E aí, beleza? Você sabia que o conteúdo transmitido ao vivo gera muito mais engajamento do seu público do que um conteúdo que você grava e disponibiliza em qualquer plataforma?
Esse curso da Alura é para você que já fez o curso de gravação no OBS Studio e agora precisa transmitir esse conteúdo ao vivo, seja você um live streamer ou uma pessoa que precisa produzir um webinar ou uma live corporativa defendendo a identidade visual e a marca que vai gerar o tão sonhado engajamento com o público.
Nós continuaremos utilizando o OBS Studio, que é essa ferramenta gratuita de código aberto e que é a mais utilizada do mercado também.
Mas agora vamos olhá-la por um outro lado. Vamos agregar vários recursos que vão automatizar o engajamento do público, fazendo assim com que a nossa transmissão fique muito mais profissional.
O meu nome é Bruno Cruz e eu espero te ver na próxima aula.
Todos os dias surgem novas tecnologias de comunicação para chegarmos ao nosso público. E o público é sedento por essas novas tecnologias e também por interatividade.
Não basta simplesmente fornecermos conteúdo. O público espera poder perguntar alguma coisa para nós e espera que nós respondamos. Ele espera ter essa relação.
E essa relação cria confiança, o que fará com que o público fique engajado com o seu conteúdo ou com a sua marca.
Por isso, fazer conteúdo ao vivo é imprescindível. Não basta só fazer o conteúdo gravado, tem que ter o ao vivo também para gerar esse engajamento com o público.
Então neste curso vamos trabalhar o canal do Mago Galático, que é um canal fictício criado para os treinamento de vídeo da Alura. Quem vem do curso de Filmora já viu esse canal, fizemos edição de um gameplay.
E no caso deste curso nós vamos pegar a mesma temática do canal, só que vamos trazê-lo para essa linguagem de live stream, vamos colocar esse overlay, toda essa interface na tela que estamos vendo.
E esse processo de criação de um evento ao vivo vai começar na criação de um roteiro, assim como fizemos no curso de gravação. Mas nesse caso é um roteiro diferente. Nós vamos estudar melhor as cenas para a transmissão de um conteúdo ao vivo, listar as etapas e gerar, de fato, as cenas dentro do OBS.
Vamos deixar para você um "Para Saber Mais" em que você pode ler e acompanhar todas essas etapas de planejamento.
E depois disso, vamos voltar ao OBS para fazer a configuração, montar o setup técnico, para fazer a transmissão e analisar as diferenças entre um setup de transmissão e um setup de gravação.
Então eu te vejo no próximo vídeo.
Transmitir e gravar são duas coisas muito diferentes do ponto de vista técnico. Quando estamos gravando sempre buscamos o máximo de qualidade. Se eu posso gravar em 4K, por que não? Se meu computador aguenta gravar na máxima qualidade da imagem, por que não? Se eu tenho o melhor microfone, por que não?
Na transmissão isso não é bem assim. Por quê? Para transmitir eu dependo da minha banda de internet. Então se eu tenho um vídeo muito pesado eu vou precisar de uma internet muito boa e estável para levar isso até o meu espectador.
E lembrando que não é só o meu set que vai importar, porque isso terá que chegar na plataforma, que terá que receber numa qualidade que ela consiga processar rapidamente e levar isso para o meu espectador, que também precisa assistir de forma fluida.
Não adianta eu enviar um 4K para o YouTube ou para a Twitch e tentar transmitir em 4K se o meu espectador não consegue receber isso em 4K porque a internet dele não vai funcionar dessa forma.
O espectador pode até baixar a qualidade, só que isso vai exigir um processamento também da imagem para baixar essa resolução em tempo real. Então não ajuda muito termos uma transmissão com um vídeo muito pesado.
Por isso temos que ficar atentos a alguns detalhes nas configurações de transmissão, que são diferentes do que já vimos nas configurações de gravação.
