas conhecendo o site, há chances de desejarmos o produto e clicarmos no botão de "comprar".
Podemos ficar felizes com a nova aquisição, mas realmente só iremos usar os óculos no verão. Portanto, essa é uma compra que não foi motivada por uma necessidade imediata.
Em um outro cenário de exemplo, vamos supor que estamos indo ao cinema assistir a um filme e queremos comprar o combo de pipoca, refrigerante e um chocolate para acompanhar.
Antes da sessão, na hora de escolher o que vamos comer, nos deparamos com camisetas e copos promocionais do filme que iremos assistir, e decidimos comprar também.
Mesmo que todas essas aquisições possam ter uma justificativa lógica, não aconteceram por conta de uma necessidade clara e imediata, afinal o objetivo principal era apenas ver o filme.
Iremos entender como essa questão do desejo momentâneo funciona nas tomadas de decisão ao longo da vida, mesmo que acreditemos que foram feitas de maneira racional.
O neurocientista português Antônio Damásio fez uma descoberta impactante; realizou um estudo com pessoas que apresentavam algum tipo de dano na parte do cérebro responsável por gerar emoções, e descobriu que apresentavam dificuldades em tomar decisões cotidianas, como o que vestir ou o que comer.
Os resultados dessa pesquisa foram publicados em seu livro "O Erro de Descartes - Emoção, Razão e o Cérebro Humano", argumentando que as emoções são indispensáveis para a nossa vida racional e, portanto, nas tomadas de decisão.
Isso também acontece dentro de uma lógica de consumo em que as pessoas são incentivadas a comprar produtos e serviços levadas pela emoção, mas depois são justificadas pela razão.
Dentro dessa crença de que nossas ações são pautadas na racionalidade e na lógica, podemos observar que não é exatamente assim e que nem sempre temos controle preciso dessas decisões.
Entenderemos melhor essas questões ao longo deste curso.
A Coca-Cola e a Pepsi são concorrentes diretos e disputam a atenção do público há décadas, mas esta primeira empresa ainda é a "campeã" de consumo.
No início dos anos 2000, foi realizada uma pesquisa com um grupo de pessoas convidadas a experimentarem refrigerantes sem saber de qual marca estão bebendo.
No resultado, a maioria preferiu o sabor da Pepsi, porém isso não explica a preferência dominante da Coca-Cola no mercado.
Foi realizada uma nova pesquisa com algumas diferenças; dessa vez, as pessoas sabiam quais marcas estavam experimentando, e surpreendentemente a maioria escolheu a Coca.
Esses dois resultados opostos se justificam pela decisão tomada com base em fatores emocionais no segundo estudo, já que o grupo sabia quais as empresas de refrigerante estavam testando.
Inclusive, avaliações com ressonância magnética foram feitas ao mesmo tempo em que as pessoas experimentavam, e assim pôde-se observar as diferenças no cérebro delas.
O Neuromarketing é uma área muito potente que une Neurociência e Marketing, e auxilia as empresas a entenderem melhor o que acontece na mente dos consumidores quando estão expostas a produtos, realizam compras, além dos estímulos que influenciam suas escolhas.
A união desses estudos sobre comportamento humano e mercado permite um conhecimento mais profundo em relação às necessidades e desejos de uma pessoa consumidora, observando os aspectos inconscientes e conscientes de suas ações.
O objetivo do Neuromarketing é entendê-las e identificar padrões de consumo, além de analisar o impacto de diferentes estímulos na decisão de compra.
Com isso, as empresas podem elaborar formas de atrair o público desejado e evitar fatores que enfraqueçam a relação com clientes.
Por ser uma ferramenta muito potente, a campanha Public Citizen Commercial Alert neste link ficou extremamente preocupada com os impactos do Neuromarketing em relação à saúde das pessoas e à sociedade.
Essa organização sem fins lucrativos visa proteger as pessoas consumidoras de possíveis abusos do mercado, e entregou uma petição ao governo dos Estados Unidos alertando sobre como pode tornar as pessoas mais suscetíveis a uma exposição indevida e a uma manipulação nociva, pedindo o fim das atividades dessa área.
Dentro do que foi estabelecido e descoberto ao longo dos anos de estudos, a relevância do Neuromarketing cresceu cada vez mais nas práticas das empresas, alterando as formas nas quais abordam clientes.
A manipulação denunciada pela Public Citizen aconteceria de maneira antiética e abusiva, mas um dos objetivos do Neuromarketing é proporcionar conhecimentos profundos sobre comportamento humano para entender as demandas das pessoas antes mesmo que elas próprias busquem um produto ou serviço que precisam.
A petição da ONG não foi aprovada e o Neuromarketing continuou ativo e crescente no mercado, obtendo grande sucesso.
Com a amplitude desta área de estudo, perceberemos que nosso real cliente é o cérebro humano, e não apenas um indivíduo simples, ou um número.
É com esse foco que basearemos nossas estratégias para que sejam assertivas e tragam resultados positivos para nosso negócio.
O curso Neuromarketing: estratégias e ações através do estudo da mente possui 174 minutos de vídeos, em um total de 46 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Marketing Digital em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.
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