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Para fomentar o aprendizado corporativo, as empresas precisam investir também em formatos diferentes de aprendizado, não apenas no aprendizado tradicional.
Isto porque o aprendizado corporativo requer velocidade, para que haja desenvolvimento e inovação dentro dos processos corporativos. Porém, também requer engajamento.
Assim, os treinamentos corporativos vêm evoluindo ao longo dos anos. E um dos formatos que mais se destacou ao longo desse processo foi o blended learning.
O objetivo deste artigo, portanto, é explicar o que é, os benefícios do blended learning e como aplicá-lo na área de tecnologia.
O Blended Learning – ou aprendizagem híbrida, é uma modalidade de ensino que combina dois formatos de ensino: presencial e à distância. Em uma análise do conceito, do cenário atual e das tendências, os autores Roza e Veiga definem o blended learning como:
“um modelo de educação formal que mescla a aprendizagem presencial com a virtual, em coexistência, valorizando os diferentes tipos de interação, colaboração, envolvimento e promovendo a integração das tecnologias digitais na prática pedagógica dos professores”.
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Ou seja, o blended learning é uma flexibilização do processo de ensino-aprendizado para combinar duas práticas pedagógicas que podem aperfeiçoar o desempenho dos estudantes.
Então, de maneira geral, a dinâmica deste método consiste em disponibilizar conteúdos em uma plataforma EAD para depois discuti-los na sala de aula, de forma presencial.
Para isso, o b-learning utiliza diversas ferramentas de aprendizagem como debates, jogos educacionais, estudos de casos, atividades práticas e simulações.
É comum que as pessoas confundam o blended learning e o e-learning (EAD). No entanto, são modalidades de ensino diferentes: o e-learning apenas é uma parte do processo do b-learning.
A principal diferença entre elas está na frequência e nos objetivos dos encontros presenciais.
O ensino híbrido não é apenas o compartilhamento de vídeo-aulas onlines ou a realização de bate-papos virtuais. Existem também os encontros presenciais, que podem ser aulas práticas ou dinâmicas em grupo.
É importante ter em mente que o uso de tecnologias no processo de aprendizagem não define qual é o formato da metodologia.
Nos cursos EAD, entretanto, todas as atividades são remotas: desde as aulas, atividades até os fóruns de dúvidas e suportes. A única exceção são as avaliações finais, que podem ser presenciais.
A diferença entre os treinamentos síncronos e assíncronos, no entanto, é outra. O treinamento síncrono se refere às atividades que acontecem em tempo real.
Ou seja, nas atividades síncronas, mesmo que de forma remota, os alunos e o professor devem estar conectados em tempo real no ambiente virtual.
Nas atividades assíncronas, as aulas e os materiais são gravados. Assim, os alunos podem acessá-los em seu próprio tempo, não apenas no horário da aula.
Os três pilares do ensino híbrido são:
O engajamento compreende a quantidade de interações dos estudantes com os professores e com o treinamento em si.
Mais do que simplesmente quantidade, o engajamento representa a vontade ou não de interagir.
Para isso, os treinamentos devem focar em estratégias que incentivam a aprendizagem ativa, a autonomia e a colaboração no processo de aprendizagem.
Nesse ponto, o ensino híbrido impulsiona o engajamento das seguintes formas:
O objetivo central do modelo híbrido é oferecer as melhores metodologias e práticas pedagógicas para que os professores ensinem nos formatos que os alunos gostam de aprender.
É por isso que os professores devem procurar, de forma contínua, aprimoramento e atualização dos conteúdos e das atividades.
O ensino híbrido não tem razão de existir se não for para tornar a educação mais efetiva, através das melhores técnicas e ferramentas.
Para ficar por dentro de todos os formatos e soluções tecnológicas, é importante que exista um alinhamento entre todas as pessoas que envolvem o treinamento.
Isso consiste que os professores mantenham-se alinhados com a gestão e com o projeto político pedagógico da escola.
