Boas-vindas a mais um curso da formação de UX da Alura! Meu nome é Mateus Villain, sou instrutor da escola de UX & Design da plataforma, e serei seu colega nesse novo conteúdo que você aprenderá a partir do próximo vídeo.
O curso UX Design: concepção do produto pós-pesquisa dá continuidade direta ao que você vem estudando ao longo da formação. Continuaremos o desenvolvimento do projeto da Tripideias, para deixá-lo cada vez mais refinado até chegarmos à versão final do produto.
Antes de iniciar o conteúdo, farei a minha descrição:
#acessibilidade
Eu sou uma pessoa de pele branca; cabelo, sobrancelhas, olhos e barba castanho-escuro; o meu cabelo é bem curto e minha barba é longa, cobrindo praticamente o meu pescoço inteiro; e estou usando óculos de armação redonda prateada. Na minha frente, há um microfone segurado por um braço articulado, e atrás de mim, há uma grade preta com quadros pendurados em frente a uma parede branca, e uma estante de madeira com alguns livros e objetos antigos.
Conforme dito anteriormente, nesse curso vamos continuar projetando o produto principal fictício da formação: o aplicativo da Tripideias.
Caso não tenha passado pelos cursos da formação anteriores a esse, é importante você retornar e recapitular o conteúdo. Assim, você terá melhor noção sobre tudo o que projetamos até então.
Ao longo das aulas, vamos conferir os seguintes conteúdos para conceber a versão final do produto:
Na aula 1, entenderemos melhor o projeto e os dados coletados até o momento;
Na aula 2, vamos aprender sobre arquitetura da informação e o processo para estruturar um produto digital;
Na aula 3, iniciaremos o nosso aprendizado sobre prototipagem e boas recomendações;
Por fim, na aula 4, trabalharemos de fato no protótipo que será a versão final do nosso aplicativo, entendendo um pouco mais sobre User Interface (UI), ou Interface de Usuário.
Reforço que, apesar de o foco do curso e da formação estarem mais voltados para pessoas que já trabalham com UX e querem desenvolver seu conhecimento, ou até mesmo para quem ainda não trabalha com UX e deseja iniciar na área, eles não excluem pessoas de qualquer outra especialidade.
Digamos que você seja uma pessoa desenvolvedora, uma pessoa da área de marketing, ou uma pessoa que trabalha com Data Science. Se houver o mínimo interesse em entender como funciona a construção de um produto, quais são as etapas e pesquisas, e como se dá o processo, também te dou as boas-vindas para explorar todo esse conhecimento!
Te aguardo a partir do próximo vídeo, para adentrarmos o nosso conteúdo. Te vejo lá, valeu!
Que bom! Você passou da introdução e decidiu iniciar o curso comigo. Garanto que cada ponto visto ao longo desse conteúdo será extremamente rico para o seu conhecimento.
Antes de adentrar de fato as etapas de construção e concepção do nosso produto, é interessante fazer uma visão geral do que estudaremos a seguir. Falaremos principalmente sobre como vamos trabalhar na construção do protótipo final para a Tripideias.
Caso você tenha caído nesse curso de paraquedas e não saiba o que é a Tripideias, ela é basicamente uma agência de viagens que oferece pacotes personalizados para as pessoas clientes, destinados a todos os tipos de lugares e ocasiões.
Entretanto, a empresa ainda não tinha um produto que permitisse a compra, o contato, e o acompanhamento do processo de forma prática pelas próprias pessoas clientes. Não existia esse modelo de interface.
Devido a isso, nós entramos no caso e trabalhamos na construção do aplicativo da Tripideias. Porém, quando chegamos ao projeto, ainda não havia pesquisas, dados coletados, ou qualquer outra informação necessária para a concepção do produto.
Portanto, no decorrer da formação, focamos bastante nos cursos anteriores a este. Ao longo do processo, cada pessoa instrutora trabalhou na pesquisa junto a você, estudante, para compreender melhor a construção do produto e a resolução do problema da Tripideias.
Nesse curso, seguiremos algumas etapas para desenvolver o nosso protótipo para a versão final do produto.
Primeiramente, faremos a análise da coleta de todos os dados analisados no decorrer da formação. Caso você tenha acompanhado os cursos anteriores, saberá que diversas pessoas instrutoras aplicaram técnicas, processos, métodos, e realizaram conversas com pessoas usuárias.
Antes de dar início a essa etapa, onde vamos trabalhar bastante com o visual, com a interação, e com hierarquias do nosso produto, precisamos analisar:
Para quais dados importantes devemos olhar, de modo a entender o que precisa ser feito para a construção do nosso produto digital?
É interessante termos uma noção de quem é a persona (ou as personas) que utiliza nosso produto ou serviço.
Também é importante ter uma visão do benchmarking, para conhecer os nossos concorrentes, as nossas forças e as nossas fraquezas. Dessa forma, podemos gerar ideias e novidades para o nosso produto.
