Olá, meu nome é Amanda Machado e dou as boas-vindas ao nosso curso de Implementação de Novas Tecnologias Pensando no RH.
Audiodescrição: Amanda é uma mulher branca, de cabelos cacheados e castanhos, e utiliza óculos. Ela veste uma camiseta azul-marinho e um colar prateado.
Sou Coordenadora de Pesquisa e Inteligência Artificial na Senior Sistemas e estarei junto com vocês nesta jornada de aprendizado. Vamos discutir como é a implementação de uma nova tecnologia no mundo corporativo, trazendo um enfoque prático. Abordaremos metodologias ágeis como Design Thinking e também Lean UX, de maneira prática e aplicável, além de apresentar exemplos de tecnologias que podem ser aplicadas em um caso específico, como Avaliação de Desempenho e Plano de Carreira.
Utilizaremos tanto o ChatGPT, já conhecido por muitos, quanto uma ferramenta intuitiva e interessante, o Pipefy. Este curso é para quem deseja entender como funciona o processo de implementação de uma nova tecnologia, como a Inteligência Artificial, e qual é o papel do RH nesse processo.
Para me ajudar durante o curso, contarei com a presença da instrutora Ana Ribeiro.
Audiodescrição: Ana é uma mulher de pele parda, com olhos e cabelos castanhos. Seu cabelo é longo, está usando óculos de armação preta e uma blusa verde.
Meu nome é Ana Ribeiro e vim colaborar com este curso para falar sobre as demandas que o RH apresenta de fato e como a Inteligência Artificial pode ajudar a otimizar esse trabalho, gerando mais valor e inovação para a organização. Juntas, preparamos uma série de práticas para que vocês consigam utilizá-las no dia a dia e já vejam os resultados da Inteligência Artificial aplicada nos processos necessários.
Estou animada para iniciar esta jornada e espero vocês em breve na primeira aula. Vamos lá?
Agora que aprendemos um pouco mais sobre o que é inteligência artificial e as capacidades dessa tecnologia, vamos ver qual é o papel do RH na criação de um ferramental de inteligência artificial para apoiar na produtividade e na eficiência no dia a dia.
Pensando nessa transformação tecnológica, quem liderará no futuro do RH? Será o próprio RH ou os times técnicos? Sabemos que adotar inteligência artificial é uma escolha estratégica, tanto no presente quanto no futuro. Será que seremos o RH usuário ou o RH desenvolvedor? Por usuário, entendemos aquele que se serve de algo, que desfruta das suas habilidades, ou seja, que tem algo pronto e está usufruindo daquilo. Por desenvolvedor, entendemos aquele que desenvolve, que faz evoluir, ou seja, o RH que está junto na construção de uma ferramenta.
Olhando para o RH como usuário, precisamos nos fazer algumas perguntas, como: quem é o nosso fornecedor de HCM? Precisamos conhecê-lo e entender o que ele tem de inteligência artificial para tornar nossa vida mais fácil como RH. Também precisamos provocar a evolução dessa ferramenta, pensando no quanto ela nos traz de produtividade e no quanto ainda pode trazer, considerando uma evolução em aspectos que fazem sentido para nós e nossas atividades.
Aprofundando um pouco mais sobre o que há de inteligência artificial para facilitar nossa vida com um provedor que já possui alguma IA pronta, precisamos olhar para o catálogo dele. Devemos entender o que ele tem pronto, o que já foi feito e o que está disponível para utilizar dentro do HCM que faça sentido para as atividades que já desenvolvemos. Além disso, precisamos olhar para dentro, identificar nossas dores e entender como elas se encaixam nas ferramentas disponíveis. Algumas ferramentas podem ser generalistas, mas ainda assim úteis para nossas necessidades específicas.
Por exemplo, podemos ter uma ferramenta para sumarizar textos, que é genérica e pode ser utilizada em várias áreas. No entanto, ao considerar nossas necessidades, podemos ter a necessidade de sumarizar diferenças entre contratos, por exemplo. Assim, podemos aproveitar essas soluções mais genéricas para resolver problemas específicos.
Para analisar a evolução e a produtividade do uso dessas ferramentas, é necessário medir o quanto conseguimos aderir a elas no nosso dia a dia. Isso nos permitirá identificar possíveis evoluções, tanto na qualidade das respostas quanto na automação de outras tarefas ou na combinação de habilidades.
Para mensurar a produtividade, podemos comparar o tempo de execução de processos com e sem o uso de inteligência artificial. Podemos analisar três aspectos diferentes, que são aplicáveis a quase todos os usos da inteligência artificial em qualquer atividade:
Comparar um processo feito com inteligência artificial com o mesmo processo feito manualmente, avaliando a similaridade dos resultados. Por exemplo, comparar uma descrição de vaga gerada por inteligência artificial com uma escrita por um analista de recrutamento.
