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RH na Educação Corporativa: visualizando novos paradigmas

Educação Corporativa - Apresentação

Olá, boas-vindas ao nosso curso de RH na Educação Corporativa! Meu nome é Priscila Stuani e o meu papel é te acompanhar na sua jornada de aprendizagem.

Este curso foi criado especialmente para profissionais que atuam com:

Esperamos que você tenha vários aprendizados neste curso, como:

Lembre-se: ao se matricular neste curso, você terá acesso ao nosso fórum e ao nosso canal no Discord, onde pode compartilhar dúvidas e experiências.

Faça também as suas anotações, crie seu material de consulta e tenha essas informações à mão para quando precisar. É importante também reservar alguns minutos do seu dia para se dedicar a este curso.

Se você tem interesse em saber como promover a educação corporativa na sua organização, continue comigo no próximo vídeo!

Educação Corporativa - Mundo Vuca x Mundo Bani

Boas-vindas ao nosso curso de RH na Educação Corporativa! Para nos ajudar a entender melhor como lidar com esse complexo universo, vamos conhecer a Ana, a personagem cuja jornada vamos acompanhar.

A Ana atua no RH da ByteBank e é responsável por fazer a implementação da educação corporativa nessa empresa. Como era de se esperar, ela terá vários desafios.

Cenário atual

Falando em desafios, é importante conhecermos o cenário atual em que a Ana se insere.

Em resumo, ela está em um momento em que precisará tomar várias decisões e descobrir como trazer seus aprendizados para a ByteBank. Ela terá muitas dúvidas e incertezas, mas isso faz parte do aprendizado, principalmente quando começamos a trabalhar em uma nova área de atuação.

Para entendermos como esse contexto se faz presente tanto no trabalho da Ana quanto no nosso, precisamos falar do Mundo VUCA. Você já ouviu falar?

O que é o Mundo VUCA?

VUCA é um acrônimo para dizer que vivemos em um mundo:

Mas quais são os efeitos que esse Mundo VUCA pode trazer para a nossa vida?

Mundo Vuca: como impacta as nossas vidas

As principais mudanças trazidas pelo Mundo VUCA são:

Porém, assim como todas as pessoas no mercado de trabalho, a Ana teve um desafio particular: a pandemia de covid-19 e a transição entre o Mundo VUCA e o Mundo BANI.

O que é o Mundo BANI?

O termo foi cunhado pelo antropólogo norte-americano Jamais Cascio e se tornou conhecido em 2020, diante do colapso mundial causado pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Mundo BANI no contexto das organizações

Se a Ana achava o Mundo VUCA complicado, vamos ver quais os efeitos do Mundo BANI no nosso cotidiano profissional:

Fragilidade

Estamos trabalhando em um contexto de fragilidade, ou seja, as empresas estão mais expostas a riscos e, a partir dessa percepção, a busca por antecipá-los tende a ser cada vez maior.

Então, ter isso em mente é fundamental para nos adaptarmos a esse mundo que se transforma a todo instante.

Ansiedade

A consciência do quanto estamos frágeis gera ansiedade e isso impacta as pessoas e empresas. Ficamos em um estado de alerta constante e isso produz efeitos sobre a maneira como nos relacionamos com o nosso trabalho e com as pessoas. Por isso, temos um senso de urgência cada vez maior.

Você reparou que provavelmente na sua organização os projetos são cada vez mais complexos e os prazos para entrega, menores? As pessoas estão tendo que administrar tudo isso.

Não linearidade

A ideia de linha de tempo e continuidade é um pouco utópica no Mundo BANI. Nesse sentido, os planejamentos detalhados e de longo prazo são afetados.

Quantas vezes não fazemos uma reunião de planejamento anual e as coisas deixam de fazer sentido muito rapidamente? Assim, saber planejar pensando em prazos menores também é uma característica imposta pelo Mundo BANI em que vivemos.

Incompreensibilidade

Essa característica corresponde à existência de informações diferentes e, às vezes, contraditórias sobre um mesmo assunto. Isso faz com que as pessoas fiquem sem uma referência segura para decidir o que fazer.

Por isso, a Ana terá muitos desafios ao lidar com essas questões. Nesse contexto, a educação corporativa precisa contribuir para que as pessoas tenham uma referência do que fazer, como fazer e para onde ir.