Eu vou abrir as configurações para darmos uma olhada. Antes de mais nada, eu já vou abrir o menu “Saída”, e conferir a taxa de bits do vídeo. Essa taxa de bits é muito importante.
No modo que está aparecendo, 2500 KB por segundo significa que eu vou usar 2,5 MB por segundo da minha banda para fazer o upload do vídeo gravado para a plataforma de streaming.
Se a sua internet for banda larga, provavelmente ela vai estar com 4 MB por segundo de download. O upload já é muito menor, então você precisa testar para ver se funciona.
Se você está trabalhando com fibra ótica, eu imagino que você tenha pelo menos 10 MB de upload disponível para você trabalhar, e os 2,5 MB que temos no OBS já vai dar muito certo.
Lembrando que velocidade de download, que é o que normalmente contratamos, não é igual a velocidade de upload. O upload é muito menor que o download, nós costumamos baixar mais conteúdo do que transmitir.
Quando a sua banda é muito baixa você precisa tomar cuidado e ir baixando esse valor, prestando atenção na qualidade do vídeo que está chegando na streaming. Você só vai ter certeza do que está funcionando e do que não está a partir do momento em que você testar.
Mas se você conseguir transmitir com essa configuração que já vem "settada" no OBS Studio, de 2,5 MB, com certeza você vai ter uma qualidade satisfatória de transmissão.
Também temos as configurações de gravação, caminho de gravação, qualidade de gravação e formato de gravação.
Preciso me preocupar com isso? Não. Você não está gravando, você está transmitindo, então o que estiver configurado nessa parte não importa.
Mas e se eu quisesse transmitir e também gravar? De repente eu vou pegar o resultado da minha live e mandar um pedaço do vídeo para o Instagram ou para o Facebook, vou fazer uns nuggets, uns recortes menores para gerar engajamento do meu público fora da plataforma de streaming que eu sou acostumado a trabalhar.
Ok, você pode fazer os dois ao mesmo tempo. Nesse caso você vai tomar o mesmo cuidado que já tomamos no setup de gravação.
Mas tenha em mente que se você está transmitindo e gravando ao mesmo tempo o OBS vai exigir um pouco mais de processamento do seu computador. Nada que seja muito extravagante, mas tenha em mente que alguma coisa a mais ele estará processando, porque afinal de contas ele está transmitindo e ao mesmo tempo armazenando o arquivo.
Tendo visto as configurações de saída, vamos dar uma olhada nas configurações de vídeo. Temos uma resolução base, que é a resolução da tela, e temos uma resolução de saída, escala.
No meu caso eu já deixei a resolução base em 1080p, 1920x1080. E a resolução de saída em 1280x720, que é o 720p. Então a resolução de base é HD e a de saída é 720p.
O que muda? A resolução de base, a resolução da tela, é a resolução da gravação. Então se eu gravo e transmito a minha gravação vai ser em Full HD. E a minha transmissão nesse caso vai ser em 720p.
É uma resolução mais baixa, só que em transmissão nós costumamos trabalhar mesmo com umas resoluções um pouco mais baixas. E essa resolução de 720p já é largamente aplicada para streaming, justamente para não ter este peso quando estamos produzindo conteúdo.
Você pode falar que na Netflix eu consigo assistir em Full HD ou em 4K. Mas é a Netflix. Eles têm configurações diferentes, servidores diferentes e uma codificação toda própria. Não é o nosso caso. Nós, meros mortais, vamos transmitir um vídeo com uma qualidade um pouco inferior, mas ainda assim é usual, então está tranquilo.
E ainda assim você também pode gravar em Full HD, se não for pesar demais o seu computador, e ter esse vídeo para você depois deixar gravado na plataforma também. Então é bem tranquilo.
Tendo isso acertado, o valor de FPS nós podemos deixar em 30 mesmo. Nós precisamos configurar a transmissão diretamente com a plataforma em que vamos trabalhar. Então vamos entrar nas configurações de transmissão e escolher o serviço para onde vamos mandar isso.