Comparar o tempo de execução de um processo com e sem inteligência artificial. Por exemplo, quanto tempo leva para gerar uma descrição de vaga com inteligência artificial em comparação com o tempo necessário para um analista de recrutamento fazê-lo manualmente.
Analisar processos novos que surgiram com a inteligência artificial, como a publicação automática de vagas. Nesse caso, devemos considerar o tempo ideal para realizar esse processo utilizando inteligência artificial e avaliar a qualidade do que foi gerado.
Por que deveríamos utilizar um fornecedor inteligente ou ser usuários dessa solução? Primeiramente, não precisamos de uma equipe técnica qualificada, pois o fornecedor já possui essa equipe. Eles já desenvolveram, validaram e evoluíram a solução de inteligência artificial, tornando-a pronta para uso. Assim, não é necessário um investimento inicial ou o esforço de montar uma equipe técnica interna para desenvolver ferramentas de inteligência artificial.
Além disso, conseguimos utilizar a solução mais rapidamente, pois não precisamos passar pelo processo de criação, prototipação e validação. Podemos começar a utilizá-la assim que desejarmos, pois está disponível no catálogo do fornecedor. No dia zero, já podemos utilizá-la e ter uma noção do quanto ela pode nos ajudar.
Quando assumimos o papel de RH como pessoas desenvolvedoras para desenvolver e evoluir uma ferramenta de inteligência, estamos olhando para um RH mais provocativo. É necessário refletir sobre quais atividades demandam tempo ou geram um esforço significativo do ponto de vista do RH. Isso ocorre porque todo projeto precisa começar com um problema, e quem traz esse problema é a pessoa profissional do negócio, que vivencia isso diariamente. Não é a pessoa técnica que vai identificar quais atividades ou processos do RH podem ser automatizados por inteligência artificial.
O RH não precisa entender profundamente o que é inteligência artificial para saber qual processo pode ser otimizado, mas pode identificar suas dores. Se um processo atual demanda mais tempo do que o esperado, essa deveria ser uma das dores a serem analisadas para verificar se a inteligência artificial pode oferecer apoio.
O RH também atua como validador, participando de uma etapa importante. Após a criação de um protótipo, é necessário avaliar se há oportunidades de melhoria, ajustes que o tornem mais aderente à realidade e se houve ganho de produtividade com a ferramenta de inteligência artificial. Essas são perguntas que o RH responderá ao validar o protótipo desenvolvido pela equipe técnica.
Por último, o RH atua como promotor da ferramenta, sendo um early adopter (primeiro usuário) para entender se conseguirá integrá-la ao dia a dia e criar um novo hábito de uso, além de disseminá-la para a equipe. É importante contagiar outros profissionais da mesma área para que também utilizem a inteligência artificial, talvez incorporando-a como um protocolo de atividade, treinando, testando e melhorando, ajudando a equipe técnica a aprimorar a ferramenta e revisitando todos os passos anteriores.
Basicamente, são três momentos em que o RH contribui no desenvolvimento: o mapeamento do processo, identificando onde aplicar inteligência artificial; a** validação das iniciativas**, verificando a aderência ao problema a ser resolvido e o quanto ela ajuda a alcançar o resultado esperado; e o aculturamento do uso, onde o profissional que realiza os processos no dia a dia precisa gostar, entender e fomentar o uso da ferramenta para que gere uma mudança significativa na produtividade, qualidade e eficiência da equipe.
Criar uma equipe para desenvolver soluções de inteligência artificial pode ser mais difícil, mas permite desenvolver aplicações mais complexas e aderentes às necessidades específicas do RH.
O fornecedor de HCM (Gestão de Capital Humano) busca atender as dores da maioria dos clientes, mas cada empresa pode ter necessidades específicas ou políticas diferentes. Construir uma equipe técnica oferece mais liberdade para ir além, desenvolvendo aplicações mais complexas e alinhadas à experiência desejada com inteligência artificial e à produtividade esperada.
Em resumo, o RH como usuário terá aplicações com inteligência mais rápidas e baratas, sem investimento contínuo em uma equipe técnica. No entanto, isso pode limitar a complexidade e aderência das soluções às necessidades específicas do RH. Com um RH desenvolvedor, é possível treinar modelos próprios ou trabalhar com contextos diferentes do que o fornecedor atual oferece.
Na próxima aula, exploraremos como usar ferramentas práticas já disponíveis para integrar ao contexto e ganhar produtividade. Nos vemos lá.
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