Além disso, devemos olhar para a análise de mercado. Trabalhamos em uma área muito ampla: uma agência de viagens. Todas as pessoas gostam de viajar e o planeta é gigante, então conseguimos coletar muitos dados somente nessa análise.
Após analisar os dados coletados e iniciar o processo de geração de ideias, chegamos à etapa de definição da arquitetura da informação do nosso produto.
A arquitetura é basicamente a estrutura de navegação do nosso produto. A pessoa usuária irá acessar o aplicativo, site, ou qualquer outra solução trazida para a Tripideias, e explorar a navegação. Para isso funcionar corretamente, são necessárias análises, pesquisas e testes.
Portanto, é nessa etapa que faremos a realização da estrutura hierárquica navegacional do nosso produto.
Em seguida, vamos para a parte de concepção do protótipo. Todo produto que construirmos, seja ele físico ou digital, deve ser passado por um protótipo.
Entenderemos perfeitamente o que é isso, como criá-lo, quais modelos de protótipo podemos trazer para a Tripideias, e boas recomendações para a criação de um protótipo eficaz.
Por fim, chegamos à etapa mais importante da concepção: a versão do protótipo em alta fidelidade. Ele corresponde à criação final, onde alinhamos as definições que precisam acontecer.
A depender de pesquisas e testes realizados futuramente, pode ser necessário retornar a essa etapa para fazer alterações. No entanto, o protótipo em alta fidelidade é a versão final da construção do nosso produto, a qual será enviada para as pessoas programadoras, responsáveis por transformar nosso desenho em código.
Esse será o processo para a construção do produto digital da Tripideias, a fim de resolver o problema e trazer uma solução palpável para as pessoas usuárias da marca. Começaremos a análise de coleta de dados no próximo vídeo. Espero te ver lá, valeu!
Ao longo da formação, outras pessoas instrutoras da Alura trabalharam com diversos processos e técnicas, utilizados diariamente por pessoas que trabalham com design de experiência para a pessoa usuária.
Acredito que, ao iniciar a formação, você já sabia disso. Quando trabalhamos com produtos digitais, estaremos envolvidos com diversos processos e pesquisas. Estaremos constantemente pensando e tendo contato com as pessoas usuárias, afinal, o desenvolvimento do nosso produto é voltado para elas.
Coletei algumas informações realizadas especificamente para esse projeto ao longo dos cursos da formação. A ideia é fazer uma análise geral das informações já estabelecidas. Com certeza, há muita riqueza a ser coletada nessas documentações.
Nesse momento, precisamos de insumo para iniciar de fato as primeiras concepções. Assim, teremos melhor visualização do que será o produto final, isto é, o aplicativo que vamos construir.
Acesse a documentação completa no Figma. Você pode visualizá-la a partir desse link ou duplicar o arquivo para a sua própria conta.
Na primeira linha da nossa documentação, foi traçado o perfil da pessoa cliente, desenvolvida a persona e a buyer persona, e levantados os insights do time de CX.
É necessário enfatizar a importância de estudar novamente as personas. Afinal, para quem iremos produzir o aplicativo? Para quem vamos trabalhar? Quais são as motivações? É preciso se atentar a algum detalhe específico? Enfim, por que precisamos rever e compreender muito bem para quem produzimos?
A partir do momento em que sabemos para quem é direcionado o nosso trabalho, ou seja, quem é a base de pessoas que utilizará o produto digital concebido, temos uma noção melhor de como as interfaces precisam ser criadas.
Pense o seguinte: se o aplicativo for voltado para pessoas de mais idade (acima de 60 anos), deveremos pensar em uma interface simples, com fonte maior para facilitar a leitura, entre outros detalhes essenciais.
As nossas personas estão na faixa dos 30-45 anos, ou seja, são pessoas adultas cuja vida financeira é mais estável. Logo, é nisso que pensaremos durante a concepção do produto.
Também temos um mapa para compreensão do perfil da pessoa cliente.
Importante: caso você não tenha passado pelo curso do André Tardelli, onde ele se aprofunda em cada uma dessas informações, todos os templates (modelos) do Figma estão disponibilizados na seção Faça como eu fiz após esse vídeo. Você pode visualizar ou fazer o download do material, para entender melhor os processos individualmente.
Nesse mapa, há muitas informações interessantes para coletarmos. Uma delas é bastante pertinente:
- Ligações de agendamento consomem muito tempo e atrapalham a rotina de trabalho.
Em pleno século XXI, no ano da tecnologia, não vamos instaurar um sistema de ligação telefônica para entrar em contato e organizar uma viagem. Podemos fazer esse intermédio, isto é, essa interface comunicativa, pelo próprio produto. Basta pensar em uma solução para trazê-la.