Na lista temos Twitch, YouTube, Facebook e outras plataformas. Se clicarmos em “Mostrar todos” a lista cresce bastante. Mas nós vamos trabalhar com o YouTube.
Primeiro, eu quero mostrar para vocês como funciona quando precisamos mandar para a Twitch o serviço, porque o login é um pouco diferente.
Eu posso simplesmente logar o OBS Studio na minha conta da Twitch, e quando eu clicar em “Iniciar transmissão” ele já vai me mandar para a Twitch diretamente.
Depois de selecionar a Twitch, quando eu clico em “Conectar conta”, ele vai abrir uma janela de autenticação. Nós fazemos o login na Twitch e pronto, está resolvido.
Agora, para o YouTube e para o Facebook a coisa muda um pouco de figura. Vou selecionar a opção “YouTube RTMPS” da lista.
Com as configurações que já estão marcadas, nós precisamos obter uma chave de transmissão. Como eu faço isso?
Eu vou abrir o YouTube. Já temos o canal do Mago Galático criado. Na parte superior direita da tela, vamos clicar no ícone de criação, que é onde eu faço o upload de vídeos no YouTube. E vamos escolher a opção “Transmitir ao vivo”.
Se você estiver criando a sua conta do YouTube agora você precisa solicitar o direito de transmitir. Essa solicitação demora umas 24 horas para ficar pronta. Não dá para pedir e já começar a transmitir no mesmo dia.
Quando começar, você vai entrar nessa tela de transmissão e já configura para transmitir através de um software.
Ele te dá duas opções no canto esquerdo da tela. Ou você escolhe a opção para transmitir através de um software, que no caso é o OBS Studio; ou para transmitir direto da sua webcam, em que você já começa a conectar a webcam. Ele não vai deixar conectar a webcam porque a minha está sendo usada no OBS Studio.
Clicando no botão “Editar” nós podemos editar toda a transmissão. Eu posso dar um título para a minha transmissão, colocar uma descrição, listar a visibilidade dela.
No caso, vou deixar selecionada a opção de privado, porque vamos fazer vários testes para ver se a transmissão está fluindo de fato do jeito que tem que fluir. Então não convém deixar isso nem como não listado nem como público, para o pessoal ficar assistindo a essa transmissão.
Nós deixamos em privado enquanto estamos fazendo teste e só passamos para o público quando for para valer mesmo.
Também temos todas as configurações da transmissão, podemos fazer upload de miniatura, falar em qual playlist ela vai ficar e tudo mais. Essa parte já está bem definida.
O importante para nós é pegar essa chave de transmissão, onde ele já deixa até escrito “cole no codificador”.
Essa chave de transmissão é o que dará acesso ao OBS para entrar na sua conta do YouTube e fazer essa transmissão acontecer. No Facebook é a mesma coisa, ele vai gerar uma chave de transmissão e você pode colocar isso no OBS também.
Além disso, temos a URL da stream, caso você queira divulgá-la, então você coloca esse link em um lugar para as pessoas acessarem. E a URL do servidor de backup também.
Então, vou clicar para copiar a chave de transmissão. Vou voltar para o OBS e colar essa chave no campo correspondente e clicar em “OK”. E agora estou já visualizando a tela do YouTube, já posso iniciar minha transmissão no próprio OBS.
Existe uma latência, que é um atraso entre a sua ação dentro do OBS até ela chegar no YouTube. Vai demorar um pouco, mas a ação já começa a aparecer na tela, já conseguimos observar o YouTube funcionando.
Então já temos um setup, pelo menos a parte de configuração técnica bem definida para começarmos a fazer nossa transmissão.
E vamos partir para a criação de cenas. Vamos pegar nosso roteiro e criar nossas cenas. Agora vocês vão perceber que essas cenas são um pouco mais complexas do que as cenas que montamos para a gravação.
Esse é o assunto da próxima aula, então que eu te vejo lá.
O curso OBS Studio: configurando seu stream possui 237 minutos de vídeos, em um total de 51 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Stream em UX & Design, ou leia nossos artigos de UX & Design.
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