Olá, tudo bem? Seja bem-vindo ao curso sobre pontos fortes. O meu nome é Priscila Stuani e eu vou te acompanhar nessa jornada.
Lembrando que se você ainda não fez a primeira parte, eu recomendo que você faça, porque lá nós construímos vários raciocínios e nessa segunda página nós vamos concluir todas essas ideias. Pra você entender melhor qual a relação dos pontos fortes e pontos fracos que nós temos, eu recomendo que você faça isso. Mas se você já fez a primeira parte, continua aqui comigo, que agora você vai ver o que você vai aprender neste curso.
Nós vamos falar sobre pontos fortes que as empresas buscam, como que nós conseguimos lidar da melhor maneira possível com os fracassos que são inevitáveis; a importância da adaptabilidade; como nós conseguimos manter relações saudáveis com os nossos colegas; e também como nós podemos administrar as nossas fraquezas.
E nós vamos ver o poder do aprendizado, esse é um importante ponto forte que muitas empresas buscam, justamente porque cada vez mais nós precisamos fazer mais coisas em menos tempo e a quantidade de informação que nós precisamos absorver é muito grande. Então nós vamos ver como é que nós podemos utilizar isso ao nosso favor.
E ao final desse curso nós esperamos que você consiga praticar exercícios para desenvolver os seus pontos fortes; crie truques para administrar as suas fraquezas; estimule a sua capacidade de introspecção, ou seja, de olhar pra dentro de si e entender quais são os seus pontos fortes, quais são as fraquezas e como você pode criar um plano de ação pra administrar tudo isso.
Como você pode ser sempre a sua melhor versão e também desenvolver um plano de ação, porque senão não adianta nada nós fazermos todo esse processo, ver diversos exemplos através dos nossos personagens, se nós não praticarmos.
Se você ficou interessado, se você quer continuar nessa jornada em busca pelo desenvolvimento do seu autoconhecimento em relação aos seus pontos fortes, continua comigo no próximo vídeo, que já vai ter muita coisa interessante pra nós aprendermos.
Na primeira parte do curso nós falamos sobre qual é a relação que nós precisamos estabelecer entre os nossos pontos fortes e fracos. Como é que nós focamos? No que nós focamos? E ao concluir, nós percebemos que quanto mais nós conseguirmos potencializar os nossos pontos fortes e administrar os nossos pontos fracos, melhor vai ser para o nosso crescimento pessoal e desenvolvimento profissional.
Nós vimos diversos exemplos onde a Juliana e o Roberto precisaram se focar nesse processo de autoconhecimento introspectivo, onde eles começaram a trazer a consciência, quais são as habilidades que eles têm e o que eles precisam melhorar. Dá pra melhorar? Como é que eu melhoro? Aliás, quais são os meus pontos fortes e os meus pontos fracos?
Eu espero que você tenha conseguido responder essas questões através da primeira parte desse curso e agora nós vamos continuar falando sobre isso, mas de outra perspectiva. Você já parou para pensar sobre quais são os principais pontos fortes, as qualidades que os empregadores buscam nos profissionais?
Tudo o que nós vamos ver aqui vai ser muito importante, tanto pra quem está procurando emprego quanto pra aquela pessoa que já trabalha ou almeja uma posição de destaque, uma promoção e assim por diante.
E pra introduzir esse conteúdo, eu quero compartilhar com vocês uma entrevista muito interessante que o CEO do LinkedIn deu. Eu vou deixar o link disponível no material de apoio, você pode acessar lá, caso você queira ler o conteúdo todo, mas eu vou destacar aqui algumas coisas que me chamaram atenção.
Tem uma parte que ele fala "Skills, not degrees", ou seja, habilidades e não diplomas. A interpretação que eu faço dessa frase é que não é pra nós menosprezarmos o conhecimento técnico, afinal de contas, nós investimos nosso tempo, nossa atenção, o nosso dinheiro pra ter certificação, pra ter ali conhecimento técnico.
Mas imagina, eu, por exemplo, Priscila Stuani, eu sou uma PHD em Física Nuclear. Nossa, tenho lá vários certificados, sou reconhecida no mercado como uma técnica. No entanto, eu não consigo conversar com a minha equipe de trabalho, se alguém me questiona sobre alguma coisa eu já levo como uma ofensa.
