Olá! Meu nome é Victorino Vila, e é um grande prazer ter você aqui conosco para este que será o primeiro curso da formação RedisDB. Desde já, agradecemos por dedicar seu tempo a este curso.
Audiodescrição: Victorino é uma pessoa de pele clara, cabelos curtos e brancos, barba e bigode grisalhos. Usa uma camiseta escura. Ao fundo, uma parede lisa iluminada em tons de azul.
Neste curso, vamos explorar o Redis, que é um banco de dados que utiliza a estrutura chave-valor para armazenamento de dados. Esse tipo de estrutura e banco tem se tornado cada vez mais popular como um banco de dados complementar a sistemas transacionais e gerenciais.
Para exemplificar o uso desse banco de dados, vamos iniciar um estudo de caso que será um sistema de agendamento de tarefas. Com esse exemplo prático, nosso objetivo é proporcionar o primeiro contato com o Redis, entendendo como ele funciona e como pode ser utilizado para armazenar e gerenciar informações de forma extremamente rápida e eficiente.
Primeiro, instalaremos o ambiente do curso e do Redis. Vamos começar preparando todo o ambiente para praticar tudo o que será ensinado durante as aulas.
Em seguida, vamos conhecer nosso estudo de caso. Vamos entender como funcionará nosso sistema de gerenciamento de tarefas e como o Redis, com sua estrutura, contribuirá para a construção desse sistema.
Após isso, navegaremos pelo banco Redis. Vamos aprender alguns conceitos fundamentais do banco e entender como funciona a estrutura de chave e valor. Em seguida, aprofundaremos esse assunto, explorando o banco e vendo como incluir, alterar e excluir tarefas dentro desse banco de dados.
Depois, abordaremos um assunto muito importante para o RedisDB: as estratégias para armazenamento de chaves. Vamos discutir as melhores práticas para a estrutura das chaves que representam a identificação das tarefas agendadas no banco de dados. Dedicaremos também um momento para tratar os acentos e os caracteres especiais dentro do RedisDB.
Além disso, vamos discutir como o RedisDB se posiciona no mercado atual. Ele está sendo amplamente adotado por diversas empresas, pois agrega valor aos sistemas existentes. Isso ocorre porque o RedisDB é um banco extremamente rápido, projetado para um propósito específico: adicionar eficiência à performance de outros sistemas que existem atualmente.
Profissionais que dominam o RedisDB terão grandes oportunidades no mercado, especialmente se souberem integrá-lo com outros sistemas e bancos de dados existentes nas empresas.
Estamos felizes em iniciar esta formação e esperamos que você nos acompanhe. Vamos começar o curso. Até o próximo video!
Este curso é sobre o RedisDB. Acreditamos que você não conhece ou nunca trabalhou com esse tipo de banco de dados. Portanto, precisamos instalar nosso ambiente de trabalho.
Diferente do que fazemos normalmente, onde incluímos o setup do curso nas atividades, vamos gravar um vídeo fazendo a instalação do ambiente, pois o RedisDB é um banco de dados que funciona apenas em ambiente Linux.
Sabemos que a maioria das pessoas tem à disposição uma máquina Windows, cujo sistema operacional não é Linux. Caso você não conheça esse sistema operacional, não se preocupe, pois veremos todos os comandos necessários para trabalhar tanto no RedisDB quanto no Linux.
Neste curso, também temos à disposição um computador pessoal com ambiente Windows. Nosso primeiro passo no vídeo será instalar uma instância Linux no ambiente Windows. Vamos usar o que chamamos de Windows Subsystem for Linux, ou WSL2.
O WSL2 é uma ferramenta que permite rodar distribuições Linux dentro do Windows sem a necessidade de criar máquinas virtuais completas. Este passo será fundamental para criar um ambiente compatível com o Redis.
Vamos começar a instalação. Ela terá vários passos.
Primeiramente, precisamos instalar a ferramenta Windows Terminal, na página da Microsoft Store. Vamos buscar "Microsoft Store" na barra de pesquisa do menu Iniciar e selecionar essa opção.
Na janela da loja, procuraremos por Windows Terminal, digitando apenas a palavra "Terminal". Entre os resultados, posicionaremos o cursor na opção "Windows Terminal" e clicaremos no botão "Adquirir", no canto superior direito.
Ele abrirá uma janela pedindo para fazer login em uma conta Microsoft, mas isso não importa. Podemos fechá-la. Na tela da opção "Windows Terminal", clicaremos no botão "Instalar" e ele começará a baixar e instalar o Windows Terminal.
Após esse processo, teremos o Windows Terminal instalado.
Outra coisa importante é verificar se o sistema operacional tem o Windows Subsystem for Linux habilitado. Nem toda instalação Windows tem essa parte habilitada.
Vamos verificar isso. No painel de controle, clicaremos na opção "Programas e Recursos". No parte superior esquerda da janela, clicaremos na opção "Ativar ou desativar recursos do Windows".
Na janela de recursos do windows, são listadas todas as opções instaladas na máquina, e uma delas será o Subsistema do Windows para Linux. No nosso caso, estava desmarcado. Se encontrar essa opção marcada, pode pular este passo.