Fatores relacionados ao Mundo BANI endereçam a forma com que os indivíduos se comportam em relação aos novos acontecimentos. É importante entendermos o contexto em que vivemos porque, do contrário, a Ana terá a impressão de que isso só acontece com ela.

Por exemplo: três meses após fazer o planejamento de começo de ano, ela já percebeu que deveria ter feito ajustes ou mudanças no rumo das coisas. Mas isso não é exclusividade da Ana: todos e todas nós temos essa sensação em algum momento do nosso cotidiano.

Por isso, habilidades comportamentais como a resiliência e a empatia devem se tornar cada vez mais importantes para lidar com cenários complexos e frágeis.

Além da resiliência e da empatia, eu também quero acrescentar a flexibilidade e a adaptabilidade. A Ana perceberá que, no decorrer da sua trajetória, muitos planos precisarão ser adaptados e flexibilizados. É importante ter consciência disso porque você também precisará se adaptar em algum momento.

A busca por capacitação e tecnologias que previnam falhas também deve ser valorizada. Isso nos ajuda a reduzir a ansiedade, visto que ficamos inseguros e sem saber o que pode acontecer no futuro. O que é estratégico hoje, pode não ser mais amanhã. Esse estado de alerta constante nos deixa cansados e cansadas.

Mas fique tranquilo ou tranquila porque vamos ajudar a Ana em sua jornada! Espero que, com essas situações, você possa aplicar o que vamos aprender no seu dia a dia e facilitar o seu trabalho.

Educação Corporativa - A solução é a educação

Vamos falar dos principais desafios que a Ana já percebeu na sua trajetória?

Desafios

Na sua área de atuação, esses desafios são uma realidade? Ou seus problemas são outros? Lembrando que você pode compartilhar a sua experiência com a gente por meio do nosso canal no Discord e pelo fórum.

Aumento da produtividade

Precisamos perceber quais os impactos da produtividade nos indicadores de gestão, os quais a Ana também precisa ficar atenta. São eles:

Imagine que um grupo de trabalho tem uma certa dificuldade e pediu um curso ou workshop específico para desenvolver uma competência ou habilidade. Existe algum registro da evolução das pessoas após participarem dessa formação, por exemplo?

Nesse caso, seria possível buscar a comprovação de que a imersão contribuiu para melhorar a qualidade da entrega de uma equipe. Em outras palavras, o curso reduziu erros que antes eram recorrentes. Este pode ser um indicativo de que essa ação fez sentido para o grupo.

Uma questão analisada com muito cuidado pelas organizações é a do desperdício, seja de tempo ou de recursos. Assim, nossos(as) clientes ficarão mais satisfeitos(as) e nós teremos menos retrabalho se tivermos uma boa qualidade das entregas, formos comprometidos com os prazos, apresentarmos menos falhas e reduzirmos os custos operacionais.

Além disso, esses fatores reunidos contribuirão para um alto volume de vendas. Estes são os impactos dos indicadores de gestão nos quais a Ana se baseia.

Atração e retenção de talentos

Nesse tópico, é importante falarmos da rotatividade de profissionais. Antigamente, no tempo dos meus pais e avós, era natural uma pessoa entrar em uma empresa ocupando um cargo de nível júnior e ir alcançando outras oportunidades até chegar a cargos de chefia ou gerência.

Hoje, essa realidade mudou. Recrutadores(as) também veem com bons olhos pessoas que trabalharam em projetos pontuais porque isso sugere que elas são profissionais que buscam sempre novas oportunidades.

Do ponto de vista da organização, é importante que essas pessoas permaneçam em suas funções pelo investimento já feito pela empresa e também para garantir a manutenção da cultura da mesma.

Do ponto de vista da área de treinamentos e educação corporativa, a alta rotatividade faz com que haja perda de profissionais com qualificação. Além disso, a falta de engajamento também pode fazer com que as pessoas optem por participar de outros projetos.

Também precisamos ter atenção à questão da identificação com a cultura organizacional. Durante um processo seletivo, identificamos o chamado fit cultural, ou seja, atestamos a aderência do perfil daquela pessoa à cultura da empresa.

Porém, com o tempo, as culturas mudam ou mesmo a primeira impressão da pessoa contratada não se consolida na prática. Isso também pode levar à rotatividade.