Perceba que nós precisamos ter ali tudo muito bem equilibrado, porque senão nós só conhecemos a técnica, mas e o comportamental? Como que nós nos relacionamos com o outro? Como é que eu consigo identificar o que a empresa espera de mim e ver se eu tenho a ver com aquilo e como eu entrego isso pra ela? Como que eu faço que ela perceba que eu tenho aquela habilidade? Isso é importante nós destacarmos.
E aí ele falou sobre algumas competências que eles almejam, que eles esperam dos profissionais que vão trabalhar no LinkedIn, como, por exemplo, as pessoas precisam ter paixão pelo que elas fazem, precisam ter ética, perseverança, lealdade e o mindset de crescimento, ou seja, elas precisam ver uma oportunidade quando o cenário está muito comprometido.
Às vezes você fala: "nossa, não vai sair nada daquilo?", calma. O que eu posso fazer pra melhorar? Então perceba que essas características não são exclusivas de quem quer trabalhar no LinkedIn, não é verdade? No nosso relacionamento pessoal, muitas vezes nós vamos precisar desenvolver essas competências, justamente pra nós melhorarmos o nosso relacionamento com as pessoas ou com a nossa família, e assim por diante.
E aí nós chegamos num ponto que eu quero compartilhar com vocês, essas são as principais competências que o LinkedIn espera dos seus profissionais, mas e o mercado em geral? Será que tem alguma coisa que diga quais são?
Vou fazer aqui uma pesquisa, só a título de curiosidade. Vou colocar "principais habilidades profissionais". É bem genérico, é bem abrangente, mas a ideia é só nós vermos aqui. Aproximadamente mais de um milhão de resultados, ou seja, se eu fosse parar pra ler todos esses materiais pra fazer ali uma curadoria, bem provavelmente eu ia levar muito tempo pra entender, ver ali quais são as palavras, as competências que mais aparecem.
Mas como o objetivo desse curso é facilitar o nosso aprendizado e otimizar o nosso tempo, eu vou compartilhar algumas das principais competências que eu extraí desse livro, "Descubra seus pontos fortes".
E pra começar, eu quero te apresentar o Marcos. O Marcos é um profissional que vive o momento. Como assim? Ele é um cara que deixa as coisas acontecerem e tal, e aí pode ter uma pessoa que trabalha com ele que é extremamente metódica, a pessoa faz lista pra tudo.
Não é uma crítica às listas, mas nós precisamos entender também qual é a melhor ferramenta que nós podemos ter pra se organizar. Não é porque alguém diz que "faça listas" que todo mundo tem que fazer lista e quem não fizer lista está fora, não é um bom profissional, não vai entrar aqui, não. Nós precisamos também ter essa percepção de que pessoas são diferentes, portanto, elas têm diferentes maneiras de se organizar, de agir e assim por diante.
De repente alguém pode falar assim pra mim: "mas o Marcos não faz planos? Como que é? Se ele vive o momento, como é que acontece a coisa? A mágica?". Provavelmente ele faz planos, mas ele não se aborrece com os imprevistos. Por quê? Nós costumamos fazer listas, eu, por exemplo, sou adepta das listas já faz muitos anos, porque eu não consigo confiar na minha memória. Se eu falo que vou fazer alguma coisa e eu não anoto, a chance de eu esquecer é 1000%. Então eu, por exemplo, funciono muito bem com as listas.
Mas o que eu quero destacar aqui é que, por exemplo, coloquei lá na minha lista que eu precisava fazer dez tarefas, aí no dia eu fiz nove. Nossa, como assim? Faltou uma. Eu chego em casa super chateada, me martirizando porque, como assim? Onde já se viu eu deixar de fazer aquela tarefa? Então nós precisamos lidar com os imprevistos, porque eles vão acontecer.
E o resultado disso é que vai gerar essa flexibilidade. Não é que nós temos que aceitar tudo e apagar incêndio a todo o momento, mas nós precisamos ter essa flexibilidade pra saber que vão ter coisas que vão fugir do nosso controle. E a partir do momento onde eu estabeleço, eu crio essa flexibilidade, a minha produtividade pode ser maior, justamente em função daquela ideia de que nós sabemos que as coisas podem se transformar, podem mudar e assim por diante.
