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UX Design: criando um storytelling com dados

O começo de uma história - Apresentação

Olá, este curso será ministrado pela Tuany Dias, instrutora de UX na Alura e Design Lead na Raia Drogasil. Vamos embarcar juntos em mais uma jornada, desta vez falando sobre storytelling (contação de histórias) e apresentação de dados.

Autodescrição: Tuany Dias é uma mulher de pele negra, tem cabelo crespo curto pintado de castanho. Está com uma blusa preta, óculos de armação transparente e brincos. Atrás dela, há uma estante com objetos diversos e uma parede branca iluminada por uma luz roxa.

Se você já é designer, trabalha com apresentações e já se deparou com a necessidade de mostrar gráficos, tabelas e não sabe como criar apresentações mais atrativas, didáticas e, principalmente, que tragam um contexto de empatia para quem está assistindo, ou até mesmo para você que quer construir esses gráficos para mostrar tudo que aprendeu, este curso vai te ensinar.

Vamos aprender qual gráfico utilizar, qual a melhor forma de apresentá-lo, como colocar informações importantes, como priorizar as informações que temos e, principalmente, como trazer a decisão que queremos e o ponto-chave dentro de uma apresentação.

Neste curso, vamos passar desde o momento em que começamos uma história até o momento que vamos conhecer nosso público-alvo, que são as pessoas que vão receber nossa informação. Vamos entender um pouco sobre estética de dados e como utilizamos cada uma delas. Vamos dar dicas de como utilizamos design relacionado a dados, como lidamos com acessibilidade, com Gestalt, como utilizamos espaços em branco.

Todos os conhecimentos de fundamento de design que você já tem, vamos trazer para o nosso universo de apresentação de dados. Vamos terminar de contar uma história, fazer toda a apresentação e fechar esse ciclo. Aqui você vai ter um projeto de ponta a ponta, desde o problema até a apresentação final.

Para quem é este curso?

Este curso é para você que já é uma pessoa designer e quer se aperfeiçoar especificamente nessa visualização de dados. Neste curso, não vamos tratar outros temas que já temos aqui na escola, como Excel ou até mesmo Power BI, vamos falar de narrativa e, principalmente, de como contar essas histórias.

Então, é importante que a sua expectativa esteja alinhada referente ao nosso objetivo neste curso. No mais, venha conosco aprender a contar uma história muito mais empolgante com os dados que temos. Vamos lá, para começarmos o nosso curso!

O começo de uma história - Visão geral

Iniciando o nosso curso, a primeira coisa que vamos fazer é dar uma visão geral do projeto que vamos tratar. É importante lembrar que sempre deixamos templates vazios e, depois, os templates preenchidos.

No template vazio, você pode acompanhar conosco e, depois, no preenchido, você pode revisar algo ou relembrar algo que fez, ou até comparar o que fez.

Vamos começar no nosso projeto olhando a parte de template vazio. Preparamos no FigJam todas as aulas e todos os passos que vamos utilizar para poder chegar no nosso objetivo, que é contar histórias melhores utilizando dados.

A primeira coisa que vamos entender é o contexto e vamos utilizar uma técnica chamada "A Grande Ideia". Para isso, criamos um frame onde vamos conseguir preencher, conhecer seu público, ver o que está em jogo e conseguir refinar o conhecimento que temos sobre todo o contexto.

Conforme as aulas forem passando, vamos refinando o público, fazendo storytelling, fazendo storyboard, fazendo a clusterização. É importante lembrar que vamos utilizar uma inteligência artificial na parte de clusterização.

Depois, vamos falar um pouco sobre gráficos, quando usamos cada gráfico e, principalmente, como fazemos para colocar as nossas habilidades de design, principalmente de product design, em jogo, para que os gráficos fiquem mais objetivos, passem de uma forma clara a informação e atendam o nosso público.

Vamos aprender a refinar os gráficos, fazê-los e, também, ter um ponto de vista ou uma história que consiga atrair o nosso usuário. Chamamos isso de ponto de tensão.

Na aula 5, vamos falar um pouco sobre o arco narrativo, sobre como nos especializamos melhor e, principalmente, pegar todos os dados das histórias que fizemos e refinamos para colocar em uma apresentação e contar para as pessoas.

Agora que já vimos o nosso projeto completo, vamos para a próxima aula, onde vamos pegar cada uma dessas caixinhas, escrever, documentar e vamos contar uma história de forma eficaz. Então, vamos para o próximo vídeo.