Além disso, os professores devem experimentar novas metodologias e plataformas e testar novas atividades para entender o que funciona bem (ou não funciona!).
A melhoria contínua depende de constantes tentativas e erros até entender o que funciona melhor.
Além do mais, o blended learning também é importante para construção de um aprendizado colaborativo – que também pode ser chamado de team-based learning.
O b-learning proporciona a criação de uma comunidade de aprendizado, tanto virtual quanto presencial. E um detalhe importante é que o formato respeita tanto a autonomia e individualidade da pessoa, quanto incentiva as discussões coletivas.
Quando as pessoas aprendem em conjunto também podem ver diferentes visões e perspectivas sobre um mesmo tema, podem ajudar umas às outras no processo de aprendizado e se sentirem mais motivadas.
Na concepção de Graham (2006), o b-learning é um modelo formal e inovador de educação, que tem como objetivos:
A partir disso, os principais benefícios do b-learning são:
Um dos pontos mais importantes do b-learning é fornecer autonomia e flexibilidade para o processo de aprendizagem. Afinal de contas, uma parte do aprendizado é autônoma e online. Sendo assim, a pessoa pode se organizar, conforme sua rotina e necessidade, para assistir às aulas e fazer as atividades.
Além do mais, como definem o próprio ritmo de aprendizagem e podem escolher quais as ferramentas mais se adaptam ao seu processo de aprendizagem, os estudantes se sentem mais motivados para aprender.
Como consequência, sentem mais vontade de participar ativamente no aprendizado corporativo.
Por fim, através de diversas ferramentas tecnológicas de educação corporativa, como o LMS e LXP, é possível gerar informações e relatórios sobre os estudantes de forma fácil e rápida.
Assim, os dados mostram quais são as dificuldades individuais das pessoas e como é a jornada do estudante. A partir disso, é possível criar uma personalização dos treinamentos.
Para aplicar o blended learning ao aprendizado corporativo na área de tecnologia é necessário, além de seguir os pilares e características, existir uma mudança de mentalidade.
As motivações não devem ser economia de recursos ou resolver problemas de infraestrutura, mas com um propósito correto: melhorar o aproveitamento dos treinamentos.
A aplicação do b-learning deve ser feita com cuidado, planejamento e levar em consideração as características específicas da empresa.
A partir disso, três pontos podem facilitar esse processo:
Em primeiro lugar, uma forma de conduzir o aprendizado das pessoas é criar trilhas de aprendizagem.
Sendo assim, é possível conectar o treinamento aos objetivos do negócio, sem tirar a autonomia das pessoas colaboradoras.
Além do mais, a empresa pode desenvolver eventos síncronos para criar engajamento entre as pessoas como, por exemplo, lives e workshops.
Esses eventos dão oportunidade de tirar dúvidas ao vivo, desenvolver discussões sobre um tema e gerar o sentimento de pertencimento e participação de um grupo.
Por fim, a empresa precisa fomentar uma cultura de aprendizado. Isto é, de aprendizado contínuo (lifelong learning).
Lifelong Learning significa, em português, “aprendizado para a vida toda”. De forma geral, é o conceito que parte da premissa de que podemos buscar por conhecimento contínuo em diferentes espaços, momentos e formatos.
Por isso, é uma opção interessante para estender o nosso conhecimento e seguir o ritmo rápido de atualização do mercado.
É importante destacar que os processos de aprendizado corporativo não são estáticos: continuam evoluindo e se adaptando aos contextos.
O cenário da tecnologia de treinamentos corporativos é extremamente vasto e complexo. Novas soluções tecnológicas chegam ao mercado diariamente, enquanto as lideranças evoluem simultaneamente aplicando-as na empresa.
Nessa perspectiva, Josh Bersin fala sobre “crescimento no fluxo do trabalho”. Ou seja, se referem a um aprendizado que faz parte da dinâmica contínua de crescimento da empresa.
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