Meu nome é Taís Hasobe, eu sou consultora e especialista em gestão de pessoas, e terei o prazer de ministrar este curso de Employer Branding, gestão da marca empregadora.
Neste curso, falaremos sobre esta nova estratégia que as organizações têm adotado para atrair e reter talentos, e que tem se mostrado uma excelente resposta para os dilemas de gestão de pessoas da nova economia.
Em tempos de disputa pelos melhores profissionais no mercado, ter uma marca empregadora forte pode ser decisivo para que um profissional escolha a sua empresa e não a da concorrência.
Atualmente os profissionais, eles querem muito mais do que um emprego, eles buscam propósito no que fazem e querem estar conectados àquilo que acreditam, isso muitas vezes é muito mais forte do que salários, cargos ou estabilidade na organização, e se mostra de forma muito mais destacada no chamados millennials, ou geração Y.
Que são aqueles profissionais que nasceram no final da década de oitenta e início dos anos 2000 e que atualmente constituem uma parcela significativa de colaboradores em uma organização, é por isso que as empresas precisam pensar em novas formas para atrair e reter talentos.
Vamos falar um pouquinho sobre como este nosso curso está estruturado, ele se destina a todas as pessoas que já trabalham e/ou tem interesse em conhecer um pouco mais sobre a temática de Employer Branding.
O que trataremos neste curso? Falaremos sobre o conceito de Employer Branding e como ele surgiu, passaremos por todas as etapas de implantação dessa estratégia em uma organização detalhando o passo a passo de cada uma delas.
Falaremos também sobre alguns fatores críticos de sucesso que são importantes de serem observados durante o processo de implantação para que você possa evitar possíveis riscos e armadilhas. E por fim, traremos também alguns cases e boas práticas, afinal, aprender com quem já fez traz ganhos na implantação.
E quais são os benefícios? Este curso, ele irá proporcionar o aprendizado de conceitos e práticas deste tema que ainda é relativamente novo nas organizações. O Employer Branding, ele também ajuda a aprimorar o seu processo de recrutamento e seleção, aumentando a quantidade de candidatos, melhorando a qualidade destes e reduzindo o custo de recrutamento e seleção.
O Employer Branding também, ele ajuda a aumentar a produtividade dos funcionários, tudo isso faz com que essa estratégia, ela impacte positivamente nos resultados de negócios da sua organização.
Ao final, eu espero que eu possa contribuir para o seu desenvolvimento e crescimento como profissional. Na construção de um conhecimento que seja bastante prático e bastante aplicável no seu dia a dia. E se você é um estudante, eu espero que eu possa lhe ajudar em uma melhor preparação para a sua entrada no mercado de trabalho.
Projeto de conclusão de cursos. A Alura, visando o compromisso com o aprendizado do aluno e com sua interação imediata com o conhecimento adquirido, sempre propõe em seus cursos a elaboração de um projeto de conclusão de curso para que o aluno possa ir aplicando de forma gradual os conhecimentos que ele vai adquirindo ao longo das aulas.
Para este curso, a nossa proposta é que você desenhe um processo para implantação de uma estratégia de Employer Branding, você deverá escolher uma empresa que pode ser a sua ou alguma empresa que você conheça razoavelmente bem, e irá desenhar então um plano de implementação dessa estratégia de Employer Branding.
Vale destacar que este projeto, ele deverá ser apresentado tendo por ótica a elaboração de uma apresentação executiva para o diretor de RH de sua empresa, além de praticar os conhecimentos adquiridos, você também sairá daqui com uma boa base para fazer uma apresentação em sua organização.
Ao longo das aulas, eu irei lhe trazendo atividades que irão lhe dar suporte para a elaboração deste projeto, bem como trazendo alguns exemplos de situações do dia a dia. Se você é um estudante, ou se porventura você não tem nenhum projeto desses em sua organização neste momento, não tem problema, você poderá escolher uma empresa que você conheça razoavelmente bem e poderá ir desenvolvendo o seu projeto simulando os aspectos necessários.