E qual é o ponto forte que nós conseguimos identificar nesse exemplo que eu falei sobre o Marcos? Adaptabilidade. Ela é fundamental, porque se nós acharmos que tudo vai sair como nós planejamos, a chance de nós estarmos enganados é muito grande, então se adaptar faz parte. Seja num jantar que você vai preparar pra alguém na sua casa, seja num projeto do seu trabalho e assim por diante. Adaptabilidade é uma característica que o mercado preza e muito.
Outra característica que o Marcos tem é que a frase "quando podemos começar?" é muito constante no dia a dia dele. Ele é uma pessoa que tem a mão na massa, ele não consegue só ficar atrás de uma mesa vendo as pessoas trabalharem, não. Ele quer fazer, ele quer acontecer, por quê? Ele acredita que só ação leva a execução.
Perceba que a atitude também é a sua melhor ferramenta de trabalho, e a atitude é muito bem vista pelo mercado profissional, afinal de contas, eu fico aqui, só no campo das ideias, "se nós fizéssemos", "pensei nisso" e não executo, como é que essa ideia fantástica, maravilhosa, vai se tornar real e vai trazer benefícios pra minha empresa? Vai trazer novos clientes e assim por diante? Então a atitude também é fundamental. Como é que vai a sua atitude aí? No seu trabalho?
E aí, quando o Marcos toma uma decisão e começa agir, esse é o resultado da pessoa que tem o quê? Atitude. E o resultado gera aprendizado. Nós só vamos aprender quando pusermos a mão na massa, quando nós tivermos uma ideia, testar e ver que não dá certo, não tem problema.
Eu entendo, as empresas não querem ter desperdício de recurso de tempo, recurso financeiro, mas isso faz parte do processo. Dificilmente alguém vai chegar com uma ideia pronta, "olha, o meu produto é esse, fantástico. Comprem", não. O aprendizado faz parte. E nós vemos que a atitude é uma importante ferramenta e que vai impulsionar toda essa ação.
Então aqui você já tem duas tarefas. Reflita sobre como vai a sua adaptabilidade e também a sua atitude.
Na primeira parte do curso nós tivemos várias situações onde os personagens tiveram que refletir sobre quais são os pontos fortes que eles têm.
E a Juliana, que foi uma das personagens, chegou a algumas conclusões. Ela possui um alto nível de carisma, de empatia e de comunicação. Carisma e empatia já foram abordados na primeira parte do curso. E sobre comunicação, caso você queira se aprofundar, nós temos um curso aqui específico pra você desenvolver, aprimorar essa habilidade.
Mas além do carisma, da empatia, adaptabilidade, da atitude, quais são os outros pontos fortes que o mercado fica de olho pra identificar nos profissionais que eles querem contratar ou desenvolver?
Pra nós entendermos melhor agora, eu quero te apresentar a Janaína. Ela acredita que as coisas precisam ser sempre organizadas e muito bem planejadas, mas nem sempre foi assim. A um tempo atrás a Janaína costumava ficar bem desesperada, porque a rotina dela era sempre apagar incêndio, era sempre fazer as coisas em última hora.
E nós entendemos, através de diversos exemplos que nós já vimos em outros cursos que nós temos da carreira, de soft skills, é que isso não é muito bom pra nós, porque nós ficamos com aquela ansiedade, nós ficamos com aquele desespero. E foi aí que ela começou a fazer os cursos da Alura e percebeu que existem maneiras de ela conseguir se organizar melhor.
A partir disso ela percebeu várias mudanças como, por exemplo, a organização dela. Ela tinha ali tudo muito bem planejado pra ela saber o que ela precisava fazer e quando precisava fazer. Outro benefício que ela percebeu a partir da organização, foi que ela começou a aproveitar melhor o tempo dela, pra fazer, inclusive, as coisas que ela mais gosta de fazer.
E por último, ela também melhorou a relação que ela tinha com as datas e com os prazos, visto que ela deixava tudo sempre pra última hora, tamanha quantidade de imprevistos que surgiam por falta dessa organização.
Nós percebemos que no caso da Janaína fez muito sentido pra ela ter essa rotina mais organizada, porque ela tinha um período, antes de ela ter esse auto conhecimento, em que as coisas não davam muito certo, e a partir dessa organização ela percebeu que tudo isso trouxe bons resultados.
Mas o que está por trás disso? A Janaína poderia começar a criar um tipo de lista, passava uma semana, "isso aqui não deu certo, vou mudar, vou criar outro método" e ela não chegaria a lugar nenhum, por quê? Porque não teve uma constância. Não é porque eu quero fazer algo que eu já tenha entendido a importância hoje, que amanhã necessariamente eu vou conseguir fazer, como o caso das listas.