Processos mais eficientes

É necessário fazer uma análise detalhada dos processos. Nesse contexto, precisaremos identificar:

Os gargalos são tipicamente as etapas de um processo em que o trabalho fica "travado", lento. Olhar para essas questões faz com que a Ana consiga pensar alternativas para apoiar as lideranças das equipes e seus profissionais. Consequentemente, ela poderá ajudar a diminuir ou eliminar os possíveis gargalos.

Já as operações críticas são aquelas atividades que não podem ser interrompidas sem haver um custo à empresa. Como a Ana costuma lidar com essas atividades?

Por fim, sabemos que o nosso trabalho é atravessado por atividades diferentes: algumas que gostamos de fazer e outras, nem tanto. É importante nos atentarmos a essas atividades porque, como dissemos na explicação do Mundo BANI, o que fez sentido ontem pode já não fazer hoje. Com essa perspectiva, podemos ficar mais engajados nas nossas iniciativas e focar no que realmente importa.

Imagem e reputação

Para falar de imagem e reputação, precisamos citar as equipes de alta performance. Elas são grupos que reforçam a imagem e reputação da empresa: são times engajados, com uma visão acertada sobre o que o mercado demanda e o que a empresa pode oferecer.

A entrega de valor, por outro lado, é subjetiva. O conceito de "valor" para a Ana é diferente do mesmo conceito aplicado a outra área. Por isso, é importante definir com a liderança e a equipe o significado de "entregar valor".

Na maioria das vezes, entregamos valor é quando conseguimos fazer com que o produto ou serviço chegue ao(à) usuário(a) final sem erros. Do contrário, a pessoa terá que entrar em contato ou voltar à loja para fazer alguma correção.

Reflita: no seu contexto, o que é entrega de valor?

Quando deixamos todas as pessoas na mesma página sobre esse conceito, conseguimos mais facilmente focar em um mesmo objetivo.

Por fim, por mais que os projetos sejam complexos e os prazos menores, existe um grau de confiança em uma equipe de alta performance. E tudo isso precisa ser estimulado.

Nesse momento, a Ana chega à conclusão de que a educação é a resposta para lidar com todas essas questões.

A educação no cenário atual

Estamos falando de habilidades necessárias que estão se transformando: o que fazemos nesse contexto? Como a Ana pode impulsionar o aprendizado das pessoas? Lembrando que aprendizagem difere de educação formal.

Além disso, educar pessoas para exercerem a mesma função durante toda a vida não faz mais sentido. Hoje, temos um arcabouço de habilidades e competências mínimas para desempenhar as nossas atividades cotidianas. Assim, enquanto o Mundo BANI vai se modificando, temos facilidade em aprender.

Nesse sentido, é importante lembrarmos do lifelong learning.

Lifelong Learning

O termo vem do inglês e quer dizer "aprendizado ao longo da vida". Esse aprendizado precisa ser flexível, diverso e disponível em diferentes momentos em lugares.

A Ana precisa estar atenta a isso porque, se precisar organizar um curso presencial, por exemplo, isso terá o seu valor, mas nem sempre será possível incentivar as pessoas a desenvolverem uma nova competência. O lifelong learning veio para nos ajudar nesse processo. Dentre seus pilares, estão:

Quando todos esses pilares agem de forma conjunta, conseguimos promover o lifelong learning e as pessoas aprendem com mais qualidade.

Benefícios

Alguns dos benefícios do lifelong learning são:

Só pelo fato de entendermos que o Mundo BANI não produz efeitos individuais, mas coletivos, já começamos a nos atentar ao nosso contexto e a nos preparar para as transformações que virão.

Isso pode gerar um maior retorno financeiro tanto para a organização quanto para o indivíduo, que conseguirá desenvolver o que precisa para desempenhar suas atividades.

As pessoas também melhoram como líderes porque aprendem a se adaptar de forma rápida às mudanças.

Por fim, o lifelong learning promove a satisfação da pessoa consigo mesma. Às vezes, a Ana sente que trabalhou tanto, mas, ao mesmo tempo, não fez quase nada. O lifelong learning nos ajuda a ficarmos mais satisfeitos(as) porque conseguimos constatar a aplicabilidade daquilo que aprendemos no nosso cotidiano.

Sobre o curso RH na Educação Corporativa: visualizando novos paradigmas

O curso RH na Educação Corporativa: visualizando novos paradigmas possui 97 minutos de vídeos, em um total de 44 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Gestão de Pessoas em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.

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