Tenho certeza de que o resultado será bastante satisfatório e você sairá daqui com uma boa bagagem para discutir e implantar essa temática de Employer Branding na sua organização.
Então é isso pessoal, vamos começar? Eu te vejo então no próximo vídeo. Ótimos estudos.
Nesta aula falaremos sobre contexto de transformação pelo qual o mundo, as organizações e o RH têm passado.
Vamos falar sobre a Quarta Revolução Industrial, este é um termo que foi criado por Klaus Schwab, diretor do fórum econômico mundial e autor do livro A quarta Revolução Industrial.
Este livro foi publicado em janeiro de 2016, trata-se, portanto, de um tema ainda relativamente novo. A industrialização atingiu uma quarta fase que impactará de forma significativa o modo como trabalhamos, como vivemos, e como nos relacionamos. Vamos relembrar rapidamente quais foram as revoluções industriais que o mundo já vivenciou.
A Primeira Revolução Industrial aconteceu por volta dos anos 1700 e foi marcada pela introdução das máquinas a vapor e pelo uso de carvão e de ferro, ela acelerou todo um processo que era feito de forma bastante manual e elevou os índices de produção até então nunca vistos e levou a Inglaterra ao status de potência mundial, por permitir que ela produzisse de forma muito mais rápida e barata.
A Segunda Revolução Industrial aconteceu por volta dos anos 1800 e foi marcada pelo surgimento da eletricidade, da química e do petróleo. Houve uma massificação da produção, e nessa época, novas tecnologias surgiram, como os refrigeradores, os telefones e o avião.
A Terceira Revolução Industrial aconteceu por volta dos anos 1900, e a informação tornou-se a principal matéria-prima da indústria. Nessa época surgiram os primeiros computadores, e a velocidade das mudanças começou a aumentar de forma significativa, houve avanços em todas as áreas de conhecimento.
E a Quarta Revolução Industrial está começando, ela é marcada pela convergência de várias tecnologias, e traz novas formas de se relacionar e de consumir produtos e serviços. Novos empregos estão surgindo, e ocupações tradicionais estão começando a desaparecer. Ainda é muito cedo para se prever todos os impactos que essa mudança trará, mas podemos dizer que trata-se de uma mudança de paradigmas e não apenas mais uma etapa de um desenvolvimento tecnológico.
A transformação digital já é realidade, é importante dizer que transformação digital não é uma adoção massiva de tecnologias e não se trata também de criar uma fanpage, um blog corporativo ou digitalizar todos os seus processos.
A transformação digital é uma revolução no mundo dos negócios, onde a tecnologia possui um papel essencial para garantir que as empresas possam sobreviver neste novo mundo dentro das novas regras do jogo, ela impacta de forma significa a sociedade, afinal, as coisas ficaram muito mais rápidas e temos um volume de informações e de dados como nunca tivemos antes, isso traz uma nova mudança de comportamento na sociedade, afinal, as pessoas ficaram mais exigentes, a nossa vida ficou mais fácil com produtos e serviços digitais.
E a chamada geração Y que já nasceu dentro de uma realidade tecnológica, demanda por serviços e produtos digitais, porém a transformação digital traz novos desafios para as organizações, muitas delas digitalizaram todos os seus processos sem se preocupar com a experiência do usuário e em como isso afetaria todo seu processo de compra, vamos tomar como exemplo o chamado chatbots que muitas organizações adotaram dentro dos seus processos de atendimento.
Você já foi atendido por um desses robozinhos? Como que foi a sua experiência? Será que todas as pessoas que passam por este atendimento realmente gostam disso ou tratou-se de mais um modismo ou uma forma de reduzir custos que as empresas adotaram? É por isso que é muito importante ter em mente que a transformação digital exige uma mudança profunda na forma de operar processos, pessoas e tecnologia.