Muitas vezes as pessoas criam listas e esquecem de ver as listas, esquecem de ver as suas agendas, e os resultados podem não ser tão bons quanto nós esperamos. Então o que nós percebemos? Que a organização e a ação são fundamentais pra fazer com que a Janaína tenha sucesso nas coisas que ela faz.
E tudo isso vai gerar uma sensação de controle na Janaína, por quê? Se ela sabe o que ela precisa fazer, considerando que vão ter imprevistos, mas ela já vai ter um jogo de cintura, flexibilidade pra conseguir lidar melhor com isso, ela vai entender melhor o que está acontecendo na situação e ela vai ter esse controle, então isso é importante.
Mas perceba que a disciplina é que está por trás de tudo isso, por quê? Se ela começa hoje a fazer um método pra se organizar e depois ela muda, quando ela vai ter a constância? Quando ela vai criar um hábito? Então a disciplina é a gasolina, é o combustível que faz com que ela mantenha essa rotina sempre organizada ou o mais próximo do que ela espera ter benefícios, ter sucesso nas coisas que ela faz.
Mas nem tudo é perfeito, a Janaína tem uma característica também que nós precisamos prestar um pouquinho de atenção, que ela tem um certo nível de impaciência com os erros, com os erros dela e com os erros das outras pessoas. Aqui fica um chamado, um alerta de cuidado, não tente controlar as pessoas. Porque por mais que a Janaína seja extremamente organizada, isso não significa que ela vai trabalhar apenas com pessoas organizadas ou que ela vai se relacionar com pessoas extremamente organizadas como ela.
Ela também precisa ter essa empatia, perceber que o outro tem o modo dele de ser, imagina se ela começa a trabalhar com o Marcos? Que geralmente deixa as coisas acontecerem, fluírem e ele vai fazendo as coisas dele? Poderia dar muito conflito.
Ela precisa entender que tentar controlar as outras pessoas não vai contribuir pra que ela construa bons relacionamentos e também pode acabar prejudicando o ponto forte dela, que é a disciplina, que é a organização e assim por diante. Nós precisamos entender que existe diferença entre disciplina e rigidez.
E nós entramos num outro alerta, que é cuidado com as cobranças, porque senão nós ficamos naquele looping de que eu tenho que fazer, eu não posso deixar de fazer isso, tem que sair tudo perfeito e às vezes não sai. Então mais uma vez, também, nós percebemos aqui a flexibilidade fazendo parte de todo esse processo.
Outra característica muito importante que a Janaína possui é que ela preza muito pela igualdade, ou seja, pra ela todas as pessoas têm que ter, na verdade, os mesmos direitos, serem cobradas pelas mesmas coisas, serem reconhecidas também e assim por diante. As pessoas funcionam melhor num ambiente estável, em que as regras sejam claras e aplicadas igualmente a todos, essa é uma das importantes características que a Janaína possui, por quê?
Ela costuma sempre dar o crédito pra quem merece. Imagina ela numa reunião onde ela está representando o time dela e ela tem um momento de falar uma ideia brilhante e já pensou se ela fala: "a gente estava pensando", quando na verdade foi alguém que trabalha com ela. Então a Janaína tem uma postura muito correta nesse sentido também, de querer fazer com que todo mundo participe do todo.
No momento onde ela está na reunião e ela tem a palavra, ela tem aquele momento pra falar, ela diz: "o Douglas, o designer que trabalha comigo, deu a seguinte ideia", então ela atribui isso.
E graças aos chefes que ela teve, ela aprendeu que a imparcialidade também é uma importante característica, um importante ponto forte que nós precisamos estimular, porque às vezes na ânsia de nós querermos fazer as coisas, ser reconhecido, sermos aceitos, nós podemos negligenciar essa questão de que a ideia foi do outro, mas eu que falei, então é minha. Perceba que também a imparcialidade faz parte desses pontos fortes que nós podemos desenvolver.
No caso da Janaína parece que deu muito certo, porque as pessoas confiam nela. Se ela vai participar de uma reunião ou se ela tem uma oportunidade de elogiar alguém, ela não pensa duas vezes, ela faz. E isso faz com que as pessoas admirem a sua postura, justamente porque nem todos são como ela, mas nesse aspecto a Janaína também está de parabéns.
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