No quadro de compreensão da proposta de valor, também encontramos dados interessantes. Por exemplo:
Produtos e serviços que a Tripideias quer oferecer:
- Elaboração de pacotes personalizados;
- Segurança e seguro de viagem;
Todos esses pontos precisam ser trazidos para o aplicativo. A segurança, obviamente, é imprescindível. A elaboração de pacotes personalizados será um valor extremamente importante no nosso serviço. Afinal, cada pessoa usuária tem necessidades, preferências e gostos específicos para sua viagem.
Aliviam as dores (analgésicos):
- Necessidade de consultoria de viagem.
A pessoa que elabora uma viagem precisa lidar com muitos detalhes burocráticos, tanto quanto de personalização. Pode ser que, via telefone, ela não tenha tempo disponível para realizar esses processos.
Com isso em mente, podemos criar um formato em que a pessoa consiga se planejar de maneira melhor, ao consultar com uma pessoa profissional especializada que irá ajudá-la do início ao fim. Inclusive, podemos continuar em contato com essa pessoa durante a viagem, pedindo feedbacks, garantindo que tudo esteja certo, perguntando se ela precisa de ajuda.
Tudo isso pode ser viabilizado a partir das nossas pesquisas e dos testes que iremos realizar.
Também fizemos uma consulta com o stakeholder Luiz Lima, a partir da qual tiramos uma série de insights importantes para alinhar as expectativas de negócio às expectativas das pessoas que irão usufruir do nosso serviço.
No quadro de objetivos estratégicos da empresa, identificamos a missão, a visão e os valores organizacionais. É muito interessante conhecer esses conceitos.
Tudo o que foi mencionado no texto é importante, mas note que a palavra "agilidade" está em negrito, justamente para evidenciar que o processo em sua totalidade deve ser extremamente tranquilo, fácil e ágil. Qualquer tipo de problema irá estragar a experiência dela.
Nesse quadro, trouxemos também um resumo dos principais insights:
- Agilidade;
- Reconhecimento internacional;
- Empresa centrada na pessoa usuária final;
- Inovação.
Fizemos também um rascunho sobre o que podemos propor como solução para a construção do nosso aplicativo.
Definição da solução:
- Criação de um novo canal digital;
- Aplicativo para gerenciamento e agendamento de viagens.
Recursos necessários:
- Time de desenvolvimento mobile para aplicação;
- UX e UI Designers;
- Time de infraestrutura;
- Investimento base;
- Equipamentos de tecnologia.
A definição e os recursos estão bem-explicados para nós. Quanto à proposta de experiência, foram levantados pontos importantes que precisamos considerar:
- Consulta rápida sobre status e atualizações da viagem.
O processo precisa ser ágil e a pessoa usuária precisa ter constante noção sobre: o que está acontecendo; como está a organização da viagem; se houve algum atraso de voo. Todas essas informações precisam estar relatadas.
- Gerenciamento e personalização por usuário;
- Orçamentos entregues e simulados com agilidade e inovação.
Note que a palavra "agilidade", ou sinônimos que remetem a rapidez e facilidade, estão sempre presentes.
No final, temos o quadro mais interessante: o UX Canvas. Nele, encontraremos uma visão geral de todas as informações, indo direto aos pontos mais importantes para nós.
Dentro desse canvas, quero focar na parte de objetivos da pessoa usuária, ou seja, o que ela espera alcançar com o nosso artefato/ideia:
- Conseguir tirar dúvidas sobre a viagem cadastrada, com informações sobre estadia e transporte;
- Não depender somente da própria empresa para obter os direcionamentos necessários e personalização dos pacotes;
- Não depender somente do telefone como principal canal para entrar em contato com algum profissional da Tripideias.
É essencial garantir a autonomia das pessoas usuárias. A partir do momento em que elas se tornam dependentes de outras pessoas para resolver qualquer questão, surgem atrasos que, no fim, geram dor de cabeça.
Somente com essa análise, o nosso cérebro começa a fervilhar de ideias. Insights aparecem a todo momento. Vários pontos já surgiram na minha mente e eu gostaria de repassá-los, mas… Deixarei isso como desafio para você!
Conforme dito anteriormente, o link com todos os modelos que compõem a parte de estratégia e solução, está disponível no Faça como eu fiz após esse vídeo.
O desafio é fazer a sua própria visão geral, com mais tranquilidade do que fiz nesse vídeo. Meu objetivo era passar pelos pontos mais relevantes da documentação, justamente para impulsionar os seus insights.
Você pode organizar a sua visão em uma lista ou inserir post-its no modelo do Figma. A partir dos quadros elaborados, o importante é estabelecer as necessidades, valores e ideias em que você mais acredita e que seria interessante trazer para o aplicativo da Tripideias.
Esse exercício será muito importante para a dinâmica que faremos no próximo vídeo. Nessa segunda aula, entenderemos melhor o que é a arquitetura da informação e faremos uma breve dinâmica sobre inventário de necessidades.
Te vejo em breve. Valeu!
O curso UX Design: concepção do produto pós-pesquisa possui 118 minutos de vídeos, em um total de 32 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de UI Design em UX & Design, ou leia nossos artigos de UX & Design.
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