Vamos marcar a caixa de seleção do Subsistema do Windows para Linux e clicar em OK, na parte inferior direita da janela. Ele pesquisará os arquivos necessários e aplicará a alteração, habilitando a opção selecionada.
Após concluir, é importante reiniciar a máquina para que essa configuração seja habilitada. Vamos clicar em "Reiniciar agora".
Após a reinicialização da máquina, abriremos novamente o Terminal como Administrador. Buscaremos o Terminal na barra de pesquisa do menu Iniciar, clicaremos nessa opção com o botão direito e selecionaremos "Executar como administrador".
Na tela do terminal, listaremos as versões Linux disponíveis, executando o seguinte comando:
wsl --list --online
Ele mostrará todas as versões disponíveis. Nós vamos baixar e instalar a versão Ubuntu-22.04 — não podemos escolher outra versão.
Para instalar esta versão, vamos utilizar o comando wsl --install
e colocar entre aspas duplas o nome da versão em que vamos trabalhar:
wsl --install
A instalação será inicializada e, dependendo da velocidade de internet e do ambiente, ela pode ser rápida ou não. No nosso caso, a instalação já foi concluída.
Após essa etapa, o Linux abrirá outra janela e solicitará a pessoa usuária que vamos utilizar. Vamos criar um login qualquer — por exemplo, "victor".
victor
Em seguida, definiremos uma senha para essa pessoa usuária e a repetiremos. Após digitar a senha duas vezes, estaremos no console do Linux.
Na janela anterior, ele exibirá uma mensagem importante:
As alterações só terão efeito após o sistema ser reiniciaado.
Para garantir que tudo funcione corretamente, vamos fechar o terminal e reiniciar a máquina para poder trabalhar com o Linux.
Após a nova reinicialização, entraremos novamente no terminal. Se executarmos o comando wsl -l -v
, veremos que temos registrado no Windows o Linux versão Ubuntu 22.04
, e ele está "Stopped", ou seja, não está ativo.
wsl -l -v
NAME | STATE | VERSION |
---|---|---|
Ubuntu-22.04 | Stopped | 2 |
Para ativá-lo, vamos clicar na seta que está na barra superior do terminal, à direita do título da aba, e escolher a opção "Ubuntu.22.04.5 LTS". Cuidado, pois podem haver outras versões instaladas ou registradas, mas devemos escolher a 22.04 — no caso do vídeo está mostrando 22.04.5, mas é a versão que acabamos de instalar.
Ele abrirá outra janela, e pode demorar um pouco. Após o carregamento dessa janela, estaremos dentro do ambiente Linux.
O que faremos agora é a atualização dessa versão, pois ela deve ter alguns upgrades (atualizações) a serem feitos. A primeira coisa que faremos é atualizar a lista de pacotes disponíveis nos repositórios do sistema.
Para atualizar essa lista, executaremos sudo apt-get update
, onde sudo
indica que executaremos como root:
sudo apt-get update
Esse comando não instala ou atualiza nenhum pacote, ele apenas sincroniza os índices de pacote para garantir que o sistema saiba quais são as versões mais recentes disponíveis para instalação ou atualização.
Ao executar esse comando, inseriremos a senha da pessoa usuária e aguardaremos um pouco. Após a sincronização, os índices dos pacotes estarão atualizados.
Podemos agora fazer os upgrades. Para isso, vamos rodar dois comandos ao mesmo tempo: sudo apt update
seguido de &&
para adicionar o próximo comando: sudo apt -y upgrade
.
sudo apt update && sudo apt -y upgrade
Ao executar, ele baixará e atualizará todos os pacotes mais atuais desse ambiente Linux em que estamos trabalhando. Esse processo pode demorar, dependendo da máquina.
Feito isso, terminamos a preparação para instalar o Redis. Vamos fazer isso no próximo vídeo.
Com o ambiente Ubuntu configurado no WSL2, podemos instalar o Redis. Vamos realizar a instalação pelo repositório oficial da ferramenta.
Para isso, na aba do Linux, utilizaremos o comando abaixo:
sudo apt-get install redis
Após isso, pressionaremos "Enter". O sistema perguntará se desejamos continuar, e confirmaremos que sim, digitando "Y". Em seguida, ele procederá com a instalação do Redis.
Vamos verificar qual é a versão do Redis que está em nossa máquina. Se inserirmos o comando redis-server --version
, veremos que a versão instalada é a 6.0.16.
redis-server --version
Redis server v=6.0.16
No entanto, esse comando que acabamos de executar instalou apenas a parte das ferramentas do cliente.
Agora, vamos instalar a parte do servidor. Utilizaremos o comando abaixo:
sudo apt-get install redis-server
Após pressionar "Enter", a instalação da parte do servidor será concluída.
Neste ponto, já temos o Redis instalado. No próximo vídeo, testaremos o acesso ao banco de dados Redis.
O curso REDIS: Sistema de Gerenciamento de Tarefas possui 123 minutos de vídeos, em um total de 50 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de NoSQL em Data Science, ou leia nossos artigos de Data Science.
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