Este é o tripé de sucesso em qualquer mudança organizacional, e tudo isso traz o que as organizações têm chamado de mundo VUCA, que é o novo normal das organizações. Embora seja um termo ainda relativamente novo no ambiente corporativo, esse termo surgiu nos anos 90, dentro do ambiente Militar dos Estados Unidos e ele era usado para explicar o mundo pós-guerra fria, no entanto, ele se adapta perfeitamente ao cenário de negócios que estamos vivendo.
E o que significam essas letras? V vem de volátil, o volume de mudanças que temos acompanhado é cada vez maior, e elas tem acontecido de forma cada vez mais rápida, o que torna muito difícil a previsão de cenários, afinal, não existe mais um caminho estruturado, um caminho linear para que possamos fazer planejamento como fazíamos antigamente.
U de uncertain em inglês, incerto em português. Como falamos anteriormente, temos um volume de informações muito grandes disponíveis para todos nós, porém elas por si só não garantem uma previsibilidade, afinal, as mudanças são cada vez mais constantes e disruptivas, e elas exigem uma nova forma de pensar, as certezas de hoje já não garantem mais o futuro.
C de complexo, a tecnologia, a conectividade e a interdependência tornam os ambientes de negócios cada vez mais complexos, tudo está relacionado, e há um grande risco em tomar decisões de forma independente sem considerar todos os impactos que são relacionados a ela.
E por fim, A de ambíguo, o volume de dados existentes atualmente é muito grande, e isso traz várias formas para se analisar cenários. Todos os cenários aceitam atualmente mais de uma possibilidade, as perguntas muitas vezes aceitam mais de uma resposta, e isso tudo traz um sentimento, um ambiente de muita incerteza, de muita insegurança, não existe mais um isso ou aquilo.
Segundo Chuck Robbins que é o CEO da Cisco, até 2025 40% das empresas que estão no ranking da Fortune 500 podem desaparecer devido a sua incapacidade de se adaptarem a este novo mundo, isso nos traz uma ideia de todos os impactos que o mundo VUCA traz para as organizações, e é neste cenário que elas precisam aprender a se reinventar para poderem sobreviver.
Nossa aula termina aqui. Na próxima aula, falaremos sobre uma habilidade muito importante para a sobrevivência dentro dessa nova realidade que é o Mindset Ágil, nos vemos então na próxima aula.
Na aula anterior, falamos sobre o contexto de transformação pelo qual as organizações vêm passando, nesta aula falaremos sobre uma habilidade fundamental para a sobrevivência tanto das organizações quanto das pessoas, que é o Mindset Ágil.
Mas afinal, o que é Mindset? Segundo Daniel Goleman, autor do livro Inteligência Emocional, Mindset é a forma como enxergamos o mundo, é a forma como organizamos e damos sentido às nossas experiências. Ainda segundo o autor, todos os nossos comportamentos são direcionados e condicionados pelos nossos Mindsets, é a partir deles que fazemos as nossas interpretações e os nossos julgamentos, construímos as nossas atitudes e formamos as nossas crenças.
Podemos dizer que cada pessoa possui seu próprio Mindset, já que ele é formado por tudo que acontece à sua volta, é por isso que as nossas ações e atitudes vão mudando ao longo da vida.
Vamos falar um pouquinho sobre características então de um Mindset Ágil. É muito comum em processos de transformação ágil encontrarmos excelentes empresas e pessoas que são ótimas executoras de prática, isso porque no geral somos muito bons em seguir receitas, rodar um Kanban, rodar o Scrum, seguir os ritos de uma determinada metodologia.
Mas será que só fazendo isso conseguiremos atingir todos os benefícios da agilidade? A resposta é não, e por que? A agilidade não está somente nos frameworks, nas metodologias e nas ferramentas, mas principalmente nos modelos mentais que vão direcionar os nossos comportamentos para que possamos adotar novas formas de trabalho.