O começo de uma história - Exploratória vs. Explanatória

Agora que já mostramos o projeto, acreditamos que você tenha baixado o template para conseguir acompanhar o curso conosco. Vamos iniciar nossa primeira aula e nosso primeiro passo.

O contexto do projeto

Para que você consiga entender uma história e contar essa história, precisa estar dentro de um contexto. Trouxemos um contexto como se estivéssemos trabalhando no MoneyBank. Trabalhamos como Product Design no banco, fazendo acompanhamento da experiência e também das taxas, que são as referências de negócio.

A primeira coisa que descobrimos é que o banco está com a sua taxa de abandono aumentando cada vez mais.

A taxa de abandono atual está em 25%. Isso significa que a cada 100 clientes que entram, pelo menos 25% estão abandonando a nossa conta. Um fato ainda mais curioso é que isso acontece nos últimos 3 meses.

Outra informação importante sobre o contexto do nosso projeto é que a faixa etária dos clientes que estão cancelando a conta é entre 18 e 27 anos. Isso significa que temos uma persona relacionada a isso, que conseguimos também cruzar os dados. E esses clientes são menos ativos. Eles têm menos interações que os clientes que permanecem.

Esse é o contexto que recebemos para começar a passar a informação do que queremos para as pessoas responsáveis na empresa, na MoneyBank. Depois que pegamos esses dados de análise, também cruzamos com uma base que temos relacionada com os concorrentes de mercado, na qual conseguimos ver algumas funcionalidades que eles têm e entender que nós não temos funcionalidades que consigam engajar esse nosso usuário que tem esse perfil de 18 a 27 anos como, por exemplo, a de investimentos.

Precisamos organizar todos esses dados e trazer de uma forma que faça sentido, que tenha um storytelling. Desse modo, conseguimos nos dirigir a stakeholders com o problema identificado (taxa de abandono alta), além de uma ideia de como reverter esse cenário (desenvolver uma nova funcionalidade para o produto digital referente a investimentos). Ou seja, já temos aqui todo o contexto que vamos trabalhar para conseguir direcionar a nossa história.

Pesquisa Exploratória vs. Explanatória

A pesquisa exploratória foi isso que fizemos relacionado a analisar e entender. Quando estávamos falando de dados exploratórios, estávamos falando que fizemos pesquisa, conhecemos o perfil da pessoa, analisamos concorrentes, fizemos um benchmark, fizemos uma matriz CSD e todos os passos de discovery para conseguir entender dados e analisá-los.

Diante desses dados, vamos ter várias fontes, vamos ter vários achados, vamos ter coisas que sempre transbordam o que precisamos contar.

Vamos ter vários achados, mas item que queremos mostrar e contar a história, ele vai estar entre um ou dois insights de toda essa pesquisa que fizemos.

Não vale a pena apresentar tudo, senão vamos fazer com que as pessoas que estão assistindo se distraiam e acabem passando pelos mesmos passos que nós, ao longo da pesquisa.

Agora, o que queremos fazer é uma pesquisa e principalmente uma história explanatória. Queremos comunicar uma história através dos dados e das análises que fizemos e entendemos.

Essa análise vem para contar um resultado lapidado.

Então, o nosso foco vai ser contar uma história do tipo explanatória para conseguir identificar todo esse contexto que temos e passar uma grande ideia que é a criação de uma nova feature relacionada a investimento.

A primeira coisa que precisamos fazer quando estamos montando uma história é conseguir entender o contexto. E reparem que já começamos a estruturar o que vai ser o objetivo da nossa história central e depois os dados vão aqui para agregar e conseguir embasar toda essa hipótese que temos.

Agora que já entendemos o contexto e a diferença de abordagem exploratória e explanatória, vamos para a próxima para falarmos de uma coisa que é muito legal, que veio do livro que estamos estudando aqui, desse projeto de curso, que é a grande ideia.

Vamos falar para você como fazemos para sintetizar a nossa grande ideia e ela ser o objetivo do nosso processo. Então, vamos para a próxima para vermos como faz esse template.

Sobre o curso UX Design: criando um storytelling com dados

O curso UX Design: criando um storytelling com dados possui 122 minutos de vídeos, em um total de 46 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de UX Design em UX & Design, ou leia nossos artigos de UX & Design.

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