Vamos citar algumas características então desse Mindset Ágil. O primeiro deles é a cultura do crescimento, no Mindset Ágil, o objetivo é aprender, e não somente nos moldes tradicionais, mas principalmente pelas experiências, pelos erros e pelos fracassos do dia a dia.
Metas claras. Ter metas claras é fundamental para que a equipe tenha uma direção clara de onde deve seguir, para que possa concentrar seus esforços, se organizar e se auto gerenciarem.
Erros são excelentes oportunidades de melhoria, para que os ciclos curtos aconteçam, é importante errar cedo para retomar cedo. Erros devem ser vistos como excelentes oportunidades para aprendizado e não como algo a ser punido.
Esforço e prática para ter excelência. É importante dizer que qualquer habilidade pode ser desenvolvida, desde que haja um esforço e muita prática, somente assim se chega a altos níveis de excelência.
E resiliência. No Mindset Ágil, é fundamental a capacidade de fazer, errar, aprender e retomar rápido, esse ciclo será cada vez mais constante e por isso desenvolver essa habilidade é fundamental.
Vamos trazer então algumas atitudes para que você possa praticar agilidade, a primeira delas é: seja mais flexível. É importante que você tenha consciência de que nem tudo o que foi planejado se tornará realidade, é preciso que os projetos, eles tenham um desenho inicial, mas é preciso também ter flexibilidade para pensar em alternativas quando surge um problema ou uma ideia nova.
Priorize. Uma das regras para ajudar a priorizar aquilo que deve ser feito primeiro no projeto, é a clássica regra de Pareto. Em projetos geralmente 80% do seu valor está concentrado em somente 20% das funcionalidades, para que você possa identificar e extrair o máximo valor de seu trabalho, identifique aquelas atividades que vão gerar o maior valor e que são mais fáceis de fazer.
Reduza o desperdício. No Mindset Ágil, um dos fundamentos é reduzir hábitos que acabam drenando a produtividade, isso tem a ver com aquele famoso mito da multitarefa, o excesso de trabalho causado pelo estabelecimento de metas irreais, e burocracias muitas vezes sem sentido.
É muito melhor que você se concentre em fazer uma atividade de cada vez, que você defina objetivos alcançáveis, e se organize para realizar o seu trabalho sem extrapolar a sua jornada. Lembrando que atualmente muitas vezes a hora extra é vista muito mais como sinônimo de ineficiência do que de reconhecimento.
Coopere mais e discute menos. Lembra-se de Michael Jordan, o astro do basquete americano que ficou imortalizado pela suas enterradas? Pois bem, analisando as estatísticas do Dream Team que foi aquele time de basquete que se consagrou campeão nas Olimpíadas de Barcelona de 92, o que eles identificaram é que Michael Jordan foi também o atleta que mais deu assistência aos seus colegas.
Ou seja, mesmo que você seja um profissional de destacada competência, para que todo o trabalho tenha um resultado de sucesso, é importante que você auxilie o restante do time para ganhar a partida.
E reavalie. Tanto o seu trabalho quanto os seus colegas, e com frequência. Os times ágeis organizam seus trabalhos em etapas curtas, para que ao final eles possam identificar e analisar tanto os resultados como também a maneira como o processo foi feito, para que eles vejam aquilo que deu certo e também identifiquem o que pode ser melhorado.
Mas muito cuidado, para que este processo funcione é preciso que haja um feedback prepositivo e não um processo em achar culpados, é preciso que os times, eles tenham a consciência de uma responsabilização coletiva, e que tenham inteligência emocional também para lidar com questões incômodas. É preciso também que os times tenham maturidade para aceitar críticas sem ficar em posições defensivas.
E finalizamos o nosso vídeo aqui, na próxima aula falaremos sobre o novo papel que o RH deve desempenhar dentro desse novo contexto de transformação. Nos vemos lá então.
O curso RH Ágil: Employer Branding possui 139 minutos de vídeos, em um total de 55 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Gestão de Pessoas em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.
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